segunda-feira, 4 de junho de 2018

Armas e munições dentro de casa em Conselheiro Josino

Suspeito residente no local fugiu, deixando somente uma adolescente de 14 anos

Um revólver 38 e uma espingarda calibre 44, além de 16 munições de diferentes calibres foram apreendidos na tarde desta segunda-feira (04), em uma casa no distrito de Conselheiro Josino, em Campos. Denúncia anônima à PM apontava que um homem estaria escondendo o material dentro de casa, mas, chegando ao local, o suspeito já tinha fugido.

A denúncia dava conta que, além das armas, no local tinha ainda drogas. Na casa só foi encontrada uma adolescente de 14 anos, que foi conduzida à 146ª Delegacia de Polícia de Guarus para esclarecimentos, onde o crime também foi registrado.
Campos 24 Horas/Show Francisco

Três jovens morrem em grave acidente na BR-101, em Macaé

Acidente aconteceu na tarde deste domingo, no km 157 da rodovia



Três jovens morreram em um grave acidente envolvendo uma carreta e um veículo Spin branco, no início da tarde deste domingo (3), na BR-101, em Macaé. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a colisão ocorreu no km 157 da via, sob a ponte das Aduelas.

O motorista e o carona da Spin, identificados como Gabriel Machado Varjão, de 27 anos e Hiagor Santoro de Castro, de 23, morreram no local. Uma jovem identificada como Yasmin Luara Souza dos Santos, de 21 anos, morreu pouco após dar entrada no Hospital Público Municipal (HPM), em Macaé. Ela era namorada de Hiagor e estava no banco de trás do carro.

Dois ocupantes da Spin também foram socorridos para o HPM. Camila Bigon Varjão e Thiago Oliveira Rabello Alves. Camila é esposa de Gabriel, motorista da Spin, que morreu no acidente.Ela teve alta na manhã desta segunda-feira ). Já Thiago passou por uma cirurgia no baço na noite de ontem (3) e seu quadro é estável.

O motorista da carreta não chegou a ser internado. Todos os ocupantes da Spin são da cidade de Duque de Caxias e no momento do acidente voltavam de um retiro de uma igreja evangélica. Segundo testemunhas, a colisão teria sido provocada pelo caminhão, que teria derrapado na pista e ido contra o veículo de passeio.

Segundo a Polícia Civil, as investigações estão em andamento na 123ª DP (Macaé) para apurar os fatos. A perícia foi feita no local. Os corpos das vítimas foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) do município. As informações são de Notícias Macaé.
Campos 24 Horas/Show Francisco

Jovem com cocaína e dinheiro; foragido capturado

Confira as ocorrências das últimas horas

Um jovem de 19 anos foi preso com cocaína neste domingo (3), na Travessa Beco Santo Antônio, em Guarus, Campos.

Segundo a PM, a ação se deu durante patrulhamento no local. O suspeito ao perceber a aproximação da viatura, tentou fugir em direção a um matagal, mas foi capturado. Durante a fuga, ele dispensou pinos de cocaína e com ele foi encontrada a quantia de R$ 152.
Foram apreendidos além do dinheiro, 47 pinos da droga (52 gramas)

FORAGIDO DO SISTEMA PRISIONAL É CAPTURADO E PRESO

Um foragido do sistema prisional foi capturado por policiais militares neste domingo (3), em Ururaí. De acordo com a polícia, a equipe fazia patrulhamento quando observou o suspeito tentando se esconder ao perceber a viatura no local, porém ele foi abordado e revistado, e nada ilícito foi encontrado com ele. Após consulta, foi constatado que T.P.G., de 25 anos, era foragido da prisão.

O caso foi registrado na 134ª DP/Centro.
Campos 24 Horas/Show Francisco

Vídeo: Caminhoneiro é mantido refém por 6h e bandidos roubam carga de R$ 40 mil

 vídeo ao final das informações

Um caminhoneiro foi alvo de assalto a mão armada na noite deste domingo (3) na BR-101 (Campos/Vitória), ficando sob o poder de bandidos por cerca de seis horas. O veículo e a carga de papel avaliada em R$ 40 mil foram levados pelos criminosos.

A vítima havia saído de Apiacá/ES com destino a São José dos Campos/SP. Por volta das 19h, depois da divisa dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, o caminhoneiro foi rendido por dois homens em um veiculo Corolla, de cor preta. Um deles tomou a direção da carreta e o outro vigiava a vítima que foi colocada na parte de trás da cabine, sendo obrigada a olhar para baixo. Depois de ficar rodando com a vítima por aproximadamente seis horas - durante a noite de domingo e a madrugada desta segunda - o caminhoneiro foi abandonado em um matagal próximo a Usina Sapucaia, na BR-356 (Campos/Itaperuna), onde foi ordenado que ele deveria ficar toda a noite, ou caso contrário morreria.

