domingo, 4 de agosto de 2019

Por que fumar cigarro é hábito mais comum entre os menos escolarizados


G1/Pixabay

Dados recém-divulgados pelo Ministério da Saúde também mostraram que, em 2018, 9,3% dos adultos brasileiros das 27 capitais declararam fumar

Na meta de reduzir o hábito de fumar, o Brasil recebeu notícias positivas neste mês de julho: foi o segundo país, depois da Turquia, a alcançar patamares da Organização Mundial da Saúde (OMS) em ações como a proibição do tabaco em espaços públicos e a ajuda àqueles que querem largar o vício.

Dados recém-divulgados pelo Ministério da Saúde também mostraram que, em 2018, 9,3% dos adultos brasileiros das 27 capitais declararam fumar - uma diminuição significativa em relação a 2006, quando o percentual era de 16,2%.

Mas a publicação anual da qual estes dados fazem parte, o Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), mostrou também algo que é uma tendência não só no Brasil, mas no mundo: o hábito de fumar persiste entre aqueles com menor escolaridade e renda.

O percentual dos que se declaram fumantes no Brasil cai à medida que os anos de estudo aumentam: tabagistas são 13% entre aqueles que estudaram durante 0 a 8 anos; 8,8% na faixa de 9 a 11 anos de estudo; e 6,2% para aqueles com 12 ou mais anos de estudo.

A tendência também é observada entre aqueles que fumam 20 ou mais cigarros por dia: 3,3% na faixa de 0 a 8 anos de estudo; 2,4% de 9 a 11 anos; e 1,7% de 12 ou mais anos.

A publicação não traz dados para renda mas, segundo especialistas, o fumo também acompanha os mais pobres - afinal, sobretudo em países desiguais como o Brasil, os mais escolarizados tendem a ser mais ricos. Um boletim do Banco Central publicado no início do ano demonstrou, por exemplo, que em relação a um trabalhador sem instrução, o ensino fundamental adiciona 38% ao rendimento por hora; o nível médio, 66%; e o superior, 243%.

"A associação entre pobreza e fumo é uma das relações mais consolidadas no conhecimento sobre tabagismo", resume à BBC News Brasil Tânia Cavalcante, médica do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e secretária-executiva da Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (Conicq).

"Estas pessoas têm menor acesso à informação, como sobre os malefícios do tabagismo, e às escolas, que hoje de uma forma ou de outra abordam o tema. Também têm menos acesso a tratamentos para deixar de fumar."

De produto luxuoso a danoso

Paula Johns, diretora da organização ACT Promoção em Saúde, lembra também que o acesso à informação foi na história um divisor de águas no perfil de quem fuma.

"No pós-guerra, o cigarro era vendido como um produto glamuroso. Tinha um apelo da emancipação, que atingia os formadores de opinião, como as sufragistas. A partir da década de 1960, 70, aumenta o conhecimento sobre os malefícios do produto, e o perfil começa a mudar", explica.

"A questão do acesso à informação é a principal explicação para o fato de hoje os mais pobres fumarem mais, globalmente".

Johns aponta que isto implica em um maior impacto da participação do tabagismo no orçamento dos mais pobres, que é menor - tomando o lugar de custos com alimentação, educação e saúde.

Foi o que demonstrou uma pesquisa publicada em 2016, com o título Tabagismo e pobreza no Brasil: uma análise do perfil da população tabagista a partir da POF 2008-2009.

A partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os autores concluíram que 84% da população tabagista recebia entre 1 e 3 salários mínimos per capita; 8,4% de 3 a 5 salários; e 7,5% acima de 5 salários mínimos.

A renda média dos tabagistas, segundo cálculos com os dados de 2008 e 2009, foi de R$ 867, enquanto para não tabagistas foi de R$ 957.

Foram considerados tabagistas aqueles que consumiram produtos relacionados, como cigarros, charutos, isqueiros e papel para cigarro. Na pesquisa, eles compuseram cerca de 10% da população, com predominância de homens. O consumo com estes produtos comprometeu 1,5% da renda, em média.

"Isso mostra porque é uma medida efetiva para prevenir o tabagismo o aumento do preço destes produtos", diz Johns, destacando a importância de taxas e impostos incidindo sobre esses itens, o que é classificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como "a ação com melhor custo-benefício" para redução do tabagismo.

Se toda mudança de comportamento em relação ao dinheiro é difícil, isto é agravado, no caso do tabagismo, por tratar-se de um vício.

Tabaco e pobreza: 'Círculo vicioso'

A Organização Mundial da Saúde já intitulou uma de suas campanhas como "Tabaco e pobreza: um círculo vicioso", dizendo que ambos estão "ligados inextricavelmente".

Argumentando que o tabagismo é um dos principais fatores de risco para doenças em todo o mundo - o principal no caso daquelas crônicas e não transmissíveis, como diabetes e hipertensão -, a OMS diz em um dos seus comunicados que "fumar mata as pessoas no auge de sua produtividade, privando casas de chefes de família e nações de trabalhadores saudáveis".

"Tabagistas também são menos produtivos enquanto estão vivos por conta de uma saúde mais fragilizada", acrescenta.

No mundo, isto tem implicações marcantes para países de baixa e média renda - origem de 80% dos 1,1 bilhão de fumantes no mundo.

Um relatório publicado no prestigiado periódico Lancet em 2017 diagnosticou: "A prevalência do fumo e consequente morbidade e mortalidade está caindo na maioria (mas não em todos) países ricos, mas a mortalidade futura em países de baixa e média renda tende a ser enorme".

Países do primeiro mundo não escapam a esta discussão, como está acontecendo na Inglaterra, onde o governo está escrevendo um novo projeto para alterar a legislação visando tornar o país livre do tabaco até 2030.

O país comemora ter uma das menores taxas de fumantes da Europa, mas os dados mostram que o hábito persiste desproporcionalmente em lares de menor renda. Lá, 1 em cada 3 moradores de conjuntos habitacionais fuma; entre trabalhadores manuais, o número é de 1 a cada 4. Para ocupações a nível gerencial, a participação é de 1 para 10.

