segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Jovem rapaz sofre acidente de moto na RJ 196 entre Gargaú e Santa Clara em São Francisco de Itabapoana RJ

O jovem motociclista de nome Vagner, 22 anos, funcionário do Hortifruti O verdurão da cidade, sofreu um acidente na RJ-196, trecho que liga Gargaú a Santa Clara,em São Francisco de Itabapoana, na noite deste domingo, 01/11. A vítima estava sozinha quando pilotava a sua moto e tudo indica que sofreu uma queda, devido aos remendos e maus tratos da RJ que esta cheia de crateras.

O Resgate da saúde do  município foi acionado. Ao chegar ao local, já próximo a Santa Clara, a equipe de socorro encontrou o motociclista sem capacete, com um corte próximo ao olho e uma fratura exposta na perna direita. Vagner, que é morador em Morro Alegre, também levou uma pancada na cabeça.

Devido à gravidade dos ferimentos, o jovem foi levado de imediato para o Hospital Ferreira Machado, em Campos. Ao dar entrada naquela unidade hospitalar, Vagner foi direto para o centro cirúrgico e será operado.
Show Francisco



Nota de Falecimento


Morreu neste domingo de infarto fulminante o treinador de futebol Sr Eraldo Leão dos Santos, 53 anos, popularmente conhecido como Tatu, morador da comunidade de Valão Seco em São Francisco de Itabapoana RJ.

Eraldo sofreu um infarto por volta das 11h da manhã deste domingo e(01-11), foi encontrado em sua residencia por um de seus seus filhos, infelizmente, sem vida. O corpo está sendo velado em sua residencia e o sepultamento será nesta segunda, às 14 horas.Tatu deixou quatro filhos.

Nota: Eraldo era funcionário da Secretária de Esporte e Lazer de SFI há mais de 10 anos.
Equipe show Francisco, triste pelo passamento do amigo.

Drogas e prisão em Campos e Santa Clara São Francisco de Itabapoana RJ

A guarnição do GAT 3ª CIA foi acionada para verificar uma denúncia chegada via 190 de que um elemento conhecido como PEQUENO, estaria vendendo material entorpecente próximo a principal na praia de SANTA CLARA, o mesmo foi abordado próximo a sua residência e nada foi encontrado, o cidadão convidou a guarnição a revistar a sua residência garantindo que nada de ilícito seria encontrado, durante uma minuciosa buscar no interior da residência foi encontrado 11 buchas de maconha, escondidas em um pote de açúcar, diante dos fatos a guarnição procedeu a 134ª DP para registro de ocorrência, em consulta a base de dados da Polícia Civil foi constatado que o mesmo já possuí 3 passagens pela polícia, e que a pouco tempo foi vítima de uma tentativa de homicídio no Parque SÃO SILVESTRE em CAMPOS DOS GOYTACAZES,, o acusado de iniciais I.A.H.A de 18 anos foi autuado no artigo 33 da lei 11.343/2006, ficando preso a disposição da justiça.


Este ocorrido aconteceu neste dia 1º de novembro, ação feita pela Guarnição, através dos policiais Sgt Lage, Sd D.Rodrigues, Sd Nascimento, Sd Carlos Dias.

Outra apreensão na Comunidade do Sapo

GAT da 3ª CIA que funciona em SÃO FRANCISCO DE ITABAPOANA, quando em patrulhamento de rotina na comunidade do Sapo recebeu informações de que elementos do tráfico da Terra Prometida estariam guardando drogas no interior do CIEP, de imediato informou a Maré 8 procedeu ao local, após uma longa busca no interior do colégio a guarnição logrou êxito em encontrar 105 sacoles de cocaína, escondidos em uma caixa de esgoto próximo a quadra de esportes, diante dos fatos a guarnição procedeu a 146º DP para fazer a apreensão do material entorpecente. 


Fato aconteceu no último dia do mês de outubro e a ação foi proferida pela Guarnição: Sgt Lage, Sd D.Rodrigues, Sd Nascimento, Sd Carlos Dias.
Show Francisco





domingo, 1 de novembro de 2015

TRIBUTO AOS ATORES FALECIDOS E AMIGOS DA REGIÃO AS HOMENAGENS DO BLOG SHOW FRANCISCO



Aluízio Fmanhã
                                                                     Nilson do Restaurante
                                                            Cantor Lafayete Paes

                                                                           Samuca
                                                                    Dr. Germano
Caneca


Esposa de Jorginho Almeida

                                                                  Leonardo Terra
                                                                         Bracutáia


                                                                Fernando Augusto
                                                                  Professor Nilo
                                                                    Delegado
                                                                    Sr. Geraldo
Luis Maurício(camisa branca)


 Entre outros.... SAUDADES!!!