A vítima passou a noite no local e ao amanhecer seguiu até as proximidades do Solar da Baronesa, onde encontrou uma pessoa, explicou o ocorrido e pediu um celular para acionar a Polícia Militar.

O caso está em andamento na 146ª DP/Guarus.

Veja Vídeo Aqui:

Entidades criam Fórum Permanente

Objetivo é discutir à exaustão, medidas adotadas pelo poder público em todos os níveis e demandas da sociedade
ECONOMIA POR MARCOS CURVELLO


Diversas entidades campistas participam do fórum (Foto: Reprodução)

Cozido a fogo brando durante os últimos meses, o conselho formado por entidades do setor produtivo para acompanhar as ações da Prefeitura de Campos parece pronto a sair do forno. Após colaborarem com o poder público na elaboração do Novo Código Tributário do Município, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), a Associação Comercial e Industrial de Campos (Acic), a Associação dos Comerciantes e Amigos da Rua João Pessoas e Adjacências (Carjopa), a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e o Sindicato do Comércio Varejista (Sindivarejo) voltaram a se reunir, agora em torno da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2019. Uma série de sugestões foi preparada e deverá ser entregue à Câmara até o próximo dia 15, quando se encerra o prazo para que sejam apresentadas emendas ao projeto.

O encontro aconteceu na última segunda-feira (25), na sede da CDL, e contou com as presenças dos economistas Ranulfo Vidigal e José Alves de Azevedo Neto. O grupo discutiu o texto da LDO, que foi apresentado pela prefeitura à Câmara em audiência pública realizada nessa quarta-feira. A lei traz números preocupantes: uma receita total de R$ 1.820 bilhões — menor que o orçamento deste ano, que é de R$ 2,039 bilhões — e uma previsão de investimentos de apenas R$ 5 milhões são os principais.

“Esse montante não dá sequer para pensar em retomar todas as obras que estão paradas na cidade. E essa questão é importante para a economia, pois a construção civil sempre foi um setor forte para geração de empregos. E quando falamos em gerar emprego, Campos está estagnada, o que é preocupante. ‘Desalentado’ é um termo usado pelo IBGE que define a situação do campista. Para o instituto, ‘desalentados’ são os que desistiram de procurar trabalho e, por isso, saíram do mercado”, pontuou Vidigal.

O economista destacou como ponto positivo da economia local o montante da chamada Massa Salarial Ampliada (MSA). O termo técnico diz respeito ao valor somado dos salários de aposentados e ativos, que está disponível para circular, principalmente, nos setores de comércio e prestação de serviços. “Essa massa é de R$ 350 milhões mensais, um valor considerável”, ressaltou.

Sugestões

Para ajudar a contornar a situação, as entidades representativas do setor produtivo prepararam uma série de sugestões — todas pensadas no sentido de, a longo prazo, colaborar na emancipação do município da petrodependência.

“A cidade tem um gasto bastante expressivo em Saúde. Só no ano passado foram R$ 700 milhões. Mas o grau de eficiência deste gasto e de retorno para a sociedade é pequeno, dado que há tantas reclamações. Há uma ideia de no futuro, a partir desta reunião do setor produtivo, de que seja feito um acompanhamento restrito deste gasto, de forma a torná-lo mais eficiente”, diz o economista. Outra proposta diz respeito ao transporte público municipal, recordista de reclamações. “A cidade recebe R$ 30 milhões em recursos do Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Metade do que pagamos pelos nossos carros fica no município. Então, outra sugestão é de que esse dinheiro seja gasto prioritariamente com a rubrica transporte, para o reordenamento do serviço”.

A terceira sugestão trata da “recuperação da poupança pública da cidade. “Poupança pública é toda receita que sobra após quitar os custeios com a máquina e outros gastos públicos”, explica Vidigal.

Para o economista, o momento é de identificar oportunidades de diminuir a dependência do município de recursos dos royalties e participações especiais — que, segundo o LDO, somarão, em 2019, R$ 551 milhões, ou 33% do orçamento.

“O ideal é que esses recursos possam ser tratados como uma espécie de reserva e não como parte essencial do orçamento da cidade”. Investimento em dois setores que vêm sendo negligenciados há anos pelo poder público pode ajudar, garante Ranulfo: “Historicamente, o investimento em indústria e agricultura é muito baixo. Uma recuperação com políticas públicas para o agricultura familiar, industrialização dos pequenos negócios, ajudaria a, paulatinamente, livrar a cidade da petrodependência”.