Um estudo já indicou que os homens mais pobres da Inglaterra e do País de Gales tinham duas vezes mais chances de morrer entre 35 e 69 anos do que os mais ricos - e a morte deles foi quase cinco vezes mais provável de ser causada pelo fumo.

Na Inglaterra, os dados mostram também maior prevalência do fumo entre pessoas LGBT e com distúrbios mentais.

Pesquisadores avaliam que pessoas com mais vulnerabilidades têm níveis mais altos de dependência; são mais propensas a estar perto de outros fumantes, normalizando o comportamento; e também podem ter que lidar com mais fatores de estresse, como instabilidade de renda e moradia precária.

Indígenas

Paula Johns aponta que outro grupo sabidamente mais propenso a fumar em vários países são indígenas - algo observado em lugares como Estados Unidos, Canadá e Brasil.

Estas variáveis não foram consideradas no Vigitel, mas no estudo Tabagismo e pobreza no Brasil: uma análise do perfil da população tabagista a partir da POF 2008-2009 sim.

Entre os brancos, o percentual de fumantes foi de 9,4%; pardos, 9,9%; pretos, 12,3%; e indígenas, 12,4%.

Em relação à divisão regional, pesquisas indicam maior percentual de tabagistas nas regiões Sul e Sudeste, que ao mesmo tempo apresentam os melhores indicadores socioeconômicos no país.

Por que pessoas com menos escolaridade e renda tendem mais ao tabagismo, e as regiões com estas características não?

Segundo as entrevistadas, não há explicações consolidadas, mas hipóteses.

"No Sul, temos a leitura do impacto da produção de tabaco nestes locais, como no Rio Grande do Sul, onde empresas desta indústria têm grande poder político e econômico. Estados com fronteiras, como perto do Paraguai, também podem ter mais fumantes, por estarem em rotas de contrabando e terem acesso a produtos mais baratos", diz Tânia Cavalcante, acrescentando que experiências locais de políticas públicas de prevenção ao tabagismo também podem explicar diferenças.

Johns lembra também de hábitos culturais. "Alguns casos na Europa mostram uma relação entre tabagismo e cidades mais frias. O estilo de vida pode ter um impacto também."

Fonte: G1

Após sarampo, rubéola pode ser a próxima doença a voltar ao país


Agência Brasil

Assim como o sarampo, a rubéola é altamente contagiosa e transmitida de forma semelhante: por meio da aspiração de gotículas

A baixa cobertura da vacina tríplice viral no Brasil, estimada entre 70% e 80%, abre brecha não apenas para a disseminação da caxumba e do sarampo, mas também da rubéola, que conta com casos suspeitos no país, segundo Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

"Essa porcentagem de cobertura se refere a crianças; não se conhece a cobertura em adultos. Não existe um risco iminente da rubéola como ocorreu quando havia o sarampo na Venezuela, mas qualquer doença com cobertura vacinal baixa apresenta risco de voltar. O sarampo está fazendo a gente acordar", afirma.

A possibilidade de retorno de doenças eliminadas devido à deficiência vacinal será debatida na 21ª Jornada Nacional de Imunizações, que acontecerá em setembro em Fortaleza.

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) afirma que a OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde) emitiu uma nota para reforçar a necessidade de ampliar as ações de controle da rubéola. De acordo com a SBIm, em 2018 e 2019 foram confirmados sete casos de rubéola importados e um caso de síndrome da rubéola congênita (SRC) na América Latina.

“Os números parecem baixos, mas não devem ser subestimados. Todos os surtos começam com poucos casos”, ressalta Juarez Cunha, presidente da SBIm.

"Se um viajante com rubéola chega a um país que não está vacinado, isso pode trazer a rubéola de volta", completa Isabella.

Assim como o sarampo, a rubéola é altamente contagiosa e transmitida de forma semelhante: por meio da aspiração de gotículas expelidas na fala, espirro ou tosse de pessoas infectadas, mesmo que não apresente sintomas.

A doença não é grave para a maioria das pessoas, sendo os principais sintomas manchas vermelhas, gânglios atrás da orelha e dor no corpo.

"O problema é a rubéola em grávidas. A maior parte das pessoas que entra em contato com a doença não adoece. Então, não se sabe quem está com rubéola ou não. Quando a gestante pega a rubéola, o bebê tem altíssimo risco de nascer com a síndrome da rubéola congênita, caracterizada por más formações graves, da mesma forma que a zika", explica Isabella.

Segundo ela, a doença pode causar danos em qualquer fase da gestação, mas no primeiro trimestre, quando ocorre o início da formação do feto, é mais grave.

Como a grávida não pode tomar a vacina tríplice viral, ela pode se proteger por meio das pessoas vacinadas à sua volta. "É o que a gente chama de prevenção coletiva. A vacinação vai muito além da proteção individual", diz Isabella.

De acordo com o Ministério da Saúde, o último caso confirmado de rubéola no país ocorreu em dezembro de 2008 no Estado de São Paulo. De 2012 a 2015, foram notificados 16.739 casos suspeitos de rubéola, mas todos foram descartados, ainda segundo a pasta.

Fonte: Agência Brasil

Atenção às interdições no trânsito durante o feriado do Santíssimo Salvador


Arquivo/Supcom

Para a prova ciclística, as ruas serão interditadas de 6h às 14h

Os motoristas que forem transitar em ruas da área central no feriado municipal do Santíssimo Salvador, 6 de agosto (terça-feira), precisam estar atentos às interdições pontuais para os eventos do dia. No início da manhã, acontece a tradicional Prova Ciclística de São Salvador, com partida da Praça do Liceu, e com previsão de término às 14h. Mais tarde, das 16h até as 20h, tem procissão a partir da Catedral. Para os preparativos, a Guarda Civil destacará 110 agentes de trânsito. Para os outros dias de evento devido às festividades religiosas, a partir desta quinta-feira (1º) a rua Paul Percy Harris, na lateral esquerda da Catedral, terá o trânsito fechado até o dia 7.

