segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

BOAS FESTAS

Queremos que você continue sempre com essa alegria, com esse companheirismo e continue nos prestigiando com sua preferência e atenção, pois só assim, teremos motivos para buscar sempre o melhor.

Que nesse final de ano você possa somar todas as alegrias e dividir seu entusiasmo de ser feliz.

Somos privilegiados porque contamos com sua amizade, apoio e confiança.

A nossa meta é oferecer sempre o melhor.

Aos clientes, amigos e familiares elevamos o nosso carinho, nosso muito obrigado por tudo e desejamos boas festas.

Feliz Natal e um Próspero Ano Novo, aos clientes e amigos,  são os votos do Dr. Claudionor Alves e Equipe da CEMOMED em São Francisco de Itabapoana RJ. 



UM NATAL DE PAZ

 

Que neste Natal o amor e a esperança aqueçam seus corações e o Ano Novo traga grandes realizações e muitas felicidades. Que não faltem a boa comida e os ricos presentes, mas principalmente que haja saúde, alegria e bons sentimentos para compartilhar. E que cada um de vocês celebrem estas festas junto da família ou daqueles que mais ama.

É tempo também de olhar para a frente, refazer planos, vislumbrar novos horizontes, e abrir o coração para sonhar.

Nós agradecemos pela oportunidade de fazer parte da sua história e por contribuir para o seu sucesso.

Desejo a todos os clientes e amigos, um Natal de muita paz, saúde e um próspero Ano Novo, são os desejos do Empresário Leandro da LB BIKE de São Francisco de Itabapoana RJ.







Motorista perde a direção de veículo e cai numa ribanceira em Imburi de Barra São Francisco de Itabapoana RJ


Nesta manhã deste domingo (20), um veiculo, modelo fusca, saiu da pista, bateu num poste que chegou a tombar e caiu em uma ribanceira baixa, as margens da RJ-224, em Imburi Barra, São Francisco de Itabapoana. Segundo populares, duas pessoas ficaram feridas, porém apenas uma precisou ser socorrida pelo resgate da saúde municipal, para o hospital Manoel Carola.


Fonte Show Francisco

Polícia Militar reforça presença ostensiva nas praias e no centro de São Francisco de Itabapoana, para coibir som alto e direção perigosa de veículos automotores



   Atendendo as solicitações de moradores e veranistas em nossas Praias em São Francisco de Itabapoana (litoral de Guaxindiba à Barra do Itabapona) , implantamos neste domingo, 20, um Patrulhamento Ostensivo com intuito de coibir e inibir qualquer ação delituosa e também a prática de "som alto e de Direção Perigosa em Veículos Automotores" em nossa região, em especial aos locais acima mencionados onde há mais reclamações. 

Vejam nossos resultados, Gauxindiba, Bar Casuarinas o comandante da 3ª Cia tenente Tavares, por mais essa iniciativa, Barra do Itabapoana, Beira Rio. 

A PMERJ sempre estará a disposição de todos Munícipes, com intuito de atender da melhor maneira possível ! Chegada de Lagoa Doce, prática de pegas e outros.

Na rede social a gratidão da população:

De parabéns o cel Henrique, cmte do 8⁰ BPM ao cmte da 3⁰ cia tenente Tavares e aos valorosos comandos.

Parabéns ao Tem Cel Henrique, e ao Tavares pelo excelente trabalho! 

Obrigada ao coronel Henriques e ao tenente Tavares pelo trabalho de excelência em nosso município. Praia de Manguinhos. Assim da gosto de investir na região, muitos estavam achando q aqui a Lei não prevalecia... parabéns aos nossos heróis!

Excelente atitude, existe muita falta de respeito se tratando de motoristas e motocicletas em nossas praias e em especial no centro da cidade, pois a imprudência está demais. 

Parabéns para esses guerreiros que se dispõem a trabalhar em prol de uma sociedade segura! Merecem todo nosso respeito!

Praia de Lagoa Doce, Muitos turistas reclamam da música muito alta nas praias , nem todo mundo gosta de ouvir música quando vem relaxar nas praias. 

Boa noite Nunca me pronunciei aqui. Porém hoje foi o primeiro dia que tivemos paz na Rua Daud Salomão Acruche. O condutores de moto passa nessa rua e não temos paz nem na hora de dormir. 

Parabéns pela iniciativa Que Deus abençoe a todos os profissionais que estão nessa ação. 

Parabéns e muito obrigada. O barulho das motos é muito incomodativo. Além do perigo que eles causam no trânsito.






