segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Três homens baleados em frente a baile funk no Centro

As vítimas foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros Militar para o Hospital Ferreira Machado

Dois jovens e um adolescente foram baleados na Avenida Rui Barbosa, no Centro de Campos, no início da madrugada deste domingo (18/11), por volta de 0h30.

Vítimas estariam em frente a uma boate, onde acontecia um baile funk, quando foram atingidos pelos tiros na calçada da casa noturna. Os suspeitos, que estariam em um Astra prata, fugiram logo após o crime sem serem identificados.

Os três, de iniciais N.R.F., 20 anos; D.M.O., 16 e D.F.S., de 18, foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros Militar para o Hospital Ferreira Machado (HFM).

Os atentados foram registrados na 134ª Delegacia Legal no Centro para investigação.
Fonte: Redação

Idoso é preso após tentativa de homicídio

Armas e munições foram encontrados dentro do veículo do suspeito


Foto: Divulgação/PM

Um idoso, de 67 anos, foi preso na tarde do último domingo (18), após disparos de armas de fogo na Estrada Ribeiro Comprido, sítio dos póneis, em Ibitioca. Segundo a Polícia Militar, populares informaram que o idoso estava atirando contra dois homens. Nenhum dos homens foi atingidos pelos disparos.

Ainda de acordo com a PM, durante buscas pelo local foram encontrados um revolver calibre 32, sete munições e duas cápsulas vazias do mesmo calibre, dentro da caminhonete do suspeito. O idoso foi encaminhado para Delegacia do Centro, onde foi autuado e permaneceu preso.

Fonte: Redação

domingo, 18 de novembro de 2018

SILVIA QUEIROZ VIAGENS, CONVIDA:


Está imperdível!!
Restam apenas 6 vagas.
Inclui os serviços
*Hospedagem no HOTEL Ponta Verde com café da manhã.
* Transfer arpt / hotel / arpt

* City tour com litoral Sul

* Tour a Maragogi ( não inclui barco e almoço)

* Tour a Foz do Rio São Francisco ( com passeio de barco e almoço tipo bufê).

O MOVIMENTO NEGRO CRESCE A CADA DIA NO BRASIL

Participantes da marcha do Movimento Negro Unificado, em São Paulo, novembro de 1979.

HISTÓRIA DO MOVIMENTO NEGRO

O movimento negro no Brasil surge, ainda de forma precária e clandestina, durante o período escravagista. Grandes personagens se insurgiram contra o sistema e impulsionaram o movimento negro. Dentre eles, um dos mais conhecidos é Zumbi dos Palmares(líder do Quilombo dos Palmares). Os escravos utilizavam-se da quilombagem (fuga para os quilombos e outros tipos de protestos) e do bandoleirismo (guerrilha contra povoados e viajantes) para rebelar-se contra a escravidão.

Ainda no mesmo período, o Movimento Liberal Abolicionista passa a ganhar força, desenvolvendo a ideia de fim da escravidão e comércio de escravos. Como resultado, foi promulgada em 13 de Maio de 1888 a Lei Áurea, encerrando o longo período escravagista. A população negra inicia então um novo desafio: a luta contra o preconceito e desigualdade social.

Ao final do século XIX e durante uma grande parte do século XX, circulam jornais e revistas voltados aos negros. Os periódicos são fundados por associações dos mais diversos tipos, desde carnavalescas, até literárias. As publicações começam com o intuito de discutir a vida da população negra em geral e promover assuntos interessantes à época.

Porém, esses periódicos acabaram se tornando meios de denúncia de atos praticados contra os negros, das dificuldades desse grupo no período pós-escravagista, da desigualdade social entre negros e brancos e das restrições sofridas em decorrência do preconceito racial. O agrupamento de todas as publicações passou a ser conhecido como Imprensa Negra Paulista. Dentro deste mesmo período, em 1931, é fundada a Frente Negra Brasileira. Esse movimento viria a se transformar em partido político, extinto com os demais na criação do Estado Novo.