Atuação

As sugestões são uma amostra do como o comitê pretende atuar: em parceria com o poder público e em consonância com o desejo da sociedade por um município mais rico e eficiente.

“A ideia é que, com o comitê, as entidades representativas tenham uma voz única e forte, capaz de interpretar os direitos difusos e se fazer ouvir, seja no âmbito municipal, no estadual ou até no federal. Não será uma entidade que vai defender seus interesses individuais, mas os coletivos. A ideia é que outras representações sejam convidadas a participar, como a OAB e sindicatos patronais e mesmo laborais”, explica o presidente da CDL, Joilson Barcellos. O comitê, que deverá ter caráter permanente, se voltará a se reunir no próximo dia 11. Até lá, as sugestões deverão ser apresentadas à Câmara e poderão ser incorporadas à LDO por meio de emendas.

Os encontros deverão continuar acontecendo ao longo do ano, sempre no sentido de observar e sugerir soluções para a geração de emprego e renda, a execução orçamentária e outros assuntos de interesse social. A pauta do próximo encontro inclui análise e discussão da conjuntura socioeconômica do município nos próximos seis meses e das contas fiscais até abril.

Mil pés de tomate serão plantados na Baixada Campista, em Campos, no RJ

Mil pés de tomate serão plantados nesta terça-feira (5) no Assentamento Che Guevara, que fica no bairro Marrecas, na Baixada Campista, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense.

A ação é realizada pelo projeto Tomatec. Segundo a Prefeitura, a medida visa produzir o fruto de forma sustentável.

O primeiro plantio do Tomatec na região aconteceu em abril na Fazenda Santa Helena, na RJ-158 (Campos-São Fidélis), a 15 quilômetros do Centro. Cerca de 40 alunos da Escola Municipal Helena Machado de Oliveira ajudaram na plantação.

Na ocasião, foram plantados mil pés da espécie “italiano” em uma área de 720 metros quadrados. A expectativa é de que a colheita dos frutos aconteça na primeira quinzena de julho, atingindo a quantia de 10 toneladas.

Fonte: G1

domingo, 3 de junho de 2018

NESTE DOMINGÃO TEM RODA DE SAMBA E PAGODE NO ARMAZÉM DO CHOPP NO CENTRO DE SÃO FRANCISCO DE ITABAPOANA RJ



Prejuízos da greve estimados em R$ 20 milhões diários em Campos

Economista faz as contas e a população também calcula o que deixou de comprar e vender nestes dias de paralisação dos caminhoneiros

Independentemente da justificativa das reivindicações dos caminhoneiros, que fizeram o Brasil emperrar com a paralisação promovida pela categoria, diversos setores da economia amargaram prejuízos e desperdícios de mercadorias. Sem combustível nos postos, deixaram de circular cargas de alimentos, remédios, produtos e serviços oferecidos e transportados em caminhões ou veículos menores. Em Campos, estima-se que deixaram de circular R$20 milhões diários, em negócios e serviços. O economista Ranulfo Vidigal fez a projeção preliminar dos prejuízos financeiro e emocional que afetaram muitas pessoas nestes últimos dias.

Baseado em dados do IBGE e do valor adicionado fiscal do governo estadual, Vidigal aponta que o município de Campos dos Goytacazes movimenta R$12 bilhões por ano em todas as suas atividades econômicas. Entre os 92 municípios fluminenses, Campos se destaca entre os mais ricos, mesmo diante da última crise financeira. Mensalmente, a cidade gera cerca de R$1 bilhão. “São cerca de R$350 milhões só em salários formais, aposentadorias mensais. Basta dizer que só a folha de pagamento da prefeitura é de R$80 milhões. Já o restante, cerca de R$650 milhões, provêm da informalidade, do lucro excedente operacional de empresas, indústrias e comércio, renda pessoal como aluguéis, tributos e compensações como os royalties do petróleo”, avalia.

Para o economista Ranulfo Vidigal, a paralisação dos caminhoneiros impactou principalmente os setores de serviços e agrícola de muitas cidades, incluindo Campos. “Fundamentalmente, o setor de serviços perdeu bastante. O comércio perdeu, mas bem menos porque mantém no estoque o que não vendeu. Já restaurantes, cinemas, shoppings, setor de turismo, hotéis, transporte de passageiros, entretenimento, atendimentos domiciliares, oficinas mecânicas, colheitas e distribuição de alimentos foram bastante afetados. A indústria também foi, só que menos do que outras áreas. Se a greve fez o Brasil perder a metade do faturamento, arrisco dizer que o setor de serviços de Campos deixou de movimentar cerca de R$20 milhões por dia”.

