domingo, 31 de outubro de 2021

Feriadão começa com dois acidentes e quatro feridos na BR-101

Segundo o Corpo de Bombeiros, duas pessoas foram enviadas em estado grave para o HFM

Acidente entre dois caminhões na BR-101, próximo ao Parque Aeroporto.

Dois acidentes aconteceram na BR-101, neste sábado (30), em Campos dos Goytacazes. Segundo o Corpo de Bombeiros, três vítimas foram encaminhadas para o Hospital Ferreira Machado, sendo duas em estado grave.

O primeiro acidente aconteceu no Km 17, próximo ao Distrito de Morro do Coco, região Norte do Município. De acordo com a corporação, a colisão foi entre um caminhão e um carro de passeio, em que três pessoas ficaram feriadas, mas duas estavam em estado grave e foram encaminhadas para o HFM.

Já o segundo acidente aconteceu próximo ao Parque Aeroporto, envolvendo dois caminhões. Segundo o Corpo de Bombeiros, uma pessoa ficou ferida e também foi encaminhada ao HFM, no entanto, não houve gravidade.

A expectativa é de que mais de 379 mil veículos circulem pela BR-101, nos trechos entre Niterói e Campos dos Goytacazes, segundo a concessionária Arteris Fluminense (Veja aqui).

Aos 64 anos, Eike Batista vai ser pai pela quarta vez

reprodução

O empresário ainda é pai de Thor Batista, de 29 anos, e Olin, de 25, do relacionamento com a ex-rainha de bateria Luma de Oliveira.

Eike Batista vai ser pai pela quarta vez. Aos 64 anos, ele espera o segundo filho do casamento com Flavia Sampaio, com quem já tem o Balder, de 8 anos de idade. O empresário ainda é pai de Thor Batista, de 29 anos, e Olin, de 25, do relacionamento com a ex-rainha de bateria Luma de Oliveira.

Quem fez revelação foi a própria Flavia por meio de uma publicação no Instagram. "Oito anos depois… Vivendo de novo a maior felicidade do mundo. E com a benção e tamanha felicidade dele, Balder, tudo se tornou ainda mais especial nesse momento. A coisa que ele mais gosta de contar a todos…. Minha mamãe está grávida, você sabia", escreveu ela.
Fonte: O dia

Campos registra dois óbitos por Covid-19 em 24H

reprodução

O município encontra-se na Fase Verde, ou seja, Nível 2 do Plano de Retomada das Atividades Econômicas e Sociais.

A Secretaria de Saúde informa que não há atualização do número de casos confirmados e recuperados neste sábado (30) devido a falhas no sistema E-SUS. A pasta vem convocando os estabelecimentos de saúde que atualizem os registros e lançamento de resultados, já que o sistema Notifica e-SUS passou por uma reformulação em sua metodologia de registro de notificações. Com base nos dados colhidos nos cemitérios, foram registrados dois óbitos nas últimas 24 horas.

O município encontra-se na Fase Verde, ou seja, Nível 2 do Plano de Retomada das Atividades Econômicas e Sociais. A orientação da Subsecretaria de Atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde é que a população siga as recomendações de distanciamento social, evitando ambientes com aglomerações, mantendo os cuidados de prevenção, como lavar bem as mãos, usar máscara e álcool 70%.

Boletim Coronavírus – 30/10/2021

Confirmados: 51.901

Óbitos confirmados: 1.713

Recuperados SRAG: 1.551

Recuperados SG COVID: 41.823

Recuperados SG não especificado: 24.566

Síndrome Gripal (SG): 137.723

Número de internações com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG): 5.885

Censo Diário de Ocupação de leitos neste sábado (30)

Ocupação da UTI – 14,29% na Rede SUS e Privada

Ocupação Clínica Médica – 18,03 % na Rede SUS e Privada

Fila de espera – não há pacientes em fila

Total de doses aplicadas até esta sexta-feira (29):

Primeira dose – 358.868

Segunda dose – 278.380

Terceira dose – 26.201

Dose única – 10.650
Fonte: Ascom

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Fundo Soberano: passaporte para o futuro

Deputado cumpriu agenda oficial em Campos na última semana, quando falou ao Terceira Via sobre política e economia

ENTREVISTA
(Foto: Carlos Grevi)

Cíntia Bareto e Aloysio Balbi

Ele foi prefeito de Paracambi por duas vezes e está no seu quarto mandato como deputado estadual, no momento, pelo PT. André Ceciliano, habilidoso com as palavras, preside, hoje, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Começou uma peregrinação por todo o estado para expor detalhes do chamado Fundo Soberano, que pode ser uma importante ferramenta para destravar a economia fluminense.

