segunda-feira, 20 de abril de 2015

Fantástico mostra imagens exclusivas do 1º encontro da mãe com quíntuplos

Karina e Júnior entraram para a história da medicina brasileira ao se tornarem pais de quíntuplos. Chance é de 1 em 40 milhões.

Assista vídeo aqui


Qual a sensação de poder tocar o seu filho pela primeira vez? E se esse ainda fosse um sonho que demorou cinco anos para se tornar realidade? Multiplique toda essa emoção por cinco.

O Fantástico mostra imagens exclusivas do primeiro encontro da mãe com os cinco bebês, e também do parto, o momento mais esperado pela Karina e pelo Júnior. Eles estão juntos há 15 anos e não conseguiam ter filhos.

Na segunda-feira (13), entraram para a história da medicina brasileira ao se tornarem pais de quíntuplos. São cenas raríssimas. A chance de ter uma gravidez dessas é de 1 em 40 milhões.

“É muito raro, muito difícil. Realmente é uma gestação bastante atípica”, explica o médico Antonio Del Roy.

O Fantástico foi a única equipe de reportagem que acompanhou tudo, dos primeiros ultrassons até agora, quando mãe e os cinco bebezinhos se recuperam.

Karina, de 35 anos, é encarregada de vendas. Júnior, de 36, está desempregado. A vida do casal, que mora em Santos, no litoral paulista, começou a mudar em setembro de 2014.

Depois de cinco anos sem conseguir engravidar, Karina procurou um médico especialista em reprodução assistida. O endométrio dela, que é a membrana que reveste a parede do útero, estava muito fino.

“Eu usei um regulador hormonal para garantir o espessamento do endométrio e usei um indutor de ovulação. Jamais esperava que viessem cinco”, diz Orlando de Castro Neto, especialista em reprodução assistida.

Ou seja, não houve inseminação artificial. Mas é claro que ninguém esperava tantas crianças de uma vez. E pensa que o susto foi de uma vez só?

“No primeiro ultrassom, chegando lá, o médico simplesmente disse que eu ia ser mãe de trigêmeos”, lembra Karina.

Um mês depois, veio o segundo ultrassom e, aí sim, a verdade apareceu: “Ele fala: ‘temos novidades. Não são três, são cinco’”, ela conta.

“Falei: ‘não pode ser’. Comecei a debater com o médico, que eu não ia fazer mais ultrassom. Ele: ‘Não. Vai ter que fazer. Agora mais ainda’. Falei: ‘não, não vou fazer. Está aparecendo cada vez mais, eu não vou fazer’”, conta o pai.

“Ela só falou assim: ‘eu queria tanto’. Na hora eu respondi para ela: ‘você queria tanto ou tantos?’”, brinca Júnior.

E qual foi a reação na hora de saber o sexo das crianças? “A menor preferência é vir cinco mulheres porque depois já viu, né? Cinco de TPM em casa, seis com a mãe. Ninguém aguenta, vou fugir se for assim. Se vier cinco meninas, a gente tenta de novo”, disse o pai à época.

Por causa da gravidez de alto risco, Karina teve que fazer consultas frequentes. E em fevereiro, acendeu o alerta.

“Eu senti um pouquinho de aguinha no ouvido. Aí, eu coloquei o dedo, estava sangrando”, ela conta.

“Fosse uma gestante, um nenezinho, provavelmente não seria nada. Mas uma gestante com cinco dentro da barriguinha, não tem jeito”, avaliou o médico Otacílio San´tanna.

Karina teve que ser internada. O hospital escolhido fica em São Paulo, a 80 quilômetros de Santos.

Depois de 23 dias de internação, encontramos mais uma vez o casal.

“Todos bem, todos com saúde. Batimentos cardíacos dentro da normalidade”, informou o médico Rodrigo Rocha.

Mas surgiu um imprevisto: uma das crianças, a menorzinha, estava com a circulação sanguínea prejudicada. “Ela chegou mesmo ao limite máximo da nossa espera”, avisou Raimundo Nunes.