Fonte PM/Show Francisco

Duas mulheres feridas em acidente de moto em Barrinha São Francisco de Itabapoana RJ

Um buraco na pista teria provocado um acidente com duas mulheres que estavam numa moto nesta manhã de segunda feira, 21, por volta das 7 horas na RJ 196 na localidade de Barrinha em São Francisco de Itabapoana.

As jovens estavam seguindo para o trabalho na cidade. Uma é de Coreia e outra é de Buena.Segundo informações de populares. O pneu dianteiro estourou e a condutora perdeu o controle de direção e caiu no asfalto.

Uma das mulheres teve fratura no braço e outra teria fraturado a costela.

O Resgate da saúde Municipal socorreu as vítimas que estavam lúcidas para o Hospital Manoel Carola em Ponto de Cacimbas.

Fonte Show Francisco

Inscrito no Bolsa Família pode contestar auxílio emergencial negado

Pedidos devem ser feitos no site da Dataprev até o dia 29

Reprodução

O prazo para apresentar o requerimento à Dataprev começou no dia 11.

Os beneficiários do Bolsa Família que tiveram o auxílio emergencial extensão de R$ 300 (R$ 600 para mães solteiras) cancelado, bloqueado ou negado podem, a partir de hoje (20), requererem o benefício. Até 29 de dezembro, a revisão do benefício deve ser pedida no site da Dataprev, estatal que processa os requerimentos do auxílio emergencial.

O processo será inteiramente virtual, dispensando a necessidade de ir a uma agência da Caixa Econômica Federal ou a um posto de atendimento do Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

Segundo o Ministério da Cidadania, a pasta promove mensalmente um pente-fino entre os beneficiários do auxílio emergencial para verificar se eles atendem a todos os requisitos definidos pela lei que criou o benefício. Quem não se enquadra em um dos critérios é excluído da lista de beneficiários, mesmo tendo recebido alguma parcela.

De acordo com a pasta, a verificação é necessária para garantir que o público-alvo do auxílio emergencial seja atendido e impedir que pessoas que não precisam do benefício recebam a ajuda. Entre as principais situações verificadas estão morte, descoberta de irregularidades ou obtenção de emprego formal durante a concessão do auxílio.

Contestações
Hoje acaba o prazo de revisão por quem teve o auxílio cancelado por indícios de irregularidade verificados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) ou pela Controladoria-Geral da União (CGU). O prazo para apresentar o requerimento à Dataprev começou no dia 11.

O Ministério da Cidadania também abriu prazo para a contestação de quem teve a extensão do auxílio emergencial indeferido por não atender aos novos critérios de concessão. Os pedidos podem ser feitos desde a última quinta-feira (17) até o dia 26. Ao prorrogar o auxílio emergencial por três meses com metade do valor do benefício, o governo endureceu alguns critérios, como a utilização de dados fiscais de 2019, em vez de 2018.

Na sexta-feira (18), acabou o prazo de contestação para os trabalhadores informais e inscritos no CadÚnico que tiveram o auxílio emergencial extensão bloqueado, cancelado ou indeferido. Para essa categoria de beneficiários, o prazo tinha começado no último dia 9.
Fonte: Agencia Brasil

Concerto de Natal da GCM, na Catedral, será transmitido pelas redes sociais

“Uma noite para agradecer à vida”, no dia 23 de dezembro, marcará a estreia do coral da Corporação


Poderia ser mais um concerto de Natal. Mas este, preparado pela Guarda Civil Municipal de Campos dos Goytacazes, promete ser diferente. Além de festejar o espírito natalino, o evento intitulado “Uma noite para agradecer à vida” marcará a estreia do Coral da Guarda que, junto à Banda da Corporação, promoverá uma live com músicas religiosas, transmitida pelas redes sociais direto da Catedral do Santíssimo Salvador, a partir das 19h do dia 23 de dezembro. Após um 2020 marcado pela pandemia do novo coronavírus, a música foi a forma escolhida para celebrar a esperança em 2021.

A Relações Públicas da Guarda Civil Municipal de Campos dos Goytacazes, Fátima Guerra, destaca que a Corporação é a primeira no Estado do Rio de Janeiro a formar um coral, o que torna o evento do dia 23 de dezembro ainda mais significativo. O grupo, composto por 28 servidores, foi criado no período da pandemia. Eles se somam a outros 26 agentes que compõem a Banda da Guarda. Ambos têm a coordenação do maestro Rafael Almeida.

– Será a primeira apresentação com Banda e Coral juntos. Todos empenhados na realização deste evento, que tem como maiores objetivos agradecer à vida neste ano que foi tão difícil e levar alegria às pessoas por meio da música- pontuou.