Na semana passada, esteve em Campos para se reunir com prefeitos e empresários com objetivo de tratar deste tema. Também visitou o Sistema Terceira Via, onde concedeu entrevista para o jornal impresso e a TV. Falou do uso de máscaras durante a pandemia, que ele quer flexibilizar com base em pareceres da Ciência, mas centrou seus argumentos na economia.

O senhor está percorrendo o estado para falar do chamado Fundo Soberano. Resumidamente, o que é e de onde virão os recursos que irão compor essa reserva?

O fundo é uma poupança pública para que o Estado possa investir para alavancar e diversificar a matriz econômica do Rio de Janeiro. O Estado do Rio, a exemplo de algumas prefeituras que recebem royalties, precisa pensar no futuro para além dos royalties. Esse fundo será usado para isso. Esses recursos virão de 30% do aumento na arrecadação dos royalties e participação especial, sempre comparando com o ano anterior. O fundo também poderá capitalizar os próprios recursos do governo. Além disso, a gente está calculando que as ações da CPI dos royalties devem render mais de R$ 22 bilhões. Desse total, 50% poderá ser aplicado no fundo.

Em quais áreas estes valores serão investidos?

Temos falado muito em Ciência e Tecnologia e no complexo industrial da Saúde, que o estado do Rio tem nas universidades e na Fiocruz. São produtos e equipamentos, são novas tecnologias que poderão ser financiadas com esse fundo. Mas esse recurso vai ser aplicado respeitando a potencialidade de cada região. Agora, que nós vamos aderir ao novo Regime de Recuperação Fiscal, isso vai possibilitar que o Rio de Janeiro pague o mínimo possível do serviço da dívida, nos dando uma janela de oportunidades. Também estamos contando com o aumento do preço do barril do petróleo, para que a gente possa investir, sair da inércia. O Estado do Rio é o segundo PIB do país, depois de São Paulo. É o estado que mais consome. E, mesmo assim, 80% dos nossos produtos vêm de fora.

Como foi a reunião feita na Uenf, que contou com a participação de prefeitos na discussão desse tema?

É fundamental ouvir quem está na ponta. Eu fui prefeito por dois mandatos na cidade de Paracambi, na Baixada Fluminense, onde fizemos uma transformação muito grande na área da Saúde, Educação, Desenvolvimento Econômico. Fizemos um complexo educacional que hoje conta com 16 cursos superiores públicos, sete cursos de pós-graduação. Lá era uma antiga fábrica de tecidos que hoje virou a Fábrica do Conhecimento. A gente precisa dar oportunidades à juventude e não há meio melhor que a educação. Então, a recepção dos prefeitos à ideia foi ótima, porque mais recursos significa mais possibilidades de atender às enormes demandas que existem em todo estado.

Por falar em demanda, estamos saindo de uma das piores crises da história, com a pandemia do novo coronavírus. O Brasil, como o resto do mundo, foi muito afetado. O senhor mesmo apresentou diversas leis para combater a crise sanitária. Como vê esse período? Como está a situação hoje?

Aprovamos leis de proteção ao cidadão. Já em março de 2020, proibimos o corte de energia, gás e água dos consumidores. Depois, criamos a obrigação do uso da máscara porque, naquele momento, foi necessário, já que os negacionistas não queriam usá-la. Nós também criamos um programa de transferência de renda, chamado Supera RJ, além do auxílio-gás para as famílias de baixa renda. A gente remeteu o projeto que começa a flexibilizar o uso de máscaras no Estado à Secretaria de Estado de Saúde, que definiu os critérios do texto. Existe uma polêmica em relação a essa medida porque as pessoas pensam que a gente está abolindo o uso da máscara. Muito pelo contrário. Nós estamos seguindo a ciência, porque é a ciência, através da vacina, que está possibilitando essa mudança.

Falando em desafios, nós vivemos em um momento de polarização política. Como é, para o senhor, presidente de uma Casa de Leis, lidar com políticos de diferentes correntes?

