quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Trio que cometeu 4 assaltos no Centro é preso pela PM

Os três menores foram capturados na rua Saldanha Marinho, no bairro do Flamboyant


A Polícia Militar conseguiu flagrar três menores que praticaram pelo menos quatro assaltos nesta terça-feira(02), em pontos distintos da área central de Campos. Ele foram capturados no início da noite, por volta das 18h30, na rua Saldanha Marinho, no bairro do Flamboyant, em Campos. De acordo com informações da polícia, o trio estava em um carro modelo Gol, de cor branca. Após denúncias ao 190 informando sobre os assaltos, foi montado um cerco e policiais conseguiram realizar a abordagem ao veículo. Um detalhe chamou a atenção da polícia. Os menores não tinham arma, usavam um frasco dePERFUME na cintura e diziam para as vítima que estavam armados.

Com o trio, os militares encontraram quatro celulares, um par de óculos, cordão de prata, um frasco dePERFUME e chaves de uma residência, além de pequenos objetos. Todo o material foi furtado durante o dia de vítimas que foram rendidas no bairro Flamboyant e Turf.

A polícia informou que os menores confessaram que estavam praticando assaltos. São eles: L.J.M.C. de 16 anos, morador do Parque Presidente Vargas, em Guarus, L.G.C. de 17 anos, e o terceiro ainda não teve as iniciais divulgadas. Todos foram encaminhados para 134ª DP/Centro.

Segundo ainda a polícia, o menor L. já possui passagem por tráfico de drogas. As vítimas estiveram na delegacia e fizeram o reconhecimento dos acusados, assim como dos materiais recuperados.

Campos 24 Horas/Show Francisco



terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Indícios de fraude em Licitação na Câmara de São Francisco de itabapoana

…” pude assistir presencialmente, parte de um processo licitatório para a execução da obra de pavimentação no pátio da nova câmara municipal de vereadores em São Francisco de Itabapoana, construída na gestão do ex presidente Claudinho Viana. Este novo feito, está conduzido pelo vereador Renatinho de Buena, novo presidente da casa, que esteve presente durante praticamente todo o dia no recinto. Fato é, que após assistir atentamente e poder sentir o calor e a realidade do “certame”, nos foram acrescidas alguma dúvidas e firmaram umas outras certezas: não deve ser o ideal a forma conduzem; deve existir uma maneira mais simples, qualificada e eficiente. Não afirmamos de maneira nenhuma, que ali existe fraude ou dolo de qualquer parte; mas é certo que, do jeito que é feito, deixam a porta escancarada ao ilícito !

Faz um pouco mais de 90 dias que este blogueiro percebeu que algo de muito estranho estava ocorrendo naquela licitação em São Francisco. A confirmação de nossas suspeitas está na decisão do TCE-RJ, que acolheu a Representação formulada pela sociedade empresária Winner Empreendimentos e Serviços Ltda., quanto a possíveis irregularidades na Tomada de Preços n.º 002/2015, realizada pela Câmara Municipal de São Francisco de Itabapoana. No link de página do Tribunal Contas do Estado(AQUI), a informação de que serão comunicados e devem colaborar com encaminhamento de documentos relativos ao processo licitatório, o atual presidente Renatinho de Buena, o Sr. Mateus Chaves de Souza, Presidente da Comissão Permanente de Licitação, o Sr. Ezequiel Batista de Araújo, Membro da Comissão Permanente de Licitação, o Sr. Yanquel Souza Azeredo, Membro da Comissão Permanente de Licitação. Consultado sobre a decisão do TCE RJ, o presidente da câmara, vereador Renatinho de Buena, disse que falará após ser notificado pelo órgão. Os demais citados no processo, fazemos a solicitação que enviem nota via email ao Blog da Coluna, compartilhado aqui:comentarios@fmanha.com.br


Por Murilo Dieguez e Zé Armando Barreto/Show Francisco



Atendimento nas zonas eleitorais fluminenses agora deve ser agendado

Eleitor que ainda não tirou o título ou precisa regularizar sua situação deve agendar o quanto antes, para não deixar de votar em 2016

Para ser atendido em qualquer uma das 249 zonas eleitorais do Estado, agora o eleitor deve agendar o comparecimento pela internet, no site do TRE-RJ, ou pela Central de Atendimento Telefônico (CAT), no telefone (21) 2533-6400. Além de proporcionar maior conforto no atendimento, a nova medida, adotada também em diversos outros órgãos públicos, tem como objetivo fazer com que o eleitor que está em situação irregular antecipe a ida aos cartórios eleitorais e garanta seu direito de votar em 2016. "Essa tradição brasileira de deixar tudo para a última hora precisa ser modificada. É um hábito que provoca filas e transtornos a todos no período do fechamento do cadastro. Queremos mudar essa cultura", explicou o presidente do TRE-RJ, desembargador Antônio Jayme Boente.

