terça-feira, 4 de dezembro de 2012

São Fidélis está completando 142 anos de emancipação nesta segunda

São Fidélis RJ.com.br

São Fidélis também é conhecida como 'Cidade Poema' devido às belezas naturais


São Fidélis também é conhecida como 'Cidade Poema' devido às belezas naturais

A cidade de São Fidélis está completando nesta segunda-feira, 142 anos de emancipação. A emancipação ocorreu portanto em 3 de dezembro de 1870.
São Fidélis é um município na Microrregião de Campos, na Mesorregião do Norte Fluminense, no estado do Rio. Possui uma área de 1.028,095 km², dividida em cinco distritos. São Fidélis também é conhecida como "Cidade Poema" devido às belezas naturais e ao seu grande número de poetas. Terra de inúmeros grupos de imigrantes, muitas de suas famílias possuem origem sírio-libanesa, portuguesa, alemã, italianas, dentre outros grupos. Sua economia é baseada no cultivo da cana-de-açúcar e na agropecuária (gado de corte e pecuária leiteira). Na agricultura, São Fidélis se caracteriza pela policultura, sendo suas principais culturas a de cana-de-açúcar, arroz, milho, tomate, banana, algodão e goiaba. Apresenta ainda potencial para fruticultura, olericultura, floricultura e silvicultura. Sua economia possui representação também em outros setores, como indústria, comércio, cooperativas e pesca.
É banhada pelo Rio Paraíba do Sul e por dois importantes afluentes: Rio Dois Rios e Rio do Colégio. Seu acesso principal se dá pela RJ-158 que liga a cidade a Campos dos Goytacazes.
Importante destacar que, embora as décadas de pecuária extensiva tenha contribuído para processos de destruição de florestas, erosão e lixiviação do solo, parte do território do município ainda mantém reservas de mata atlântica, no Parque Estadual do Desengano.

Com excelente traçado, uma das únicas cidades brasileiras cujo urbanismo foi rigorosamente previsto e cujas linhas nunca deixaram de ser respeitadas. Os atrativos turísticos também estão presentes, contando com construções históricas, culturais e ecológicas. Entre elas, merecem destaque o Mercado Municipal, os quiosques, igrejas, monumentos, praças, fazendas, Serra do Sapateiro, Serra Peito de Moça, além de outras serras e cachoeiras. Em 2009, a Igreja Matriz do município, em seu projeto de arquitetura ainda ímpar, completou 200 anos.
Culturalmente, abriga a Academia Fidelense de Letras. Como não poderia ser diferente, a "Cidade Poema" apresenta seu Festival de Poesia Falada, que ocorre todos os anos.
Há também grande quantidade de eventos locais, como a Exposição Agropecuária, Concurso de Carros de Som, Baile das Corajosas, Festa de São Fidélis, Festa da Participação dos Purezanses Ausentes, procissões, a Ponte Preta (da malha férrea), a Ponte Velha, situada no Centro e construída em 1889, e a recém-inaugurada (em 23 de agosto de 2008) Ponte Antônio José Gonçalves Loureiro, cuja margem direita está localizada na Avenida 7 de Setembro, enquanto que a margem esquerda situa-se na Rua Loureiro, no distrito de Ipuca. Com 454 metros de extensão e 9 metros de largura, constitui ponto turístico e local de observação do nascer do sol sobre o Rio Paraíba do Sul.
As primeiras notícias sobre o início da colonização do atual município de São Fidélis datam da segunda metade do século XVIII. Habitadas por tribos de índios Coroados e Puris, suas terras começaram a ser desbravadas por colonizadores de origem portuguesa em 1780. Com a instalação da primeira aldeia, foi construída uma capela dedicada a São Fidélis de Sigmaringa, posteriormente substituída pela construção de uma igreja, inaugurada em 1809, a atual Igreja Matriz de São Fidélis. A economia da região baseava-se na exploração de madeira e na agricultura. Em 1812, foi estabelecido o curado do núcleo urbano, que passou a freguesia em abril de 1850. A efetiva instalação da vila, ocorrida em março de 1855, deu novo impulso ao desenvolvimento da localidade que recebeu foro de cidade em 3 de dezembro de 1870.

A cidade recebeu o nome em homenagem a um santo, São Fidélis (festa a 24 de abril) cujo nome de batismo era Marcos Roy. Nasceu em Sigmaringen, na Alemanha, no ano de 1577. Estudou na Universidade de Friburgo, na Suíça, formando-se em direito, tendo exercido seu ofício em Colmar, na Alsácia, por vários anos. Era chamado de "o advogado dos pobres" porque prestava seus serviços gratuitamente a quem não podia pagar.

Redação

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

ATENÇÃO! PARA O RESULTADO DOS GANHADORES DO DIA 02 DE DEZEMBRO DA RIO CARP

AMIGOS VETERANOS INFORMA:

Informamos que no dia 16/12/12 (3° domingo de dezembro), acontecerá a confraternização de final de ano dos Amigos Veteranos, nas dependências do Clube de Regatas Saldanha da Gama - Situado na Av. Alberto Lamego, 130 - Após a Uenf, próximo ao trevo das praias - Campos dos Goytacazes/RJ, à partir das 10:00hs. Traga seu veículo antigo para ser exposto no Saldanha, para visitação dos sócios. Na ocasião teremos um almoço com churrasco para os antigomobilistas participantes. Será arrecadado um valor simbólico, para custear as despesas. Portanto, traga a sua família para se divertir conosco, em um clube com área de lazer, piscina, jogos, etc... (www.saldanhadagama.com.br).
Confirmar presença até dia 07/12/12 (sexta-feira).
Ainda essa semana será informado o valor a ser arrecadado.