Em 2018 houve uma radicalização da sociedade como um todo e na política não foi diferente. A gente viveu, em 2019, um momento muito tenso na Alerj. Partidos com ideologias opostas, como o PSL, o PSOL e o PT, fizeram debates mais acalorados no Plenário da Assembleia. E é bom que se faça assim, desde que respeitando sempre a opinião dos deputados. A gente consegue ter uma condução coerente por conta da participação dos parlamentares e também pelo nosso estilo democrático de ouvir todos os lados. A gente precisa pensar em um Estado que sofreu muito nos últimos anos, e para isso, a união dos políticos é fundamental em prol de projetos que visem o bem público.

O senhor já está no quarto mandato como deputado, é presidente da Alerj desde 2019. Quais são os seus objetivos ainda na política? O que o senhor quer alcançar?

Eu quero criar oportunidades para que o Estado se desenvolva e volte a crescer, criar possibilidades dos jovens terem emprego, poderem estudar em escolas de qualidade, em universidades boas, para que possam ajudar suas famílias. Acho que todo político quer isso, o bem-estar do seu povo. Meu projeto é continuar atuando sempre nesse sentido, independente do cargo ou função. A população que decide na verdade o nosso futuro.

Voltando à questão dos royalties. Qual a sua percepção sobre o assunto na região?

A discussão que tivemos em Campos foi muito proveitosa. Ouvimos os atores econômicos, empresários, professores, cientistas e universidades, além dos prefeitos e vereadores. A grande preocupação é a liminar do STF, que já foi duas vezes pautada e nós conseguimos retirar, primeiro com o ministro Toffoli e depois, com o Fux. Em 2012, o Congresso vota uma nova partilha dos royalties, modificando a emenda constitucional. Então, se a ação que agora está no STF for votada pelo plenário, há grandes chances do Estado do Rio perder.

É possível evitar essa derrota?

Tem que ter um grande esforço no Congresso, porque essa lei acabaria quebrando os Estados do Rio e do Espírito Santo. Mas, na hora de votar contra os outros estados, nunca ganhamos. Todo mundo está ávido por recursos. Temos uma liminar e precisamos fazer uma concentração no Congresso. Precisamos fazer um acordo, uma lei que redistribua os royalties daqui para frente. Não pensarmos para trás. Precisamos conversar com líderes de outros estados. Precisamos modificar essa lei e parar com essa discussão no STF. Nós temos 5,7 mil municípios no Brasil. Então, esse discurso dos royalties divididos por todo mundo só quebra o Estado do Rio e não traria melhorias para os outros municípios. Quebra os produtores e não resolve o problema de ninguém. Os royalties originados da exploração dos novos campos de petróleo podem ser divididos entre todos, assim como fazemos com o ICMS. Essa negociação tem que ser feita no Congresso Nacional. Mesmo assim, precisamos pensar no futuro e o Fundo Soberano é isto, um passaporte para o futuro. Ele vem para pensar o Estado além dos royalties e participações. Precisamos dar oportunidade à juventude. Precisamos de infraestrutura no pós-pandemia para atrair investimentos e gerar emprego e renda. Oitenta e dois por cento da produção de petróleo está no Estado do Rio, mas 70% das indústrias que exploram esse petróleo são de fora do país. O Rio tem de 18 a 20% desta indústria. Quando a política era de conteúdo nacional, tivemos um boom na construção naval, a Petrobrás, hoje, freta mais de 300 navios fora do Brasil. Se a manutenção fosse feita no Estado do Rio, ocuparíamos 80% dos nossos 16 estaleiros. Isto gera desenvolvimento de tecnologia e mais empregos. Em 2020, o Rio foi o 17º Estado em arrecadação de impostos, o 13º em ICMS, mesmo sendo o segundo maior estado consumidor. Alguma coisa está fora da ordem.

E a questão do gás?

Nós injetamos no pré-sal mais de 50% da produção. Por um lado é importante para ter melhor aproveitamento do poço, mas é preciso criar formas de trazer o gás para a superfície. O Estado de São Paulo está discutindo a rota 04A. Querem tirar nosso gás e utilizar em São Paulo. Precisamos fazer a rota 04b, para levar o gás até Itaguaí, transformar o gás em polímeros. Poderíamos abrir uma planta de fertilizantes no Porto do Açu, porque a gente importa fertilizantes hoje. Se a China parar de exportar, nossa produção cai. Então, precisamos ter uma planta de fertilizantes e utilizar o gás para isto. Precisamos transformar o petróleo e o gás em outros produtos.

É tecnicamente viável uma fábrica de fertilizantes no Açu?

Uma planta de fertilizantes é necessária para garantir o agronegócio de todo o país. Precisamos pensar com a academia, com os institutos federais. A academia está no Estado do Rio. Precisamos da atenção desse setor para incentivar e materializar o que eles desenvolvem.