Para a prova ciclística, as ruas interditadas de 6h às 14h são a avenida Alberto Torres, trecho entre a rua José Alves de Azevedo (canal Campos-Macaé) até o início da avenida 28 de Março. A av. 28 de Março ficará com trecho curto interditado entre a Alberto Torres e o cruzamento com rua Ten. Coronel Cardoso, que por sua vez segue interditada até a José Alves de Azevedo.

Para a procissão católica, estarão fechadas de 16h até 20h o trecho da rua Lacerda Sobrinho ao lado da Catedral até a avenida 15 de Novembro, trecho da rua Barão do Amazonas até avenida Alberto Torres, que seguirá interditada até a rua Barão de Miracema. A Barão de Miracema, por sua vez, estará interditada entre Alberto Torres e a rua Ten. Coronel Cardoso, que terá fluxo interrompido dali até o cruzamento com a rua Lacerda Sobrinho.

As alterações viárias do feriado foram autorizadas pelo Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT) e serão acompanhadas pela Guarda Civil.

— A Guarda vai atuar desde a madrugada para o fechamento das vias que serão utilizadas na prova ciclística, com cerca de 110 agentes. E na procissão serão motos e viaturas da supervisão acompanhando também as pessoas e garantindo a interdição das ruas — informou o assessor da Guarda Civil, Igor Brandão.

Para os outros dias de programação religiosa, cultural e esportiva no entorno do Centro, a Guarda também estará à disposição com reforço de efetivo a pé, inclusive durante os shows. A superintendência de Entretenimento e Lazer avaliou junto à Guarda as necessidades de alterações de trânsito, como a interrupção da passagem de veículos na rua Paul Percy até o fim da programação, que acontecerá todos os dias até dia 7 sempre a partir das 16h. No domingo (4), a interdição será o dia todo.

Fonte: Supcom

Ministro faz visita técnica ao Complexo do Porto do Açu

Comitiva foi conhecer as obras do parque termelétrico em São João da Barra

Agência Berenger

Na ocasião, o Ministro visitou as obras da UTE GNA I e do Terminal de Regaseificação de GNL, que a GNA ? Gás Natural Açu constrói no localO Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, esteve nesta sexta-feira (02/08) no Complexo do Porto do Açu, em São João da Barra (RJ). Na ocasião, o Ministro visitou as obras da UTE GNA I e do Terminal de Regaseificação de GNL, que a GNA – Gás Natural Açu constrói no local. Fizeram parte da comitiva os secretários do MME, Márcio Felix, de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, e Alexandre Vidigal, de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, bem como o diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Décio Oddone, e outros três diretores da Agência, Aurélio Amaral, José Cesário Cecchi e Felipe Kury.

“O empreendimento da GNA, que irá gerar o maior parque termelétrico da América Latina, está totalmente conciliado com a política pública do atual governo, sobre o Novo Mercado de Gás” disse o Ministro após conhecer os detalhes do projeto. “É uma satisfação e um orgulho como brasileiro e ministro conhecer esse terminal de GNL, que está sendo desenvolvido aqui dentro do complexo do Açu e que é fundamental para o futuro do nosso país. Eu saio daqui com brilho nos olhos”, afirmou.

Os empreendimentos que integram o Complexo do Porto do Açu compõem o maior complexo termelétrico a gás natural da América Latina, de 3 GW de capacidade instalada. A GNA é uma joint venture entre a Prumo Logística, BP e Siemens.

A visita realizada pela comitiva do Ministro Bento Albuquerque, começou pelas obras da UTE GNA I, uma usina termelétrica a gás natural em ciclo combinado de 1,3 GW de capacidade instalada. Com mais de 75% de evolução das obras e com todos os equipamentos de grande porte fornecidos pela Siemens já entregues no site, a usina deve iniciar a operação comercial em janeiro de 2021.

A programação da visita ainda incluiu um sobrevoo pelo complexo portuário, industrial e energético desenvolvido pelo Grupo Prumo. A comitiva foi recebida pelo presidente do Grupo Prumo, Tadeu Fraga, pelo diretor-presidente da GNA, Bernardo Perseke, pelo presidente do segmento de Upstream da BP, Adriano Bastos, e pelo presidente da Siemens no Brasil, André Clark, além de outros representantes dos acionistas.

As autoridades visitaram também as obras do Terminal de Regaseificação de GNL, que será o primeiro terminal de uso privado do Brasil, onde ficará posicionada, de forma permanente, a Unidade Flutuante de Armazenamento e Regaseificação de GNL, a FSRU BW Magna, que chegará ao Brasil em 2020. Ainda em 2020, está planejado o início da construção da UTE GNA II, usina termelétrica a gás natural em ciclo combinado de 1,7 GW de capacidade instalada.

“Estamos desenvolvendo no Porto do Açu um completo hub de óleo e gás, sinérgico, com conectividade à malha dutoviária existente no Sudeste e que será extremamente estratégico para a indústria de O&G do Brasil. Estamos falando não só da construção de um grande parque termelétrico, mas também da operação do único terminal privado no Brasil para transbordo de petróleo, e que em breve oferecerá serviços de armazenagem e blending. Graças a nossa localização estratégica, somos uma alternativa real para viabilizar a movimentação de petróleo e o aproveitamento do gás do pré-sal”, afirmou Tadeu Fraga, CEO da Prumo Logística, grupo econômico responsável pelo desenvolvimento do Porto do Açu.

“A visita do ministro às nossas obras foi uma grande oportunidade de apresentar o nosso projeto estruturante, que contribuirá para a diversificação da matriz energética brasileira”, disse Bernardo Perseke, Diretor Presidente da GNA. Segundo o executivo, as usinas em construção no Porto do Açu funcionarão como projeto âncora para atração de gás doméstico para o próprio Porto do Açu.