Duas pessoas morrem vítimas de acidente de trânsito em Campos

Uma das vítimas era um policial militar do Espírito Santo

Vagner Basilio / Estagiário

Uma das vítimas era um policial militar do Espírito Santo

Duas pessoas morreram em dois acidentes registrados na noite deste domingo (02/11), e na madrugada desta segunda-feira (03/11), em pontos diferentes da cidade. Uma das vítimas era um policial militar.
Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o primeiroaconteceu por volta das 19h50, na estrada que liga Lagoa de Cima a Rio Preto. Wellington de Carvalho Ramos, 26 anos, seguia para a localidade de Rio preto quando perdeu o controle da moto e bateu em um mourão de cerca e morreu na hora.
Já na RJ-216 que liga Campos a Farol, o policial militar do Espírito Santo, Marcos Antônio de Souza Santos, 28 anos, também veio a obito depois de um acidente com moto. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas a vítima já havia morrido.
Os corpos das vítimas foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) e liberado para sepultamento.
Ururau

HOJE É ISSO QUE QUERO DIZER!

É PRECISO SABER VIVER

Esperamos demais para fazer o 
que precisa ser feito, 
num mundo que só nos dá um 
dia de cada vez, 
sem nenhuma garantia do amanhã. 

Enquanto lamentamos qua 
a vida é curta, 
agimos como se tivessemos 
à nossa disposição um estoque 
inesgotável de tempo.

Esperamos demais para dizer 
as palavras de perdão 
que devem ser ditas, 
para por de lado os rancores 
que devem ser expulsos, 
para expressar gratidão, 
para dar ânimo, 
para oferecer consolo.

Esperamos demais para 
ser generosos, 
deixando que a demora 
diminua a alegria de dar 
espontaneamente.

Esperamos demais para 
ser pais dos 
nossos filhos pequenos, 
esquecendo quão 
curto é o tempo em que eles 
são pequenos, 
quão depressa a vida os faz 
crescer e ir embora.

Esperamos 
demais para dar carinho 
aos nossos pais, 
irmãos e amigos. 
Quem sabe quão logo será 
tarde demais?

Esperamos demais para 
enunciar as pessoas 
que estão esperando para 
atravessar nossos lábios, 
para executar as tarefas que 
estão esperando para 
ser cumpridas, 
para demonstrar o amor que 
talvez não seja mais 
necessário amanhã.

Esperamos demais nos bastidores, 
quando a vida tem um 
papel para desempenharmos 
no palco.

Deus também está esperando, 
esperando nós pararmos 
de esperar. 

Esperando nós começarmos 
a fazer agora tudo 
aquilo para o qual este dia e 
esta vida nos foram dados.
TEXTO: Henry Sobell

domingo, 2 de dezembro de 2012


Dia Nacional do Samba contado e cantado em uma data especial

Bambas da planície são revelados na voz da cantora Lene Moraes
Carlos Grevi / Leonardo Berenger

Bambas da planície são revelados na voz da cantora Lene Moraes


 Nomes como Cartola, Noel Rosa, Adoniran Barbosa, Paulinho da Viola, Martinho da Vila, Dona Ivone Lara, Arlindo Cruz, o saudoso portelense Chico Santana, Bezerra da Silva, Dicró Moreira, Zeca Pagodinho, dentre tantos outros bambas célebres do samba brasileiro, é que fazem do Dia Nacional do Samba, comemorado neste domingo (02/12), uma data mais que especial.

A equipe do Site Ururau conversou dois renomados conhecedores do estilo, o secretário municipal de Cultura, Orávio de Campos Soares e a cantora Lene Moraes, que contaram um pouco sobre a história do samba, incluindo os da planície Goitacá.

De acordo com Orávio, coincidentemente, o Dia Nacional do Samba é a data em que Ary Barroso, autor de "Aquarela do Brasil" visitou a cidade de Salvador (Bahia) pela primeira vez. De origem angolana, o samba, com o nome de "semba", segundo o secretário, é, sem dúvida, a marca da cultura brasileira e, também, sua representação mais significativa.

“Pesquisas sobre o assunto dão conta de que o samba surgiu em decorrência do jongo, que vem a ser o avô da mais importante manifestação cultural do povo brasileiro. A partir do samba de raiz, temos outras variadas manifestações, como o samba de roda, samba martelo, samba de terreiro, samba de enredo, samba-canção. A própria bossa nova tem origem nos sambas cariocas”, revelou.

Segundo contou o secretário, a cidade de Campos sempre foi um celeiro de bambas. O livro "Memória Musical de Campos dos Goytacazes", do professor Vicente Rangel, mostra a gama de bons sambistas nascidos no município, destacando Wilson Batista, RobertoRibeiro, Eli Miranda, Manoel Tancredo, Dalvino Costa, Rubens Pereira, Jorge da Paz Almeida, Claudinho da Hora, dentre outros músicos. E os que permanecem entre nós destacam-se, Geraldo Gamboa, Lene Morais, Maria Fernanda Crispin, Neguinho da União da Esperança, Sérgio Alvarenga, Luciano do Cavaco, Gigante do Pagode, etc.

“Podemos destacar a história dos sambas campistas, a partir das antigas batucadas, com destaque para a extinta "Companheiros Unidos de Guarus", "Unidos da Coroa", "Império do Samba", "Cruzeiro do Sul" e tantas outras. Merecem destaques as atuais Ururau da Lapa, Mocidade Louca, Ás de Ouro, União da Esperança, Onça no Samba, entre outras agremiações”, exemplificou Orávio.

O carnaval de Campos também ganha destaque no cenário do samba. Segundo o secretário, o estilo é mais antigo que a elevação da vila à categoria de cidade, pois remonta a 1834, segundo registros do extinto jornal do município Monitor Campista. O samba, praticamente, nasceu nas senzalas junto com os jongueiros, tanto nos terreiros de café como nos aceiros da cana de açúcar.

