domingo, 8 de dezembro de 2019

FELIZ ANIVERSÁRIO, PARABÉNS, MUITAS GLÓRIAS E VITÓRIAS JURUNA


Mais uma vez honramos o convite para participar do aniversário do amigo comerciante Juruna morador na praia de Gargaú em São Francisco de Itabapoana.

Tarde de domingo 08, o almoço com churrasco aos amigos e familiares foi na sede do Brasileirinho na mesma praia.

Juruna ficou muito feliz por realizar mais um aniversário rodeado de bons amigos.




 

 

Fotos:Júlio César

RIOCAP: Dois ganhadores nesta semana em São Francisco de Itabapoana, no 3º Prêmio um carro FIAT MOBI e no 27º giro da sorte!

Um dos Ganhadores do 3° prêmio( um é FIAT MOBI), é Wagner Ferreira Machado de Volta Redonda, São Francisco de Itabapoana e 27-° do Giro da Sorte foi Miguel Luiz de Santa Clara...etâ povo Abençoado....
 Não desanime o próximo ganhador pode se você, próximo domingo tem mais...

Homem é morto com golpes de canivete em casa de prostituição em Itapemirim


Serviço Médico Legal Cachoeiro/Foto: Wanderson Amorim
Por Rafaela Thompson

Um homem foi assassinado com golpes de canivete na noite deste sábado (7), em Itaipava, balneário de Itapemirim. O crime aconteceu em uma casa de prostituição.

Segundo a PM, Francisco de Assis Amaral de Aguiar estava no estabelecimento quando se desentendeu com o suspeito. Ele foi golpeado no tórax. O acusado usou o canivete da própria vítima para matá-lo.

Alguns homens que estavam próximo ao local socorreram a vítima para o Hospital Menino Jesus, mas Francisco não resistiu aos ferimentos.

O corpo foi removido para o Serviço Médico Legal de Cachoeiro de Itapemirim. O suspeito não foi localizado pela polícia.
Fonte:Aqui

Parcerias para a Saúde que dão bons resultados

Mais uma vida salva!

Hoje temos motivos pra agradecer ao governo municipal, a Prefeita Francimara Azeredo e ao Secretário de Saúde Dr Sebastião Campista pelos avanços em especial, na área da saúde.

Em meio ao caos que estamos presenciando bem próximo de nós, hoje, em pleno domingo, pudemos vivenciar uma transferência de um munícipe de São Francisco de Itabapoana, para tratamento de INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO, no São José do Avaí, pelo SUS, isso mesmo, SUS - SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE, sem a necessidade de judicialização.

Só nesta semana, foram viabilizados 8 (oito) procedimentos desta natureza junto ao Hospital São José do Avaí.

Cada um destes procedimentos custa mais de R$: 20.000,00 mil reais e estão sendo realizados pelo São José do Avaí, sem nenhum custo para o paciente de São Francisco.

Hoje, gostaria de deixar algumas perguntas, principalmente aos que criticaram a ação dos nossos governantes em mudar a referência de Campos para Itaperuna: QUANTO VALE DE UMA VIDA?

ONDE VOCÊS ESTÃO, PRA FAZER SUAS OBSERVAÇÕES DIANTE DESSAS AÇÕES?

ONDE ESTÃO OS QUE CRITICARAM A PREFEITA FRANCIMARA PELA PARCERIA COM O MUNICÍPIO DE ITAPERUNA?

RESPONDENDO A PRIMEIRA PERGUNTA: A VIDA NÃO TEM PREÇO, TEM VALOR E, A VIDA DO PRÓXIMO VEM SENDO MUITO VALORIZADA PELA ATUAL GESTÃO MUNICIPAL.

Torço pela normalização das atividades de saúde, em especial do nosso vizinho Campos, pois continua sendo nossa maior referência e um município no qual ainda temos muita dependência.

Mas, reconheço e parabenizo a ação da atual gestão em buscar melhorias para saúde da população sem inércia.

Parabéns Prefeita Francimara Azeredo e Dr Sebastião Campista.

Temos muito orgulho dos Senhores!

Que Deus nos abençoe.
Fonte:Thayna Siqueira

VENDEMOS BOA CASA COM CHÁCARA IMENSA PRÓXIMO DE BUENA EM SÃO FRANCISCO DE ITABAPOANA



Possui escritura, podendo, no caso, ser financiada pela Caixa. A casa é cercada de vizinhança nas laterais e na parte da frente. aliás, ótima vizinhança. 