Nas eleições municipais deste ano, o cadastro nacional de eleitores será fechado em 4 de maio, prazo que não pode ser adiado. "O ideal é que o eleitor agende logo, sem deixar para as últimas semanas, quando a procura será grande e as vagas, limitadas", aconselhou o presidente do TRE-RJ. Após o fechamento do cadastro, não podem ser realizadas inscrições de novos eleitores, transferências de domicílio eleitoral ou regularização da situação com a Justiça Eleitoral de quem deixou de votar ou justificar a ausência em três turnos consecutivos. Nesse caso, o título está cancelado e o eleitor não poderá votar em outubro. Quem não fizer o título até 4 de maio também ficará sem votar. Vale lembrar que quem completar 16 anos até o dia do primeiro turno (2 de outubro) já pode se alistar.

Quem precisa agendar

Deve fazer o agendamento quem ainda não tirou o título e deseja votar nas Eleições 2016, bem como os eleitores que estejam com o título cancelado ou queiram pedir transferência de local de votação. Também precisam marcar data e hora para comparecimento os eleitores portadores de deficiência física ou com mobilidade reduzida que desejam solicitar transferência para uma seção de fácil acesso, bem como aqueles que tiveram mudança no nome e precisam atualizar seus dados pessoais.

Como agendar
Para fazer o agendamento, o interessado deve acessar o site do TRE-RJ (www.tre-rj.jus.br/agendamento) e escolher a data e o horário desejados entre as opções disponíveis. Também é possível marcar o atendimento pelo telefone (21) 2533-6400, que funciona de segunda a sexta-feira, das 11h às 19h.

Documentos necessários
Quem for tirar a primeira via do título eleitoral deve levar documento de identidade original e dentro da validade e comprovante de residência atual. No caso de alteração do nome, é necessária, ainda, a apresentação de documento que comprove a mudança dos dados, como certidão de casamento ou sentença judicial. Os eleitores do sexo masculino maiores de 18 anos que forem tirar a primeira via do título devem levar também o comprovante de quitação militar.

ASCOM - TRE/RJ
Tel.: (21) 3436-8006 /(21) 3436-8008

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Uma nota importante!

Prezados Comerciantes,

O Cartório de Ofício Único e a CDL São Francisco,através de seus dirigentes Rafael e Gerson Wellinghton, convidam a todos os comerciantes e empresários em geral para uma reunião do Salão Ana Festas, no dia de amanhã 02/02, às 19:00, com fins de dar melhor assistência ao comércio da região e apresentar um modo de ajudar a todos em geral.Compareçam. Teremos também a presença do Sr.Dr.Emílio Vasques, membro especial do cartório do Estado do Rio de Janeiro. O Cartório de Ofício Único e a CDL São Francisco, agradecem desde já a presença.


Jiboia de 1,80 m encontrada em colégio estadual de Tocos



Fotos: Divulgação

Uma jiboia de aproximadamente 1,8 metro foi resgatada pela Guarda Ambiental, nessa segunda-feira (1), no pátio do Colégio Estadual Almirante Barroso, no distrito de Tocos, em Campos. Funcionários da unidade escolar encontraram o animal e acionaram a Guarda.

De acordo com os agentes, a cobra tinha acabado de se alimentar de um animal do porte de um gato ou gambá e estava parada no colégio, que retorna às aulas nesta terça-feira (2). Nesse estado, a jiboia pode ficar parada para fazer a digestão por até três semanas. Os guardas ambientais informaram ainda que essa seria uma cobra jovem, de aproximadamente três anosNos últimos meses, 126 animais silvestres foram devolvidos ao habitat natural pelo Grupamento Ambiental Municipal. Foram devolvidos à natureza 33 papa-capins, nove trinca ferros, quatro gambás, uma aranha caranguejeira, uma cobra preta, duas frangas d’água, 38 pichanchões, 22 tizius, dois azulões, três sanhaçus, nove canários da terra.