“Embora não concorde que uma simples visita de Ary Barroso à Bahia seja transformado numa data nacional, admitimos que precisamos festejar esta cultura, que se manifesta esplendorosa no carnaval, com o grande desfile das escolas de samba, com destaque para os desfiles do eixo Rio-São Paulo”, finalizou o secretário.

Com 27 anos de carreira, cinco discos gravados e muitos sucessos regravados de figuras renomadas, a sambista Lene Moraes contou como ingressou no cenário do samba, desde o início, quando cantava nas churrascarias do Rio de Janeiro, onde nasceu, até a consagração, como uma das principais representantes do samba campista.
Segundo Lene, no começo nada foi fácil, porém sua paixão pelo estilo e força de vontade, a fizeram sair de sua terra para tentar uma carreira em uma cidade do interior do estado. “Eu sempre digo que a música é minha vida e o samba a pulsação. São eles que me dão energia, alegria e esperança”, revelou.

Quando chegou à Campos, há exatos 10 anos, Lene contou que não havia espaço para o samba nas emissoras de rádio locais. Foi a partir daí que a cantora começou a pesquisar e encontrar figuras importantes, porém desconhecidas por muitos no município.

“Encontrei blocos de samba maravilhosos, os próprios sambistas e os bambas. Dos meus cinco discos, quatro são de regravações só com compositores campistas. Fiz isso justamente para que as pessoas pudessem conhecer e apreciar a riqueza do cenário musical que a cidade possui, mas que infelizmente, era desconhecida por muitos”, ressaltou.|

Kelly Maria

Com direito a gafe, Brasil e Itália são sorteados em 'Grupo da Morte'

Chef Alex Atala e secretário Jérôme Valcke se enrolam com as bolinhas em cerimônia. Seleção fará estreia contra Japão e ainda tem México pela frente

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo
Por mais irônico que possa parecer, as mãos de um renomado chef de cozinha contribuíram para que o sorteio da Copa das Confederações de 2013 neste sábado, no Centro de Exposições do Anhembi, em São Paulo, ficasse marcado por um pequeno embaraço. Alex Atala, um dos convidados pela organização, confundiu-se ao pegar logo a primeira bola que determinaria a posição do Uruguai no Grupo B, deixando o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, visivelmente constrangido e enrolado. O erro só foi corrigido no final pela Fifa. No outro lado do palco, a bela modelo Adriana Lima era a responsável por sortear em qual chave os países cairiam: pior para o Brasil, que terá Itália, Japão e México pela frente na primeira fase. A estreia do time de Luiz Felipe Scolari no Grupo A será diante dos japoneses, no dia 15 de junho, às 16h (de Brasília), no Estádio Nacional de Brasília. A Espanha, protagonista do B, enfrentará a Celeste, Taiti e o representante da África, que será conhecido apenas em fevereiro.
Durante a semana, Valcke brincou e disse que estava aprendendo a virar com o "jeitinho brasileiro" por causa da organização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo de 2014. Logo na primeira parte do sorteio, coube ao francês ter que improvisar para não estragar o evento. Cabeças de chave, Brasil e Espanha já estavam alocados como A1 e B1, respectivamente. Primeiro, bolas amarelas confirmaram a Seleção como A1. Depois, bolas vermelhas determinaram a Fúria como B1.
No pote 1, sobraram Uruguai e Itália (a Celeste não poderia pegar o Brasil, por serem sul-americanos, assim como Azzurra e Fúria não seriam rivais, por serem da Europa), ambas com bolas brancas. O regulamento do sorteio, disponibilizado pela Fifa, era claro: o sorteio de Uruguai e Itália seria aleatório; quando saísse a Azzurra, uma bola do pote A deveria ser retirada; quando fosse a Celeste, uma do pote B.
Adriana Lima pegou uma das bolinhas brancas e entregou a Valcke, que a abriu e tinha o nome do Uruguai. Durante o ensaio, porém, a ordem apontava a Itália como a terceira - detalhe que acabou ignorado por Valcke. Neste caso, Alex teria que pegar obrigatoriamente uma bolinha do Grupo B para os uruguaios, para determinar em qual posição a Celeste ficaria na tabela (B2, B3 ou B4). Mas o chef escolheu uma do Grupo A, conforme havia ensaiado horas antes. Sem perceber a mudança, o secretário-geral exibiu o papel A3 e o evento prosseguiu. Na transmissão, a Fifa alocou inicialmente a equipe de Óscar Tábarez como B3, "corrigindo" o erro do palco.
Atala e Jerome Valcke , Sorteio copa das Confederações (Foto: Nilton Fukuda / Agência Estado) 
Alex e Valcke não conseguiram entrosamento no sorteio de 2013 
 (Foto: Nilton Fukuda / Agência Estado)
 
Na sequência, a bolinha branca da Itália, única que havia sobrado no pote 1, foi entregue por Adriana a Valcke. Alex acabou pegando duas bolinhas, uma de cada grupo (do A e do B). Irritado, o secretário-geral pediu a bola do Grupo A, que estava na mão direita do chef. Ela era a A4, que colocou a Azzurra como rival do Brasil apenas na última rodada. Ou seja, naquele momento, a Itália não poderia ser A3, já que esta bolinha não estava mais no pote (o que mudaria completamente a tabela de jogos do Grupo A).
- Isso é ruim - disse Valcke, ao perceber, enfim, o erro cometido desde a primeira etapa do sorteio.