Portal da Imprensa Negra Paulista da Universidade de São Paulo



Após o Estado Novo, esses grupos começam a se organizar, formando entidades importantes na história pelo direito dos negros, tendo como exemplo a União dos Homens de Cor e o Teatro Experimental do Negro. Já na década de 60, a caminhada dos grupos no Brasil ganha novas influências e referências, como o Movimento dos Direitos Civis nos EUA e a luta africana contra a segregação racial e libertação de colônias. Destacam-se personalidades como Rosa Parks, Martin Luther King, Nelson Mandela e Abdias Nascimento. Assim como influências advindas do movimento conhecido como “Black is Beautiful”. Para entrar no clima, escute a essa interpretação da música que leva o mesmo nome do movimento:

Alguns anos depois, nas décadas de 70 e 80, vários grupos são formados com o intuito de unir os jovens negros e denunciar o preconceito. Protestos e atos públicos das mais diversas formas passam a ser realizados, chamando a atenção da população e governo para o problema social – como a manifestação no Teatro Municipal de São Paulo, que resultaria na formação do Movimento Negro Unificado.

A Marcha Zumbi, realizada em Brasília em 1995, contou com a presença de 30 mil pessoas, despertando a necessidade de políticas públicas destinadas aos negros, como forma compensatória e de inclusão nos campos socioeducativos. Com dados alarmantes do IBGE e IPEA , um decreto do governo FHC instituiu o Grupo de Trabalho Interministerial para a Valorização da População Negra.

Porém, a instauração de medidas práticas passa a ser realizada só após a Conferência Mundial Contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Formas Correlatadas de Intolerância (Durban, África – 2001). A partir desse momento, o governo brasileiro passa a ter interesse em demonstrar, efetivamente, o cumprimento de resoluções determinadas internacionalmente pelos órgãos de Direitos Humanos.

Desse momento em diante, são criados programas de cotas, iniciativas estaduais e municipais, e em 2003, a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (SEPPIR).

O QUE O MOVIMENTO NEGRO BUSCA HOJE

Após a abolição, os negros passaram a habitar guetos e comunidades, como forma de proteção, e em razão da falta de oportunidades. Entre as reivindicações do movimento negro hoje em dia está a compensação por todos os anos de trabalho forçado e à falta de inclusão social após esse período; a falta de políticas públicas destinadas a maior presença do negro no mercado de trabalho e nos campos educacionais. Também, a efetiva aplicabilidade das leis que buscam a criminalização do racismo e a plena aceitação e respeito à cultura e herança histórica.

O QUE DIZ A LEI EM RELAÇÃO À IGUALDADE RACIAL?

Iniciando as batalhas jurídicas contra o racismo no Brasil, foi estabelecida a lei 1390/51 (1951), conhecida como “Lei Afonso Arinos”, proibindo qualquer tipo de discriminação racial no país. Sua aplicabilidade não demonstrava qualquer eficácia, visto que as punições não eram aplicadas, mesmo em casos claros de discriminação.

A “Lei Caó”, de 1989, tipificou o crime de racismo no Brasil. Hoje, esse crime é imprescritível e inafiançável no país. Além da “Lei Caó”, há a injúria racial (Art. 150, CP), utilizado nos casos de ofensa à honra pessoal, valendo-se de elementos ligados à cor, raça, etnia, religião ou origem.

No caso da inclusão dos negros no sistema educacional brasileiro, foi criada a Lei 12.711/12, que determina a criação cota de vagas em universidades públicas para a população negra.

Para maior presença no campo de trabalho, foi determinada, também, uma cota relacionada a concursos públicos, através da Lei 12.990/14. 20% das vagas oferecidas nos concursos são destinadas aos negros.
Fonte:Redação

Adolescente de 14 anos morre em colisão entre caminhão e bicicleta na tapera

Rai Mendes Pareto, de 14 anos, morreu ao ser atingido por um caminhão, na altura do Km 72 da Rodovia BR-101, na localidade da Tapera, em Campos, na noite da última sexta-feira (16/11), por volta das 23h. A vítima estava em uma bicicleta e morreu na hora.

Não há informações sobre as possíveis causas do acidente.

Uma viatura de emergência da concessionária Arteris Fluminense chegou a ser deslocada para o local, mas o menino já estava sem vida.

Após perícia, o corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) de Campos. O acidente está sendo investigado na 134ª Delegacia Legal no Centro.

