Casas foram atingidas pelo avanço do mar e não há como prever a data de um novo avanço
A exemplo do que vem ocorrendo nas praias do Açu, em São João da Barra, e do Xexé, no Farol de São Tomé, em Campos, o avanço do mar em São Francisco do Itabapoana também causou estragos e preocupa moradores. Em visita ontem à praia de Manguinhos, o sub secretário de Defesa Civil, major Jeremias Nogueira Neto, constatou que um dos imóveis construídos em área irregular já foi atingido pelo mar e teve parte do seu assoalho arrancada. Outras cinco casas também podem ser atingidas, caso fenômeno torne a ocorrer. "Não há como prever se o mar irá avançar novamente dentro de algumas horas ou só daqui a 10 anos. Mas é certo que da próxima vez que isso ocorrer outras casas podem ser atingidas. Nosso papel é orientar a população e evitar riscos. Por isso, todos os proprietários já foram notificados, até porque, existe uma ação judicial que contesta as construções em área irregular", disse o sub secretário.
Quanto à casa atingida, ele informou que ela não está sendo habitada. O proprietário já foi notificado sobre o ocorrido e órgão solicitou que ele faça a demolição o quanto antes.
A moradora Isabel Ferreira, de 54 anos, lamentou a destruição ocasionada pelo fenômeno. "Há dias que o mar está assim e durante a noite avança muito mais. Infelizmente as casas foram construídas bem próximas do mar e podem ser destruídas por ele. Isso me deixa muito triste, porque aqui é um 'pedacinho do céu'", comentou a dona de casa, informando que há trechos onde nem carros podem passar.
O ambientalista Aristides Arthur Soffiati informou que o avanço do mar em São Francisco do Itabapoana pode ter ocorrido por um fenômeno que atinge o litoral em todo o mundo: o aumento progressivo do nível do mar, devido ao aquecimento global. Como ainda não existem estudos específicos sobre a praia de Manguinhos, ele não cogitou a possibilidade de as alterações costeiras no município terem ligação com a construção do complexo portuário do Açu.
A exemplo do que vem ocorrendo nas praias do Açu, em São João da Barra, e do Xexé, no Farol de São Tomé, em Campos, o avanço do mar em São Francisco do Itabapoana também causou estragos e preocupa moradores. Em visita ontem à praia de Manguinhos, o sub secretário de Defesa Civil, major Jeremias Nogueira Neto, constatou que um dos imóveis construídos em área irregular já foi atingido pelo mar e teve parte do seu assoalho arrancada. Outras cinco casas também podem ser atingidas, caso fenômeno torne a ocorrer. "Não há como prever se o mar irá avançar novamente dentro de algumas horas ou só daqui a 10 anos. Mas é certo que da próxima vez que isso ocorrer outras casas podem ser atingidas. Nosso papel é orientar a população e evitar riscos. Por isso, todos os proprietários já foram notificados, até porque, existe uma ação judicial que contesta as construções em área irregular", disse o sub secretário.
Quanto à casa atingida, ele informou que ela não está sendo habitada. O proprietário já foi notificado sobre o ocorrido e órgão solicitou que ele faça a demolição o quanto antes.
A moradora Isabel Ferreira, de 54 anos, lamentou a destruição ocasionada pelo fenômeno. "Há dias que o mar está assim e durante a noite avança muito mais. Infelizmente as casas foram construídas bem próximas do mar e podem ser destruídas por ele. Isso me deixa muito triste, porque aqui é um 'pedacinho do céu'", comentou a dona de casa, informando que há trechos onde nem carros podem passar.
O ambientalista Aristides Arthur Soffiati informou que o avanço do mar em São Francisco do Itabapoana pode ter ocorrido por um fenômeno que atinge o litoral em todo o mundo: o aumento progressivo do nível do mar, devido ao aquecimento global. Como ainda não existem estudos específicos sobre a praia de Manguinhos, ele não cogitou a possibilidade de as alterações costeiras no município terem ligação com a construção do complexo portuário do Açu.
Fonte: O Diário/Show Francisco
Isaías Fernandes
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