Então, o francês tentou corrigir. O regulamento da Fifa explicava que a primeira bolinha do pote 2 (com Japão, México, Taiti e a seleção africana) seria destinada obrigatoriamente ao Grupo A, do Brasil. Adriana Lima tirou o México, que foi entregue a Valcke. Aí aconteceu mais uma polêmica: Valcke pegou diretamente o papel A3, que já estava em sua mão, e o exibiu como posição dos mexicanos, sem pedir para o chef tirar alguma bolinha do pote do Grupo A (assim, o papel A3 foi exibido duas vezes para a câmera durante a transmissão).
Depois, Adriana Lima tirou o Taiti como próxima seleção do Grupo B. Alex, então, entregou uma bolinha do pote do Grupo B a Valcke. E ela era a B3, que estava alocada anteriormente como Uruguai pela Fifa (no lugar do erro da A3). Valcke, mais uma vez, percebeu o erro. Constrangido, pediu desculpas ao presidente da Fifa, em francês, e disse que o Taiti seria o B3. Mas, na tabela exibida no telão, a Celeste continuava nesta posição (e o Taiti aparecia sem posição, como se não tivesse sido sorteado ainda).
A última seleção no grupo do Brasil foi o Japão, sorteado como A2, rival do time de Felipão na estreia. Por fim, o representante africano recebeu a bolinha B4, fechando a tabela. Mas ainda havia uma bola no pote do Grupo B: o B2, ainda por conta do chef no início do evento. A pedido de Valcke, Alex entregou o objeto e o francês explicou que esta seria a posição do Uruguai, confirmando assim o Taiti como B3.
Técnicos dividem plateia com Dilma e Blatter
Parreira e Felipão, Sorteio copa das Confederações, AP (Foto: Agência AP) 
Parreira e Felipão acompanharam juntos o sorteio
em São Paulo (Foto: Agência AP)
 
A Copa das Confederações será realizada no Brasil entre os dias 15 e 30 de junho do próximo ano. São seis cidades-sede: Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, Salvador e Rio de Janeiro, que abrigará a grande decisão. Na plateia do sorteio, estavam nomes como Felipão, novo técnico da Seleção, Vicente del Bosque, da Espanha, Cesare Prandelli, da Itália, Óscar Tabárez, do Uruguai, Alberto Zaccheroni, do Japão, Eddy Etaeta, do Taiti, e Jose Manuel de la Torre, do México - treinadores das sete seleções classificadas para a Copa das Confederações. O representante africano só será conhecido em fevereiro, após a Copa Africana de Nações.
Antes de as bolinhas roubarem a cena, personalidades do futebol e política abrilhantaram o evento. O presidente da Fifa, Joseph Blatter, foi quem abriu a cerimônia com palavras de otimismo - ele confia que o Brasil organizará um grande torneio. O presidente da CBF, José Maria Marin, veio na sequência para reforças as palavras do suíço, acreditando que o país está preparado. A presidente Dilma Roussef, por sua vez, cobrou um bom futebol da seleção e elogiou Luiz Felipe Scolari e Carlos Alberto Parreira (coordenador técnico), nomeados para o cargo nesta semana após a demissão de Mano Menezes.
Dilma, Sorteio copa das Confederações, AP (Foto: Agência AP) 
Sorteio teve participação especial da presidente Dilma Rousseff 
 (Foto: Agência AP)
 
Pentacampeão com a Seleção no Japão, Cafu foi o responsável por apresentar a bola da Copa das Confederações. O nome "Cafusa" arrancou risos da plateia, mas o ex-lateral-direito tratou de explicar a origem do nome:
- Não tem nada a ver com o meu nome, é só coincidência! Tenho certeza que essa bola vai dar um show de gol - disse o capitão do penta, ressaltando que a expressão "cafuzo", com z, é usada para designar no Brasil os indivíduos que nasceram da miscigenação entre índios e negros. Segundo ele, para a Fifa a palavra Cafusa é também uma mistura de "carnaval", "futebol" e "samba".
Retrospecto bom contra futuros rivais
CAfu e bola da copa, Sorteio copa das Confederações, AP (Foto: Agência AP) 
Cafu apresenta a bola da Copa das
Confederações: Cafusa (Foto: Agência AP)

O Japão é um conhecido adversário da seleção brasileira. Em outubro deste ano, a equipe então comandada por Mano Menezes venceu amistoso disputado na Polônia com facilidade: 4 a 0, com gols de Paulinho, Neymar (dois) e Kaká.
O México, porém, não traz boas memórias: foi o algoz na final das Olimpíadas, em Londres (2 a 1), em agosto, e também em amistoso preparatório para os Jogos, por 2 a 0, no início de junho.
Já a Itália não é rival desde a Copa das Confederações de 2009, quando o time de Dunga passeou por 3 a 0 na caminhada que se encerrou com o título sobre os Estados Unidos na África do Sul.
Estará será a sétima participação do Brasil na Copa das Confederações. O país é o maior campeão, com três títulos (1997, 2005 e 2009), além de ter no currículo um vice-campeonato em 1999 para o próprio México, e um quarto lugar em 2001, com Emerson Leão como técnico, pouco antes de Scolari assumir o time pela primeira vez.

Mega-Sena acumula e próximo concurso deve pagar R$ 6 milhões

Veja os números sorteados pelo Caminhão da Sorte neste sábado (1).
Segundo a Caixa, 51 apostas acertaram a Quina e outras 4.339, a Quadra.

Do G1, em São Paulo
 Ninguém acertou os números sorteados pela Caixa Econômica Federal no concurso 1.447, realizado na noite deste sábado (1).

O prêmio para o próximo concurso, que será realizado na quarta-feira (5), está estimado em R$ 6 milhões, segundo a CEF.

O sorteio deste sábado foi realizado pelo Caminhão da Sorte em Jaguapitã (PR).

As dezenas sorteadas neste sábado foram: 01 - 19 - 28 - 33 - 39 - 41.
Outras 51 apostas acertaram a Quina e cada uma  delas vai receber o prêmio de R$ 32.040,96. Já a Quadra, acertada por 4.339 apostas, vai pagar R$ 538 para cada uma delas.