Pároco da Catedral do Santíssimo Salvador e vigário geral da Diocese de Campos, monsenhor Leandro de Moraes Diniz lembrou as palavras de Santo Agostinho para definir a importância que o evento ganha no atual cenário.

– “Quem canta reza duas vezes”, já dizia Santo Agostinho. A nossa expectativa é de que este seja um momento de graças, de bênçãos, na vida de todos, deixando entrar em seus lares estes cânticos. Pois nós sabemos o quanto é importante um pouco de alegria neste tempo de incertezas devido à pandemia da Covid-19. Nada melhor do que sermos agraciados com a presença da Banda e do Coral da Guarda para podermos elevar os nosso louvores a Deus- ressaltou o religioso.

A apresentação do concerto ficará à cargo do jornalista Antônio Filho, assim como aconteceu na Festa do Santíssimo Salvador, quando a Banda da Guarda homenageou o padroeiro da cidade em uma exibição musical também transmitida ao vivo da Catedral.

– No dia 6 de agosto, quando celebramos o Santíssimo Salvador, padroeiro de Campos, graças ao bonito trabalho do maestro Rafael Almeida e de seus músicos, tivemos o presente da emoção da bonita apresentação da Banda da Guarda Municipal, também no formato de live. Nesta quarta-feira, seguramente teremos emoções ainda maiores, com a live do concerto natalino- comentou o jornalista.

No Natal de 2019 a Banda da Guarda fez apresentações em vários pontos da cidade, como nos shoppings Boulevard, Guarus Plaza e Avenida 28, além do Centro de Compras da Pelinca.

“Uma noite para agradecer à vida” será transmitido pelo Facebook da Guarda Civil Municipal (facebook.com/gcmcamposdosgoytacazes).
Fonte Terceira Via

Covid-19: Saúde de Campos alerta para cuidados redobrados em comemorações de fim de ano

Uso de máscara, uso do álcool gel e evitar aglomerações continuam sendo as principais orientações



Uso de máscara para proteção contra o novo coronavírus. (Foto: Ricardo Wolffenbuttel/Governo do Estado de Santa Catarina)

Com a proximidade das festas de fim de ano, a preocupação com o aumento ainda mais acentuado dos casos de coronavírus em Campos fica maior. A ocupação dos leitos públicos, segundo dados divulgados pela Prefeitura de Campos, está em 74% nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e 61% nas clínicas médicas.

De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde, entre o dia 11 de dezembro e o dia 17 de dezembro foram 548 novos casos de coronavírus no município. No total, desde o início da pandemia, Campos já contabilizou 12.596 casos confirmados e 514 mortes provocadas pela doença.

A Vigilância em Saúde da Prefeitura de Campos reforça os cuidados durante este fim de ano.

“Durante uma pandemia não é época de festas sem risco. É muito importante manter distanciamento em eventuais reuniões de Natal e Ano Novo para diminuir a circulação viral. Precisamos da conscientização de toda a população. O momento é extremamente difícil, os índices nos mostram o que vimos nas ruas neste último mês. Aglomerações, pessoas sem máscara em festas e reuniões como se estivéssemos vivendo normalmente”, destacou Andreya Moreira, diretora de Vigilância em Saúde de Campos.

“Permanecemos em alerta. Não podemos relaxar. Todos somos responsáveis no cumprimento das orientações de prevenção como uso de máscara, uso do álcool gel e evitar aglomerações”, reforçou.

O Departamento de Vigilância em Saúde afirmou ainda que vem conversando com a equipe de transição do prefeito eleito Wladimir Garotinho para que todas as medidas possam ser tomadas no que diz respeito ao enfrentamento da Covid-19. Em relação à vacinação, o departamento disse que aguarda a orientação do Ministério da Saúde, através da Secretaria Estadual de Saúde, mantendo os critérios do Programa Nacional de Imunização.

Fase Amarela e comércio – Campos permanece na fase amarela, o nível 3 do Plano de Retomada das Atividades Econômicas e Sociais. O decreto mais recente publicado é o número 404/2020 que vigora entre meia noite de 21 de dezembro e 23h59 de 27 de dezembro de 2020. O município retomou a fase amarela no último dia 30 de novembro e decretou, ainda, outras medidas para conter o avanço da Covid-19, diante do aumento significativo da disseminação do coronavírus, além do crescimento da taxa de ocupação de leitos clínicos e de UTI dedicados a pacientes com Covid-19, registrados no último mês. Uma destas medidas foi a autorização para o comércio funcionar sete dias por semana e 24h por dia para, desta maneira, ajudar a evitar aglomerações.
Fonte Terceira Via

Aumenta preocupação com doenças ligadas ao Aedes aegypti no verão

De janeiro a novembro Brasil teve 971.136 casos prováveis de dengue

(Foto: Paulo Whitaker/Reuters)

Com a chegada do verão no Brasil e da chuva em diversas regiões, uma preocupação de saúde pública aumenta: o crescimento da circulação do mosquito Aedes aegypti e das doenças associadas a ele (chamadas de arboviroses urbanas), como dengue, zika e chikungunya.