Em um período em que a geração de empregos ainda não decolou em Campos desde a última crise econômica, a paralisação de serviços acaba provocando mais prejuízos. “Campos acaba sacrificando ainda mais a questão do emprego. Estamos vivendo um período chamado síndrome do desalento, pois as pessoas procuram trabalho, mas não encontram. A interrupção da cadeia produtiva como a que vivemos nas últimas semanas prejudica uma economia já combalida”, considera.

Abastecimento nas casas



Hortaliças, vegetais, frutas e até gás de cozinha… Quem procurou esses itens durante a greve dos caminhoneiros, ficou frustrado. Isso porque a distribuição desses produtos é comumente feita por intermédio dos caminhoneiros e, com esses profissionais em greve, os supermercados ficaram vazios.

O impacto foi sentido na despensa e geladeira da população, que precisou adaptar o cardápio e o modo de preparo das refeições diante da escassez.


A dona de casa Patrícia Mendes ficou quatro dias sem ter como cozinhar. O gás acabou no meio da greve e encontrar um botijão a preço justo foi uma missão quase impossível. “Soube que uma revendedora autorizada estava vendendo pelo preço normal; fui até lá dois dias seguidos, enfrentei fila e recebi a notícia de que havia acabado. Estou usando o microondas e minha filha, que trabalha fora, come na rua. Mas não dá para sustentar essa situação, não temos dinheiro para isso”, declarou.

A servidora pública Maria Elizeth Gomes sempre comprou verduras, legumes e frutas no supermercado, mas com a greve dos caminhoneiros, precisou rever seus costumes. A solução, para manter a alimentação saudável nesse período, foi recorrer à Feira da Roça, melhor alternativa diante do desabastecimento dos supermercados. “Me recuso a comprar os produtos a preços fora do normal e, na feira, consegui até um descontinho”, contou.



A crise dos combustíveis

Um dos efeitos mais caóticos da paralisação dos caminhoneiros, que refletiu em todo o país, foi a escassez de combustíveis nos postos de gasolina. Com as estradas bloqueadas e motoristas em protesto, as cargas não chegavam até o destino e o cenário consequente foi de filas quilométricas de carros e motos, bombas vazias e, quando cheias, comercializadas a preços abusivos. Em Campos, quatro postos de gasolina — no Centro, no Turf, na Avenida Arthur Bernardes e em Guarus — foram autuados pela Superintendência do Procon devido à cobrança de valor excessivo. Chegaram a pedir até R$ 5,45 pelo litro e ainda teve quem pagasse.


Na terça-feira (29), com a redução do movimento de greve e escolta do Exército, Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal (PRF), alguns postos da cidade começaram a ser reabastecidos, mas a demanda ainda era alta. Muitos motoristas e motociclistas aguardaram aproximadamente uma hora nas filas e, ao chegarem até a bomba, recebiam a notícia de que o combustível havia acabado.

Segundo o diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Aurélio Amaral, deve demorar pelo menos uma semana para que a situação se normalize no país. Essa também é a previsão do Sindicato do Comércio A crise dos combustíveis Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência no Estado do Rio de Janeiro (Sindestado-RJ).

A assessoria de imprensa do órgão informou ainda que, na região de Campos, 50% dos postos de gasolina já teriam recebido a carga até quarta-feira (30), ainda que reduzida. Isso aconteceu devido à solicitação oficiada à Secretaria Estadual de Segurança Pública para escolta dos carregamentos e reforço no policiamento junto aos postos para reduzir riscos de tumultos. Somente na quinta-feira (31) as filas começaram a diminuir nos postos de Campos.

Reflexos na Educação
Até mesmo a educação — básica e superior — foi impactada pela greve nacional dos caminhoneiros. Algumas faculdades particulares, a Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), o Instituto Federal Fluminense (IFF) e a Universidade Federal Fluminense (UFF), paralisaram as atividades em decorrência da crise dos combustíveis que prejudicou o deslocamento de alunos, professores e demais colaboradores.

Nas instituições em que os serviços foram mantidos, os alunos decidiram, por conta própria, não comparecer às aulas na última semana. A previsão é que a situação seja normalizada nessa segunda-feira (4) caso não haja novas ocorrências. A rede municipal de ensino também precisou ajustar o calendário acadêmico. As atividades nas unidades ficaram suspensas por três dias, em reflexo à escassez no transporte público regular e escolar. Nos primeiros dias de greve, algumas escolas e creches, onde o abastecimento de água é feito por caminhão pipa, também ficaram sem aulas.

A Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte informou que as aulas devem ser retomadas nessa segunda-feira (4) segundo o secretário, Brand Arenari. Quanto à reposição das aulas perdidas, isso deve ocorrer em calendário especial. Nas escolas particulares os reflexos foram, em tese, mais amenos. Segundo a presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino (Sinepe Campos), Rosana Juncá, as consequências acarretadas pela greve — como desabastecimento de produtos e materiais indispensáveis à atividade educacional, dificuldade de mobilidade de pessoal, comprometimento da segurança pública, etc. — repercutiram de forma diferente em cada instituição de ensino, de acordo com a localização, porte e demais características individuais.

A presidente declarou que a maioria das escolas manteve suas atividades, apesar desses problemas, mas aquelas que optaram por suspender as aulas deverão promover posterior reposição das aulas.

As consequências na Saúde

Embora a informação divulgada na imprensa era de que a distribuição de equipamentos e insumos direcionados à Saúde não havia sido prejudicada pela greve dos caminhoneiros, na prática, a situação foi bem diferente. Em Campos, as unidades hospitalares tiveram de se adaptar à nova realidade e a consequência disso foi o cancelamento de cirurgias e consultas e, no que se refere aos atendimentos particulares, houve também prejuízo financeiro. É o caso do Grupo IMNE, que administra os hospitais Dr. Beda.

Segundo a diretora geral do grupo, Martha Henriques, os reflexos da greve dos caminhoneiros foram sentidos em diversos setores “Tivemos de suspender a alimentação e lanches dos funcionários e médicos; suspendemos as cirurgias eletivas que necessitam de transfusão sanguínea; precisamos otimizar a saída dos carros e ambulâncias; adaptamos o cardápio dos pacientes e acompanhantes com os insumos que conseguimos comprar; as escalas de trabalho foram refeitas”, lamentou Martha.

Quanto ao prejuízo, Martha afirma que muitos pacientes cancelaram os exames por falta de combustível, além das cirurgias, que precisaram ser desmarcadas. Somente na sexta-feira (1º) as cirurgias eletivas e demais atendimentos foram normalizados. Na saúde pública, a situação esteve sob controle, de acordo com a secretária Fabiana Catalani. Nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), foram priorizados os atendimentos de urgência e emergência e não houve registro de falta de medicamentos, visto que os estoques foram repostos antes da paralisa- ção.

“O maior problema foi garantir a chegada dos demais insumos, materiais, medicamentos e oxigênio, porque muitos caminhões continuavam retidos principalmente no município do Rio de Janeiro. A estratégia é garantir que o abastecimento seja realizado com o auxílio da Secretaria Estadual de Saúde”, ressaltou Catalani, que acrescenta: “A prioridade é garantir o atendimento de urgência e emergência a nossa população”.

O prejuízo para produtores rurais e Mercado Municipal

Os produtores de leite e gado de Campos e região foram os principais prejudicados em decorrência da greve dos caminheiros. Impossibilitados de distribuir os materiais produzidos, muitos tiveram prejuízos. Segundo o presidente do Sindicato Rural de Campos, Ronaldo Bartholomeu dos Santos Júnior, a Cooperativa de Macuco, por exemplo, teve de produzir queijo e distribuir gratuitamente à população para evitar o desperdício.

Quanto aos produtores do setor de hortifrúti, esses ficaram restritos à distribuição local. O Mercado Municipal também ficou parcialmente desabastecido. Alguns produtos comercializados no local são provenientes de estados vizinhos, como o Espírito Santo, por exemplo, e, com a greve, não chegaram até aqui. A previsão da Companhia é de que nesta segunda-feira (4), o abastecimento nos boxes já tenha sido normalizado.

Mudança na rotina
Diante da falta de combustíveis que prejudicou o transporte individual e coletivo, não só em Campos, mas em todo o Brasil, muitas pessoas precisaram se adaptar para dar conta de cumprir os compromissos diários. É o caso do personal trainer Flávio de Abreu Manhães. Ele, que mora em Goitacazes, costumava se deslocar até academia onde trabalha com seu carro. Sob o risco de não ter como abastecer, Flávio trocou o automóvel pela bicicleta.

Por dois dias, Flávio pedalou 12 quilômetros até o trabalho e levou 40 minutos nesse trajeto. Acontece que, para ele, embora cansativa, a experiência foi positiva. “A verdade é que eu já tinha vontade de utilizar mais a bicicleta, mas não tinha coragem (risos). A falta de combustíveis me serviu de estímulo. Precisei acordar um pouco mais cedo e fiquei dolorido após o primeiro dia, porque não pedalava há tempos. Mas a sensação foi boa, eu gostei. Acho que irei manter esse hábito daqui para frente”, concluiu Flávio.