HOJE É ISSO QUE QUERO TE DIZER!

O que é viver

Este mundo
Não sabe o que é viver...
Fazem de anos de sonhos
Uma morte em um piscar de olhos...
Uma morte que com certeza não é aprovada por Deus.
Sonhos de conquistas,
Sonhos que se tornam terríveis pesadelos
Onde a dor é a presença constante.
Este não saber viver passa de geração em geração
Onde a ignorância pela vida cresce...
Seres humanos que fazem da morte
Um passa-tempo;
Um passa- tempo que os fazem acreditar no paraíso...
Um crença que tira a direção da felicidade...
O que é ser feliz?
Ignorar a vida, e fazer da própria morte e da alheia a salvação?
Impossível...
Porque o primeiro mais forte extinto de qualquer ser vivente,
É justamente a sobrevivência, isto é, manter-se vivo a qualquer custo...
Os inocentes perguntam:
-Por que?
E a vida responde:
-Por que o Amor ficou perdido,
Tentou achar a luz que o levaria aos corações, mas estava apagada...
O humanos apagam a esperança de amar dentro do coração...
Um vida tem o essencial o Amor,
Sem ele a vida não tem razão,
E a felicidade não existe...
Está ai a resposta que responde o porquê
De tanta ignorância a vida.
Muitos não sabem o que é o Amor
E não sabendo o que é Amor
Também não sabem...
O que é Viver.

Ex-morador de rua vira empresário e cria slogan curioso para atrair clientes

"Venha conhecer o mendigo que virou empresário" é o slogan da empresa.
Robert da Silva, morador de Guarujá, lucra mais de R$ 1.000 por mês.

Anna Gabriela Ribeiro Do G1 Santos
Abandonado pelos pais, mendigo abriu empresa de panfletagem em Guarujá, SP (Foto: Anna Gabriela Ribeiro/G1) 
Abandonado pelos pais, ex-morador de rua abriu empresa de panfletagem 
(Foto: Anna Gabriela Ribeiro/G1)

Abandonado pelos pais aos dois anos de idade, Robert da Silva, de 32 anos, foi chamado de louco pelos familiares por ter um problema na fala. Ele dormiu na rua por alguns anos, mas se reergueu por conta própria ao abrir um negócio. Ele distribui panfletos no Guarujá, no litoral de São Paulo, e passou a ter uma renda mensal de R$ 1.100,00.
Robert chegou a viver nas ruas durante dois anos. Ele explica que ainda criança foi abandonado pela mãe e foi criado pelo pai, que falou para ele seguir a vida sozinho após a adolescência. "Minha família achava que eu era louco por ter um problema de fala. Nasci mudo, mas aprendi a falar um pouco. Não sou louco e resolvi provar isso", diz Robert.
Sem oportunidades e sem o apoio da família, Robert virou mendigo, passou fome e enfrentou dificuldades. "Contava com a ajuda das pessoas, que me doavam roupas e comida. Alguns amigos me aconselharam a ir roubar para ser preso, porque assim pelo menos teria comida todos os dias. Fiquei indignado com esses conselhos", relembra.
Robert dorme, cozinha e trabalha em um só cômodo no Guarujá, SP (Foto: Anna Gabriela Ribeiro/G1) 
Robert dorme, cozinha e trabalha em um só
cômodo (Foto: Anna Gabriela Ribeiro/G1)
Aos 28 anos de idade, o então morador de rua resolveu mudar de vida e passou a vender sorvetes em um carrinho e a juntar dinheiro. Algum tempo depois, abriu a própria empresa, a TNT Panfletagem. "Tenho CNPJ, tudo certinho. O trabalho funciona da seguinte forma: procuro os comércios e eles confeccionam panfletos para eu distribuir nas casas", conta.
Além de trabalhar todos os dias com panfletagem nas ruas de Guarujá, Robert ainda faz faxinas em casas noturnas aos finais de semana. Segundo o ex-morador de rua, sua renda mensal é de R$ 1.100,00. Atualmente, ele mora de favor em um pequeno cômodo. Vive no fundo da casa de uma conhecida que ofereceu ajuda. "É neste pequeno espaço que trabalho, faço contatos, cozinho e durmo. Mas pretendo ajudar com o aluguel em breve", diz.
Apesar de ter dado uma reviravolta na vida, Robert conta que ainda tem muitos sonhos para realizar. "Quero ter minha própria casa e constituir uma família. Já que não tive uma família na infância, quero construir a minha". Em seus planos, o ex-morador de rua ainda inclui ajudar desabrigados. "Quero que a minha história vire inspiração para outras pessoas, eu costumo andar pelas praças para conversar com os mendigos, para mostrá-los que se eu consegui mudar de vida, ele também conseguem", afirma.


Além da panfletagem, ex-mendigo ainda faz faxinas em casas noturnas de Guarujá, SP (Foto: Anna Gabriela Ribeiro/G1) 
Além da panfletagem, ex-mendigo faz faxinas em casas noturnas de Guarujá 
(Foto: Anna Gabriela Ribeiro/G1)

sábado, 1 de dezembro de 2012

Menina de 11 anos encontrada com homem em casa abandonada

Fotos: Mauro de Souza
Jovem de 19 anos pode responde por estupro de vulnerável

Jovem de 19 anos pode responde por estupro de vulnerável

 Uma menor de 11 anos foge de casa e é encontrada dentro de casa abandonada com um rapaz de 19 anos. O caso aconteceu na tarde desta sexta-feira na localidade de Mato escuro em São João da Barra.

De acordo com a PM, a menor saiu de casa na localidade de Areia Preta e foi se encontrar com o jovem U.R.G. Os dois mantinham um relacionamento, e segundo os policiais eles assumiram que já tiveram relações sexuais.