Complexo Termelétrico

Com investimento total estimado de R$ 8,5 bilhões, o Complexo Termelétrico que a GNA constrói no Porto do Açu contempla também uma segunda térmica a gás (UTE GNA II) de 1,7 GW. Juntas, a UTE GNA I e UTE GNA II somam 3 GW de capacidade instalada, sendo responsáveis por 17% da geração térmica a gás natural do Brasil.

Expansão

A GNA possui, ainda, licença ambiental para mais que dobrar sua capacidade instalada, podendo chegar a 6,4 GW, o que permitirá o desenvolvimento de projetos termelétricos adicionais no futuro. Somado a isso, a localização estratégica do Porto do Açu, próximo aos campos produtores de pré-sal e ao circuito de transmissão de 500 kV recém licitados, possibilitará a criação de um Hub de Gás, para recebimento, processamento e transporte do gás associado, bem como exportação de grandes blocos de energia, contribuindo de forma significativa para o desenvolvimento da região de São João da Barra, do Estado do Rio de Janeiro e do Brasil.

Sobre a GNA
A GNA – Gás Natural Açu é uma joint venture entre pela Prumo Logística, a BP e a Siemens dedicada ao desenvolvimento, implantação e operação de projetos estruturantes e sustentáveis de energia e gás. A empresa constrói no Porto do Açu (RJ) o maior parque termelétrico a gás natural da América Latina. O projeto compreende a implantação de duas usinas térmicas movidas a gás natural (GNA I e GNA II) que, em conjunto, alcançarão 3 GW de capacidade instalada. Juntas, as duas térmicas irão gerar energia suficiente para atender cerca de 14 milhões de residências. Além das térmicas, o projeto compreende um Terminal de Regaseificação de GNL (Gás Natural Liquefeito), de 21 milhões de metros cúbicos/dia.

Sobre o Complexo do Porto do Açu

Em operação desde 2014, o Complexo do Porto do Açu tem grande vocação para o segmento de O&G e movimenta petróleo, minério de ferro, carvão, coque, bauxita, carga geral e de projetos, entre outros. Com 130 km² de área, sendo 40 km² de reserva ambiental, o Complexo conta com as empresas: Porto do Açu Operações, Açu Petróleo, BP Prumo, B-Port (empresa do Grupo Edison Chouest), InterMoor, NOV, TechnipFMC, Wartsila, Ferroport, Anglo American, Dome, GNA (Gás Natural Açu) e Estação Açu. O Complexo, que é 100% privado, também possui retroárea disponível para instalação de empresas de diversos segmentos.

Fonte: Ascom MME

Acusado de tráfico de drogas em São Fidélis é preso em flagrante


O suspeito estava em casa e, para não preso com cocaína, tentou se livrar do material jogando no vaso sanitário

Material encontrado por com o acusado (Reprodução)

Policiais militares prenderam na manhã deste sábado(3), em São Fidélis, um homem de 56 anos, acusado de traficar drogas na cidade. De acordo com a PM, o suspeito é J.M.S.L. Ele foi identificado na residência onde morava após denúncias anônimas apontarem que o local era usado para o tráfico de entorpecentes. Foram apreendidos sete papelotes de cocaína, material para endolação, além de R$57 em espécie. O acusado teria tentado se livrar da droga, jogando-a no vaso sanitário para tentar evitar com que a policia identificasse provas contra ele.

A ocorrência policial foi apresentada na Delegacia de São Fidélis. De acordo com a equipe do oitavo BPM, após receberem informações de tráfico no local, o acusado correu para o interior da residência ao identificar a equipe policial. Os policiais disseram que ele se trancou no banheiro onde tentou dispensar material entorpecente que estaria endolando momentos antes da chegada da guarnição.

No local foi encontrado um prato com vestígios de cocaína e uma parte ainda flutuando no vaso sanitário. Alguns papelotes de cocaína não foram descarregados e a equipe recolheu o material para apresentar na delegacia, onde o acusado prestou depoimento e está sob custódia da justiça.

Fonte:Redação

Suspeitos por tentativa de homicídio e tráfico são presos em Travessão

A Polícia Militar efetuou as detenções dos acusados que foram encaminhados para a Delegacia de Guarus


Arma encontrada com suspeito em Travessão (Reprodução)

A Polícia Militar prendeu dois homens neste sábado (3), no distrito de Travessão, em Campos, durante situações distintas. Eles são suspeitos de praticarem crimes na localidade. O primeiro a ser detido foi M.B.G, de 32 anos, acusado de tentar assassinar um homem que lhe devia dinheiro no dia último dia 22 de julho. A segunda prisão foi a de L.B.C. de 18 anos, acusado de praticar tráfico de drogas. Os dois homens tinham antecedentes criminais e foram levados para a Delegacia de Polícia, em Guarus, para prestarem depoimentos.

De acordo com oitavo BPM, o homem acusado de tentativa de homicídio qualificado foi preso no KM 13, em Travessão, acusado ainda de porte ilegal de arma de fogo. A PM apreendeu um revólver calibre 38, além de 25 munições. O crime do qual M.B.G. é acusado de participação ocorreu na comunidade do Santuário no dia 22 de julho. Ele emprestava dinheiro a juros e confessou a equipe policial ter atentado contra a vida da vítima em questão por dívida no valor de R$3 mil e por ter sido ameaçado ao fazer a cobrança do dinheiro.

O acusado L.B.C foi preso na Rua Vicente Pelegrino no início da tarde de sábado. A PM encontrou com ele oito pinos de cocaína, 74 pinos vazios, além de R$290 em espécie e materiais para endolação. Os policiais receberam denúncias sobre o traficante e localizaram com as drogas mencionadas. O caso encaminhado a 146a DP.