AGRICULTURA FAZ PREGÃO PARA COMPRAR ANTENAS DE TELEFONIA CELULAR RURAL 'PARABÉNS BARRA DO ITABAPOANA EM SÃO FRANCISCO RJ

A localidade de Barra do Itabapoana, foi privilegiada com os sinais que faltavam das antenas de aparelhos celulares, a partir desse mês de novembro todos os moradores já podem usar o serviço das empresas telefônicas que aderirem terão incentivos fiscais, portanto a TIM está ativa logo vem VIVO, OI  E CLARO.

Programa Vozes da Produção promover comunicação via celular e acesso a internet 3G.

O secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo, informou que, foi realizado o primeiro pregão para a compra das primeiras antenas do sistema de telefonia celular rural do programa Rio Rural. O anúncio foi feito, para cerca de 300 agricultores, em Cachoeiras de Macacu, durante a abertura do Encontro de Comitês Gestores das Microbacias Hidrográficas (Cogem).

- Com o Vozes da Produção o estado do Rio será o primeiro a implementar um programa de telefonia celular e internet no país. Isso permitirá ao produtor acessar o preço dos produtos agrícolas, facilitando no momento de negociar. Não adianta resolver problemas de estradas, eletrificação, se não solucionarmos a questão da telefonia e da internet. Precisamos evitar o êxodo rural digital - destacou ele.

Na ocasião, a presidente da Emater-Rio, Stella Romanos lembrou que a injeção de recursos do Rio Rural tem permitido aos técnicos da empresa intensificar as ações junto aos agricultores promovendo o desenvolvimento rural sustentável.

- Os Cogems são uma importante conquista.Permitem que o próprio produtor diga o que precisa - acrescentou.

Satisfeito com o programa, o produtor de Casimiro de Abreu, Roberto Carlos Fortini, integrante do Cogem, destacou que o encontro é uma oportunidade para conhecer as ações dos comitês gestores que estão sendo realizadas em outros municípios.

- Acredito nos benefícios do projeto e na sua importância para a conscientização dos produtores com relação a preservação da natureza. Com recursos do Rio Rural e apoio técnico da Emater-Rio estou protegendo as nascentes em minha propriedade, criando galinhas caipiras e ampliando o plantio de aipim - concluiu.

Participaram do encontro o secretário municipal de Agricultura de Cachoeiras de Macacu, Rodrigo Oliveira de Aguiar, o presidente da Pesagro-Rio, Rafael Miranda, o superintendente de Desenvolvimento Sustentável da secretaria estadual de Agricultura e secretário executivo do Rio Rural, Nélson Teixeira, o presidente da Cooperativa de Eletrificação Rural de Cachoeiras de Macacu e Itaboraí, José Carlos de Souza Rocha, além de representantes dos vários grupos atuantes em cada microbacia hidrográfica, que têm participação ativa nas ações de desenvolvimento sustentável do Rio Rural.

Durante o evento, técnicos da Emater-Rio que se destacaram pelo trabalho de promover o desenvolvimento rural sustentável foram homenageados pela secretaria de Agricultura com placas de agradecimento.

Ascom RJ/Show Francisco



Alterações em traçado de rio podem mudar divisa com o Espírito Santo

Trechos sofreram modificações devido à erosão e a ações do homem

POR RAFAEL GALDO


RIO - Urubus espreitam a carniça. Sobre morros carecas e em pedaços de terra estorricada, parecem velar o defunto à frente deles: o “rio morto”, como moradores chamam antigos trechos do Rio Itabapoana, no Norte do estado, com pouca água, sem correnteza ou completamente secos. O traçado do rio, que ao longo de 180 quilômetros marca o limite entre o Rio de Janeiro e o Espírito Santo, sofreu várias modificações nas últimas décadas devido à erosão e ações do homem. A maior delas ocorreu nos anos 1970, quando obras de dragagem criaram canais em linha reta entre as curvas do Itabapoana. O objetivo era resolver problemas de enchentes na região.