Por isso, um dia depois de entrar no sétimo mês de gravidez, chegou o momento do parto. “É o grande dia hoje. O mais esperado de todos. Quando entrar na sala de parto, a gente mantém a calma e dá tudo certo depois”, disse Karina.

Na manhã de segunda-feira, 13 de abril de 2015, 34 profissionais prontos para o parto.

“Desenhamos o melhor dos cenários, desenhamos o pior dos cenários. Houve treinamento para isso. As pessoas se prepararam”, destaca médico Linus Pauling Fascina.

Karina ficou o tempo todo consciente. Ela e o marido, de mãos dadas. Primeiro, nasceu o menino. Depois, as quatro meninas. O médico mostrou cada uma para os pais, bem rapidinho.

Os bebês foram levados para berços especiais, com equipamentos que ajudam na respiração. Os quíntuplos levaram três minutos para nascer.

As crianças estão bem, apesar do pouco peso. O menino é o maior, tem 1 quilo 185 gramas. A menorzinha pesa apenas 595 gramas.

“É esperado que eles percam de 10% a 15% do peso de nascimento, perdem água. A a partir do décimo dia pós-parto, eles recuperam esse peso de nascimento”, explica Lúcio Flávio Lima, médico.

A mamãe Karina ainda não pode amamentar. E o curioso nessa fase é a quantidade de alimento que os profissionais da UTI neonatal dão a cada bebê, a cada três horas. É medido na seringa: apenas 1 ml.

E como vão chamar os bebezinhos? Eles foram registrados na sexta-feira (17): Arthur, Melissa, Laís, Giulia e Gabriela.

Os cinco ainda vão ficar no hospital por mais um tempinho. Mas o que não falta é gente torcendo para que tudo dê certo.

“Eu sei que eles estão em boas mãos. E eu vou ficar bem também. Nós vamos nos recuperar muito bem. Logo, logo, a gente está em casa fazendo festa”, diz Karina.


G1/Show Francisco



Dançarina enviou mensagem à mãe pedindo abraço horas antes da morte

Amanda Bueno, 29 anos, foi morta dentro de casa, no RJ; noivo confessou.

Em áudio, ela disse que iria voltar para GO; mãe desconfiou de ameaças.

Veja vídeo
A dançarina de funk Amanda Bueno, 29 anos, que foi morta na casa em que morava, no Rio de Janeiro, enviou mensagens para a mãe horas antes do crime, na última quinta-feira (16), dizendo que iria voltar para Anápolis, a 55 km de Goiânia. "Mãe, por favor, não viaja que eu preciso chegar em casa e te dar um abraço", disse a dançarina em uma mensagem de voz enviada por um aplicativo de celular (ouça acima).

Mãe de Amanda, Iraídes Maria de Jesus conta que, embora o teor da conversa a tenha deixado preocupada, ela não tinha conhecimento de ameaças feitas pelo noivo da filha, Milton Severiano Ribeiro, conhecido como Miltinho da Van, que foi preso e confessou o assassinato. "Se ela estava sendo ameaçada, era dentro de casa. Ela não tinha mais o direito de falar comigo. Quando eles foram morar juntos, ele [noivo] tomou o celular dela e nao deixou ela comunicar com ninguém. Eu fiquei muito preocupada, liguei para as amigas dela, procurando notícia dela", disse. 


Em outro trecho do áudio, obtido com exclusividade pela TV Anhanguera, a dançarina disse que tinha que organizar suas coisas para viajar. No fim, é possível perceber que ela estava chorando: “Ô mãe, eu nem vou te falar o que aconteceu, mas eu tô (sic) indo embora. Mãe, não viaje, por favor. Eu vou chegar aí em casa até sábado [18]. Eu preciso de arrumar algum lugar para deixar meu carro. Está me entendendo? Eu preciso organizar minhas coisas até sábado".