A equipe também fez 80 apreensões de animais silvestres e apreendeu materiais de pesca do tipo tarrafas, alçapões e gaiolas. Isso, por medida de prevenção, já que é período do defeso da piracema da água doce, que vai até 28 de fevereiro.

Os animais apreendidos nas ações foram levados para o Hospital Veterinário e Núcleo de Pesquisas em Animais Selvagens da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), onde estão sendo avaliados.

O Grupamento Ambiental foi criado há três anos e nesse período já resgatou mais de 1.200 animais silvestres. Em casos de denúncias ou surgimento de animais silvestres, a população pode entrar em contato pelos telefones 153 e 2725-6483. (A.S.) (A.N.)Fmanhã/Show Francisco



Caso Amarildo: entenda o que cada PM condenado fez, segundo a Justiça

Ao todo, 12 policiais militares do Rio foram condenados.
Seguindo ordem de comandante, tenente jogou óleo para adulterar contêiner.

Major Edson foi condenado a 13 anos e 7 meses de prisão (Foto: Reprodução / Globo)

A condenação de 12 policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, na Zona Sul do Rio, pelo desaparecimento e morte do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, no dia 14 de julho de 2013, confirmou na Justiça a atuação de cada um dos agentes no crime.

Todos os condenados receberam aumento de pena por serem agentes públicos e terem praticado o crime no exercício de suas funções. Nove deles já estão presos preventivamente desde outubro de 2013. Três policiais que estavam presos desde 2014 na unidade prisional da PM foram absolvidos e devem receber em breve o alvará de soltura.
Entenda abaixo o que cada um deles fez, segundo a sentença da Justiça do Rio.

Major Edson Raimundo dos Santos
Pena: 13 anos e sete meses
Para a Justiça, o Major Edson Raimundo dos Santos, comandante da UPP Rocinha desde a sua inauguração, “foi o mentor intelectual da tortura” contra Amarildo. Teria partido dele a ordem para que a vítima fosse capturada e levada à base da UPP. Ele determinou aos policiais de sua confiança que vigiassem a área entorno do contêiner onde Amarildo foi torturado e morto e impediu que os policiais a quem menos confiava saíssem de seus postos. Além disso, comandou e orientou o sumiço do corpo da vítima, ordenando aos seus subordinados que retirassem o cadáver do local e o ocultassem.

Tenente Luiz Felipe de Medeiros
Pena: 10 anos e sete meses
A juíza considerou que o tenente Luiz Felipe de Medeiros, subcomandante da UPP Rocinha, primeiro homem abaixo do major Edson na hierarquia da unidade, “não só orquestrou todo o crime junto a Edson, como participou pessoalmente da execução”. Após a morte de Amarildo em decorrência da sessão de tortura, o tenente buscou, pessoalmente, a capa de uma moto que foi usada para ocultar o corpo da vítima. Ele ainda, com o intuito de dificultar as investigações, derramou óleo automotivo no local onde o pedreiro foi torturado e morto.

Soldado Douglas Roberto Vital Machado
Pena: 11 anos e seis meses
Segundo o processo judicial, foi o soldado Douglas Roberto Vital Machado quem apontou Amarildo como responsável por guardar armas e drogas de traficantes na Rocinha. Sob a ordem do comandante major Edson, ele buscou o pedreiro em um bar da comunidade e o levou para a sede da UPP, “onde participou ativamente de sua tortura e morte” e também da ocultação do cadáver. A juíza destacou que ele era conhecido pelos moradores da Rocinha como um policial truculento, sendo apelidado de “cara de macaco”.

Soldado Marlon Campos Reis
Pena: 10 anos e quatro meses
A Justiça considerou que o soldado Marlon Campos Reis acompanhou o soldado Douglas Roberto Vital Machado na abordagem e captura de Amarildo no bar, o conduzindo à sede da UPP. A juíza destacou que ele era “braço direito de [Douglas Roberto] Vital, sabia de todo o plano criminoso e aderiu ao mesmo desde sua origem”, que “participou de todos os atos executórios da tortura” e também contribuiu diretamente para a ocultação do corpo.