Parece que o senhor sonha com um Rio mais tecnológico?

Nós temos o complexo industrial da saúde no estado Fiocruz produzindo vacinas, e a UFRJ testando. Ainda temos a Uenf, Rural, UFF, UFRJ produzindo novas tecnologias. Precisamos investir nisso. A dificuldade é produzir as vacinas. Várias indústrias de fármacos foram para Goiás, além das distribuidoras, que foram para o Espírito Santo. Então, tem uma guerra fiscal. Os estados diariamente zeram a alíquota de ICMS e precisamos, infelizmente, fazer a mesma coisa. As universidades estão fazendo as pesquisas, mas precisamos ajudar na materialização dessa tecnologia. Portanto, se quisermos construir um bom futuro, a base está atrelada à tecnologia.

O senhor conseguiu, na Alerj, dar o primeiro passo contra os efeitos dessa guerra fiscal entre os estados. Como foi isso?

A lei complementar 160 permite que o Estado copie o ICMS das suas regiões. O Estado do Rio era o único que dava publicidade aos benefícios. Minas, Espírito Santo e São Paulo não faziam isso. Agora podemos colar os benefícios dos outros. Como aconteceu no Riolog, setor atacadista, que colamos do Estado do Espírito Santo. Já aumentamos em 25% a arrecadação. Se nós não nos adaptarmos, vamos ficar para trás. Voltamos a crescer na arrecadação, preço do petróleo a mais de 80 dólares por barril, câmbio a quase seis reais. Vamos arrecadar por volta de R$ 7 a R$ 8 bilhões a mais que em 2020 em royalties. Então precisamos ter 30% da arrecadação a mais no Fundo para ter um programa de desenvolvimento, discutir com as regiões, para atrair outros investimentos.
Fonte: Terceira Via

Brasileiros cruzam a fronteira para comprar gasolina na Argentina a R$ 3,10 por litro

reprodução/G1

Segundo gerente de posto, nos últimos dias, 90% dos clientes eram brasileiros, em Porto Iguaçu, na Argentina, cidade ligada a Foz do Iguaçu, no Paraná. Preço da gasolina no país é praticamente metade do cobrado no Brasil.

Brasileiros têm cruzado a Ponte Tancredo Neves e enfrentado fila para abastecer em Porto Iguaçu, na Argentina, e economizar. O município é ligado ao Brasil por Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

De acordo com os consumidores, o combustível é encontrado no país vizinho pela metade do preço. Em um dos postos procurados pelos brasileiros, o litro da gasolina super, que corresponde à aditivada no Brasil, custava o equivalente a R$ 3,10.

Já em Foz do Iguaçu, o preço médio do litro da gasolina é R$ 6,14, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP).

"Hoje vale a pena porque o combustível é praticamente metade do valor do nosso combustível no Brasil. Desde que abriu a ponte estou vindo para cá abastecer", disse o motorista de aplicativo Miro Parnoff.

No Brasil, a gasolina acumula alta de 73,4% em 2021. Foram onze aumentos de janeiro até esta sexta-feira (29).

"O poder aquisitivo da sociedade argentina caiu. Para eles é caro, mas para nós, não. Neste momento, o câmbio é favorável perante o peso argentino", afirmou o economista Nilson Nagata.

Para o brasileiro João Ferreira, nem a fila para fazer teste de Covid na aduana argentina e nem tempo de espera na fila o desanimaram a buscar a gasolina mais barata.

"Ficamos duas horas e meia pra fazer o teste, mas compensa vim aqui."

A dona de um dos postos de Porto Iguaçu contou que ela mesma precisou começar a atender os clientes por causa da alta demanda.

Com a grande movimentação de brasileiros, a maioria dos postos da cidade argentina aceita pagamento em real.

Moradora de São Paulo (SP), a contadora Andreia Ribeiro Pacheco estava passeando em Foz do Iguaçu, mas mesmo como turista não deixou de cruzar a fronteira para abastecer.

"Nós somos de Ribeirão Preto viemos abastecer por conta do diferencial do valor. Viajamos 10 minutos de Foz pra cá e conseguimos abastecer pela metade do preço. Vamos embora com o tanque cheio."

A alta procura de brasileiros por combustíveis pegou os donos dos postos de surpresa, em Porto Iguaçu.

Em um deles, por exemplo, segundo a gerente, 90% dos clientes nos últimos dias eram brasileiros. Por isso, chegou faltar combustível nas bombas.