A dançarina foi morta horas depois, na última quinta-feira (16). Câmeras de segurança registraram o momento em que Amanda foi agredida e morta pelo noivo. As imagens também mostraram a fuga de Milton, armado com três pistolas, um revólver e uma espingarda calibre 12. Ele rendeu e roubou o carro dos funcionários da empresa de monitoramento que cuidava do sistema de segurança da casa.

A mãe de Amanda pede que o responsável pela morte da filha seja responsabilizado. “Eu peço para todo mundo que me ajude a fazer justiça, não deixe aquele cara impune, nao deixe ele sair mais da cadeia. Ele não pode fazer com o filho de outra pessoa o que ele fez com a minha. Só isso que eu peço, nada mais”, diz a mulher.
 

Amanda Bueno foi morta na casa em que
morava, no RJ (Foto: Reprodução / Facebook)

Enterro
O corpo da dançarina foi enterrado às 17h de domingo (19) no Cemitério Municipal de Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia, onde nasceu Amanda, que na verdade se chamava Cícera Alves Sena. A cerimônia foi acompanhada por cerca de 40 pessoas, entre familiares e amigos, que pediram justiça.

Filha da vítima, a estudante Emilly Cristina Sena, de 11 anos, chorava muito e precisou ser amparada pelos presentes. "Eu quero minha mãe", dizia a garota. O caixão de Amanda, que estava lacrado, foi aberto por apenas cinco minutos antes do enterro para que a menina pudesse se despedir da mãe. Emilly deixou a capela chorando e amparada por amigas.

Antes de ser levado para Trindade, o corpo Amanda tinha sido velado em Anápolis, a 55 km da capital, onde a família dela mora atualmente.
 

Filha de dançarina precisou ser amparada por
parentes durante enterro (Foto: Vitor Santana/G1)

Filha
A filha da dançarina conta que só acreditou na morte ao ver o caixão durante o velório. "Assisti ao vídeo, vi as fotos que tiraram, mas ainda não tinha acreditado. Meu mundo caiu", disse ao G1, no momento em que chegou com parentes ao cemitério.

A menina disse que estava na expectativa pela visita da mãe neste final de semana, mas foi surpreendida com a notícia da morte dela, na quinta-feira. "Eu estava numa alegria na escola, falei para as minha amigas que elas iam conhecer a minha mãe. Ai, quando eu cheguei em casa vi minha avó e meu primo de 9 anos chorando, dai ele me contou, eu desmaiei, fui parar no hospital", se recorda Emilly.

Apesar da distância, Emilly diz que Amanda era uma mãe presente e falava todos os dias com a filha. "Vou sentir falta do jeito que ela me chamava de princesa, das brincadeiras com as bonecas. Ela era muito carinhosa, vou sentir falta de tudo", lamenta. Órfã de pai há cinco meses, a estudante continuará morando com a avó.

Crime
O crime ocorreu na casa onde Amanda morava com o noivo, na região da Posse, em Nova Iguaçu. Segundo a polícia, no vídeo que mostra o homicídio, é possível ver que Miltinho pegou a vítima pelo pescoço, bateu com a cabeça dela 11 vezes em uma pedra do jardim e deu 10 coronhadas na cabeça dela. Em seguida, entrou em casa, vestiu o colete à prova de balas e se armou com um revólver, três pistolas e uma espingarda calibre 12. Ao passar pelo corpo, deu tiros com a pistola e com a espingarda no rosto da vítima. 



Miltinho da van foi preso e confessou o
crime (Foto: Cristina Boeckel/ G1) Após a morte, Miltinho saiu, rendeu dois homens e roubou um carro, mas foi preso logo depois do crime, ao capotar durante fuga da polícia. Quatro armas, incluindo uma escopeta semelhante à que aparece no vídeo, foram encontradas no veículo.

