segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Professores participam de oficina sobre ecossistema local


Através do apoio da Secretaria de Meio Ambiente e Defesa Civil (Sema) de São Francisco de Itabapoana (SFI), professores participaram de uma oficina sobre ecossistema local realizada pela Limiar, empresa contratada pela Ômega Energia. A iniciativa aconteceu na última sexta-feira (27), no Colégio Estadual São Francisco de Paula (CESFP), e integra o Programa de Gestão Ambiental (PGSA) da Central Geradora Eólica (CGE) Gargaú.


A palestra foi realizada pela especialista em Educação Ambiental Cristiane Hubner e contou com a participação de professores, equipe da Sema, além de membros da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Smec). Ela, que também é bióloga, fez sugestões de algumas atividades práticas que podem ser realizadas em salas de aula. “O ambiente escolar deve ser um ninho de desenvolvimento”, comentou.

O analista ambiental da Limiar Rafael Welter pontuou que “a ideia principal é fazer com que os docentes sejam agentes multiplicadores para os alunos”.



A apresentação contou com a interação dos participantes e foi guiada por dados e imagens que apresentaram o ecossistema de restinga e mangue, característicos de SFI. Todos receberam apostila ilustrativa.

Na avaliação da secretária municipal de Meio Ambiente e Defesa Civil, Luciana Soffiati, a oficina atingiu seu objetivo. “O encontro foi muito proveitoso, participativo e dinâmico. Todos estão de parabéns, pois sabemos que os participantes agregaram mais conhecimentos para serem aplicados nas salas de aula. A Sema apoia iniciativas que incentivem as pessoas a cuidarem sempre do meio ambiente, principalmente do nosso ecossistema”, finalizou.
Ascom SFI

Treinamento com ACS e capacitação de saúde bucal em Bom Lugar


O Programa Saúde da Família (PSF), em Bom Lugar, São Francisco de Itabapoana (SFI), promoveu treinamento com agentes comunitários de saúde (ACS) e capacitação de saúde bucal. O evento ocorreu na última sexta-feira (27), no próprio PSF da localidade.

“Explicamos para os ACS como realizar corretamente a aferição de pressão arterial; a colocação do dispositivo intrauterino (DIU), que é um pequeno objeto de plástico em formato de ‘T’ inserido no útero para atuar como contraceptivo. Eles agora estão preparados para tirar as dúvidas dos pacientes que não conhecem o procedimento e nem a eficácia”, ressaltou a coordenadora estrategista do PSF/Bom Lugar, a enfermeira Ellen dos Anjos.

Os ACS também receberam informações a respeito de ações de prevenção contra as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti (dengue, chickungunya, zika e febre amarela), principalmente evitar criadouros do mosquito não deixando acumular água parada.

“Tivemos uma atenção especial de passar instruções aos ACS em relação à identificação e o que fazer nos pacientes com hipoglicemia, distúrbio provocado pela baixa concentração de glicose (açúcar) no sangue, que pode afetar pessoas portadoras da doença ou não, além de hiperglicemia, que é justamente o contrário, ou seja, caracteriza-se pela presença de níveis elevados de glicose) no sangue”, revelou Ellen.
Já a dentista Rosimaria Cardoso, juntamente com a auxiliar em saúde bucal Alessandra Sousa, se encarregaram de capacitar os agentes na área odontológica. “Eles estão aptos a passar orientações às famílias de como usar o fio dental, fazer escovação adequada nos dentes e identificar eventuais doenças bucais”, destacou a coordenadora estrategista do PSF/Bom Lugar, acrescentando que participaram da capacitação os ACS Letícia Mata, Suely Vicente e Júlia Linhares, além da técnica de Enfermagem Aleida Francisco

O PSF/Bom Lugar está aberto de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, atendendo moradores da própria localidade e ainda de Morro do Bode, Imburi de Barra, Floresta de Barra, Lagoa Feia, Ladeira das Pedras e Faxina.

Ascom SFI

Veículo localizado e recuperado pelos policiais da 3ª Cia de São Francisco de Itabapoana


     Segunda feira 30, último dia do mês de setembro, aconteceu no centro da cidade de São Francisco de Itabapoana, em frente a Drogaria Amaral, quando o patamo 3, em patrulhamento, juntamente com a guarnição da P/02, em levantamentos na área, deparamos com o veículo versa, clonado, placa adulterada (BAH-6641), ROUBADO em Nilópolis no mês de maio de 2018, placa original KRB-9184 RJ. 