Ela estava desaparecida desde às 11 horas da manhã e foi encontrada por volta das 16 horas. Polícia Militar informou ainda que quando chegou no imóvel a menina estava com roupas íntimas e que chegaram até a casa abandonada com informações passada pelos familiares do jovem.

O caso foi encaminhado para a 134ª Delegacia Legal do Centro em Campos por ser a unidade de plantão.

Segundo a polícia o rapaz deve responder por estupro de vulnerável, mesmo que a relação tenha acontecido com consentimento da menor. A pena mínima para o crime são oito anos de prisão. O jovem vai ser encaminhado para a Cadeia Pública Dalton Crespo de Castro, em Campos.

Ururau

Dia Mundial de Luta Contra à Aids sem muito a comemorar em Campos

Cresce casos da doença entre jovens de 14 e 25 anos e da terceira idade
Fotos: Vagner Basilio/ Carlos Grevi

Cresce casos da doença entre jovens de 14 e 25 anos e da terceira idade

 Celebrado desde o final dos anos 80, o Dia Mundial de Luta contra à Aids, comemorado neste sábado (01/12) vem conscientizando milhares de pessoas em todo o mundo. Em Campos, embora a procura por testes de diagnósticos do vírus seja grande, a incidência da doença no município ainda é preocupante. A equipe do site Ururau conversou com a psicóloga Nadia Paes, uma das profissionais que prestam assistência ao Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), onde inúmeros exames e tratamentos são realizados durante todo o dia.

Segundo ela, foi grande a procura para a realização do Teste Rápido de Diagnóstico (TRD), durante todo o dia desta sexta-feira (30/11). “Tivemos uma demanda muito alta, principalmente hoje, pois tem muita gente que tem dificuldade para vir depois apanhar o resultado, e o teste da campanha é rápido, em 15 minutos fica pronto”, ponderou.

Nadia ainda comentou que, até fora da campanha (realizada nesta sexta em comemoração a data) a procura tem sido grande. No entanto, o que é esperado pela equipe, é que essa demanda seja espontânea, ou seja, aquela pessoa que venha por vontade própria, sem ser por pedido médico, ou outra ocasião.

“Nós atendemos de segunda a sexta em dois turnos: das 07 às 12h e a partir das 18h. A gente disponibiliza no total, por dia, de 45 a 50 senhas. Na parte da tarde são realizados os tratamentos”, convidou.

Outra preocupação da psicóloga é com relação ao aumento da incidência da doença no município de Campos. Segundo ela, talvez pelo fato de algumas pessoas ignorarem a doença, ou até mesmo, acharem que o coquetel represente a cura da patologia, isso tudo leva a comportamentos de riscos, e consequentemente, ao vírus HIV. A utilização de drogas, como o álcool, por exemplo, que é mais acessível à população, também pode acabar atrapalhando na prevenção.

“A gente notou um aumento da incidência da doença na cidade. Antigamente os soropositivos eram vistos como pessoas que pertenciam aos grupos de risco (homossexuais, usuários de drogas injetáveis e profissionais do sexo). Hoje em dia esse grupo já não existe mais. O que se tem são comportamentos de risco. Houve um aumento na população composta pela terceira idade, e principalmente, entre os jovens de 14 a 25 anos e casais heteros”, explicou a psicóloga exemplificando:

“Eu posso ser heterossexual, mas ter uma relação fora do meu casamento. E isso, certamente, irá trazer esse risco para dentro da minha casa”.

Outro exemplo apontado pela psicóloga foi o fato de muitos homens, por pensarem que se o teste das suas parceiras deram negativos, automaticamente, os deles também serão. “É dessa forma que muitos homens se enganam. Pois existem muitos casos de casais que são soro discordante (onde um dos dois tem o vírus e o outro não). Então se a esposa fizer, é importante que o parceiro também o faça, e vice e versa. Isso vale para casais homossexuais também”, reforçou.

Os testes de HIV são realizados por duas vezes, pois há uma chance considerável do primeiro ser detectado como sendo falso negativo ou positivo. “Aqui no CTA nós realizamos dois testes, e se o segundo for confirmado como sendo positivo, ai não tem jeito. É comum o primeiro exame dar falso positivo, por isso realizamos o segundo teste. Lembrando que essa pessoa, a partir desse momento, deverá ter um comportamento sem riscos. Por exemplo, se antes ela tinha uma relação sem preservativos, agora ela deverá ter, se antes ela fazia o uso de drogas compartilhando material, agora ela vai ter de usar seu próprio kit, e por ai vai”, recomendou.

A pessoa que recebe um resultado positivo ela não sai desamparada. Segundo Nadia, há toda uma equipe multidisciplinar composta por enfermeiros, psicólogos, assistentes sócias, técnicos de enfermagem, dentre outros profissionais que auxiliam esses indivíduos, dando apoio, e principalmente, coragem para enfrentar o tratamento.


“O início da epidemia Aids, na década de 80, ela veio carregada por muitos pré-conceitos. São hemofílicos, profissionais do sexo ou homossexuais. Hoje em dia as pessoas não conseguem desvincular a doença a esses indivíduos.  E é muito difícil fazer com que as pessoas entendam que há um risco e que é eminente. Então mesmo se aquela pessoa tiver tido uma única relação sexual sem proteção, ela está correndo riscos de contrair o vírus sim”, afirmou a psicóloga acrescentando:

“Então quando vem uma pessoa que acabou de contrair uma sífilis, por exemplo, a janela também está aberta para o HIV. E muitos indivíduos se espantam. As pessoas estão brincando muito. É muita festa, shows, muita liberdade e tudo isso associado com muito álcool e drogas, Isso tudo facilita a contaminação pelo vírus, não só da Aids, mas pelo HPV, sífilis, hepatite B, dentre outras patologias”, lamentou.


