segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Autopista encontra sítio arqueológico e áreas de ocupação histórica

Em Casimiro de Abreu foram localizados vestígios de louças do final do século XIX

A Autopista Fluminense, empresa responsável pela administração da BR-101 entre Niterói e a divisa com o Espírito Santo, identificou a existência de 15 sítios arqueológicos e 34 áreas de ocupação histórica durante as obras de duplicação da rodovia nos municípios de Silva Jardim, Casimiro de Abreu e Rio Bonito.

As descobertas foram registradas em mapas culturais que serão entregues nesta segunda-feira (01/09) em eventos a serem realizados nos municípios. O trabalho é parte do Programa de Educação Patrimonial promovido pela Arteris.

“O mapa cultural vai além de mostrar o patrimônio material. Também tivemos o cuidado de registrar e reavivar o patrimônio imaterial da região. Para isso, desenvolvemos um processo colaborativo, no qual recuperamos a memória das pessoas, com as suas fábulas, contos, mitos e outras representações folclóricas”, explica o coordenador de Meio Ambiente da Autopista Fluminense, Marcello Guerreiro.

Um dos destaques do mapeamento arqueológico realizado pela Autopista Fluminense é o Sítio Arqueológico Surucucu, em Silva Jardim, no qual foram localizados vestígios de uma fazenda do final do século XIX representativa da cultura cafeeira. No espaço existe um pátio de secagem de café, muro de fundação da sede e aqueduto com tanque. Também foram encontrados vestígios de pedra lascada.

Em Casimiro de Abreu existe o Sítio Arqueológico Jiló, no qual foram localizados vestígios de louças, vasilhames cerâmicos e vidros associados ao final do século XIX e início do XX. Peças relacionadas com a ocupação indígena também foram encontradas. Em Rio Bonito, muito próximo à BR-101, está o Sítio Arqueológico Kraftig, com artefatos de pedra lascada típicos do período pré-colonial.

Fonte: Ascom SFI-RJ/Show Francisco










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