Material encontrado com o suspeito de tráfico (Reprodução)
Fonte:Redação

Racismo e intolerância religiosa

Ataques violentos a centros de religiões afro-brasileiras e furtos às igrejas preocupam autoridades e chamam atenção pela ousadia
POR THIAGO GOMES



Gilberto Totinho do Fórum Municipal de Religiões Afro-brasileiras (Foto:Silvana Rust)

Além de questões que envolvem a fé, comuns às mais variadas crenças, as religiões têm-se visto obrigadas com maior frequência a encarar temas nada ligados à espiritualidade, como violência e intolerância. Nos últimos 30 dias, cinco igrejas da Diocese de Campos dos Goytacazes foram invadidas. Os atos têm sido tratados pelo bispo diocesano de Campos, Dom Roberto Francisco Ferrería Paz, como casos de vandalismo ou de sabotagem e fanatismo. Ainda no município, discriminação contra sacerdotes e praticantes de religiões de matriz africana também viraram atos comuns. Nos últimos dois anos, 36 casos considerados graves, como agressões e invasões de comunidades tradicionais de terreiros,foram registrados pelo Fórum Municipal de Religiões Afro-brasileiras de Campos (Frab), que trata os episódios como racismo religioso.

“Um traficante entrou aqui em casa com uma arma e a colocou no meu pescoço. Ele disse que se eu não parasse com essa ‘palhaçada’ iria me matar. Quebrou duas cadeiras, imagens, expulsou as pessoas que estavam aqui. Muitos não quiseram voltar mais com medo de que a invasão ocorresse novamente. Isso prejudicou minha saúde, passei até a tomar tranquilizante”. O relato é de um ministro religioso de matriz africana de Campos, que teve a comunidade tradicional de terrei-
ro, que funciona em sua casa, invadida recentemente. O nome e o bairro onde a vítima mora foram preservados pela equipe de reportagem para a garantia de sua integridade física.


“As vítimas de racismo não se sentem seguras para procurar a polícia e denunciar”

O presidente do Frab, Gilberto Totinho, alerta para a gravidade da situação: pessoas em Campos têm sido expulsas de suas casas por serem praticantes de Candomblé ou da Umbanda, ambas religiões de matrizes africanas. Os traficantes invadem o local e põem os moradores para fora. Entre 2017 e 2019, o Frab mapeou 36 casos graves, sendo 11 comunidades tradicionais de terreiro fechadas pelo tráfico, outras 12 invadidas e que tiveram imposição de horário para funcionar e 13 episódios de ameaças diversas contra sacerdotes e praticantes. Totinho ressalta que o problema fica ainda maior porque as vítimas não se sentem seguras para procurar a polícia e denunciar.

“Em Campos, os episódios ficaram mais frequentes em 2018. Há, inclusive, dois homicídios de ministros religiosos, um ocorrido em 2017 e outro em 2018, ambos em Guarus. Temos casos de crianças que foram agredidas na escola”, relatou o presidente do Frab.

Totinho aponta que o racismo religioso parte de praticantes de religiões de matriz cristã e que, por isso, líderes religiosos como bispos, padres e pastores precisam se comprometer com o combate à discriminação. Ainda na análise de Totinho, o aumento dos ataques contra as religiões de matrizes africanas coincide com o crescimento do movimento neopentecostal no Brasil.

A assistente social Manuelli Ramos fica encarregada de prestar os primeiros atendimentos às vítimas que procuram o Frab. Ela explica que a origem de tais episódios têm um conceito ainda mais amplo do que a própria intolerância religiosa. Para Manuelli, o preconceito não está ligado à religião em si, mas no fato de ela ser de matriz africana, ou seja, discriminação com a ancestralidade negra. Daí o termo racismo religião e não intolerância religiosa.

Igrejas católicas profanadas


Igreja Nossa Senhora da Penha, na localidade Conselheiro Josino (Foto:Carlos Grevi)

Nos últimos 30 dias, cinco igrejas da Diocese de Campos dos Goytacazes foram invadidas. A última, a capela de Nossa Senhora do Carmo, da localidade Ponto do Carmo, na Baixada Campista — que pertence à Paróquia São Gonçalo — foi violada em 26 de julho. Segundo a Diocese, os suspeitos quebraram o vidro da janela lateral, conseguiram abrir a porta, mas não levaram nenhum objeto. Na ação, eles quebraram um crucifixo e trocaram o sacrário de lugar.

“A frequência de arrombamento e furtos em Igrejas em Campos e Itaperuna merece uma análise séria e objetiva. Pode significar a ação de uma quadrilha que tenha como foco às Igrejas ou um ato de sabotagem e fanatismo. De qualquer modo, exige a intervenção policial e o esforço para dar segurança às comunidades eclesiais. Pois está em risco a liberdade religiosa e o direito constitucional de proteção às liturgias. Manifestamos uma vez mais nosso repúdio e nossa indignação, esperando encaminhamentos em ordem a impedir estes atentados contra as Igrejas e Templos de qualquer religião”, afirmou o bispo diocesano de Campos.


Zelador Antônio Carlos na Igreja Nossa Senhora da Penha em Conselheiro Josino

Outros quatro templos católicos foram invadidos em julho. No dia 19, foi a vez da Igreja Matriz de Cristo Ressuscitado e Nossa Senhora da Penha, no distrito de Conselheiro Josino. As coroas das imagens foram levadas e armários revirados.Na cidade de Itaperuna, no Noroeste Fluminense, a porta do salão paroquial da Igreja Matriz São José do Avahy foi arrombada e o sistema de segurança do templo foi destruído na madrugada do dia 17.

Em 9 de julho, um furto foi registrado no distrito de Tocos, em Campos. A Igreja Nossa Senhora da Penha teve as portas arrombadas e objetos foram jogados no chão. Uma pequena quantia da caixa de donativos foi levada, além de lâmpadas da capela mortuária. Já em São Francisco de Itabapoana, o crime aconteceu no dia no dia 6, quando a Capela de Santa Luzia, na localidade de Bom Jardim, foi furtada. Foram levados violão, lâmpadas e materiais litúrgicos, como o lavabo.