Fonte:Redação

Jovem de 20 anos é baleado após desentendimento em boate

A tentativa de homicídio aconteceu na avenida Rui Barbosa, no Centro de Campos


Foto: Divulgação

Um jovem foi baleado na madrugada deste domingo (18), em uma boate na avenida Rui Barbosa, no Centro de Campos. Segundo as primeiras informações, um desentendimento ocorrido dentro do estabelecimento por volta das 00h35 ocasionou na tentativa de homicídio.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a vítima, identificada como N.R.F., de 20 anos, foi socorrida e encaminhada para o Hospital Ferreira Machado. Até o momento, seu estado de saúde não foi divulgado.

O suspeito ainda não foi localizado e o caso está sendo registrado na Delegacia do Centro.

Fonte: Redação

Avó e neta morrem afogadas em piscina de casa no bairro Aeroporto em Itaperuna RJ


Reprodução

Segundo informações, a criança teria caído na piscina e a avó, ao tentar ajudar a menina

Uma tragédia deixou os moradores do bairro Aeroporto, em Itaperuna, Noroeste Fluminense, desolados. Sirlene Monteiro Teixeira, de 67 anos e Maria Eduarda Borges Teixeira, de apenas 2, (avó e neta), morreram afogadas na piscina da casa da família, na noite da última sexta-feira (16/11), na Rua Costa de Azevedo.

Segundo informações, a criança teria caído na piscina e a avó, ao tentar ajudar a menina, se afogou também. A mãe da menina, que seria enfermeira, levou a criança para o Hospital São José do Avaí (HSJA), onde ela foi reanimada, mas não resistiu e faleceu minutos depois. Sirlene não chegou a ser encaminhada para a unidade médica, pois já havia falecido no local.

Após perícia, os corpos das vítimas foram removidos para o Instituto Médico Legal (IML) de Itaperuna.

O afogamento foi registrado na 143ª Delegacia Legal de Itaperuna para investigação.

O velório acontece na Casa de Velórios e o sepultamento será no Cemitério Vale das Orquídeas, às 17h.
Fonte: Opinião

Consciência Negra: quilombolas de Campos promovem eventos

A partir do dia 20, uma série de atividades será realizada em diferentes pontos do município
CULTURA POR REDAÇÃO


Comunidade quilombola do Imbé (Fotos: Reprodução Arquivo)

Na terça-feira (20), é comemorado no Brasil o Dia da Consciência Negra. Moradores quilombolas da região de Conceição do Imbé em Campos realizarão às 17h um dia de reflexão. Uma palestra cujo tema “Conflitos e influência do racismo sobre o jovem negro” será aberta à comunidade. A intensão é fazer uma roda de conversa com os jovens no Galpão Comunitário de Imbé. Um evento com culinária típica também acontecerá na ocasião. Histórias contadas em volta da fogueira, antiga tradição entre os mais velhos, estão no roteiro.


Lucimara Muniz e ativistas dos movimentos negros de Campos

Para Edson Rocha, presidente da Associação Quilombola de Conceição do Imbé, o encontro é para fortalecer as tradições e as memórias dos ancestrais negros escravizados. O evento tem o apoio do Quipea e do Instituto de Desenvolvimento Afro Norte Noroeste Fluminense (Idannf) presidido por Lucimara Muniz. É preciso fortalecer as Comunidades Quilombolas em sua identidade, sua ancestralidade e a resistência de sua cultura. Valorizando cada dia mais as suas tradições”, diz.

Eventos

Dia 24


Na quadra da União da Esperança, às 14h, será entregue à comunidade de Custodópolis a carta de auto reconhecimento pelo presidente da Fundação Palmares de Brasília, Erivaldo Oliveira da Silva, em nome da Associação de Moradores.

Dia 8/12

Comunidades Quilombolas de Aleluia , Batatal e Cambuca participam de reflexão do mês da Consciência Negra.