O risco de ficar sem combustível fez os argentinos também entrarem na fila. Alguns acabam levando combustível para casa no galão.

"Faz dois dias que não havia combustível. Agora tem uma enxurrada de brasileiros, lhes convém pelo preço que está aqui, por isso termina mais rápido o combustível", contou o motorista argentino Juan.

Para organizar o atendimento, os postos têm fila pra argentino e para brasileiro.

Fonte: G1

Homem fica ferido após colidir contra um poste, em SJB

reprodução

Ainda não há informações sobre o estado de saúde.

Um homem, ainda não identificado, ficou ferido após colidir contra um poste na madrugada deste domingo (31/10) em São João da Barra.

Segundo informações, a vítima teria perdido o controle do carro e colidido contra o poste, logo em seguida uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada e a vítima foi socorrida.

Ainda não há informações sobre o estado de saúde.
O acidente foi registrado na 146ª DP de SJB.
Fonte: Ururau

Os riscos de pedalar em Campos

O Terceira Via flagrou precariedades nas ciclovias e ciclofaixas, além de imprudências e desrespeito aos ciclistas, que ficam suscetíveis a acidentes

POR GABRIELA LESSA
Segundo o HFM, só este ano já foram registrados 1.011 acidentes envolvendo ciclistas (Foto: Carlos Grevi)

Campos dos Goytacazes ficou conhecida popularmente como a cidade das bicicletas por ser plana e, por isso, favorável ao uso deste meio de transporte. Seja por economia ou por saúde, o veículo sustentável faz parte da rotina de muitos campistas. No entanto, a estrutura precária das ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas preocupa ciclistas, que não se sentem seguros ao transitar pela cidade. O tema já foi pauta no Jornal Terceira Via, em março de 2017, mas a situação permanece a mesma. O município ainda registra alto índice de acidentes envolvendo ciclistas, com 1.011 ocorrências apenas nos 10 primeiros meses deste ano, segundo o Hospital Ferreira Machado. Isso dá, em média, três acidentes por dia.

O dado foi levantado pelo HFM em 26 de outubro e não acrescenta, ainda, os últimos cinco dias do mês. Em 2020, no mesmo período, foram registrados 1.013 acidentes envolvendo ciclistas, mantendo a mesma média de três acidentes por dia. Já em dado levantado na matéria de 2017, a média de acidentes era de um ciclista a cada 3,5 dias, o que demonstra crescimento no número de ocorrências nos últimos quatro anos. Segundo o instrutor especialista em Trânsito do Sest/Senat, Eduardo Dias Lugão, os acidentes envolvendo ciclistas são um somatório de diversos problemas recorrentes.
Desrespeito | Veículo invadiu a ciclofaixa na Avenida Alberto Torres (Foto: Carlos Grevi)

“Primeiro, o desrespeito do próprio condutor com o ciclista. Um ponto muito importante também é que o ciclista, muitas vezes, se coloca em risco, não respeitando a legislação de trânsito. O ciclista tem que entender que a bicicleta é um veículo não motorizado, ou seja, é um veículo de propulsão humana, mas deve seguir todas as regras de circulação determinadas pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB)”, esclarece.

O ciclista Ari dos Santos Junior é adepto da prática esportiva com a bicicleta, mas se sente inseguro no tráfego da cidade. Segundo Ari, Campos não oferece locais específicos para treino de ciclismo, então, o recurso é pedalar por vias mais abertas. Ele ainda conta que já se acidentou em uma dessas vias. “Eu estava treinando na Arthur Bernardes e tive um acidente, em que uns rapazes à minha frente caíram e eu caí logo atrás. Nós demos muita sorte, porque não estava passando nenhum carro na hora, já que é uma via movimentada e estávamos treinando na pista aberta, por não haver local de treinamento na cidade”, disse Ari.

Segundo o ciclista, mesmo em locais direcionados para o tráfego de bicicletas, a estrutura não é boa e dificulta o acesso a muitos lugares, pois não há espaços suficientes reservados para a passagem de ciclistas. “Campos é uma cidade que tem muitos ciclistas, mas as condições são péssimas. Não tem ciclovias suficientes, as ruas são muito esburacadas. Então, a gente sofre um pouco com isso”, explica Ari.
Acidente | Faísca caiu ao bater em um buraco na Avenida Arthur Bernardes (Foto: arquivo pessoal)

A falta de manutenção e estrutura precária das vias foram as reclamações feitas pelo professor de Educação Física, Willian Faísca, que também se acidentou enquanto pedalava. “Eu estava na ciclovia da Avenida Arthur Bernardes e, no momento em que fui sair da ciclovia para atravessar a pista, bati em um buraco e caí com a cabeça no chão. Eu cheguei a desmaiar e a sorte foi que não estava vindo carro no momento. Com o impacto, o meu capacete quebrou e me livrou de algo pior”, desabafa.