Para o delegado Fábio Cardoso, Divisão de Homicídios da Baixada, o crime pode ter sido motivado por ciúmes. Miltinho teria almoçado com uma ex-namorada que, no dia do crime, ligou para Amanda para provocá-la. A ligação teria gerado uma briga e o noivo saiu de casa. Mais tarde, ele teria voltado cambaleando.

Após ser preso, Miltinho admitiu o assassinato, segundo afirmou o advogado Hugo Assumpção. O defensor destacou que ele alegou ter sofrido um "surto" e que está arrependido do crime. Em depoimento, no entanto, ele se reservou o direito de ficar calado, conforme esclareceu o delegado Fábio Raboso, responsável pelas investigações.

A polícia ainda apura de o suspeito tem ligação com milícias na região da Baixada Fluminense. “Diante do que a gente viu nesse crime, verificando o poderio financeiro dele, com veículos muito caros, a posse de um verdadeiro arsenal, com armas de grosso calibre e farta munição, somado ao fato dele estar envolvido com exploração do transporte clandestino na cidade e considerando essa violência desmedida com uma pessoa com quem ele vivia, tudo indica que ele pode ter envolvimento com grupos criminosos que atuam naquela região”, disse o delegado.


G1/Show Francisco



Ladrões anunciam venda de moto roubada no Facebook e são presos, a moto foi roubada em São Francisco de Itabapoana RJ

O veículo roubado em São Francisco de Itabapoana foi apreendido em Campos
Dois homens foram presos com uma moto roubada na noite deste domingo (19), em um posto de combustíveis, na Avenida 28 de Março, no bairro Jockey Clube, em Campos. Eles anunciaram a venda do veículo no Facebook e foram descobertos pela própria vítima.

Sabendo a localização exata da moto, a vítima informou à Polícia Militar, que localizou a dupla com a moto. O veículo foi roubado no último domingo (12), em São Francisco de Itabapoana. Os criminosos e a moto foram conduzidos para registro de ocorrência na delegacia do Centro.
Terceira Via/Show Francisco



Estudante de 16 anos morre afogado em Santo Antônio de Pádua


Ericson C. de Souza integrava a equipe de jogadores do Paduano Futebol Clube
Um jovem de 16 anos morreu afogado na tarde deste domingo (19), no Rio Pomba, em Santo Antônio de Pádua, no Noroeste Fluminense. O estudante Ericson C. de Souza teria se afogado quando tentava atravessar o rio. Ericson integrava a equipe de jogadores do Paduano Futebol Clube.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o acidente aconteceu por volta das 15h. Ericson teria cansado antes de completar a travessia do rio e se afogou. Ele estava acompanhado de um grupo de amigos de uma igreja local, que depois de apresentar um musical, resolveu tomar banho no rio.

O corpo de Ericson foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) de Pádua. O caso foi registrado na delegacia do município.
Terceira Via/Show Francisco



Na Globo: linda animação Rio é atração de Tela Quente nesta segunda, vale a pena você ficar em casa nesta noite



História da ararinha-azul conquistou o mundo de tal forma que uma sequência para a animação era mais que obrigação; filme tem direção do brasileiro Carlos Saldanha

Carlos Saldanha, um brasileiro apaixonado por cinema e por animação, colocou o seu nome na história de Hollywood ao fazer parte da equipe de criação de A Era do Gelo, uma das mais bem sucedidas franquias de animação dos últimos tempos, e principalmente por – sozinho – criar a belíssima animação Rio. E será justamenteRio a grande atração da noite desta segunda-feira na sessão Tela Quente, na Rede Globo.

O filme, que concorreu ao Oscar em 2012 (melhor canção) estreia em HD na telinha da Rede Globo logo após a novela Babilônia.

História
Ainda bebê, a ararinha- azul Blu foi capturada de seu habitat natural, no Brasil, e levada para os EUA, onde acabou, acidentalmente, deixado em uma estrada. Resgatado pela doce Linda, Blu foi criado como um filho. Quinze anos após, Linda e Blu recebem a visita do ornitólogo brasileiro Túlio, que explica que Blu é o último macho de sua espécie e convida Linda e seu bichinho de estimação para conhecer a arara de Túlio, a fêmea Jade, no Rio de Janeiro, para que os dois possam assim se reproduzir e salvar a espécie.