Dia 15/12


Seminário das Pretas: “Luta , força , desafios da Mulher Negra de frente ao país” organizado pelo Idannf e MCPCN

Fonte:Terceira Via

Para ler, ver, ouvir e sentir

Começa a 10ª Bienal do Livro de Campos dos Goytacazes
CULTURA POR OCINEI TRINDADE


Lançamento da Bienal de Campos (Foto: Divulgação)

O evento literário mais importante de Campos começa na terça-feira (20), e termina no próximo domingo (25). Durante seis dias, o público poderá comprar livros com preços acessíveis, assistir a entrevistas, mesas de discussão, debates; participar de sessões de autógrafos, lançamentos de obras impressas e digitais, apresentações de teatro e música, exibição de filmes. Trata-se de um grande encontro de leitores e escritores que acontecerá no Instituto Federal Fluminense, organizado pela Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima em parceria com o IFF, Sesc e Shopping Boulevard. A entrada é gratuita e a programação completa pode ser conferida nos sites: jornalterceiravia.com.br / campos.rj.gov.br. Por dia, são dezenas de atividades e atrações diferentes. O tema este ano é “Leitura que liberta”.


Cristina Lima da FCJOL e o designer Genilson Soares (Foto: Divulgação)

Para a presidente da FCJOL, Cristina Lima, a expectativa é a melhor possível. “Há um grande empenho de toda a curadoria, no sentido de propiciar o melhor. A adesão do público tem sido muito grande nas mídias sociais. Destaco a grande procura dos autores para o lançamento dos seus livros. Contamos com o apoio voluntário de 160 universitários que merece destaque”. Segundo Cristina, o público contará com excelentes mesas de conversas e discussões com temas relevantes. “São assuntos muito atuais e que certamente vão despertar muito interesse. Eu sinto uma expectativa muito positiva enquanto gestores da cultura do município. A 10ª Bienal do Livro de Campos tem tudo para dar certo.”

Importantes escritores, jornalistas, artistas, cantores, filósofos e esportistas do cenário nacional fazem parte da lista de convidados da Bienal do Livro de Campos como o poeta Bráulio Bessa, o jornalista e dramaturgo Artur Xexéo, a premiada com dois Jabutis Daniela Arbex, os cantores Leoni e Paulinho Moska, o desenhista André Dahmer, entre outros. Na programação, também valoriza-se os escritores e artistas de Campos e região.


História em quadrinho sobre Nilo Peçanha, patrono da Bienal (Reprodução)

Para o pesquisador, bibliófilo e artista plástico Genilson Soares, a Bienal veio com o novo século e recolocou a cidade na rota dos grandes roteiros intelectuais do país, trazendo pra bem pertinho dos campistas, nomes consagrados na literatura, jornalismo e do entretenimento. “A iniciativa premia os amantes do livro e estimula as novas gerações de leitores e escritores. Em todas as suas edições, tive oportunidade de participar, tanto na área editorial como profissional de comunicação”, diz.

A Bienal do Livro de Campos prestará homenagens póstumas ao idealizador do evento, Lenilson Chaves, além do diretor de teatro Félix Carneiro e o poeta Antônio Roberto Fernandes. O patrono da Bienal este é ano é o ex-presidente da República, o campista Nilo Peçanha. Faz parte da programação, uma exposição iconográfica de autoria de Genilson Soares sobre a vida e parte das comemorações dos 150 anos de nascimento do político. “Participarei também de uma mesa de debates sobre a trajetória política do nosso grande estadista. Na área editorial, vamos lançar uma revista de história em quadrinho sobre a vida de Nilo Peçanha, um projeto que contou com a colaboração de vários profissionais e eu tive o prazer de ser o coordenador geral”, revela.

Autores e lançamentos


Espaço “Esquenta Bienal” para mesas de debates (Foto: Reprodução)

Há dezenas de autores que estarão lançando ou relançando livros durante a 10ª Bienal do Livro de Campos. É o caso do escritor e professor João Vicente Alvarenga. Autor de cinco livros, ele divulgará o novo título: “Se no princípio era o verbo, no final será o verbo também – a palavra em trânsito”, inspirado no filósofo Platão e no dramaturgo Luigi Pirandello. “É uma excelente oportunidade para darmos visibilidade de nossas obras a milhares de pessoas que desconhecem essa produção tão diversificada. É de interesse para estudantes de todos os níveis”, opina.

Para Analice Martins, autora de “Entremeios – ensaios sobre literatura, cinema e comunicação”, a Bienal do Livro de Campos é um dos momentos mais importantes para quem escreve e para quem é interessado em livros. “Fico feliz por estar divulgando esta obra, além de interagir com o público de diversas maneiras. Durante a sessão de autógrafos, por exemplo, preparamos uma conversa com os leitores que estarão presentes. É possível discorrer sobre o livro e vários assuntos em torno dos temas que defendo”, explica.