Soldado Jorge Luiz Gonçalves Coelho
Pena: 10 anos e quatro meses
Conforme os autos, o soldado Jorge Luiz Gonçalves Coelho fazia parte do grupo de policiais de confiança do Major Edson. Ele foi um dos responsáveis por buscar Amarildo e levá-lo à sede da UPP. Não participou diretamente da tortura, mas “ocupou o posto de vigilância” e “garantiu o sucesso na execução da tortura”. O soldado Jorge também participou diretamente na ocultação do corpo.

Soldado Jairo da Conceição Ribas
Pena: 10 anos e quatro meses
O soldado Jairo da Conceição Ribas também atuou na captura de Amarildo e na condução dele à sede da UPP. A juíza destacou ser “notório” que ele também era de homem de confiança do major Edson e, assim como o soldado Jorge, não atuou diretamente na tortura da vítima, mas garantiu que o crime fosse cometido vigiando o entorno do contêiner, impedindo a entrada e saída de quem não tivesse autorização do comandante. Sua participação foi considerada determinante para a ocultação do cadáver.

Soldado Anderson César Soares Maia
Pena: 10 anos e quatro meses
O soldado Anderson César Soares Maia também integrou a equipe responsável por buscar Amarildo no bar e conduzi-lo à sede da UPP, segundo o processo. Ele integrou ainda o grupo de policiais que, dentro do contêiner, torturou a vítima até a morte e contribuiu para a ocultação do corpo.

Soldado Wellington Tavares da Silva
Pena: 10 anos e quatro meses
De acordo com os autos, também esteve com a equipe que buscou Amarildo no bar e o levou até a sede da UPP. Segundo a juíza, por também ser de confiança do major Edson, ficou responsável por montar guarda em frente ao contêiner onde a vítima foi torturada e morta, além de contribuir para que o corpo fosse ocultado.

Soldado Fábio Brasil da Rocha da Graça
Pena: 10 anos e quatro meses
Teria participado da abordagem e condução de Amarildo à sede da UPP. Enquanto a vítima era torturada, permaneceu junto aos demais policiais de confiança dos superiores na contenção da área. Também contribuiu na ocultação do corpo.

Soldado Felipe Maia Queiroz Moura
Pena: 10 anos e quatro meses
Policial de confiança do major Edson e do tenente Medeiros, o soldado Felipe impediu a aproximação de moradores ou outros policiais junto à base da UPP. Ele era motorista do subcomandante e, segundo destacou a juíza, “ficou à vontade na unidade” enquanto Amarildo foi torturado. A mando de seu superior, tentou pegar a capa da motocicleta que foi usada para embalar o corpo da vítima. O policial responsável pelo equipamento negou a entrega da capa, o que obrigou o subcomandante a buscá-la pessoalmente.

Rachel de Souza Peixoto
Pena: 9 anos e quatro meses
Exercia a função de secretária do comandante. Segundo os autos, ficou comprovado que ela vigiou a sede da UPP durante a tortura de Amarildo, formando o grupo de policiais de confiança do comandante que impediu a aproximação de pessoas estranhas.

Thaís Rodrigues Gusmão
Pena: 9 anos e quatro meses
Segundo os autos, sob ordem do major Edson, desligou as luzes do Parque Ecológico, localizado ao lado da sede da UPP, com o objetivo de diminuir a visibilidade dos arredores do local do crime. O processo também diz que ela também fez parte do grupo que “montou guarda no entorno da UPP”. A juíza destacou que “o fato de não estar presente diretamente na tortura ou mesmo não estar na sede da UPP por todo o tempo do crime, não afasta a conduta criminosa” pois “sua ação foi em benefício do grupo, que teve seu atuar encoberto pela pouca visibilidade e pela segurança montada” por ela.

Absolvidos
Citados na denúncia inicial do Ministério Público sobre o caso Amarildo, Reinaldo Gonçalves dos Santos, Lourival Moreira da Silva, Wagner Soares do Nascimento e Dejan Marcos de Andrade Ricardo foram absolvidos por não haver provas contundentes contra eles nas acusações de tortura e ocultação de cadáver.

