JULIA BERALDI E MATHEUS BERRIEL
Paulo Pinheiro
Assim como ocorreu no último feriadão, as pessoas que decidiram pegar estrada na manhã desta sexta-feira (29) para aproveitar os festejos de Réveillon fora de Campos enfrentaram uma manifestação que fechou a BR 101 por cerca de três horas. Moradores do Parque Aeroporto iniciaram uma manifestação no km 57 contra falta de água. O problema estaria ocorrendo há cerca de 15 dias. Pneus foram incendiados e usados para bloquear os dois sentidos da pista. Esse é o segundo protesto que fechou a BR 101 em menos de 24 horas pelo mesmo motivo.
O protesto começou por volta das 11h40, conforme imagem divulgada pela Autopista Fluminense, concessionária responsável pela administração da rodovia, e durou cerca de três horas. Por volta das 13h30, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) começou a desviar o tráfego pelas vias marginais à rodovia, que chegou a ficar com congestionamento de 3 km no sentido Norte e de 1 km no sentido Sul.
A manifestante Bianca Pereira de Lima tem três filhos, de 11 meses, sete anos e 15 anos, e está tendo que levá-los à casa de sua mãe, avó das crianças e do adolescente, para tomarem banho. Segundo ela, o problema é antigo por lá. “Nós não temos água, nem para lavar roupa, nem para fazer comida, para nada. E ninguém dá nenhuma solução. Você liga a torneira e não tem água nenhuma. As crianças querendo tomar banho, chorando, e não tem água. Ninguém tem, está todo mundo desesperado. Já passamos o Natal, agora vamos passar o Ano Novo sem água? Todo ano é isso, agora, mais uma vez. Nós não aceitamos. Estamos lutando pelo nosso direito”, afirmou.
Ainda de acordo com moradores do Parque Aeroporto, funcionários da concessionária Águas do Paraíba estariam cobrando R$ 50 de cada um para solucionarem o problema da falta de água, colocando caixas d’água individuais nas residências.
Em nota da assessoria de imprensa, a concessionária informou que “não cobra de clientes serviços realizados em caixa de água. Quem cobrar deve ser imediatamente denunciado à polícia ou à própria concessionária”, através do número de telefone 115 ou do site www.aguasdoparaiba.com.br.
Ainda segundo a Águas do Paraíba, problemas pontuais de abastecimento de água, como estão sendo registradas em áreas altas de Travessão e da Grande Guarus, como o Jardim Aeroporto, por exemplo, são decorrentes de fatores como as variações na tensão de energia na rede, que “estão desarmando equipamentos da concessionária Águas do Paraíba, como boosters, que elevam a pressão de água nas redes. A concessionária de energia já foi acionada pela empresa, que assegurou a correção do problema. Nessas áreas, as ligações irregulares de água, as fraudes e ‘gatos’ chegam a 50%, apesar da sistemática e intensa fiscalização da concessionária. Quem furta água, além de não pagar, desperdiça água, porque não controla seu consumo e prejudica toda a vizinhança”.
A nota complementa que “os serviços de atendimento alternativo e emergencial de Águas do Paraíba, que estão disponíveis a todos os clientes, inclusive nos feriados e aos domingos, estão sendo minimamente acionados, porque as principais ocorrências de desabastecimento estão sendo registradas justamente em áreas de grande incidência de fraudes e gatos”. A concessionária “está pronta para abastecimento emergencial alternativo, para todos os seus clientes e aumentou o número de caminhões-pipa para esse atendimento, especialmente para o Jardim Aeroporto e Travessão, neste período do ano”.
O protesto começou por volta das 11h40, conforme imagem divulgada pela Autopista Fluminense, concessionária responsável pela administração da rodovia, e durou cerca de três horas. Por volta das 13h30, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) começou a desviar o tráfego pelas vias marginais à rodovia, que chegou a ficar com congestionamento de 3 km no sentido Norte e de 1 km no sentido Sul.
A manifestante Bianca Pereira de Lima tem três filhos, de 11 meses, sete anos e 15 anos, e está tendo que levá-los à casa de sua mãe, avó das crianças e do adolescente, para tomarem banho. Segundo ela, o problema é antigo por lá. “Nós não temos água, nem para lavar roupa, nem para fazer comida, para nada. E ninguém dá nenhuma solução. Você liga a torneira e não tem água nenhuma. As crianças querendo tomar banho, chorando, e não tem água. Ninguém tem, está todo mundo desesperado. Já passamos o Natal, agora vamos passar o Ano Novo sem água? Todo ano é isso, agora, mais uma vez. Nós não aceitamos. Estamos lutando pelo nosso direito”, afirmou.
Ainda de acordo com moradores do Parque Aeroporto, funcionários da concessionária Águas do Paraíba estariam cobrando R$ 50 de cada um para solucionarem o problema da falta de água, colocando caixas d’água individuais nas residências.
Em nota da assessoria de imprensa, a concessionária informou que “não cobra de clientes serviços realizados em caixa de água. Quem cobrar deve ser imediatamente denunciado à polícia ou à própria concessionária”, através do número de telefone 115 ou do site www.aguasdoparaiba.com.br.
Ainda segundo a Águas do Paraíba, problemas pontuais de abastecimento de água, como estão sendo registradas em áreas altas de Travessão e da Grande Guarus, como o Jardim Aeroporto, por exemplo, são decorrentes de fatores como as variações na tensão de energia na rede, que “estão desarmando equipamentos da concessionária Águas do Paraíba, como boosters, que elevam a pressão de água nas redes. A concessionária de energia já foi acionada pela empresa, que assegurou a correção do problema. Nessas áreas, as ligações irregulares de água, as fraudes e ‘gatos’ chegam a 50%, apesar da sistemática e intensa fiscalização da concessionária. Quem furta água, além de não pagar, desperdiça água, porque não controla seu consumo e prejudica toda a vizinhança”.
A nota complementa que “os serviços de atendimento alternativo e emergencial de Águas do Paraíba, que estão disponíveis a todos os clientes, inclusive nos feriados e aos domingos, estão sendo minimamente acionados, porque as principais ocorrências de desabastecimento estão sendo registradas justamente em áreas de grande incidência de fraudes e gatos”. A concessionária “está pronta para abastecimento emergencial alternativo, para todos os seus clientes e aumentou o número de caminhões-pipa para esse atendimento, especialmente para o Jardim Aeroporto e Travessão, neste período do ano”.