A partir daí somos levados para uma bela história sobre amizade e sobre a importância do equilíbrio de reino animal para o planeta. Blu e Jade começam, aos trancos e barrancos, uma divertida relação de parceria, de amizade, e de amor.

CríticaO grande destaque da animação certamente é a sua ambientação. Sempre quando vemos filmes (ou desenhos) sobre o Brasil ou passados no Brasil, nós somos levados para um festival de cenas estereotipadas e caricaturais. O fato de Carlos Saldanha ser brasileiro fez de Rio um produto diferenciado neste sentido. As paisagens são mais realistas e com uma riqueza de detalhes que impressiona.

Carlos Saldanha conseguiu com Rio entrar de vez para o grupo de grandes diretores de animação do mundo. Além de bem sucedida comercialmente, a animação teve uma recepção muito boa pela crítica especializada, sobretudo pela sensibilidade de seu diretor ao retratar uma cidade tão complexa como o Rio de Janeiro sob o olhar de uma ararinha-azul das mais simpáticas que existe.

Um ótimo filme para se ver em família, com os filhos ou com os amigos.
G1/Show Francisco




UMA NOTA DE UTILIDADE PÚBLICA

Faleceu na tarde desse domingo por volta das 16 horas o Sr Cicínio Pereira Ramos conhecido como CHUCHU,morador de Areia Dourada, ele morreu aos 92 anos, o corpo está sendo velado na Associação de Moradores de Praça João Pessoa e será sepultado as 11:30 no cemitério em São Francisco.

Noticiamos com pesar, a família enlutada os nossos pêsames.

domingo, 19 de abril de 2015

19 DE ABRIL DIA DO ÍNDIO AS NOSSAS HOMENAGENS DO BLOG MAIS VISTO DA REGIÃO

Índio Ki Beleza, reside na Praia de Manguinhos em São Francisco de Itabapoana RJ

DE ACORDO COM INFORMAÇÕES DO IBGE CIDADES, EM SÃO FRANCISCO DE ITABAPOANA RESIDEM AINDA 11 ÍNDIOS.

Índios do Brasil
Sociedade indígena, escravidão e miscigenação, cultura indígena, índios brasileiros, educação indígena, arte indígena, tribos indígenas do Brasil, línguas indígenas, contato entre índios e portugueses.

Índios do Brasil: vida em comunidade e contato com natureza
Historiadores afirmam que antes da chegada dos europeus à América havia aproximadamente 100 milhões de índios no continente. Só em território brasileiro, esse número chegava 5 milhões de nativos, aproximadamente. Estes índios brasileiros estavam divididos em tribos, de acordo com o tronco lingüístico ao qual pertenciam: tupi-guaranis (região do litoral), macro-jê ou tapuias (região do Planalto Central), aruaques (Amazônia) e caraíbas (Amazônia).

Atualmente, calcula-se que apenas 400 mil índios ocupam o território brasileiro, principalmente em reservas indígenas demarcadas e protegidas pelo governo. São cerca de 200 etnias indígenas e 170 línguas. Porém, muitas delas não vivem mais como antes da chegada dos portugueses. O contato com o homem branco fez com que muitas tribos perdessem sua identidade cultural.

A sociedade indígena na época da chegada dos portugueses
O primeiro contato entre índios e portugueses em 1500 foi de muita estranheza para ambas as partes. As duas culturas eram muito diferentes e pertenciam a mundos completamente distintos. Sabemos muito sobre os índios que viviam naquela época, graças a Carta de Pero Vaz de Caminha (escrivão da expedição de Pedro Álvares Cabral ) e também aos documentos deixados pelos padres jesuítas.