De acordo com o Arquiteto e Urbanista Renato Siqueira, apesar do grande fluxo de bicicletas no município, a infraestrutura dos trechos direcionados aos ciclistas não é adequada. “A malha viária existente é composta por ciclovia, ciclofaixa e ciclorrota – esta última é compartilhada com a faixa de rolamento dos veículos – entretanto, é insuficiente às demandas. Além disso, há descontinuidade e desconexão, que resulta em uma infraestrutura mal qualificada”, explica.

Ajustes necessários

Ao observar as ciclovias do município, Renato Siqueira ainda justifica o motivo de sua analise. “Por exemplo, a ciclovia da Avenida 28 de Março não se conecta à ciclofaixa da Avenida José Alves de Azevedo (Beira-valão); a ciclofaixa da Rua Prefeito Edgard Machado (Parque Leopoldina) não leva a lugar nenhum. Em outros dois eixos de deslocamento por bicicleta, as pontes Barcelos Martins e Saturnino de Brito, sequer há malha cicloviária”, acrescenta.
Em 2017 | Reportagem do Jornal Terceira Via mostrou os mesmos problemas (Foto: Silvana Rust)

Os pontos abordados pelo arquiteto e urbanista são os mesmos que foram citados no ano de 2017, em que a cidade já se encontrava com falha no plano viário, com ciclovias e ciclofaixas insuficientes, falta de manutenção periódica nas estruturas de trânsito, além dos riscos constantes aos ciclistas, sem espaços adequados para circular e escassez de bicicletários.

A falta de estrutura adequada é um dos questionamentos do auxiliar de atendimento Paulo Henrique de Oliveira, que utiliza a bicicleta como seu principal meio de transporte. Ele conta que não se sente seguro ao transitar pela cidade. “Faço tudo de bike! A bicicleta, hoje, são as ‘minhas pernas’; só utilizo outro veículo para lugares aonde não consigo ir com ela. Nosso trânsito é muito intenso, sem contar o número de buracos e falta de sinalização e, muitas vezes, preciso disputar espaço com carros e motos. O número de ciclofaixas ainda é insuficiente, principalmente porque são muitos ciclistas na cidade”, conta.

Já o técnico em mecânica Rafael Viana diz que as condições das ciclovias e ciclofaixas são aptas, se comparadas a outras cidades que não possuem nada. Entretanto, precisam de manutenção. “Tendo em vista que muitas cidades não possuem nenhum espaço reservado para ciclistas, considero as ciclovias e ciclofaixas aptas. Contudo, assim como as rodovias, carecem de manutenção”, disse.

Planejamento
Ciclovia da Avenida 28 de Março (Foto: Carlos Grevi)

Segundo o Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT), o município possui um total de 50 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas e já há um projeto de expansão em andamento, para atingir mais 60 quilômetros de ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas e, também, um projeto para instalar, inicialmente, 900 vagas de bicicletas, pois Campos conta, atualmente, com cerca de 200 vagas de paraciclos em pontos estratégicos da cidade. Ainda segundo o IMTT, um novo projeto está sendo finalizado, com o objetivo de requalificar e conectar toda a infraestrutura existente.

“Neste projeto há previsão de readequação do pavimento, da sinalização e da conexão entre ciclovias e ciclofaixas, bem como especial atenção aos cruzamentos. Paralelo, o IMTT está preparando um projeto de lei a ser encaminhado para a Câmara, estabelecendo um estatuto da bicicleta no município, para um melhor ordenamento e segurança aos ciclistas. O órgão aguarda a aprovação do projeto por parte da Caixa Econômica para a revitalização de toda a ciclovia da Avenida 28 de Março”, disse o IMTT.

