sábado, 28 de fevereiro de 2015

Identificado corpo da sétima vítima no acidente com navio-plataforma da Petrobras

O corpo do mecânico foi encontrado após 15 dias do acidente

Foi identificado o corpo da sétima vítima da explosão no navio-plataforma da Petrobras. O mecânico João Victor Souza Rodrigues, de 22 anos, foi identificado pelas impressões digitais.

O corpo de João foi encontrado após 15 dias do acidente, ocorrido no litoral de Aracruz. Durante a tarde desta sexta-feira, a BW Offshore informou que localizou uma oitava vítima. Ainda não tem a identificação dela. Uma pessoa continua desaparecida.

O Sindicato dos Petroleiros do Espírito Santo (Sindipetro-ES) informou que o corpo foi encontrado dentro da sala de bombas da plataforma.


IDENTIFICADOS

Os corpos de sete vítimas da explosão já foram identificados. São eles: Wesley de Oliveira Bianquini, 36 anos; Heleno da Silva Castelo, 31 anos; Luiz Cláudio Nogueira da Silva, 43 anos; Raimundo Nonato da Silva; Edward Fernandes, 58 anos; Alexsandro de Sousa Ribeiro, 40 anos; e João Victor Souza Rodrigues, 22 anos.

FAMILIARES DE DESAPARECIDOS ANGUSTIADOS
A cada dia que passa aumenta ainda mais a angustia dos familiares do Tiarles Santos, de 25 anos, morador de São Domingos, zona rural de São Francisco de Itabapoana. Ele continua desaparecido.

O mecânico Jorge Monteiro está entre os desaparecidos. O filho dele, que leva o mesmo nome do pai, contou que este 25 de fevereiro era o dia em que o pai estaria chegando em casa após a quinzena embarcado. "Era para o meu pai estar desembarcando, chegando em casa com tanta felicidade, como ele sempre chegou. A única coisa que a empresa diz para a gente é que não sabe onde estão os corpos deles. É muita tristeza, muita angústia. A gente quer mais agilidade nessa busca, respostas, coisas concretas", disse.

A esposa de desaparecido, Jucimara Santos de Oliveira, disse já ter perdido as esperanças de encontrá-lo com vida. "Vivo a gente já perdeu as esperanças, mas a gente quer pelo menos os corpos. Que eles sejam dignos disso. E a espera está dolorosa, está doendo demais. A gente quer o corpo, para pelo menos enterrar e ter um enterro digno. As coisas estão muito devagar, a gente está de saco cheio. A gente está a ponto de explodir a qualquer momento”, desabafou.

A Gazeta ES/Show Francisco




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