Os indígenas que habitavam o Brasil em 1500 viviam da caça, da pesca e da agricultura de milho, amendoim, feijão, abóbora, bata-doce e principalmente mandioca. Esta agricultura era praticada de forma bem rudimentar, pois utilizavam a técnica da coivara (derrubada de mata e queimada para limpar o solo para o plantio).

Os índios domesticavam animais de pequeno porte como, por exemplo, porco do mato e capivara. Não conheciam o cavalo, o boi e a galinha. Na Carta de Caminha é relatado que os índios se espantaram ao entrar em contato pela primeira vez com uma galinha.

As tribos indígenas possuíam uma relação baseada em regras sociais, políticas e religiosas. O contato entre as tribos acontecia em momentos de guerras, casamentos, cerimônias de enterro e também no momento de estabelecer alianças contra um inimigo comum.

Os índios faziam objetos utilizando as matérias-primas da natureza. Vale lembrar que índio respeita muito o meio ambiente, retirando dele somente o necessário para a sua sobrevivência. Desta madeira, construíam canoas, arcos e flechas e suas habitações (oca). A palha era utilizada para fazer cestos, esteiras, redes e outros objetos. A cerâmica também era muito utilizada para fazer potes, panelas e utensílios domésticos em geral. Penas e peles de animais serviam para fazer roupas ou enfeites para as cerimônias das tribos. O urucum era muito usado para fazer pinturas no corpo.

A organização social dos índios
Entre os indígenas não há classes sociais como a do homem branco. Todos têm os mesmo direitos e recebem o mesmo tratamento. A terra, por exemplo, pertence a todos e quando um índio caça, costuma dividir com os habitantes de sua tribo. Apenas os instrumentos de trabalho (machado, arcos, flechas, arpões) são de propriedade individual. O trabalho na tribo é realizado por todos, porém possui uma divisão por sexo e idade. As mulheres são responsáveis pela comida, crianças, colheita e plantio. Já os homens da tribo ficam encarregados do trabalho mais pesado: caça, pesca, guerra e derrubada das árvores.

Duas figuras importantes na organização das tribos são o pajé e o cacique. O pajé é o sacerdote da tribo, pois conhece todos os rituais e recebe as mensagens dos deuses. Ele também é o curandeiro, pois conhece todos os chás e ervas para curar doenças. Ele que faz o ritual da pajelança, onde evoca os deuses da floresta e dos ancestrais para ajudar na cura. O cacique, também importante na vida tribal, faz o papel de chefe, pois organiza e orienta os índios.

A educação indígena é bem interessante. Os pequenos índios, conhecidos como curumins, aprender desde pequenos e de forma prática. Costumam observar o que os adultos fazem e vão treinando desde cedo. Quando o pai vai caçar, costuma levar o indiozinho junto para que este aprender. Portanto a educação indígena é bem pratica e vinculada a realidade da vida da tribo indígena. Quando atinge os 13 os 14 anos, o jovem passa por um teste e uma cerimônia para ingressar na vida adulta.

Os contatos entre indígenas e portugueses
Como dissemos, os primeiros contatos foram de estranheza e de certa admiração e respeito. Caminha relata a troca de sinais, presentes e informações. Quando os portugueses começam a explorar o pau-brasil das matas, começam a escravizar muitos indígenas ou a utilizar o escambo. Davam espelhos, apitos, colares e chocalhos para os indígenas em troca de seu trabalho.

O canto que se segue foi muito prejudicial aos povos indígenas. Interessados nas terras, os portugueses usaram a violência contra os índios. Para tomar as terras, chegavam a matar os nativos ou até mesmo transmitir doenças a eles para dizimar tribos e tomar as terras. Esse comportamento violento seguiu-se por séculos, resultando no pequenos número de índios que temos hoje.