Esse rio retificado é atualmente o principal curso d’água. E os trechos em curva do traçado original, também conhecidos como braços por quem vive na região, agora agonizam. É às margens de um deles que os urubus se aglomeram, atraídos por carcaças de peixes e outros animais, perto do vilarejo de Lagoa Feia, em São Francisco de Itabapoana. É uma cena fúnebre diária, reflexo da degradação do rio que, agora, pode até mudar a divisa entre os dois estados.

A proposta é que o limite continue baseado no Itabapoana. No entanto, não seguiria mais o velho curso sinuoso do rio, com seus braços mortos. Por um acordo aprovado em agosto pela Fundação Ceperj (Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio), pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) e pelo IBGE, a divisa passaria a acompanhar o atual traçado do rio, em linha reta.

Seguindo-o, partes do território fluminense passariam para o Espírito Santo e vice-versa, com alterações que afetariam cerca de 20 trechos do município fluminense de São Francisco de Itabapoana e dos capixabas Presidente Kennedy e Mimoso do Sul. Só uma das áreas tem 1,9 milhão de metros quadrados (o equivalente a 469 campos de futebol), que seriam incorporados ao Rio. Mas, no fim das contas, o Estado do Rio perderia: 0,27 quilômetro quadrados, ou 0,06% de seu território. A mudança ainda depende de homologação da Junta de Conciliação e Arbitragem da Advocacia Geral da União (AGU).

FAZENDAS DE GADO MUDARIAM DE LADO



Encontro entre um braço “morto” e o curso principal do Itabapoana: em ambos os lados, o rio está assoreado e raso. Seca piora a situação e não é raro encontrar animais mortos nas margens ou mesmo dentro d’água - Custódio Coimbra

Numa região basicamente rural, quase todos os trechos que mudariam de estado são de fazendas de gado. Maurício Macedo Lima, por exemplo, hoje vive em terras capixabas que virariam fluminenses. Ele chama de Chácara Paraíso o lugar onde cria bois, além de porcos e galinhas, na ponta de uma ilha entre um braço morto e um trecho retificado do rio, perto de Lagoa Feia. De sua casa, vê os urubus. Mas o que mais chama a sua atenção é que, tanto de um lado quanto do outro, o Itabapoana está cada dia mais seco e assoreado. Maurício percebe logo qualquer alteração no rio. Afinal, todos os dias ele o atravessa várias vezes numa canoa. Rotina que, segundo diz, não mudará no caso de uma nova divisa.

— Já vivo entre o Rio e o Espírito Santo. Às vezes, cruzo a divisa mais de 20 vezes num dia. Voto, compro água e comida no Rio de Janeiro. A energia elétrica da minha casa, a rádio que ouço e o DDD do meu telefone são do Espírito Santo. Na minha vida, não mudará nada. A propriedade é que vai ter um novo endereço — diz ele. — Mas o rio precisa de salvação. Eu mesmo pesquei nele por muito tempo. Mas acabou o peixe. Tive que procurar outra atividade.

Na Lagoa Feia, uma comunidade inteira que tinha a pesca como uma das bases de sua economia foi afetada. Hoje, as duas pequenas empresas de beneficiamento de pescado que sobraram trazem a maior parte do peixe de Linhares, no Espírito Santo. O lugar, que já era pobre, ficou ainda mais carente.

— Para nós, o rio acabou. Antigamente, para cruzá-lo, um cavalo passava nadando. Hoje, um cachorro atravessa andando. No curso velho, a água não corre mais. No novo, não tem nem 20 centímetros de água — diz o morador Israelita Macedo.

Para explicar essas mudanças, o diretor do Centro de Estatísticas, Estudos e Pesquisas do Ceperj, Raulino Oliveira, é enfático: elas estão diretamente relacionadas à degradação ambiental da região como um todo, como o desmatamento no Sul capixaba e no Norte/Noroeste fluminense, assim como a mineração predatória no Espírito Santo. Segundo ele, a possibilidade de modificação da divisa também está atrelada a esse quadro:


— São décadas de atividades nocivas na região, como o plantio de forma incompetente da cana de açúcar, causando prejuízos ao solo. Isso contribui para deixar o Itabapoana completamente assoreado. Foi essa morte que começou a modificar o limite dos dois estados. Olhando cartas aerofotométricas, percebemos diferenças entre a divisa atual e o caminho do rio. Por isso, resolvemos estudar as mudanças na divisa.