Terceira Via/Reportagem: Ulli Marques e Ocinei Trindade / Fotos: Silvana Rust e Valter Campanato

Preso empresário suspeito de participar da organização da paralisação de caminhoneiros


O empresário gaúcho preso ontem (31), em caráter temporário, suspeito de participar da organização da paralisação de caminhoneiros no Rio Grande do Sul, diz não ter liderado e não ter nenhum tipo de envolvimento no movimento que durou 11 dias.

Vinícius Pellenz está detido desde ontem na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Porto Alegre. Ele foi identificado como o autor de textos compartilhados por grupos de mensagens eletrônicas, interpretados pelas autoridades de segurança como ameaças a eventuais caminhoneiros que estivessem planejando deixar as manifestações e voltar às estradas.
Em entrevista a Agência Brasil, o advogado de Pellenz admitiu que a voz gravada em ao menos dois áudios anexados ao inquérito é a de seu cliente. No entanto, segundo Lúcio Santoro Constantino, nelas o empresário não está insuflando os caminhoneiros a impedir os companheiros a voltar ao trabalho, mas sim reclamando dos bloqueios que prejudicariam as atividades das empresas locais, incluindo a sua e a da família.

“Os áudios que me foram apresentados não contêm indícios claros de que Vinícius tenha constrangido ninguém. São registros de conversas comuns que eu entendo serem insuficientes para configurar qualquer prática ilícita”, argumentou o advogado, sugerindo que, numa outra mensagem, o cliente poderia estar alertando os caminhoneiros sobre os pontos de bloqueios onde seria necessário ter cautela.

Constantino revelou que apresentou ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) um pedido para que Pellenz seja solto e possa responder ao processo em liberdade. De acordo com o advogado, o empresário prestou depoimento à autoridade policial e foi dispensado, pela juíza, da audiência de custódia, pois afirmou não ter sido maltratado.

A defesa reforçou que Pellenz não é diretor da empresa de transporte e logística Irapuru, com sede em Caxias do Sul (RS), embora seja filho do dono, Celson Pellenz, e sócio-proprietário de outra empresa que tem relações comerciais com a Irapuru.

O advogado destacou que, ao depor, o empresário detido respondeu a interrogações relacionadas à prática de crime contra a organização do trabalho, e não necessariamente à prática de locaute – que ocorre quando empresários fomentam ou estimulam os funcionários a paralisar suas atividades a fim de aferir lucros que interessam às empresas. Tal prática é proibida por lei.

“Em nenhum momento isso foi questionado. E no que diz respeito ao crime contra a organização do trabalho, não há nenhum indício de que o Vinícius tenha constrangido alguém”, acrescentou o advogado, sustentando que seu cliente é vítima de uma tentativa de se buscar responsáveis pelos transtornos e prejuízos incalculáveis causados à economia nacional.

Até a última terça-feira (29), a PF já tinha instaurado 48 inquéritos para investigar a ocorrência de locaute na paralisação dos caminhoneiros. A corporação também havia encaminhado à Justiça vários pedidos de prisão. Vinícius Pellenz foi, até o momento, a única pessoa presa.

Supermercados voltam a funcionar a partir deste domingo em Campos

Neste domingo (03/06), os supermercados de Campos voltam a abrir para a população. A decisão foi tomada no dia 08 de maio, durante assembleia realizada na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). Em janeiro último, um acordo coletivo firmado entre o Sindicato do Comércio Varejista (Sindivarejo) e o Sindicato dos Empregados do Comércio, determinou o não funcionamento dos estabelecimentos aos domingos.

O presidente do Sindivarejo, Roberto Viana dos Santos, disse que a fase experimental dos supermercados de não abrirem aos domingos surtiu efeito entre os funcionários.

“A maioria dos empresários obteve resultado no trabalho social, onde os funcionários passaram a atender melhor os clientes, ficaram mais parceiros dentro das empresas. Um resultado acima do esperado”, disse o presidente, explicando que a assembleia de ontem serviu para orientar os empresários a se enquadrarem com a reabertura dos supermercados, como confecção de escalas, remanejamento de funcionários, entre outros serviços.

ACORDO
A decisão pelo não funcionamento dos supermercados aos domingos foi tomada no final do mês de janeiro deste ano, após assembleia extraordinária realizada pelo Sindivarejo. Esta medida também foi validada por assembleia realizada pelo Sindicato dos Empregados.

No início de maio, a Câmara de Vereadores havia aprovado o projeto de lei, de autoria do executivo, autorizando o funcionamento dos supermercados aos domingos, mas segundo o Sindivarejo, o projeto não tem o poder de sobrepor ao que foi acordado entre patrão e empregado. Para a Câmara, ela cumpriu com o seu papel. O projeto aprovado na Câmara segue para sanção do prefeito.