Orientações para um trânsito seguro
Ciclovia da Avenida 28 de Março (Foto: Carlos Grevi)

Além da necessidade de melhorias nas ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas, Eduardo Lugão, do Sest/Senat enfatiza a importância de cuidados ao circular pela cidade, além da educação no trânsito. “As regras do CTB também precisam ser seguidas pelos ciclistas, como andar no mesmo sentido da via, próximo à calçada; é importante não se aproximar de veículos pela direita, principalmente se houver uma entrada à direita, porque ele acaba ficando em um ponto cego e, muitas vezes, o veículo perde a visibilidade e o acidente acontece”, disse. Segundo o instrutor, a educação no trânsito precisa ser estendida também a pedestres e crianças, pois a responsabilidade do trânsito seguro é de todos.

Eduardo explica, ainda, que o número de ciclistas aumentou durante a pandemia e alguns cuidados são necessários ao pedalar. “Desde o início da pandemia, a bicicleta foi a alternativa para as pessoas continuarem se exercitando, já que a maioria das academias fechou. Ela também começou a ser utilizada como meio de transporte para o trabalho, já que é mais seguro do que estar aglomerado em ônibus. As pessoas se acostumaram a fazer uso com maior constância, mas o ciclista tem que entender que alguns cuidados são importantes, como usar roupas refletivas à noite, para que possa ser visto; colocar luzes na sua bicicleta, além de utilizar equipamentos de segurança necessários, como cotoveleira, luvas e capacetes”, orienta.
Ciclofaixa da Avenida Alberto Torres (Foto: Carlos Grevi)

O técnico em mecânica Rafael Viana utiliza a bicicleta diariamente, mas busca tomar cuidados ao sair de casa, ficando sempre atento e consciente aos acontecimentos ao seu redor. “Sempre espero pelo pior dos motoristas e nunca confio neles. Além disso, busco conhecer bem o trajeto que farei e quais são os cruzamentos mais perigosos. Sempre aguardo o contato visual do motorista antes de atravessar, mesmo na faixa, para ter certeza de que estou seguro na travessia. Não desenvolvo altas velocidades fora da ciclovia e fico atento aos novos buracos e obstáculos no chão. Também me preocupo com a manutenção da bike, que precisa estar em dia, com freio e calibragem dos pneus”, finaliza o técnico.

Entenda:

Ciclovias – Espaço totalmente segregado, de circulação exclusiva de ciclistas. É separada fisicamente do tráfego dos demais veículos.

Ciclofaixas – Espaço delimitado na própria pista (junto com os demais veículos), calçada ou canteiro, exclusiva aos ciclistas.

Ciclorrotas – Espaço compartilhado: calçada, canteiro, ilha, passarela, via de pedestres, faixa ou pista, sinalizadas, em que a circulação de bicicletas é compartilhada com pedestres ou veículos.
Fonte:Terceira Via

Corpo de um homem encontrado na localidade de Santa Terrinha, em SFI

Corpo de um homem encontrado na localidade de Santa Terrinha em São Francisco de Itabapoana na zona rural. Apesar do nome, na madrugada deste domingo, 31/10, a comunidade foi palco de mais uma morte na região.

Segundo populares, que encontraram o corpo caído às margens de uma estrada de acesso a Santa Terrinha, Rodovia Retiro x Barra, o homem, foi identificado como Bruno Cezar Lima Medeiros, 42 anos, ele foi morto a golpes de faca no tórax.

PMs aguardaram a chegada da perícia da Polícia Civil acautelando o corpo até que chegou o rabecão da Defesa Civil, 
que transportou para o IML em Campos dos Goytacazes.
Fonte:PM

sábado, 30 de outubro de 2021

Prefeita prestigia 1º dia de funcionamento da Casa & Vídeo no município

 A prefeita de São Francisco de Itabapoana (SFI), Francimara Barbosa Lemos, acompanhada da secretária Particular, Joana Ramos, prestigiou a abertura da Casa & Vídeo, na área central do município. A rede de lojas de departamentos inaugurou a sua primeira unidade em SFI na manhã desta quinta-feira (28).


“É muito importante quando a cidade recebe uma empresa do porte da Casa & Vídeo, proporcionado a abertura de novos postos de trabalhos para os moradores da nossa terra. Conversamos com os funcionários e clientes e desejamos boas-vindas ao grupo! Que outros empreendimentos possam ser inaugurados no município para aquecer ainda mais a nossa economia”, desejou Francimara, acrescentando:

“Vale lembrar que antes mesmo de abrir as portas da Casa & Vídeo, a prefeitura já contribuiu para que os munícipes pudessem concorrer às vagas disponibilizadas anunciando as oportunidades no Balcão de Emprego, órgão vinculado à Secretaria Municipal de Trabalho e Desenvolvimento Humano (SMTDH)”.