Jonatan de Oliveira Moreira, Márcio Fernandes de Lemos Ribeiro, Bruno dos Santos Rosa, Sidney Fernando de Oliveira Macário, Vanessa Coimbra Cavalcanti, João Magno de Souza, Rafael Bayma Mandarino e Rodrigo Molina Pereira estavam dentro de um cubículo, impedidos de sair, e ouvindo os gritos de socorro de Amarildo enquanto ocorria a tortura.

"A questão não está no campo da culpabilidade. Não se trata de inexigibilidade de conduta diversa. Situa-se na seara da tipicidade, na medida em que era impossível aos acusados efetivar conduta para frear o iter criminis em curso", diz a juíza sobre os citados.

Reinaldo Gonçalves dos Santos, Lourival Moreira Silva e Wagner Soares do Nascimento, que estavam presos, devem receber em breve o alvará de soltura após a absolvição.

Denúncia
Na noite de domingo (31), o Fantástico exibiu reportagem exclusiva em que antecipou partes da sentença e noticiou que pelo menos oito PMs haviam sido condenados. Na íntegra da sentença, divulgada nesta segunda-feira (1º), a magistrada também determinou que os policiais sejam excluídos dos quadros da Polícia Militar.

Amarildo desapareceu em julho de 2013
(Foto: Reprodução: TV Globo)

De acordo com as investigações, quando Amarildo foi levado até a sede da UPP, policiais que não participavam da ação foram levados a entrar nos contêineres e proibidos de sair dele.

Um PM que estava lá contou em depoimento que Amarildo chegou a implorar. "Não, não. Isso não. Me mata, mas não faz isso comigo", teria dito. A juíza conclui: "Tudo demonstra que Amarildo foi torturado até a morte".

Uma pergunta, no entanto, segue em aberto: o que foi feito com o corpo de Amarildo? Outra investigação, ainda em andamento, apura se policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) teriam retirado o corpo dele da Rocinha dentro de uma viatura da corporação.

Relembre o caso
Amarildo sumiu após ser levado por policiais militares para ser interrogado na sede da UPP durante a "Operação Paz Armada", de combate ao tráfico na comunidade, entre os dias 13 e 14 de julho de 2013.

Para a juíza Daniella Alvarez, os PMs cometeram irregularidades já no fato de conduzirem Amarildo à sede da UPP, após abordá-lo num bar da comunidade: "Até aqui são latentes as ilegalidades praticadas pelos policiais. A vítima portava sua identificação. Tinha o direito de estar no bar e lá permanecer. Não havia qualquer crime em curso ou atitude relevante capaz de justificar a apreensão de Amarildo".

Na UPP, o pedreiro teria passado por uma averiguação. Após esse processo, segundo a versão dos PMs, eles ainda passaram por vários pontos da cidade do Rio antes de voltar à sede da Unidade de Polícia Pacificadora, onde as câmeras de segurança mostram as últimas imagens de Amarildo, que, segundo os policiais, teria deixado o local sozinho, o que as câmeras não registraram.

Amarildo teria sido torturado e morto na sede da UPP da Rocinha, Zona Sul do Rio (Foto: Reprodução/Globo)

Após depoimentos, foram identificados quatro policiais militares que participaram ativamente da sessão de tortura a que Amarildo teria sido submetido ao lado do contêiner da UPP da Rocinha. Segundo informou o Ministério Público, testemunhas contaram à polícia sobre a participação desses PMs no crime. Após seis meses de buscas pelo corpo do pedreiro, a Justiça decretou a morte presumida de Amarildo.

Cadê o Amarildo?
Ao decretar a sentença, a juíza Daniella Alvarez Prado, da 35ª Vara Criminal da Capital, destacou que o pedreiro não sumiu.

"Amarildo morreu. Não resistiu à tortura que lhe empregaram. Foi assassinado. Vítima de uma cadeia de enganos. Uma operação policial sem resultados expressivos. Uma informação falsa. Um grupo sedento por apreensões. Um nacional vulnerável à ação policial. Negro. Pobre. Dentro de uma comunidade à margem da sociedade. Cuja esperança de cidadania cedeu espaço para as arbitrariedades. Quem se insurgiria contra policiais fortemente armados? Quem defenderia Amarildo? Quem impediria que o desfecho trágico ocorresse? Naquelas condições, a pergunta não encontra resposta e nos deparamos com a covardia, a ilegalidade, o desvio de finalidade e abuso de poder exercidos pelos réus", destacou a magistrada.