“Nós não podemos permitir que a intolerância religiosa, ou também furtos patrimoniais tomem conta, nos ameacem e nos intimidem. As nossas liturgias estão defendidas pela constituição, além do culto a Deus ser um direito d’Ele também. Sem templo, sem comunidades litúrgicas, nós não podemos oferecer a Deus um culto nobre e santo. Pensemos nisso, vamos nos empenhar para darmos uma solução. Podemos caminhar juntos e sermos uma comunidade cada vez mais justa, fraterna e unida”, concluiu Dom Roberto.


Bispo de Campos Dom Roberto Paz

Diocese emite nota de solidariedade com as religiões de matriz africana “Expressamos como Diocese de Campos nossa solidariedade fraterna e apoio para com os irmãos e irmãs pertencentes a religiões de matriz africana. Repudiamos e manifestamos nosso total desacordo e desconformidade com a perseguição religiosa, a intolerância e a violência que levou ao fechamento de vários Terreiros. O desrespeito à liberdade religiosa e à liberdade de consciência fere profundamente a Democracia, a convivência social e torna-se uma grave ameaça à paz. Nossa bênção de consolação e paz!”, diz a nota assinada por Dom Roberto Francisco Ferrería Paz.

Diferença de doutrinas


Pastor Antônio Carlos Mageschi recrimina ações de traficantes nas comunidades

O presidente da Ordem dos Pastores Batistas da Planície, Antônio Carlos Fernandes Mageschi, explica que a doutrina seguida pela Igreja Batista é diferente daquela seguida pelas religiões de matriz africana, assim como também há discordância com os dogmas da Igreja Católica. Contudo, segundo ele, isso não pode gerar intolerância ou qualquer outro tipo de violência. O pastor, que disse já ter sido hostilizado enquanto pregava em local público, reconheceu que há grupos de ‘evangélicos radicais’ que praticam a violência contra seguidores de Umbanda ou Candomblé, mas que tais atos jamais são incentivados pela Igreja Batista. “Estes são maus cristãos”, resumiu.

O pastor continua: “Essas pessoas que se intitulam ‘traficantes de Jesus’ não são verdadeiramente cristãos porque não seguem os ensinamentos de Deus. Eu afirmo que verdadeiramente Batistas eles não são”, disse Mageschi. O pastor esclareceu que fala apenas em nome da denominação Batista em Campos.

Intolerância, um problema histórico

O delegado da Polícia Federal e articulista do Jornal Terceira Via, Paulo Cassiano Júnior, destacou que, nos últimos anos, a perseguição contra religiões afro-brasileiras tem crescido sobremaneira no
país, especialmente em bairros periféricos, onde o poder do tráfico de drogas é dominante. Mas ressaltou que o problema não é recente.

“Intolerância religiosa existe desde que o ser humano passou a se relacionar com o divino de diferentes maneiras. Logo após a crucificação de Cristo, seus discípulos foram perseguidos pelos judeus. Durante a contrarreforma, as fogueiras da inquisição católica foram calcinadas para incinerar hereges protestantes. O século XX assistiu ao horror nazista em sua obsessão antissemita”, lembrou.

Cassiano pontua que, no Brasil, o fenômeno também não é recente. “Em 1824, nossa primeira constituição consagrou o catolicismo como a religião oficial do Império. Como consequência dessa legitimação, o artigo 276 do Código Criminal de 1830 tipificou a celebração (privada ou pública) de cultos de outra religião, estabelecendo como sanções a aplicação de multa, a dispersão dos participantes e a demolição do templo. Apesar de editado dois anos após a abolição da
escravatura, o Código Penal de 1890 criminalizou o espiritismo e o curandeirismo, diretamente associados às crenças de matriz africana”.

E conclui: “Jesus não pregou o ecumenismo nem uma verdade espiritual múltipla. Entretanto, a mensagem bíblica está ancorada no respeito ao próximo e na liberdade (inclusive para não se crer). Também por isso, a intolerância religiosa precisa ser denunciada e reprimida, pois não existe nada mais anticristão do que usar o nome de Jesus para impor o cristianismo”, disse o delegado em seu artigo.

Nota da Polícia Militar

Também em nota, a Secretaria de Estado de Polícia Militar informou que “segue, através do 8º Batalhão de Polícia Militar (Campos dos Goytacazes), intensificando o policiamento ostensivo em todo o perímetro do município. Se há alguma ação orquestrada no sentido de atentar contra as instituições religiosas, é necessária a abertura de um procedimento investigativo”. A equipe de reportagem fez contato com a assessoria da Polícia Civil, que não enviou resposta até o fechamento desta
edição.

Censo religioso

De acordo com o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) — o mais recente sobre o assunto — há no país seguidores da fé católica, evangélica, espírita, do candomblecismo, umbandismo, judaísmo, islamismo, hinduísmo, budismo e tradições indígenas, entre outras.

Segundo o órgão, a religião com maior número de praticantes é a católica, 64,6% da população, enquanto os evangélicos vêm em segundo lugar, com 22,2%. Os adeptos do espiritismo são 2%
da população, enquanto os da Umbanda e do Candomblé representam 0,3%. Cerca de 107 mil pessoas seguem o judaísmo; 65 mil tradições indígenas; 35 mil o islamismo; e 5 mil o hinduísmo.No entanto, números atualizados serão divulgados no próximo Censo, previsto para 2020.

Política Pública


Rogério Soares está à frente da Superintendência da Igualdade Racial em Campos

Um Grupo de Trabalho (GT) para atendimento às vítimas de intolerância religiosa foi recentemente criado pela Prefeitura de Campos e conta com representantes de órgãos como Superintendência da Igualdade Racial, Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social (SMDHS) e Superintendência de Justiça. “O município repudia qualquer ato de racismo religioso ou intolerância religiosa. A partir dos relatos que a gente recebeu, resolvemos criar um GT para que pudesse fazer duas coisas: prestar o atendimento emergencial aos casos mais graves, e prestar assistência jurídica”, disse o superintendente da Igualdade Racial, Rogério Siqueira.