A Chácara tem mais de três mil metros quadrados, a casa possui três quartos, sendo um com suite, sala grande, cozinha americana, é toda cercada de varanda, com piso frio de ótima qualidade. A casa é excelente. A chácara tem dezenas de fruteiras, todas produzindo.

Fica perto da casa do ex-vice prefeito Amarinho. 

Pedimos R$ 160 mil. 

Está com toda a documentação em dia, inclusive o IPTU.







Podem ligar!!

Linda completa 60 dias foragida

ALDIR SALES

A vereadora afastada Linda Mara (PTC) completa, hoje, exatos 60 dias foragida da Justiça. Condenada a cinco anos e quatro meses de prisão no regime semiaberto por participação no que o Ministério Público chamou de “escandaloso esquema” de troca de votos por Cheque Cidadão na última eleição municipal, ela é procurada pela Polícia Federal desde o dia 8 de outubro depois que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) expediu mandados de prisão contra ela, Thiago Virgílio (PTC) e Kellinho (Pros) após o trânsito e julgado.
Os outros dois também chegaram a ser considerados foragidos, mas já estão cumprindo a pena no presídio Carlos Tinoco da Fonseca, em Campos. Kellinho se entregou à Polícia Federal no último dia 31 de outubro, enquanto Virgílio foi capturado pela Polícia Militar em sua própria casa no dia 3 de novembro.

Assim como Linda Mara, os outros dois vereadores afastados também foram condenados a cinco anos e quatro meses no regime semiaberto, porém, a defesa contesta no Supremo Tribunal Federal (STF) que Thiago e Kellinho estão no regime fechado desde que eles deram entrada no sistema prisional. Na última sexta-feira, o ministro Ricardo Lewandowski, do STF, pediu informações à Vara de Execuções Penais do Rio de Janeiro e a 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).

Lewandowski quer saber das autoridades locais se a Súmula 56 do STF está sendo cumprinda. Ela diz que a falta de estabelecimento penal adequado não autoriza a manutenção do condenado em regime prisional mais gravoso.

Esta é a segunda vez que a defesa dos políticos campistas apelam ao STF para tentar reverter as ordens de prisão contra o trio. No dia 20 de novembro, Lewandowski negou habeas corpus aos vereadores afastados. Anteriormente, no dia 13 de novembro, o plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou o último recurso de Linda, Virgílio e Kellinho na esfera eleitoral.

Após a condenação em segunda instância, a defesa insistiu em novos recursos no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), enquanto outro réu na mesma ação penal, o ex-vereador Jorge Rangel (PTB), apelou ao TSE.

Todos os condenados criminalmente na operação Chequinho conseguiram habeas corpus com Ricardo Lewandowski para recorrerem em liberdade até o final dos respectivos processos. No entanto, neste meio tempo entre os recursos no TRE, o presidente da Corte Regional considerou que houve trânsito e julgado e mandou executar as penas de Virgílio, Kellinho e Linda, enquanto a defesa de Rangel ainda recorre no TSE.

Thiago Virgílio e Kellinho / Montagem / Folha da Manhã

“Consequência seria a pena mais gravosa”

O advogado João Paulo Granja explicou que o fato de Linda Mara não se entregar pode complicar ainda mais sua situação perante a Justiça.
— Linda Mara mostra, de forma inequívoca, o desrespeito à decisão proferida no processo e sua falta de interesse em cumprir de forma espontânea aquilo que foi determinado. Obviamente, como consequência destes atos dela, existe a possibilidade do juiz fixar um regime mais gravoso, com menos liberdade, que seria o regime fechado. Isso só vai piorar sua situação, a não ser que ela se perpetue fugindo da polícia. Isso, obviamente, de acordo com o tempo que ela ficar foragida, pode conduzir a uma prescrição, mas só se ficasse muito tempo foragida. Mas, a princípio, a consequência seria tornar a pena mais gravosa — explicou o advogado.

O delegado da Polícia Federal Paulo Cassiano já havia informado que pediria à Justiça Eleitoral a mudança do regime semiaberto para fechado no caso de Linda Mara por causa do desrespeito à ordem judicial.

E esta não é a primeira vez que Linda é considerada foragida. Durante a fase de investigação, a Justiça emitiu mandado de prisão contra a vereadora afastada. Apesar de diligências, a ex-assessora particular da ex-prefeita Rosinha Garotinho foi encontrada apenas cinco dias depois, em Copacabana, no Rio de Janeiro, após uma denúncia anônima.