A professora e atriz Adriana Medeiros será mediadora de uma mesa sobre poesia com Thiago Yuri e Carla Netto. Ela também participará do Festival de Poesia Falada com poema de sua autoria dentro da programação da Bienal, além de uma apresentação musical no “Sarau das Preta”, espetáculo que surgiu durante ocupação artística do Teatro de Bolso com Michelle Pereira, Vânia Navarro, Michelle Belcanto e Lais Lino:

“São poemas e textos que exaltam o protagonismo da mulher negra. Elisa Lucinda, Castro Alves, Carolina Maria de Jesus e Adriano Moura são alguns dos autores. É uma forma de mostrar as pessoas como é ter a cor de nossa pele de forma linda e lírica. Acho que a Bienal do Livro é uma oportunidade de conhecer e ler outras pessoas. É um trabalho de resistência para lidar e sentir as palavras”, conclui.
Fonte:Terceira Via

Homem morre em capotamento na BR-101, em Campos

A suspeita é de que o homem perdeu o controle da direção na altura do km 90 da rodovia


Foto: Divulgação

Um homem morreu ao capotar com o carro madrugada deste domingo (18) na BR-101, na localidade de Caxeta, em Campos. A suspeita dos agentes da Autopista Fluminense é de que o homem perdeu o controle da direção na altura do km 90 da rodovia.

O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Campos. As causas do acidente serão investigadas pela Polícia Civil, e o local passou por perícia. O trecho da BR-101 onde aconteceu o acidente segue com sinalização no local.

Fonte: Redação

Março tem Carnaval em Campos

Depois de 2 anos sem festa, data foi definida pela Liga para os dias 15, 16 e 17, duas semanas após o calendário oficial do país

POR GIRLANE RODRIGUES

Depois de dois anos sem carnaval, Campos enfim vai entrar na rota da festa mais popular do Brasil em 2019. O carnaval local já tem data certa para acontecer e deve receber incentivos da Lei Rouanet. Embora não siga o calendário nacional de programação por uma peculiaridade da cidade, a festa vai acontecer nos dias 15, 16 e 17 de março, duas semanas após a data oficial, no Centro de Eventos Populares (Cepop), com entrada franca.

A promessa da Prefeitura de Campos para a Associação de Bois Pintadinhos (Aboipic) é que será o melhor carnaval de todos os tempos, segundo entrevista exclusiva de Marciano da Hora, presidente da Aboipic e coordenador do Departamento de Carnaval da associação, para o Jornal Terceira Via. “Enviamos um ofício para a prefeitura solicitando que o carnaval pudesse acontecer com o apoio do poder público em 2019, já que ficamos dois anos sem promover a festa por falta de verba e tivemos a resposta positiva, principalmente porque a verba orçamentária para a cultura em 2019 será bem significativa”, afirmou Marciano. Embora o carnaval de Campos continue sendo considerado fora de época, será o evento mais próximo da data oficial, uma vez que nos anos anteriores a festa era realizada sempre no mês de abril.

De acordo com Marciano, 19 instituições, entre escolas de samba, blocos carnavalescos e bois pintadinhos passarão pela Avenida do Samba nos três dias de evento. Marciano explica que é importante o carnaval de Campos acontecer após a data oficial porque as escolas aproveitam alegorias e fantasias do carnaval do Rio de Janeiro para incrementar as produções.


Marciano da Hora (Foto Silvana Rust)

As escolas de samba e bois pintadinhos, de acordo com Marciano, estão com figurinos e adereços adiantados para a apresentação em março, já que muito trabalho foi adiantado para o carnaval de 2017 e de 2018 que acabaram não acontecendo por falta de verba devido a crise financeira que atingiu, principalmente, o estado do Rio de Janeiro. “Em 2017, na verdade, houve um acordo entre as escolas e a prefeitura para que não acontecesse a festa. Já em 2018, tínhamos uma grande expectativa que acontecesse mas, infelizmente, a prefeitura alegou que não tinha verba porque os cofres municipais estavam vazios e o município, com dívidas herdadas da gestão anterior. Além disso, o orçamento para a cultura em 2018 ficou muito aquém do necessário. Diante disso, não tivemos outra saída a não ser cancelar a festa”.