A juíza ressaltou ainda que a conduta dos policiais condenados é contrária ao papel que a pacificação se propõe. "A paz não se faz com guerra. A suposta finalidade de pacificação não se coaduna com a utilização de meios extremos e medievais."
G 1/Show Francisco




SJ da Barra abre processo seletivo para Saúde

São 114 vagas e os salários variam entre R$ 995,05 e R $ 11.041,02

A prefeitura de São João da Barra abriu processo seletivo simplificado para área da Saúde. São 114 vagas para nível fundamental, médio e superior. Os salários variam entre R$ 995,05 e R $ 11.041,02. O edital completo foi publicado no Diário Oficial do município no último sábado, 30, e pode ser conferido aqui.

O processo deste ano oferece vaga para as seguintes funções: médico clínico 20h (2 vagas); médico clínico 40h (1);professor de educação física (1); assistente social (4); fisioterapeuta (30); nutricionista (2); agente comunitário de saúde(13); agente de combate a endemias (10); cuidador de idosos (50); biólogo com especialidade em citopatologia (1) e especialidade em análises clínicas(1).

Vale ressaltar que para os cargos de nível superior e para a função de cuidador de idosos, os interessados devem comparecer à sede da secretaria de Saúde, entre os dias 3 e 4 de fevereiro, das 9h às 16h. Já no dia 5 de fevereiro, serão realizadas as inscrições para os cargos de agente comunitário (nível médio) e de controle de endemias (nível fundamental) no Ciep Professora Gladys Teixeira, das 9h às 16h.

“O processo seletivo que está em andamento termina no dia 29 de fevereiro, então iniciamos este para substituição dos profissionais”, ressaltou a secretária de Saúde, Denise Esteves.
Campos 24 Horas/Show Francisco




Dois carros roubados são localizados, um deles dentro do Balança Mas Não Cai


Um dos veículos possuía placa clonada. Ambos foram roubados em São João da Barra

A Polícia Militar conseguiu recuperar na madrugada desta terça-feira (02) dois carros roubados na área de São João da Barra. Os veículos foram encontrados em Campos. De acordo com a polícia, os veículos encontrados foram: um Fiat Strada prata, com placa clonada; e outro modelo Sonic LTZ, também na cor prata.

Um dos carros foi encontrado no estacionamento do condomínio ‘Balança Mas não Cai, no Parque Vicente Dias, em Guarus. O outro estava em frente ao mesmo condomínio. Não houve prisão. Investigações serão feitas para apurar se os carros foram deixados no local por algum morador do condomínio.

Os carros foram levados para a 146ª DP/Guarus.
Campos 24 Horas/Show Francisco



Polícia é recebida a tiros, mas prende 3 e apreende armas

Caso ocorreu em Campo Novo, perto de Barcelos. Dois revólveres e uma espingarda, além de munições e material para endolação de drogas estavam com suspeitos










Uma troca de tiros seguida de perseguição terminou com três presos, dois deles, adolescentes. A ação ocorreu na noite desta segunda-feira (1º/02) na Rua do Fogo, na localidade de Campos Novo, em Campos.

De acordo com as informações da polícia, denúncias davam conta de que alguns homens armados estariam em um matagal. Imediatamente, os militares procederam ao local e observaram vários suspeitos armados e ao tentar realizar a abordagem, os mesmos efetuaram vários disparos contra os PMs, que revidou a injusta agressão. Em seguida, os mesmo fugiram e foram perseguidos e encontrados em um terreno baldio no meio de uma vegetação. Com dois deles foram encontrados dois revólveres calibre 32. Já com o terceiro foi encontrada uma espingarda calibre 12. No local onde o último suspeito foi localizado, os militares apreenderam ainda balanças de precisão, material para endolação e anotações. Os acusados foram identificados como L.S.L.S., de 15 anos, L.S.S., de 17 e S.S.R., de 30 anos.

Todo material e os acusados forma levados para a 134ª DP/Centro, onde o cso foi registrado.

A ação contou com a participação do GAT 5ª Cia (subtenente Silva, sargentos Washington e Braga, soldado Gilberto), Delta 17 (soldados Viana e Dutra) e P2 (sargento Brust e soldado Nobre).

Campos 24 Horas/Show Francisco
Jonas Gomes(estagiário)