Ações eleitorais na fila para serem julgadas

Além das ações penais, a operação Chequinho também gerou uma série de processos eleitorais contra os acusados. Alguns, como Jorge Rangel e Jorge Magal (PSD), já são considerados ex-vereadores porque esgotaram todos os recursos no Tribunal Superior Eleitoral.
Agora, os processos contra seis ex-vereadores já condenados em duas instâncias estão na fila para serem julgados pelo plenário do TSE. Isso significa que as ações contra Linda Mara, Miguelito, Kellinho, Thiago Virgílio, Vinícius Madureira e Ozéias estão apenas aguardando datas disponíveis para serem analisadas pelos ministros. Todos foram condenados eleitoralmente em primeira e segunda instâncias e acabaram afastados da Câmara Municipal.
No caso de Kellinho, Virgílio e Ozéias, as ações começaram a ser analisadas pelo plenário virtual do TSE na última sexta-feira. O prazo para conclusão do julgamento é até a próxima sexta-feira.
Fonte:Fmanhã

Sete ex-prefeitos estão inelegíveis

ALDIR SALES

Todos os sete prefeitos do Norte Fluminense que deixaram seus cargos ao final de 2016 estão inelegíveis e não poderão concorrer nas eleições do ano que vem. Os dois únicos que continuam com a situação regular perante a Justiça Eleitoral são Dr. Aluízio (PSDB), de Macaé, e Cláudio Linhares (sem partido), de Conceição de Macabu, que foram reeleitos, mas também estarão impedidos de ter seus nomes nas urnas em 2020.

Alguns, como a ex-prefeita de Campos, Rosinha Garotinho (Pros), possuem mais de um motivo para estarem inelegíveis. Porém, o que os sete ex-chefes de Executivos municipais possuem em comum é o fato de terem suas respectivas contas reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e pelos legislativos locais.

Com a operação Quinto do Ouro, que chegou a prender cinco conselheiros acusados de corrupção, auditores técnicos foram alçados ao plenário desde 2017. Desde então, as análises das contas do municípios fluminenses foram marcadas por maior rigidez, principalmente às referentes ao ano anterior de 2016.

Dos nove municípios da região, apenas Macaé teve parecer prévio do TCE pela aprovação das contas. Seguindo o rito legal, os documentos são enviados às câmaras municipais, que possuem a tarefa de dar a palavra final sobre a aprovação ou reprovação dos balanços financeiros do Executivo.

Eleitos em 2012, Rosinha, Neco (São João da Barra), Pedrinho Cherene (São Francisco de Itabapoana), Fenemê (São Fidélis), Gegê Cantarino (Cardoso Moreira) e Amaro Fernandes (Carapebus), além de Nilton Furinga, que assumiu a Prefeitura de Quissamã após a morte do prefeito Octávio Carneiro, não passaram pelo crivo do Tribunal de Contas no último ano de suas gestões. Os vereadores destes municípios também decidiram seguir os pareceres do TCE e decretaram a inelegibilidade dos ex-prefeitos.

Cláudio Linhares não foi eleito em 2012, mas assumiu a Prefeitura de Conceição de Macabu no ano seguinte após a cassação da então prefeita Lídia Mercedes, a Têdi (PT). O TCE também emitiu parecer pela reprovação das contas de Linhares em 2016, porém, a Câmara Municipal reverteu a decisão e aprovou o balanço fiscal. Cláudio foi reeleito em 2016 e cumpre seu quarto mandato no município.

Na última semana, Pedrinho Cherene perdeu recurso no Tribunal de Justiça (TJ), que manteve sua inelegibilidade. Ele tentava reverter a decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE) que emitiu parecer prévio pela reprovação das contas do município no último ano de sua administração, em 2016. A documentação foi enviada à Câmara de Vereadores, que decidiu pela reprovação do balanço financeiro e automática inelegibilidade. Pedrinho pode continuar recorrendo no Superior Tribunal de Justiça.