Onde foi abordado, tendo o elemento de iniciais L.R.C, 40 anos, morador no bairro da Penha em Campos dos Goytacazes, tendo como proprietário a C.A.C.C, 24 anos, moradora no mesmo endereço no carona, em buscas no interior, onde nada de ilícito foi encontrado, ao verificarmos os identificadores do veículo, pela numeração do motor, constatamos ser produto de roubo, na área de Nilópolis. Diante do exposto procedemos a 147ª DP com o veículo recuperado e ocorrência em andamento.

Estiveram na ação os policiais do 
Patamo 3 (3ª CIA),Equipe P/02
2° Sgt PM Cerqueira;, 2° Sgt PM Madela;, Cb PM  Leandro.
P/02 Guarnição: 2° Sgt PM Layber;, Cb PM Gladson.
Fonte: PM

Dezenas de materiais ilícitos apreendidos em matagal em São Francisco de Itabapoana RJ

Quando em Patrulhamento na área da 3ª Cia em São Francisco de Itabapoana, a guarnição do Patamo III, recebeu informes precisos, sobre uma movimentação estranha próximo a lagoa, e também ao CIEP 470 no centro da cidade de que indivíduos suspeitos, em levantamento de informações e diligências, foi descoberto que a facção ADA da rua da Jaca, estaria usando o local para guardar entorpecentes e materiais ilícitos.

Diante do exposto, policiais procederam ao local de difícil acesso, onde incursionaram, o matagal, que usando de enxadas e outros utensílios, conseguimos obter o êxito em localizar os materiais que foram apreendidos, 11,5 tabletes de maconha (10,3 kilos);
02 balanças de precisão; 3 invólucros de pasta base de cocaína (1,2 kilos); 107 papelotes de cocaína, já embalados p a venda (128 gramas); 02 caixas de grampo; 52 papelotes de maconha, já embalados p a venda (122); 1 kilo de pó branco p mistura.; 
1 caderno com anotações de toda a movimentação do tráfico, da facção ADA.diante do exposto, procedendo a 147ª DP para apresentar a ocorrência.

Estiveram na ação GUARNIÇÃO: 2° SGT PM RG 67401 Cerqueira; 2° SGT PM RG 67509 Madela e
CB PM RG 87699 Leandro.

























L

Parabéns, Felicidades, Muitas Glórias e Vitórias para o Sérgio


  Foi numa tarde de domingo, 29, em sua residência na praia de Santa Clara em São Francisco de Itabapoana, que o Sérgio abriu as portas de sua casa para receber os amigos e familiares para assim comemorar mais um ano de vida.

Num clima bom ao lado de sua esposa Ester e de seus filhos, a festa foi um sucesso.

Um churrasco foi servido e após todos saborearam docinhos e bolos. E ainda com direito a música ao vivo.

Passando para agradecer ao casal pelo convite o qual fiquei muito honrado.
Fonte:Show Francisco





 


















Foragido da Justiça, que não voltou de “saidinha de Natal”, é capturado em Araruama


Escrito por Bertha Muniz

Segundo a polícia, o homem não voltou à prisão desde 2017, e foi encontrado escondido embaixo de uma cama na casa da sogra.

Um foragido da Justiça por tráfico de drogas foi preso, na tarde deste sábado (28), no bairro Fazendinha, em Araruama, na Região dos Lagos. A ação foi deflagrada pela Polícia Militar (PM), após denúncias anônimas informando o paradeiro do acusado, de 23 anos.

Segundo a Polícia Militar, o homem não voltou à prisão após a "saidinha" de Natal em 2017, e foi encontrado escondido embaixo de uma cama na casa da sogra. O foragido foi encaminhado para a 118ª Delegacia Policial de Araruama (118ª DP), onde ficou preso à disposição da Justiça.

Justiça Federal do Rio condena Eike Batista a 8 anos e 7 meses de prisão


Por Estadão

O empresário Eike Batista foi condenado a 8 anos e 7 meses de prisão, e a pagar multa de R$ 82,829 milhões, por usar informações privilegiadas e por manipulação de mercado nas negociações com ativos da OSX, empresa dona do estaleiro e do Porto de Açu, no antigo grupo EBX. A sentença, da juíza Rosália Monteiro Figueira, foi publicada nesta segunda-feira, 30, conforme a Associação dos Investidores Minoritários (Aidmin), parte interessada no processo, iniciado pelo Ministério Público Federal (MPF). A ação judicial foi iniciada em 2014.

As operações investigadas no processo ocorreram em 2013. Num dos casos, embora a decisão de manter na Ásia a plataforma FPSO OSX-2, destinada a produção de petróleo dos campos Tubarão, Tigre, Gato e Areia – operados pela petroleira OGX e que tinham reservas bem abaixo do esperado -, tenha sido tomada em reunião em 15 de abril de 2013, foi omitida de um comunicado ao mercado divulgado em 17 de maio de 2013.