Liberdade assegurada em lei

Constituição Federal de 1988

Art. 5º — Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

VI – e inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais
de culto e a suas liturgias;

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Art. 18º — Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela
observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular.
Fonte:Terceira Via

sábado, 3 de agosto de 2019

RIO CAP, COMPRE O SEU E BOA SORTE!















Tradicional Festa das Neves em Presidente Kennedy no Espírito Santo começou desde o sábado(27)



Marco no turismo religioso de Presidente Kennedy, a tradicional Festa das Neves, acontece entre os dias 27 de julho e 05 de agosto, e é finalizada no dia 15 de agosto. A Paróquia Nossa Senhora das Neves, com o apoio da Prefeitura Municipal de Presidente Kennedy, preparou uma programação voltada para as centenas de fiéis que comparecem todos os anos ao Santuário.

Este ano chega à 6ª edição o Passeio Ciclístico com uma participação que cresce a cada ano, os ciclistas têm como seu ponto de encontro e partida, a Igreja Matriz, Nossa Senhora da Penha, na Sede. O destino do comboio é o Santuário de Nossa Senhora das Neves, na Praia das Neves. Um percurso de pouco mais de 20 quilômetros.

Este evento acontecerá no domingo, dia 04 de agosto, e a saída esta marcada para 6h.

O ponto alto da festa é o dia 05 de agosto, Dia de Nossa Senhora das Neves, com a tradicional missa campal às 10h . Em seguida acontece a procissão com queima de fogos.

Patrimônio histórico

A Igreja de Nossa Senhora das Neves é Patrimônio Artístico e Histórico do Espírito Santo, e foi construída pelo Padre José de Anchieta, com mão de obra de escravos e índios purís e botocudos. A primeira igreja, de madeira, foi construída em 1581, na Planície de Muribeca, às margens do rio Itabapoana.

Após um incêndio, que destruiu o templo original, foi construída em 1694 a igreja atual, feita com pedra, barro, areia e óleo de baleia. Uma lenda quase contribuiu para o afundamento do altar da igreja tricentenária: haveria embaixo da fundação do local um tesouro, o que levou muitos a uma busca desenfreada. Sem tesouro, ficou apenas a depredação de um patrimônio artístico e histórico, que foi restaurado.

Confira a programação completa:

03 de agosto - Sábado

19h - Missa no Santuário com o Padre Valdece Schuenk da Paróquia de Itaipava

Novena e animação: Setor São José

04 de agosto - Domingo

06h- Passeio ciclístico com destino ao Santuário de Nossa Senhora das Neves

15h-Missa no Santuário com o Padre Antonio da Luz Miranda

Novena e Animação: Setor Caminhando com Cristo

19h - Missa no Santuário com o Padre Antonio da Luz Miranda

Novena e animação: Setor Estrela da Evangelização

05 de agosto - Segunda-feira

06h - Missa no Santuário com o Padre José Carlos Ferreira da Silva

– Paróquia de Itapemirim

Animação: equipe de apoio

08h - Missa no Santuário com o Padre Josimar Azevedo Pirovani

– Paróquia de Marataízes

Animação: Setor Muribeca e Setor Esperança

10h - Missa Solene no Santuário com o Administrador Diocesano Padre Walter

Luiz B. M. Altoé

Animação: Setor Santíssima Trindade

11h30 - Procissão e queima de fogos

13h - Missa no Santuário com o Padre Sebastião Lopes da Silva

– Cachoeiro de Itapemirim

Animação: Setor Caminho da Paz

15h - Missa no Santuário com o Padre Antonio da Luz Miranda

Animação: Setor São José

15 de agosto - Quinta-feira

10h - Missa no Santuário com o Padre Antonio da Luz

Animação: Setor Estrela da Evangelização

15h - Missa no Santuário com o Padre Antonio da Luz

Animação: Setor Caminho da Paz

Atenção:
- Haverá todos os dias 05 de cada mês missa às 15h.

- A paróquia oferecerá do dia 27/07 a 05/08 e 15/08, os serviços de cantina e venda de artigos religiosos.

- Haverá, todos os dias, atendimento para confissão e bênçãos na sacristia.
Site:Prefeitura Municipal de Presidente Kennedy


PM prende elemento com drogas em Gargaú São Francisco de Itabapoana RJ



A Polícia Militar prendeu no início da madrugada desta quinta-feira, 1º, um homem de 35 anos na Praia de Gargaú acusado de tráfico de drogas. A ocorrência só possível graças a informações chegadas à PM, dando conta de que um elemento estava traficando drogas em um beco na Barra Velha.

Por volta da 00h40 os policiais chegaram até o local, adentrando o beco e surpreendendo o acusado, que estava em atitude suspeita. Em revista ao elemento os policiais encontraram com ele três pinos de cocaína. Em seguida os agentes foram até a casa do homem, localizando R$ 270,00 em espécie, mais 33 pinos de cocaína, além de um pote e um saco contendo a mesma droga.

Os policiais deram voz de prisão ao elemento, que resistiu à prisão, dando trabalho à equipe do Grupo de Ações Táticas da 3ª Cia. Ao imobilizar o suspeito, um dos policiais levou uma mordida do elemento (veja foto abaixo).

Ele foi levado para a 147ª Delegacia Legal de São Francisco de Itabapoana, onde ficou preso, autuado no artigo 33 da Lei Antidrogas e no artigo 329 do Código Penal, que é “Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo”. Atuaram na ocorrência os sargentos Lauro, Freitas, Alex e o cabo Grégory.



Governo avalia novas medidas para reduzir preço do gás de cozinha


Marcello Casal/Agência Brasil

Ministério sugere desconcentrar mercado de botijões de 13 quilos


Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil Brasília

Com a promessa de derrubar o preço do gás natural em até 40%, a nova política para o setor precisará de medidas adicionais para que a redução chegue à cozinha do brasileiro. Estudo divulgado nesta semana pelo Ministério da Economia lista três medidas para melhorar a competitividade do preço aos consumidores residenciais.