Gastos

Para que o Carnaval de Campos aconteça é necessário um investimento de aproximadamente R$ 2 milhões de reais. Destes, R$ 1,2 foram solicitados à Prefeitura de Campos, por meio da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima. De acordo com Marciano, a prefeitura se comprometeu com o valor dividindo em parcelas. A primeira delas deverá ser depositada ainda no mês de novembro.

“Infelizmente, o carnaval de Campos ainda é muito dependente do poder público. Tanto que as escolas estão com dívidas simplesmente por terem adiantado fantasias para os carnavais de 2017 e de 2018 que não aconteceram”. O restante da verba está sendo levantado por meio de parcerias público-privadas através da Lei Rouanet

Economia

O carnaval – não só o de Campos – é reconhecido nacionalmente por também movimentar a economia do país. Seja no quesito mão de obra nos bastidores das escolas de samba, seja no ato da festa, por meio de comércio de ambulantes ou circulação de pessoas utilizando transporte público ou por aplicativo. Marciano lembra que o carnaval de Campos gera mais de mil empregos. Nos barracões, por exemplo, centenas de pessoas são empregadas, como carnavalescos, costureiras, carpinteiros e alegoristas. “O comércio de rua também cresce, porque precisamos comprar enfeites, tecidos, aviamentos, entre outros”, afirma.


Desfile passado no Cepop (Fotos Arquivo Silvana Rust)

História do Carnaval fora de época

Desde o ano de 2009, quando Rosinha Garotinho assumiu a Prefeitura de Campos, o carnaval em Campos é realizado fora do calendário oficial do país. O motivo inicial foi uma enchente registrada no município que comprometeria a estrutura do evento, além de todos os segmentos municipais estarem voltados para as famílias afetadas pelas chuvas e os estragos deixados no município. Desde então, o carnaval passou a se chamar Campos Folia e acontecia no mês de abril. Por ser fora do calendário nacional, escolas de samba tradicionais do Rio de Janeiro e até vencedoras do carnaval da capital se apresentavam em Campos levando mais glamour e atraindo o público. Celebridades do carnaval carioca também compareciam com frequência, como a sambista Viviane Araújo. Para 2019, ainda não há informações sobre convites lançados a escolas ou celebridades. Marciano criticou a gestão anterior da Prefeitura de Campos que valorizava profissionais de fora. Para ele, o ideal é que os pratas da casa sejam valorizados. “Quando o município paga Viviane Araújo e Milton Cunha, por exemplo, deixam de valorizar os profissionais daqui e isso não é bom”, acrescentou.

Cepop
O Centro de Eventos Populares Osório Peixoto, o Cepop, foi inaugurado no dia 28 de março de 2012, no dia do aniversário da cidade. Desde aquele ano, o Campos Folia acontece no espaço. Antes, o carnaval de Campos acontecia nas avenidas 15 de Novembro, no Centro ou na Avenida Bartolomeu Lyzandro (Beira Rio), em Guarus.

Lei Roaunet

Pela primeira vez na história de Campos, o Carnaval poderá receber apoio financeiro considerável via política de incentivo fiscal federal, conhecida como Lei Rouanet. Desde março de 2018, a Aboipic conseguiu autorização do Ministério da Cultura para o projeto de desfile no valor de R$1.163.976,00 e desde então, a associação vem captando esse recurso com empresas interessadas em investir. Os recursos que estão sendo captados por uma empresa especializada devem começar a ser utilizados ainda este ano e prosseguir até abril de 2019. Por isso, a Aboipic está organizando eventos como o seminário: “ Carnaval de Campos: que festa é essa?” ainda para 2018. A associação também busca promover a Agenda Positiva do Carnaval, que será apresentada logo após o Campos Folia.

Instituições aptas a desfilar

Escolas

Amigo da farra, Boi Sapatão, Madureira do Turf, Mocidade Louca, Tradição Alvi-anil, União da Esperança, Ururau da Lapa.

Bois

Boi arrastão, Boi do canto, Boi guloso, Boi jaguar, Boi k- brunco, Boi Travolta.