“Mesmo ciente dessa informação, o acusado continuou a lançar ao mercado perspectivas que, mais do que otimistas, mostraram-se fraudulentas”, diz a sentença.

Segundo as investigações, isso induziu os investidores a erro. Enquanto isso, Eike “desfazia-se de suas ações da OGX (período de 24/05/2013 a 10/06/2013) e da OSX, em 19/04/2013, o que demonstrou a intenção do acusado de manipular o mercado de capitais”.

Para a juíza, “a conduta típica está devidamente comprovada nos autos, não se verificando elementos capazes de afastar a ilicitude ou a culpabilidade” de Eike. “Portanto, sem provas nos autos capazes de excluir ou mesmo diminuir a culpabilidade, a conclusão judicial, à luz do acervo probatório, é pela condenação”, diz a sentença.

A juíza aproveitou a sentença para fazer críticas à capacidade de fiscalização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Para a magistrada, Eike “se aproveitou da fragilidade dos órgãos de fiscalização do mercado de capitais”. “Diferentemente do que ocorre no Brasil, no mercado de capitais norte-americano, a Securities and Exchange Commission-SEC (Comissão de Valores Mobiliários Americana) é proativa no combate ao uso de informações privilegiadas e à manipulação de mercado, com regras rígidas que inviabilizam que companhias divulguem ao mercado de valores mobiliários notícias baseadas em dados artificiais, sem qualquer embasamento concreto”, diz a sentença.

Até o fechamento deste texto, a reportagem não havia obtido o posicionamento da defesa de Eike Batista.

Vinicius Neder
Estadao Conteudo

Arrecadação do petróleo vai dobrar com produção nas áreas do megaleilão, diz ANP

O deslocamento da produção da Bacia de Campos para o pré-sal também está alterando a distribuição dos recursos do petróleo


Bacia de Campos (EFE/Arquivo/Marcelo Sayão)

A arrecadação de União, estados e municípios com o petróleo vai dobrar em cinco anos. Segundo cálculos da Agência Nacional do Petróleo (ANP) obtidos pelo GLOBO, a produção estimada em 1,2 milhão de barris diários das quatro áreas do pré-sal da Bacia de Santos , que serão ofertadas no megaleilão confirmado pelo Congresso para novembro, será capaz de abastecer os cofres públicos com R$ 52,5 bilhões por ano a partir de 2024. A cifra é muito próxima de tudo o que foi arrecadado em royalties e participações especiais (PEs) por toda a indústria do petróleo no país em 2018: R$ 55,2 bilhões.

Considerando o Imposto de Renda a ser pago pelas petroleiras, a arrecadação dos quatro campos sobe para cerca de R$ 70 bilhões por ano.

— Esse volume estimado de arrecadação fiscal equivale praticamente a uma reforma da Previdência — compara o diretor-geral da ANP, Décio Oddone, com os R$ 876 bilhões que o governo pretende economizar em dez anos com as novas regras para a aposentadoria. — São estimativas, mas os números dão uma ideia do nível de grandeza a que vai chegar a arrecadação futura.

O Rio, cujo litoral abriga os campos do megaleilão, será o mais beneficiado. No modelo de partilha adotado no pré-sal, que cobra das petroleiras fatia mais alta de participações governamentais, quase 60% da parcela de royalties são divididos entre estados e cidades produtores. Isso significa que a produção dos quatro campos será uma nova oportunidade para a recomposição das finanças do Estado do Rio e de cidades produtoras para fazer investimentos capazes de viabilizar o futuro sem o petróleo.

A condição de estado produtor também garantiu ao Rio fatia maior que a de outras unidades da federação nos R$ 106,5 bilhões que devem ser arrecadados no leilão com bônus de assinatura, pelo direito de exploração. A União prometeu dividir 30% com todos os estados e municípios, e o Senado assegurou R$ 2,5 bilhões para o Rio, a serem confirmados na Câmara.
Ameaça no STF

A perspectiva de reforço no caixa estadual e dos municípios, no entanto, está ameaçada por um julgamento também marcado para novembro no Supremo Tribunal Federal (STF). O plenário da Corte vai decidir sobre a constitucionalidade de uma lei aprovada no Congresso em 2012 que reduz drasticamente o repasse de royalties e PEs para regiões produtoras e redistribui esses recursos para todos os estados e municípios do país.

A possibilidade de o STF derrubar a liminar da ministra Cármen Lúcia — que suspendeu a lei — preocupa governo estadual e prefeituras não só por causa da arrecadação futura. O efeito seria imediato sobre as receitas atuais do petróleo. O Rio tem 77% da produção nacional.