Produzido pela Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria (Secap) da pasta, o documento defende o fim da política que concentrou o mercado de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) nos botijões de até 13 quilogramas (kg). A medida pode ser implementada ainda neste mês.

O documento também pede que o Conselho Nacional de Política Econômica (CNPE) recomende à Agência Nacional do Petróleo (ANP) um posicionamento sobre duas medidas anunciadas pelo governo: a liberação da venda fracionada de gás de cozinha e o enchimento de um mesmo botijão por diferentes marcas.

“Entende-se que essas mediadas constituem o ponto de partida para um processo de abertura efetiva do mercado de GLP à multiplicidade de agentes em todos os elos da cadeia, de modo a proporcionar benefícios aos consumidores em decorrência do aumento da concorrência”, destacou o documento. “Nesse sentido, a Secap visa contribuir com a discussão, para que os benefícios advindos do choque de energia barata também possam ser auferidos pelos consumidores residenciais do botijão de gás de cozinha”, diz o documento.
Fim de restrições

Prevista para ser decidida na reunião do CNPE no fim deste mês, a primeira medida pretende acabar com a política de preços diferenciados e com as restrições de mercado para botijões de gás de até 13 kg. Presentes em 72% do mercado nacional de gás, esses botijões têm o uso proibido em motores, no aquecimento de saunas e piscinas, em caldeiras industriais e em veículos.

Segundo o estudo, essa política barra a entrada de novos agentes no mercado e desestimula a concorrência. Para o Ministério da Economia, não existem provas de que os preços subsidiados para botijões de até 13 kg favoreçam apenas os mais pobres. Segundo a pasta, a população com renda mais elevada apropria-se do benefício. Na avaliação da secretaria, o fim das restrições não resultaria em aumento de preços, mas em aumento de competitividade.

Fracionamento

Em relação ao enchimento fracionado de recipientes, o documento informou que as regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para o abastecimento a granel de GLP aplica-se a todos os tipos de recipientes e volumes, sem normas específicas para o enchimento do botijões de 13 kg. Para a secretaria, a venda fracionada pode criar novos modelos de transporte e de compra do gás, resultando em preços mais baixos para o consumidor.

“É possível que, com o fracionamento, venha a existir um modelo de negócios, a exemplo do Uber Eats e iFood que compra alimentos de quaisquer restaurantes e entregam em domicílio, provisionando gás para o consumidor (de qualquer peso) residencial, a partir de qualquer ponto de abastecimento normatizado por meio de regras ABNT”, ressaltou o relatório.

Troca de botijões

Em relação ao fim da proibição de que um botijão de uma distribuidora seja retornado e enchido por outra, o Ministério da Economia alega que a medida permite a entrada de mais agentes no mercado de distribuição. Isso porque a necessidade de destrocar vasilhames de marcas diferentes da distribuidora antes do enchimento aumenta os custos, beneficiando empresas grandes.

Segundo a pasta, os países que derrubaram a restrição à troca de botijões viram a concorrência aumentar. “Em Portugal, por exemplo, não era permitida a troca de botijões, mas após investigação do órgão de defesa do consumidor, constatou-se que tal prática resultava em falta de competição no mercado, a tal ponto de seus preços serem injustificadamente superiores aos praticados na Espanha”, destacou o estudo.

O Ministério da Economia recomendou mais estudos sobre a prática, com a possibilidade de criação da figura de um Trocador Independente de Botijões, empresa que atuaria com regulação do governo e com remuneração pré-definida (recebendo quantia fixa) para encher botijões de marcas distintas.
Agência Brasil

Conselho registra 103 autuações por exercícios imobiliários ilegais em Campos

Iniciativa do Creci visa combater negociações irregulares em todo o estado do Rio de Janeiro


Fiscais do Creci RJ em campanha de conscientização em Campos (Foto: Ascom)

O Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-RJ) divulgou um balanço das operações realizadas pela fiscalização em Campos dos Goytacazes no primeiro semestre de 2019. Nesse período, foram registradas 103 autuações pelo exercício ilegal da profissão, em 215 visitas a estandes e imobiliárias. Nos seis primeiros meses do ano foram cumpridas 17 denúncias contra ilegais no município.

De acordo com o Creci RJ, não são raros os casos de golpes aplicados por ilegais nas transações imobiliárias. Através de uma atuação intensiva em todo o estado do Rio de Janeiro, o conselho busca combater o exercício ilegal e, desta forma, promover a segurança da sociedade nas negociações imobiliárias, como explica o presidente do Creci-RJ, Manoel da Silveira Maia:

“Entendo que esse é o trabalho mais importante realizado pelo Creci-RJ, o de combater o exercício ilegal. Procuramos esclarecer à sociedade para sempre procurar um corretor de imóveis, devidamente registrado no Conselho, para evitar golpes na aquisição imobiliária”, disse.

A ação de esclarecimentos à população é realizada em campanhas de conscientização promovidas pela fiscalização do Conselho sobre os perigos de se negociar uma unidade imobiliária sem a presença de um corretor de imóveis. O Creci-RJ disponibiliza através de seu portal, link para que a sociedade possa verificar se uma pessoa é ou não corretora de imóveis. Basta acessar o portal www.creci-rj.gov.br, na seção Busca de Corretores.

O corretor de imóveis possui conhecimento para intermediar uma negociação imobiliária. “Cabe destacar que não se trata de um processo simples. Requer muita atenção e muito preparo para que a segurança da negociação seja garantida. É importante salientar que os corretores de imóveis devem buscar o aprimoramento de forma constante para se manter atualizado e atender com eficiência as demandas da sociedade”, orienta Manoel Maia.

A denúncia pode ser feita através dos contatos abaixo:

Portal: www.creci-rj.gov.br, link Apresentação de Denúncias
E-mail:fiscalizacao@creci-rj.gov.br
Tel: (21) 3514-1835/ (21) 3514-1836
Whatsapp: (21) 99103-2133.
Fonte: Terceira Via