Gilmar Mendes manda soltar Orlando Diniz, ex-presidente da Fecomércio-RJ

BRASÍLIA — O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou soltar nesta sexta-feira Orlando Diniz, ex-presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ). Diniz estava preso desde fevereiro, por determinação do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal, responsável pelo desdobramento da Operação Lava-Jato no Rio de Janeiro.
Desde o dia 15 de maio, Gilmar já soltou 15 pessoas presas por Bretas, entre eles Milton Lyra, apontado como operador do PMDB e Hudson Braga, ex-secretário de Obras do ex-governador Sérgio Cabral.



O ministro não viu razões para a prisão preventiva de Diniz e, no lugar, impôs medidas cautelares: ele não pode manter contato com outros investigados e está proibido de deixa o país, devendo entregar o passaporte em até 48 horas.

“O perigo que a liberdade do paciente representa à ordem pública ou à aplicação da lei penal pode ser mitigado por medidas cautelares menos gravosas do que a prisão”, escreveu.

Em março, o empresário foi denunciado por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), ele teria sido responsável pelo desvio de pelo menos R$ 10 milhões dos cofres públicos.

Na decisão desta sexta, Gilmar argumentou que o último ato de lavagem atribuído a Diniz pelo MPF ocorreu em 2011 e destacou que a base para manter a prisão — a “necessidade de assegurar a recuperação dos ativos supostamente desviados” — não se sustenta.

“Não vejo adequação da prisão preventiva a tal finalidade, na medida em que recursos ocultos podem ser movimentados sem a necessidade da presença física do perpetrador”, disse.

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Caminho da Fé

Celebração de Corpus Christi reúne fiéis na confecção dos tradicionais tapetes
CAMPOS POR ROBERTA BARCELOS

Pouca gente sabe, mas a tradição da produção dos tapetes de Corpus Christi começou na Baixada Campista, em Goitacazes. Na década de 70, o material usado era o bagaço da cana, vindo das Usinas São José e Paraíso de Tocos e também o pó de serra. Para dar cor a matéria prima, era utilizado o xadrez em pó.

O bispo da época, Dom Carlos Navarro pediu ao grupo que realizava o trabalho para que os tapetes também fossem produzidos no Centro da cidade. E aí, começaram as demonstrações na Praça e nas ruas do Centro. Em outro período, Monsenhor Joaquim conseguiu trazer uma nova matéria-prima, o sal grosso, que vinha de Cabo Frio e chegava para a confecção dos tapetes através de caminhões do exército.

A produção dos tapetes foi iniciada por Cecília Martins, professora do município que era coordenadora de Ensino Religioso e ficou à frente através da Secretaria de Educação, até início do ano 2000. De lá pra cá, Maria José Manhães, mais conhecida como Deka, hoje coordenadora da Pastoral da Educação da Diocese, que já ajudava a Cecília na marcação de tapetes, assumiu o posto e há 18 anos realiza o trabalho anualmente. Mas Deka não está sozinha nessa missão que parece ser quase impossível. Ela tem a ajuda de outras duas servidoras do município, a Eliete Bragança, que também faz parte da Pastoral da Diocese de Campos e a Sissi Moll, que é gerente da educação infantil escola e creche, da Secretaria de Educação. Todas imbuídas no espírito de manter viva a chama da tradição católica que envolve milhares de pessoas no município, entre escolas, grupos de oração e paróquias.

“A gente faz os tapetes para Jesus. Nós acreditamos que ele está vivo! Isso nos motiva a abaixar, a ficar no sol quente na produção”, afirma Deka.

“Eu sou movida pelo Espírito Santo e a minha limitação física não me impede de nada. A cada ano são emoções diferentes e temos muito apoio dos nossos secretários do município”, lembra Eliete.

Em 2014 começaram os chamados circuitos de tapetes sustentáveis que determinaram os pontos estratégicos para a produção. Assim, as chamadas passarelas foram retiradas das esquinas, pois atrapalhavam o fluxo de carros nas avenidas. Agora o circuito que é determinado pela Diocese, segue até o colégio Eucarístico na Rua Formosa. A marcação dos desenhos no asfalto, ocorre na noite anterior e conta com o apoio da GCM (Guarda Civil Municipal) e do IMTT (Instituto Municipal de Trânsito e Transportes).


Participação das escolas e creches do município

As crianças da rede escolar do município, ao todo 14 unidades escolares, deram sua contribuição na comemora- ção de Corpus Christi, confeccionando peixes de diversos materiais que serão colocados nas passarelas que tem em média de 8 a 10 metros e serão confeccionadas de azul, representando as águas, onde ficarão os peixes. “A ideia esse ano foi ótima! As crianças soltaram a imaginação e, com auxílio das professoras, produziram lindos peixes que serão colocados sobre as passarelas que representarão o mar”, comemorou Sissi Moll, gerente da educação Infantil, escola e creche da Secretaria de Educação do município.