Em Maricá, na Região dos Lagos, a queda na receita anual seria de 69% já em 2020, segundo a ANP. Na vizinha Saquarema, de 27%. As duas cidades também estariam entre as que mais perderiam os recursos futuros dos campos do megaleilão, já que o deslocamento da produção da Bacia de Campos para o pré-sal da Bacia de Santos também está alterando a geografia da distribuição dos recursos do petróleo no Estado do Rio. O litoral das duas cidades é confrontante com os quatro campos do leilão. Elas serão as grandes beneficiadas com a produção deles, assim como foram Macaé e Campos dos Goytacazes no auge da produção no Norte Fluminense.

— Se houver redução nos royalties, vamos ter que tirar o pé do acelerador e repensar os investimentos dos próximos anos com cautela. Queremos estruturar a cidade para projetos de longo prazo e não ficar dependentes do petróleo — diz Leonardo Alves, secretário de Planejamento de Maricá.
Dez plataformas

Oddone, da ANP, explica que as estimativas de arrecadação que serão geradas pelas quatro áreas do megaleilão consideram a instalação de dez plataformas, com capacidade de 150 mil barris por dia cada, na região, além de uma cotação internacional do barril do petróleo em torno de US$ 70 e do dólar em R$ 4. A expectativa é que essas plataformas comecem a entrar em operação a partir de 2024 de forma gradativa, atingindo o pico de produção ainda na próxima década. A atividade deve gerar uma demanda de investimentos pela indústria da ordem de R$ 1,7 trilhão até 2030.
‘Um recado para o Rio’

Para o diretor da ANP, a concentração desse impacto econômico no Rio dá nova oportunidade para o estado e suas cidades usarem os recursos para investir em infraestrutura e promover desenvolvimento econômico, evitando os exemplos de mau uso dessa riqueza que chamaram a atenção no passado recente. O gasto com custeio, pessoal, shows e até com um calçadão de porcelanato marcaram as primeiras décadas de bonança do petróleo em cidades produtoras do Rio. Oddone alerta que é preciso eliminar a dependência dos royalties porque o petróleo tem preços instáveis e é finito:

— A perspectiva de recursos tem um recado para o Rio. Esse dinheiro tem que ser bem usado porque podemos dizer que é a última grande oportunidade de aproveitar esses recursos. Com a transição energética, os preços do petróleo vão cair no futuro. Não existe maldição do petróleo, o que existe é má gestão. A gente tem que aproveitar esses recursos de forma adequada.

Para Rodrigo Meier Bornholdt, advogado especialista em royalties, o petróleo deveria financiar saúde e educação, desenvolvendo socialmente as regiões produtoras. Para ele, a melhor forma de garantir esses investimentos seria uma legislação com mais restrições ao uso dos recursos:

— O uso dos royalties é muito incerto, depende de quem está à frente da gestão, do grupo político local. O ideal seria carimbar parte dessa verba.
Investindo a receita do petróleo

Erros do passado
Falta de planejamento dos municípios: Muitas cidades produtoras não aplicaram bem os royalties nos últimos anos. Em Rio das Ostras, uma calçada de porcelanato na orla tomou o lugar de obras de saneamento e virou símbolo do mau uso dos recursos.

Gasto com folha de pagamentos: Apesar de a legislação proibir o uso de royalties em folha de pagamentos, eles passaram a ser usados para pagar terceirizados ou aposentados. O Estado do Rio comprometeu R$ 128,5 bilhões da receita com aposentadorias.

Fundo soberano brasileiro sacado: Criado em 2008, o fundo com receitas do pré-sal foi criado para investimentos estratégicos. Em 2018, em meio à crise fiscal, a reserva foi usada para equilibrar contas públicas. Foram resgatados R$ 26,5 bilhões.
Potencial para o futuro

Investimento em saúde e educação: Para o advogado Tiago do Monte Macêdo, o ideal é investir em saúde e educação, que beneficiam gerações futuras. No entanto, é preciso antes reequilibrar as contas públicas para garantir isso.

Expansão da cobertura de saneamento básico: Investir em saneamento pode melhorar indicadores de saúde no futuro. Em Maricá, que tem R$ 1 bilhão por ano em royalties, a cobertura de esgoto é de 4,5%. A cidade criou plano para o setor.

Diversificação das atividades econômicas: Como reservas de petróleo têm fim, cidades precisam investir na diversificação da economia local, reduzindo a dependência dos royalties. Em Maricá e Saquarema há planos de polos industriais ou turísticos.

Fonte: O Globo