Kelly Maria

Presenças marcantes da dança na 7ª Bienal do Livro de Campos

Fotos: Vagner Basilio / Estagiário
A visita mais esperada, Carlinhos de Jesus agradou ao público

A visita mais esperada, Carlinhos de Jesus agradou ao público

 Tem gente que já nasce chorando, outros rindo, mas há quem nasce pra viver dançando. Este é o caso do artista Carlinhos de Jesus, que esteve na 7ª Bienal do Livro nesta sexta-feira (30/11) e encheu o Espaço Jovem com curiosos e adeptos à arte da dança. O evento acontece no Centro de Eventos Populares Osório Peixoto (Cepop), das 10h às 22h.
Com o tema “Dançar a Vida”, Carlinhos, que difundiu o estilo dança de salão, esteve ao lado de Clélia Serrano, figura marcante para Campos, já que trouxe o balé clássico ao município. A mediação ficou por conta da cubana e dançarina Sahyly Presmanes.

Com quatro anos de idade um menino do subúrbio, de família de classe média baixa queria ser médico, mas já dançava e se destacava nos bailes e festas do bairro, essa era a diversão da garotada. Com 60 anos, ele ressalta a responsabilidade da profissão.
“Com 10 anos pedi meu pai para fazer dança, e imagina como foi, eu na condição de filho único. Só tive a consciência da dança profissional na fase adulta e já casado. Tive outras formações como a pedagogia, mas em tudo em minha vida a música se fez presente e adaptei atividades pedagógicas à ludicidade da dança. A dança é uma entrega e se você não faz por amor, não enxerga o seu poder cultural, certamente você não faz outra coisa. Não é a profissão que torna o profissional sério, mas o indivíduo, que deve ter disciplina e humildade, dois fatores que também te levam a ser alguém na vida”, contou relembrando de sua participação no quadro “Dança dos Artistas” do programa Domingão do Faustão: “Por que tenho que dar 10 pra todos, só porque é uma atriz global bonitinha?”, completa.
Carlinhos também conta como começou a dançar com a companheira de dança Ana Botafogo da troca de experiência que levou irreverência à dança. “Sempre quis elevar a dança a níveis cada vez mais altos com a dança de salão usei o meu estilo para enaltecê-lo. Então achava que o balé poderia receber a dança de salão. Sempre muito fã da bailarina Ana Botafogo a convidei para assistir espetáculos de minha companhia. Levei 15 dias para procurar uma música pra dançar com ela, até que um dia em casa um CD caiu no chão e o encarte do disco se abriu evidenciando a faixa nº8. Era o som de Chico Buarque cantando Cartola “Divina Dama” e a dança só podia ser com ela. Ela também me levou para o clássico através da canção Garota de Ipanema”, completou.
A cubana Sahyly Presmanes, e mediadora do bate-papo, explica que a dança é uma das artes que compõe as três artes cênicas e aparece ao lado da música e do teatro. Segundo a dançarina, Cuba, diferentemente do Brasil, incentiva a dança popular no ensino escolar. Carlinhos concorda e completa dizendo que já esteve no país quatro vezes e ficou impressionado com o ensino cultural e esportivo desenvolvido.
O amor à dança é o que motiva a carioca Clélia Serrano, que pelo sonho de formar bailarinos chegou a Campos e fundou a primeira escola de dança do município, mostrando que veio pra ficar. “Quando vim pra Campos, confesso que foi um choque, já que culturalmente não me acrescentava em nada. O jeito era formar a minha própria academia. O ingresso na dança devo a minha mãe, que com cinco anos, contra minha vontade, me colocou numa escola de dança”, contou.
Sabe aquele momento em que o artista consegue arrancar a lágrima do público? Pois é, Carlinhos de Jesus conseguiu. “Numa ordem inversa da vida, perdi meu filho e como subir ao palco e continuar dançando e sorrindo? O profissional também precisa saber lidar com isso. Rir e alegrar aos outros, mesmo quando o coração sente vontade de chorar”, finalizou.

PRESENÇA ESPERADA NO PENÚLTIMO DIA DE BIENALA autônoma Cláudia Renata Domingos, de 37 anos, levou seu filho, que com apenas seis anos de idade, já mostra amor à arte.
“Gostamos de ver o Carlinhos dançando, do seu jeito sorridente. Acompanho suas apresentações no Carnaval do Rio de Janeiro e programas de televisão e já tive a oportunidade de participar de ensaios na Mangueira. Meu filho era louco para conhecê-lo, na última Bienal teve a oportunidade, mas perdeu porque adoeceu. Desde cedo está indócil. Acredito que os pais precisam ter a responsabilidade de injetar na criança o desejo pela cultura através da dança, do teatro e da música e acima de tudo selecionar o que elas devem ouvir, já que algumas letras e danças de atualmente tendem a induzir coisas ruins”, disse.
O estudante de jornalismo Lucas Eduardo Alves Cruz, de 20 anos carrega também carrega na veia a aptidão pelo samba. Ele é o atual Rei Momo do Carnaval 2012 e acredita que ninguém melhor do que Carlinhos para falar de dança.
“A Bienal do Livro traz um diferencial para esta 7ª edição. Autores e artistas renomados esbanjam a cultura interligando a música e a literatura. Hoje, traz o Carlinhos de Jesus que pra mim é um grande nome do samba, professor, coreografo e que entende, sabe ser crítico e elogiar. Sabe que o samba não é só música e dança é também cultura, uma identidade do país”, disse ressaltando que já teve o contato com o artista na quadra da Salgueiro, no Rio de Janeiro e também na inauguração do Cepop”, disse.  

 
Virna Alencar (Estagiária)

Dilma veta parte da Lei dos Royalties e reserva dinheiro para educação

Com veto, estados produtores não perderão receita dos contratos em vigor.