A visão que o europeu tinha a respeito dos índios era eurocêntrica. Os portugueses achavam-se superiores aos indígenas e, portanto, deveriam dominá-los e colocá-los ao seu serviço. A cultura indígena era considera pelo europeu como sendo inferior e grosseira. Dentro desta visão, acreditavam que sua função era convertê-los ao cristianismo e fazer os índios seguirem a cultura europeia. Foi assim, que aos poucos, os índios foram perdendo sua cultura e também sua identidade.

Tupinambás praticando um ritual de canibalismo

Canibalismo
Algumas tribos eram canibais como, por exemplo, os tupinambás que habitavam o litoral da região sudeste do Brasil. A antropofagia era praticada, pois acreditavam que ao comerem carne humana do inimigo estariam incorporando a sabedoria, valentia e conhecimentos. Desta forma, não se alimentavam da carne de pessoas fracas ou covardes. A prática do canibalismo era feira em rituais simbólicos.

Religião Indígena
Cada nação indígena possuía crenças e rituais religiosos diferenciados. Porém, todas as tribos acreditavam nas forças da natureza e nos espíritos dos antepassados. Para estes deuses e espíritos, faziam rituais, cerimônias e festas. O pajé era o responsável por transmitir estes conhecimentos aos habitantes da tribo. Algumas tribos chegavam a enterrar o corpo dos índios em grandes vasos de cerâmica, onde além do cadáver ficavam os objetos pessoais. Isto mostra que estas tribos acreditavam numa vida após a morte.

Principais etnias indígenas brasileiras na atualidade e população estimada
- Ticuna (35.000), Guarani (30.000), Caiagangue (25.000), Macuxi (20.000), Terena (16.000), Guajajara (14.000), Xavante (12.000), Ianomâmi (12.000), Pataxó (9.700), Potiguara (7.700).

Fonte: Funai (Fundação Nacional do Índio)/Show Francisco

De acordo com dados do Censo 2010 (IBGE), o Brasil possuía, em 2010, 896.917 indígenas. Este número correspondia a 0,47% da população do Brasil




Colisão de veículos no trevo em Atafona São João da Barra, deixa 2 pessoas feridas

No início da noite desse sábado 18/04, um carro que fazia entrega de gás e um veículo de passeio colidiram no trevo de Atafona, na cidade de São João da Barra, por volta das 18 horas. Na batida, duas pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas para o Centro de Emergência do município.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, os condutores dos veículos, identificados pelas iniciais E.S.A., de 56 anos, e I.B.A, de 33 anos, sofreram ferimentos leves, embora a colisão tenha sido bastante forte. Os botijões foram retirados da caçamba para evitar a explosão dos mesmos.

O caso foi registrado na delegacia de São João da Barra.

Show Francisco



Quadrilha que roubava e clonava veículos é presa

Quatro homens foram presos em flagrante e dois estão foragidos Foto: Filipe Lemos/Campos 24 Horas

A Polícia Militar desarticulou uma quadrilha especializada em roubos de carros, que agia em Campos, clonando placas e documentos. Quatro homens foram presos em flagrante na tarde deste sábado (18) em um terreno localizado na rua Manoel Laurindo, no bairro do Parque Eldorado, em Guarus. Outros dois suspeitos estão sendo procurados.

De acordo com informações da PM, após receber uma denúncia anônima dando conta de que um carro roubado, modelo Gol, de cor verde, estava no terreno, policiais foram até o local. No momento da chegada dos militares, quatro suspeitos foram detidos no local que supostamente era usado para desmanche e adulteração de veículos.

Com os detidos, foram apreendidos peças de carros e ferramentas apropriadas para troca de chassi e placa. Além disso, os policiais encontraram documentos falsificados em branco. Que possivelmente seriam usados para inserir a nova numeração de placa e chassi, após as alterações.

Ainda de acordo com a PM, a quadrilha funcionava da seguinte forma, dois suspeitos roubavam os veículos e levavam para os comparsas realizar as adulterações.

Os homens foram encaminhados para 146ª DP/Guarus, onde a ocorrência foi registrada.

Campos24 horas/Show Francisco