Devassa no TCE após investigação

A política fluminense foi chacoalhada em 2017 por diversos escândalos que acabaram com a prisão de nomes influentes no cenário estadual, como o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani (MDB), seu antecessor, Paulo Melo (MDB), e o então líder do Governo do Estado na Alerj, Edson Albertassi (MDB), presos na operação Cadeia Velha. No entanto, outro órgão estadual que esteve no epicentro de mais este terremoto foi o Tribunal de Contas do Estado. Após a operação Quinto do Ouro, no início de 2017, que revelou um esquema de corrupção envolvendo o TCE, cinco conselheiros foram afastados e o ex-presidente e delator do caso, Jonas Lopes de Carvalho, se aposentou. Seis auditores interinos, concursados e que exerciam o cargo de substitutos, ganharam protagonismo. Em 2017 (referência 2016), a nova composição da Corte aprovou as contas de apenas 21 dos 91 municípios. Proporção bem diferente em 2016 (com referência 2015), quando os conselheiros envolvidos nos esquemas delatados rejeitaram as contas de apenas oito das 91 prefeituras do estado.

Rosinha acumula seis processos julgados
Além da reprovação das suas contas de 2016, a ex-prefeita de Campos Rosinha Garotinho possui outras cinco inelegibilidades por motivos diversos. A última dela aconteceu em setembro, quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a condenou em dois processos. Entre eles, está o famoso caso da pintura dos postes “rosáceos” no período eleitoral de 2012.

Na outra ação, os ministros entenderam que Rosinha cometeu abuso de poder político ao contratarem 1.166 professores temporários a poucos meses das eleições.

A ex-prefeita ainda acumula uma sentença em segunda instância por participação no que o Ministério Público chamou de “escandaloso esquema” de troca de votos por Cheque Cidadão na última eleição.

A esposa do ex-governador Anthony Garotinho acumula, ainda, outros processos por improbidade administrativa relativas ao período em que comandou o Palácio Guanabara. Em janeiro de 2019, a ex-governadora foi condenada pelo TJRJ por participar de um esquema que desviou R$ 234,4 milhões da secretaria estadual de Saúde.

Já em maio de 2017, a 15ª Câmara Cível do TJRJ condenou Rosinha Garotinho por abuso dos meios de comunicação por custear informe publicitário no jornal O Globo com dinheiro público como resposta a uma reportagem do periódico.
Fonte:Fmanhã

Vacina da gripe será dada a partir de 55 anos


Por Estadão

O Ministério da Saúde anunciou para 2020 mudanças nas indicações de duas vacinas do calendário nacional. A partir do ano que vem, a vacinação contra febre amarela será estendida a todos os municípios brasileiros e uma dose de reforço será dada a crianças de quatro anos. Além disso, a vacina contra a gripe passará a ser oferecida a partir dos 55 anos (até 2019, ela era dada para idosos a partir dos 60).

As novas diretrizes estão em ofício enviado pelo Ministério da Saúde no final de novembro a representantes das secretarias estaduais e municipais de Saúde. No documento, a pasta detalha três campanhas de vacinação que serão feitas ao longo do ano que vem, com as datas das ações e os públicos-alvo.

O ofício anuncia ainda alterações na estratégia contra a febre amarela. Todo o País passará a ser considerado área de recomendação para a vacina. Com isso, parte dos Estados do Nordeste que ainda não tinham essa recomendação também deverão ter sua população vacinada. Isso inclui 1.101 municípios de sete estados nordestinos: Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí.

De acordo com o ofício do ministério, a mudança foi definida “em virtude da situação epidemiológica no País e a necessidade de proteger esta população contra a doença”.

A outra mudança na indicação dessa vacina é direcionada a crianças de quatro anos, que, mesmo já vacinadas, precisarão tomar uma dose de reforço nessa idade. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma única dose desse imunizante é capaz de proteger a pessoa por toda a vida. No entanto, estudos indicam que quando a vacina é dada a crianças muito novas, a eficácia pode ser menor, como explica o presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Juarez Cunha.

“Isso (eficácia menor) acontece principalmente em crianças vacinadas antes dos dois anos. Nessa idade, o sistema imunológico ainda é imaturo e há uma interferência dos anticorpos passados pela mãe”, explica o especialista.

Gripe

No caso da vacina contra a gripe, foram mantidos os públicos-alvo já conhecidos, como crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, idosos, portadores de doenças crônicas, mas foi adicionada ao grupo prioritário a população de 55 a 59 anos, que até agora não tinha direito à vacina na rede pública.

“Visando ampliar o acesso à vacinação dos grupos mais vulneráveis, neste ano os adultos de 55 a 59 anos de idade também serão vacinados. O público-alvo, portanto, representará aproximadamente 67,7 milhões de pessoas. A meta é vacinar, pelo menos, 90% dos grupos prioritários para a vacinação”, diz trecho do documento do ministério. A campanha será realizada de 13 de abril a 15 de maio.

