Leandro Nunes
Investigação é para apurar se empresário cometeu crimes financeiros na OGX
A Policia Federal (PF) do Rio de Janeiro confirmou esta semana que recebeu o pedido do Ministério Público Federal (MPF) para investigar o empresário Eike Batista para apurar possíveis crimes financeiros.
Após trâmite burocrático, a investigação terá início e ocorrerá sob sigilo sendo feita pela delegacia especializada em crimes financeiros do Estado.
A investigação de crimes contra o mercado de capitais tem como foco inicial a gestão de Eike à frente da OGX, mas pode envolver outros administradores e as demais empresas do grupo EBX. Além de apurar denúncias e informações, a PF pode pedir depoimentos e mais informações aos envolvidos.
O pedido de inquérito foi feito pelo procurador do MPF e enviado à PF em 7 de abril. O MPF não deu mais detalhes sobre as motivações do pedido, e anuncia apenas que recebeu, no dia 19 de março, o processo no qual o empresário é investigado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
O processo da CVM detectou irregularidades administrativas na OGX e a possibilidade de crimes financeiros. O MPF chegou à conclusão de que é possível realizar a investigação.
Há uma semana a CVM confirmou que apura se Eike utilizou informação privilegiada para comprar e vender ações como acionista controlador e presidente do Conselho de Administração da OGX e também se o empresário manipulou preços dos papéis.
O inquérito foi instaurado pelo MPF do Rio de Janeiro no dia 6 de dezembro e investiga a responsabilidade da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e da CVM em possíveis irregularidades cometidas pela empresa controlada por Eike Batista, que está em recuperação judicial.
Na ocasião, o procurador deu um prazo para que a CVM prestasse informações acerca do andamento atualizado de seis processos administrativos sancionadores que envolvem os negócios do empresário.
Ururau/Show FranciscoHá uma semana a CVM confirmou que apura se Eike utilizou informação privilegiada para comprar e vender ações como acionista controlador e presidente do Conselho de Administração da OGX e também se o empresário manipulou preços dos papéis.
O inquérito foi instaurado pelo MPF do Rio de Janeiro no dia 6 de dezembro e investiga a responsabilidade da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e da CVM em possíveis irregularidades cometidas pela empresa controlada por Eike Batista, que está em recuperação judicial.
Na ocasião, o procurador deu um prazo para que a CVM prestasse informações acerca do andamento atualizado de seis processos administrativos sancionadores que envolvem os negócios do empresário.