Para futuras concessões, é mantida divisão de recursos feita no Congresso.

Priscilla Mendes e Mariana Oliveira Do G1, em Brasília

A presidente Dilma Rousseff decidiu vetar o artigo 3º do projeto de lei aprovado no Congresso que diminuía a parcela de royalties e da participação especial dos contratos em vigor destinada a estados e municípios produtores de petróleo. O veto, anunciado nesta sexta (30), era uma reivindicação de estados como Rio de Janeiro e Espírito Santo, dois dos principais produtores.
Dilma também decidiu editar uma medida provisória na qual destina para a educação 100% dos royalties de estados e municípios provenientes dos contratos futuros de concessão de áreas para exploração de petróleo.
Royalties são tributos pagos ao governo federal pelas empresas que exploram petróleo, como forma de compensação por possíveis danos ambientais causados pela extração. Participação especial é a reparação pela exploração de grandes campos de extração, como da camada pré-sal descoberta na costa brasileira recentemente.
O anúncio do veto foi feito em entrevista coletiva no Palácio do Planalto pelos ministros Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Aloizio Mercadante (Educação), Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Edison Lobão (Minas e Energia) na tarde desta sexta (30), último dia do prazo que a presidente dispunha para assinar a sanção do projeto aprovado pela Câmara.
Segundo a ministra Gleisi Hoffmann, além do veto integral ao artigo 3º da lei aprovada no Congresso, foram vetados "quatro ou cinco" trechos do texto para adaptações e ajuste de educação. A decisão presidencial sobre os royalties do petróleo será publicada na íntegra na edição de segunda-feira do "Diário Oficial da União".
Com o veto presidencial, fica mantida a atual distribuição dos recursos a estados e municípios produtores dos campos atualmente em exploração.
"O veto colocado ao artigo 3º na lei criada pelo Congresso resguarda exatamente os contratos estabelecidos e também tem o objetivo de fazer a correção das distribuições dos percentuais de royalties ao longo do tempo [...]. A presidenta procurou conservar em sua grande maioria as deliberações do Congresso Nacional, garantindo contudo a distribuição de recursos para a educação brasileira", declarou Gleisi Hoffmann.
Segundo o ministro Edison Lobão, "o que se está fazendo é o aperfeiçoamento da lei, mantendo por outro lado aquilo que o Congresso Nacional deliberou para o regime de partilhas daqui para a frente".
De acordo com a ministra Ideli Salvatti, os vetos têm embasamento constitucional. "Aquilo que não feriu a Constituição foi preservado, respeitando aquilo que o Congresso Nacional aprovou", declarou.
O ministro Aloizio Mercadante disse que, com a decisão, a presidente Dilma Rousseff não mexe nos contratos passados para não gerar uma "tensão federativa".
 
Futuros camposNo caso dos futuros campos de extração de petróleo, fica mantida a distribuição de royalties definida no projeto aprovado pelo Congresso, pela qual a parcela dos estados produtores de petróleo diminui e a dos não produtores aumenta.
Com isso, a parte dos estados e municípios não produtores, que atualmente é de 1,75% e 7%, respectivamente, passa, em 2013, para 21% (nos dois casos). Em 2020, a parcela aumentaria para 27% do total arrecadado pela União.
Os estados produtores, que hoje recebem 26% do dinheiro, terão a fatia reduzida para 20% em 2013. Os municípios produtores passam dos atuais 26,25% para 15%, em 2013, chegando a 4%, em 2020.
A participação especial dos futuros campos de exploração, atualmente dividida entre União (50%), estado produtor (40%) e município produtor (10%), passaria a incluir estados e municípios onde não existe extração. Em 2013, tanto estados como municípios recebem 10%. Em 2020, 15%. A nova lei reduz a parcela atual de 40% destinada a estados produtores para 32%, em 2013, e para 20%, em 2020.
 
Medida provisória
O secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Marco Antonio Almeida, afirmou que a MP só valerá para novas concessões. "A medida provisória vai produzir efeito para novas concessões. A primeira rodada de licitações ocorrerá em maio e, até lá, a medida estará aprovada", disse.

A aplicação de 100% em educação se refere à arrecadação com os novos contratos. O valor, segundo o ministro Aloizio Mercadante, é um acréscimo ao mínimo constitucional exigido atualmente.
"O município tem que aplicar 25%, os estados 25% e a União 18% [das receitas]. Então, a receita do petróleo é acima dos 25% dos municípios, acima dos 25% dos estados e acima dos 18% da União. Ou seja, é um acréscimo da receita efetiva. O que vier de receitas do petróleo é para acrescer ao mínimo constitucional", disse Mercadante.

Também irão para a educação 50% dos rendimentos do Fundo Social, que é uma poupança pública com base em receitas da União. Esse fundo foi criado em 2010 e visa a aplicação em programas e projetos de combate à pobreza, educação, cultura, esporte, saúde, entre outros.
Mercadante afirmou que a nova lei será um “legado futuro para as próximas gerações”. O governo , disse, não quer “repetir os erros das grandes nações exportadoras de petróleo”.
Segundo ele, a receita do petróleo “vai preparar o Brasil para o Brasil pós-petróleo, porque os royalties são uma riqueza que tem que ser investida para preparar o Brasil para quando o Brasil não tiver essa riqueza, que não é renovável”, disse.
 
CorreçõesO ministro Mercadante esclareceu que a MP também corrige questões relativas ao texto aprovado no Congresso. Uma delas é a distribuição para contratos futuros de municípios afetados, por onde passam as embarcações de exploração.
Segundo o ministro, no projeto aprovado no Congresso, a distribuição relativa à arrecadação de royalties somava 101% a partir de 2017. Por conta disso, a MP trará novamente a divisão dos contratos futuros.