Cunha elogiou a decisão do ministério de ampliar o público-alvo da vacina contra a gripe. “Nós, das sociedades científicas, preconizamos que o maior número possível de pessoas deva ser vacinada, mas sabemos que os recursos são limitados e a capacidade dos laboratórios produtores também. A ampliação da faixa etária é uma notícia muito boa porque a vacina é considerada a forma mais eficaz de prevenção da gripe e de suas complicações”, destaca.

Além das ações contra gripe e febre amarela, o ministério fará duas campanhas de vacinação contra o sarampo para públicos não contemplados em 2019: em fevereiro e março, para crianças e jovens de 5 a 19 anos, e em agosto, para adultos de 30 a 59 anos. A pasta planeja ainda, para setembro, uma campanha contra a poliomielite e multivacinação para atualização da caderneta de vacinação da criança e do adolescente.

Veja detalhes das campanhas:

Campanha nacional de vacinação contra o sarampo

Primeira etapa: 10 de fevereiro a 13 de março de 2020

Público-alvo: população de 5 a 19 anos

Segunda etapa: 3 a 31 de agosto de 2020

Público-alvo: população de 30 a 59 anos

Campanha nacional de vacinação contra a influenza (gripe)

Data: 13 de abril a 15 de maio de 2020

Público-alvo:

Idosos com 60 anos ou mais

População entre 55 e 59 anos

Crianças de 6 meses a 5 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias)

Gestantes

Puérperas (até 45 dias após o parto)

Trabalhadores da saúde

Professores das escolas públicas e privadas

Povos indígenas

Portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais

Forças de segurança e salvamento

Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas

População privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional

Campanha nacional de vacinação contra a poliomielite e multivacinação

Data: 9 a 30 de setembro de 2020

Público-alvo: atualização da caderneta de vacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade e busca de crianças menores de 5 anos não vacinadas contra a poliomielite.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Carne bovina vira artigo de luxo

PAULO RENATO PORTO E PAULA VIGNERON

Com a alta do preço da carne bovina, o campista partiu para outras opções como aves e suínos, mas os preços destes cortes já começam a oscilar para cima nos açougues do Mercado Municipal. Enquanto consumidores sentem no bolso e comerciantes vêem a queda do consumo, os pecuaristas ganham dinheiro. O preço da arroba do boi chegou a R$ 230,00 esta semana em Campos.
Em alguns casos, o preço da carne bovina disparou até em 50%, o que acarretou aumento de outros cortes como frango e suínos. Ronaldo Vieira, gerente de um açougue, admite que o aumento da procura por carne de frango saltou para aproximadamente 80% em comparação com as semanas anteriores.

Jonas Alves Mendonça, outro gerente de açougue no Mercado, admite uma queda de 50% no consumo da carne de boi com a disparada dos preços. Na sexta-feira, a média do preço do contra filé no Mercado estava a R$ 33,00, enquanto o quilo da costela de frango (o produto agora mais consumido) saía a R$ 14,00. Entre outros cortes de aves, o filé de peito ficava a R$ 11,00; o peito, a R$ 9,70; o frango abatido a R$ 7,50; o miúdo, a R$ 7,00; e dorso, a R$ 2,00.

Os impactos do aumento do valor da carne vermelha estão sendo sentidos não apenas pela população, mas também por aqueles que trabalham com o produto. Proprietário de um tradicional churrasquinho no Centro de Campos, Renan da Penha Silva, de 61 anos, afirmou que este foi o pior aumento desde que iniciou as atividades.

– Eu trabalho aqui há quase 35 anos. O pior aumento de carne que teve foi agora. É uma mercadoria que você não pode estocar demais. A cerveja, por exemplo, eu tenho um estoque grande. Então, quando sei que vai aumentar, a gente pode encher o estoque. Depois, vai só soltando. Com a carne, você não pode fazer isso, até porque depende de muito freezer para congelar. E quem não tem? – questionou.

Renan destacou que, há cerca de três meses, conseguia abastecer o seu estoque com contrafilé ou o miolo da alcatra, que variavam entre R$ 19,8, R$ 20, R$ 21. Hoje, o valor, de acordo com ele, chega a R$ 35. Com isso, foi necessário aumentar, também, o preço do seu produto, o que levou à queda de 20% nas vendas do churrasco de boi.