O RIO ITABAPOANA EM IMAGENS


Na foz: há alguns anos, o rio mudou de curso e destruiu parte de Barra de Itabapoana, no município...Foto: Custódio Coimbra / Agência O Globo


Encontro entre um braço antigo e o curso principal do Itabapoana: nos dois lados, o rio está...Foto: Custódio Coimbra / Agência O Globo


Urubus se aglomeram às margens do "rio morto", no vilarejo de Lagoa Feia. Na região, é possível...Foto: Custódio Coimbra / Agência O Globo


Mauricio Macedo Lima vive hoje em território capixaba. Mas com proposta de mudança da divisa entre...Foto: Custódio Coimbra / Agência O Globo


Ponte sobre o Rio Itabapoana na BR-101: o rio está mais raso do que o normalFoto: Custódio Coimbra / Agência O Globo


Desmatamento: na região, morros carecas, quase sem vegetação, denunciam as décadas de degradação...Foto: Custódio Coimbra / Agência O Globo


Abandono: casa e barco próximo à ponte que liga Barra de Itabapoana, no Rio, a Presidente Kennedy,...Foto: Custódio Coimbra / Agência O Globo


Cerca de 10 anos atrás, avanço do mar destruiu casas em Barra de Itabapoana, como a construção em...Foto: Custódio Coimbra / Agência O Globo

Em alguns braços do rio, nem água existe mais. É o que acontece numa localidade conhecida como Porto de Santana, bem no limite entre São Francisco e as cidades de Presidente Kennedy e Mimoso do Sul. Uma das curvas que o rio fazia para o norte virou mato. Em outra, onde o Itabapoana se encontrava com um de seus afluentes, só restou um filete d’água. São duas áreas fluminenses que passariam para o Espírito Santo.

O quadro tem consequências nefastas para uma região basicamente agrícola.

— Todas as fazendas aqui usam água do Itabapoana. O rio, que eu nunca vi tão baixo como atualmente, é o segredo para elas existirem — afirma José da Silva Paz, que há 30 anos mora na beira do Itabapoana. — Outro dia, tentei subir o rio para pescar. Não teve como, porque precisei arrastar o barco por areia e pedras.

SECA PIORA A SITUAÇÃO


O cenário é agravado pela estiagem atual. Presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Baixo Paraíba do Sul e Itabapoana, João Gomes de Siqueira ressalta que, na região, a seca já se arrasta desde maio do ano passado. Setores da economia, como a agropecuária e a produção de energia elétrica, já foram afetados. E nesse período, diz o professor da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), a agricultura local, sobretudo em São Francisco de Itabapoana, já acumulou perdas de 70% a 80%. Com a vazão baixa do rio, afirma, há problemas do interior à foz:

— O município de Bom Jesus do Itabapoana já enfrentou dificuldades no abastecimento de água. Enquanto em Barra de Itabapoana (no município de São Francisco de Itabapoana), o mar está avançando, fazendo com que a água salgada suba o rio.

Nessa última localidade, é comum ver os barcos de pesca parados no mar, esperando o momento de conseguir entrar pela boca do rio, obstruída na maré baixa por bancos de areia.

— A foz sempre mudou de lugar. Mas agora o rio está seco como nunca vi — afirma Dilmo Rosa, morador de Barra de Itabapoana.

Para tentar diminuir as consequências da degradação, Siqueira diz que está em discussão a elaboração de um plano de bacia para a região, que teria, entre as medidas, o acompanhamento dos desvios feitos no rio para uso na agricultura. Segundo ele, a retificação dos anos 1970 pode ser uma das vilãs, já que, sem as curvas, o Itabapoana corre mais rápido, diminuindo sua capacidade de reservação (ou seja, de manter o nível da água).

Raulino, do Ceperj, afirma por sua vez que foi apresentado ao Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) um projeto de recuperação da região.

— Precisamos encontrar alternativas para a agropecuária. Mas não temos a ilusão de replantio de Mata Atlântica nessa área. A sensação, em toda essa divisa, é de desertificação — diz ele.

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