Blocos

Caprichosos de Guarus, Castelo do Parque Aurora, Juventude da Baleeira, Os Psicodélicos, Teimoso do IPS, Unidos do Capão.
Terceira Via

sábado, 17 de novembro de 2018

Ex-locutor da Rádio 102 FM é executado em Cabo Frio


Ex-locutor da Rádio 102 FM de Itaperuna é morto a tiros

Ex-locutor é morto a tiros no condomínio ‘Minha Casa, Minha Vida’ em Cabo Frio, no RJ.
Crime ocorreu por volta das 16h desta sexta-feira (16) no conjunto habitacional, no bairro Jardim Esperança. Esta é a terceira morte violenta nos últimos três meses no local. Amigos lamentaram morte de ex-locutor no condomínio do Minha Casa, Minha Vida, em Cabo Frio, no RJ.
Carlos Antônio Campos Fróes, conhecido como Tony Fróes, de 53 anos, ex-locutor de uma rádio em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, foi morto com pelo menos três tiros na tarde desta sexta-feira (16) no conjunto habitacional do programa “Minha Casa, Minha Vida”, no bairro Jardim Esperança.
A Polícia Militar foi informada que ele era uns dos síndicos do condomínio.
De acordo com a Polícia Militar, os moradores estão assustados e preferem não falar sobre o caso. Agentes estão no local realizando buscas e, segundo a polícia, o corpo ainda está na área de lazer do condomínio, onde o crime aconteceu.
Nas redes sociais, amigos fizeram publicações lamentando o assassinato do ex-locutor.
O G1 entrou em contato com as polícias Militar e Civil e aguarda novas informações sobre o caso, que é a terceira morte nos últimos três meses no Minha Casa, Minha Vida.
Assassinato de ex-locutor nesta sexta-feira (16) é a terceira morte violenta no condomínio nos últimos três meses.
Tony Fróes, nos anos 90 foi locutor da Rádio 102 FM de Itaperuna.

Blog:Opinião

Mergulhador desaparece no mar de São João da Barra

Júlio Rodrigues, de 37 anos, desapareceu na manhã desta sexta-feira (16) após mergulhar em alto mar em pesca submarina no Açu


Julio teria desaparecido longa da costa na região do Açu (Foto: Reprodução)

O professor de Educação Física identificado como Júlio Rodrigues, de 37 anos, desapareceu na manhã desta sexta-feira (16) após mergulhar em alto mar onde estava fazendo uma pesca submarina na praia do Açu, em São João da Barra, e não retornou à superfície.

Equipes da Marinha do Brasil e do Corpo de Bombeiros estão realizando buscas no local na tentativa de encontrá-lo desde cedo. Até o fim da tarde não havia informações sobre o professor de Educação Física.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, Júlio estava mergulhando e não retornou quando havia entrado na água para pescar com um arpão. O proprietário da embarcação que estava a cerca de 10 km da orla da praia esperou Júlio chegar à superfície por cerca de um hora. Logo, saiu com o barco em direção à orla para entrar em contato com familiares para que pudesse solicitar apoio da Marinha e do Corpo de Bombeiros para iniciar as buscas.

Júlio, além de mergulhador, é proprietário de uma academia de ginástica no Centro de São João da Barra. Nas redes sociais digitais, parentes e amigos pediram orações para que ele seja encontrado.

Fonte: Parahybano

Polícia faz busca por corpos enterrados na Chatuba

Dois homens a serviço do tráfico de drogas teriam sido executados e enterrados na região

Dois jovens de Minas Gerais que estariam trabalhando para o tráfico de drogas na comunidade da Chatuba, em Campos, teriam sido mortos pelos próprios traficantes do local. Eles teriam falhado na vigilância da área, o que permitiu a entrada da polícia em determinada ocasião na última segunda-feira, o que resultou na prisão de três pessoas. Uma denúncia chegou ao conhecimento da Polícia Civil que investiga o caso de execução e ocultação de cadáver.

A denúncia chegou à Polícia Civil de que os corpos das vítimas foram enterrados nos arredores da Chatuba. Cães farejadores ajudam na identificação em uma operação que começou no fim da amanhã desta sexta-feira (16). A operação conta com apoio da Polícia Militar e da Guarda Municipal. O caso é investigado pela 134ª DP.
Terceira Via