A Casa & Vídeo é uma rede de lojas de departamentos, tendo sido fundada na cidade do Rio de Janeiro, em 1988. Atualmente, possui mais de 150 unidades na Região Sudeste.
Fonte:AsCom

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SFI marca presença na apresentação do Fundo Soberano

São Francisco de Itabapoana (SFI) esteve presente na apresentação do Fundo Soberano, durante evento realizado nesta sexta-feira (29), no auditório da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), em Campos dos Goytacazes.


O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), deputado André Ceciliano, detalhou a Emenda Constitucional 86/21, que criou o fundo, formado a partir de recursos dos excedentes dos royalties e participações especiais do petróleo, visando em médio prazo financiar o desenvolvimento do Estado.

“Todas as medidas para aumentar as receitas públicas são bem-vindas, principalmente buscando alternativas aos recursos provenientes da produção de petróleo na Bacia de Campos. O Fundo Soberano vai permitir que o Estado tenha capacidade de financiar investimentos de infraestrutura, inclusive em parceria com as prefeituras, além de realizar importantes projetos para aumentar a geração de empregos, o que refletirá positivamente na melhoria da economia”, ressaltou o vice-prefeito de SFI, Raliston Souza, que representou a prefeita Francimara Barbosa Lemos, ao lado do secretário municipal de Controle Interno, Fabiano Rangel.

Composição – O Fundo Soberano terá 30% dos recursos sempre que houver aumento de arrecadação dos royalties de petróleo, servindo de poupança para momentos de crise e ainda de fundo de investimentos, além de ser composto por 50% das receitas recuperadas de Termos de Ajustamento de Conduta (TAC), decisões administrativas, judiciais ou indiciamentos legislativos referentes à exploração de petróleo e gás.

Além de SFI, estiveram presentes representantes e autoridades das cidades de Campos, São João da Barra, Quissamã, São Fidélis, Cardoso Moreira, Carapebus, Conceição de Macabu e Macaé.
Fonte:AsCom

A partir do dia 1º de novembro, a empresa Águas do Rio assume a responsabilidade da distribuição de água tratada e saudável em São Francisco de Itabapoana RJ

Num contrato firmado de 35 anos a empresa Águas do Rio, chega a São Francisco de Itabapoana.
Aconteceu uma importante reunião no fim da tarde dessa sexta-feira, 29 nas dependências da CDL na área central da cidade.

A empresa Águas do Rio apresentou o projeto que será implantado em todo o município com “água de beber e de viver” para todos e já presente em 27 municípios do estado do Rio de Janeiro atuando também na capital, atendendo cerca de 10 milhões de pessoas com o maior investimento no saneamento básico do país, levando água de qualidade e esgoto tratado, contando com uma equipe preparada para realizar aqui no município com um grande projeto ambiental e distribuição de água tratada e saudável.

Resgatar o orgulho e a dignidade do cidadão são franciscano que tem conhecimento do valor de uma água pura é uma das metas a serem atingidas nos próximos anos pela Águas do Rio.

Os primeiros contatos já foram realizados com a prefeita Francimara Azeredo da Silva Barbosa Lemos e secretários, que sempre se  preocuparam com a melhor qualidade de vida e programas sociais saudáveis direcionados aos munícipes.

Após a apresentação da equipe e de todos participantes foi apresentado um vídeo informativo sobre a atuação da Águas do Rio e também a forma operante dessa concessionária, já presente em diversos estados brasileiros.

Portanto a partir do próximo dia 1º de novembro a Cedae deixará definitivamente de ser a distribuidora de água aqui no estado e a nova empresa atuará pelos próximos 35 anos com investimentos de 15 bilhões de reais e especificamente, o município de  São Francisco de Itabapoana receberá 173 milhões nos próximos 35 anos e 44 milhões em 5 anos, distribuídos da seguinte forma: tratamento e distribuição da água 7 milhões e oitocentos mil reais; Esgoto, 37 milhões de reais.

A mão de obra a ser empregada pela Águas do Rio, será local, por moradores e trabalhadores do município, gerando dessa forma, mais empregos.

Participaram dessa reunião, José Carlos de Almeida diretor executivo da Águas do Rio, Simony Dias coordenadora dos programas de responsabilidade socioambiental, Edilon Cardoso supervisor em SFI, João Phelipe Soares assessor de comunicação, Jairo Batista secretário de governo, líderes comunitários, comerciantes, moradores e a imprensa.

Agradecemos o convite recebido e registramos presença.



Fonte:Show Francisco