– Eu vendia o meu churrasco de carne, com molho e farofa, a R$ 5. Agora, botei a R$ 7. Quer dizer, se eu fosse calcular o aumento que teve a carne para poder aumentar o churrasco, ninguém ia comprar. Com uma crise dessas, se a gente botar muito caro, não vende. Então, vai só achatando a margem de lucro – disse.

Como alternativa à carne vermelha, Renan sugere cinco tipos a preços mais baratos. “O frango, o coração, o de calabresa, o salsichão, a gente vende mais barato. Tem o consumidor que come porque gosta; tem aquele que come por necessidade, porque não traz de casa, como o pessoal do comércio. Então, a gente fica com pena, mas não tem outra alternativa”.



Abate de fêmeas gera escassez no mercado

Apesar dos aspectos positivos destacados pelo pecuarista, Silvio se recordou de que, devido à estagnação do preço nos últimos anos, houve muito abate de gado: “Abateram muitas fêmeas lá atrás, porque, com a defasagem do preço, o produtor precisava fazer dinheiro para pagar seus compromissos e matou muitas fêmeas, que são as matrizes, o berço da produção do gado. Matou a matriz, e a quantidade de animais diminuiu”.

Para Silvio, a expectativa é de melhoria no cenário econômico brasileiro, não apenas devido ao aumento da exportação, mas também aos demais incentivos dados pelo governo federal.

– De mudança brusca, a gente sempre desconfia. Mas quando é feita de base, aos poucos, no alicerce, você acredita. Vai melhorar aos poucos. O nível de emprego já melhorou um pouco... Eu acho que a perspectiva para o Brasil não é ruim. Nós temos produção de tudo. Mas tem muitas dificuldades, muita coisa a vencer. Acreditamos no governo, apesar de ter seus deslizes em determinadas coisas que a gente não comunga, mas no geral vai melhorar — concluiu Silvio Paes.


Consumidor opta por cortes de preços mais baratos

Entre os consumidores, a solução é partir para outras opções como as carnes de frango e de porco para substituir a carne bovina. “O dinheiro já tá curto, moço, e com esse aumento piorou. Então, se não economizar não dá. Tem que partir pra comer franco, carne de porto, peixe, essas coisas”, disse Dalva da Silva. Consumidora com bom grau de consciência, a dona de casa sugeriu. “Se a gente não comprar a carne de boi o preço baixa. Se comprar, vai continuar aumentando”, recomendou.

O aumento do preço da carne levou a comerciante Diane Ferreira a um dilema. “Foi terrível essa alta no preço da carne, ainda mais para mim que trabalho com quentinha. Se eu não aumentar o preço vou ficar no prejuízo. Dá dó aumentar, coitado do povo, mas vou fazer o quê? Por outro lado se eu aumentar ninguém compra”, raciocinou.

A dona de casa Rose Ferreira também se assustou com o aumento. “Tem muito tempo que a gente não vê um aumento como esse. Aquelas carnes mais caras, como chã de dentro, filé, eu não estou levando. Vou levar uma carne mais barata e esperar o preço baixar”.

O fenômeno da disparada no preço da carne bovina se deve a um surto de gripe suína na Ásia, que fez a demanda da China por carne bovina aumentar consideravelmente. O país asiático elevou a importação da carne brasileira e, com isso, os frigoríficos não conseguiram suprir a demanda interna.

Pecuarista diz que não trabalha mais no “vermelho”

Para os produtores os impactos são positivos. O pecuarista Silvio Paes apontou que, com o aumento do preço da carne vermelha, os produtores não estão mais trabalhando “no vermelho”. “Agora, vamos ter como investir. Você, no vermelho, não faz pastagem. Como vai colocar adubo? Muito mal um calcário. Adubo, faz muito tempo que ninguém usa aqui em pastagem”, disse.

O produtor se recordou de que a alteração de preços registrada nas últimas semanas está relacionada à exportação para a China. Segundo ele, com a peste suína, o país tem comprado em maior quantidade a carne bovina brasileira. Diante desta perspectiva, as vendas têm apresentado saldo positivo.

– Nosso maior parceiro comercial é a China. Hoje, a lei da oferta e procura inverteu: pouca oferta e muita procura. Mas é por causa da exportação, até normalizar esse problema da peste suína na China. Isso não afetou a produção. O pessoal tem medo de cair o preço. Então, como melhorou, estão vendendo – comentou.
Fonte:Fmanhã