Corpus Christi 2018

De acordo com o Padre Wallas Maciel – Pároco da Paróquia do São Benedito e coordenador diocesano de Pastoral não existe um tema específico anualmente. Todos têm que fazer referência a eucaristia e este ano, o ano do laicato. “A ideia é salientar o amor e a devoção do Jesus eucarístico e também a procissão de fé que é a única oficial da igreja católica. Quando o Corpo de Cristo sai da igreja”, lembrou padre Wallas.

A procissão está marcada para às 16h, na quinta-feira, dia 31, com saída da Praça Tiradentes, onde ocorre a chamada 1ª benção, em seguida, a 2ª benção acontece em frente ao hospital Sociedade Portuguesa de Beneficência de Campos, fazendo referência aos enfermos e a 3ª benção no Colégio Eucarístico reverenciando a educação católica. A missa acontece após o fim da procissão, na sede da Catedral Diocesana de Campos.


Tradição Católica

O Corpus Christi é um feriado facultativo comemorado pela religião Católica. A data é celebrada anualmente 60 dias depois da Páscoa, sempre na quinta-feira seguinte ao Domingo da Santíssima Trindade (domingo seguinte ao Domingo de Pentecostes), normalmente com procissões em vias públicas. Corpus Christi é uma expressão do latim que significa “Corpo de Cristo”. O evento é uma das festas mais importantes para a Igreja, pois celebra o mistério da eucaristia, ou seja, o sacramento do sangue e corpo de Jesus Cristo.
Terceira Via

Feriado de Corpus Christi com dois assassinatos em menos de 12 horas

Último caso aconteceu no Parque Santa Helena e o primeiro do dia, no Parque Guarus


A polícia investiga os crimes (Foto: Divulgação)
Em menos de 12 horas, dois homens foram assassinados a tiros em Guarus, neste feriado de Corpus Christi (31). O último foi registrado por volta das 19h, na avenida Nazário Pereira Gomes, no Parque Santa Helena, em Guarus.

O homem, identificado apenas como Júlio César, foi morto com vários tiros. Segundo a Polícia Militar, moradores do local informaram que ouviram mais de 10 disparos, que foram feitos por criminosos que fugiram sem serem identificados.

A vítima morreu na hora, antes mesmo da chegada do Corpo de Bombeiros. O motivo do crime não foi identificado. Vários curiosos foram ao local.

Mais cedo, por volta da 10h, Hebert da Silva Torres, de 18 anos, também foi morto a tiros no campo do Grêmio, em Custodópolis.

Os crimes estão sendo investigados na 146ª Delegacia de Guarus.

Anvisa abre discussão sobre rotulagem de alimentos



Objetivo é facilitar a compreensão das principais propriedades nutricionais e reduzir situações que geram engano quanto à composição dos alimentos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está recebendo contribuições para melhorar a informação nutricional encontrada nos rótulos de alimentos. O objetivo, segundo a entidade, é facilitar a compreensão das principais propriedades nutricionais e reduzir situações que geram engano quanto à composição dos alimentos.

Na semana passada, a diretoria colegiada da agência aprovou relatório preliminar que investiga alternativas apresentadas por entidades e experiências internacionais de rotulagem. A Anvisa quer criar alertas sobre o alto conteúdo de nutrientes críticos à saúde, facilitar a comparação entre alimentos e aprimorar a precisão dos valores nutricionais declarados pela indústria.

O relatório aprovado pode ser acessado na aba Tomada Pública de Subsídios, disponível no site da Anvisa. As contribuições devem ser enviadas via formulário de participação, que possui quatro seções: percepção da sociedade (duas perguntas); análise do impacto regulatório (nove perguntas); design gráfico e comunicação (dez perguntas); e prazo de adequação (uma pergunta).

A proposta da agência reguladora é coletar, até julho, mais subsídios e informações para estudo e também avaliar os impactos das soluções possíveis antes que o texto da norma seja apresentado em consulta pública.

ROTULAGEM MAIS CARA

A Anvisa defende as mudanças como necessárias e diz que o modelo atual dificulta o uso da rotulagem nutricional pelos consumidores por problemas de identificação visual, pelo baixo nível de educação e de conhecimento nutricional.

“Também há confusão sobre a qualidade dos ingredientes e problemas de veracidade das informações, além do uso de termos técnicos e matemáticos, entre diversos outros motivos”, informou a entidade, por meio de nota.

Fonte: Agência Brasil