Conforme o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde sobre o tema, lançado em dezembro, entre janeiro e novembro foram registrados 971.136 casos prováveis de dengue no Brasil, com 528 mortes. As maiores incidências se deram nas regiões Centro-Oeste (1.187,4 por 100 mil habitantes), Sul (931,3/100 mil) e Nordeste (258,6/100 mil).

No mesmo período, as autoridades de saúde notificaram 78.808 mil casos de chikungunya, com 25 óbitos e 19 casos em investigação. As maiores incidências ocorreram no Nordeste (99,4 por 100 mil habitantes) e Sudeste (22,7/100 mil). Já os casos de zika, até o início de novembro, totalizaram 7.006, com incidência mais forte no Nordeste (9/100 mil) e Centro-Oeste (3,6/100 mil).

Na avaliação do professor de epidemiologia da Universidade de Brasília Walter Ramalho, este é o momento de discutir o problema do Aedes aegypti e as medidas necessárias para impedir sua proliferação. O maior desafio é diminuir os focos de criação dele.

O Aedes está no Brasil há mais de 100 anos. Em alguns momentos, já chegou a ser erradicado. Mas nos últimos 30 anos o inseto vem permanecendo e, segundo o professor Ramalho, se adaptando muito bem ao cenário de urbanização do país e do uso crescente de materiais de plástico, que facilitam o acúmulo de água propício à reprodução do mosquito.

“Todos esses materiais, que podem durar muito tempo na natureza, podem ser criadouros do mosquito. A gente tem que olhar constantemente o domicílio, não somente na terra como nas calhas. Este é um momento do começo da chuva. Se não fizermos esse trabalho e se a densidade do mosquito for elevada, não temos o que fazer”, alerta o professor.

Ele lembra que não se trata apenas de um cuidado com a própria pessoa e sua casa, mas com o conjunto da localidade, uma vez que domicílios com foco de criação acabam trazendo risco para toda a vizinhança.

O professor da UnB acrescenta que o cuidado no combate aos focos não pode ser uma tarefa somente do Poder Público. Uma vez que qualquer residência, terreno ou imóvel pode concentrar focos, é muito difícil que as equipes responsáveis pela fiscalização deem conta de cobrir todo o território.

Ramalho destaca que as doenças cujos vírus são transmitidos pelo mosquito são graves. A dengue hemorrágica pode trazer consequências sérias para os pacientes.

“A zika causou microcefalia no Nordeste e em algumas cidades de outras regiões. E precisamos nos preocupar com a chikungunya. Ela causa sintomatologia de muitas dores articulares. Muitas pessoas passam dois, três anos sentindo muitas dores. Isso causa desconforto na vida durante todo esse período”, afirma.

Campanha

No mês passado, o governo federal lançou uma campanha contra a proliferação do Aedes com o lema “Combater o mosquito é com você, comigo, com todo mundo”. O desafio é conscientizar os cidadãos sobre a importância de limpar frequentemente estruturas onde possa haver focos e evitar a água parada todos os dias.
A campanha conta com a difusão de peças publicitárias em meios de comunicação, alertando sobre esses cuidados e sobre os riscos da disseminação do mosquito e as consequências das doenças associadas a ele.

Fonte: Agência Brasil

Em dia de aumento de contágio e praias lotadas, especialistas alertam para os riscos do verão, que começa hoje

Areias de Ipanema tomadas por guarda-sóis, tornando praticamente impossível o distanciamento social Foto: Márcia Foletto / Extra

Leticia Lopes, Arthur Leal e Aline Macedo

O verão começa oficialmente às 7h02 de hoje, e a estação que é a cara do Rio encontrará um cenário completamente diferente dos anteriores. Apesar da previsão de uma estação típica, com dias longos e quentes, como prevê o Instituto Nacional de Meteorologia, os próximos três meses marcam o verão da pandemia, com o fim da estação quase no mesmo dia em que se completa um ano da primeira morte por Covid-19 no estado. No último domingo da primavera, com termômetros na casa dos 38 graus, a cidade já teve um prenúncio de como deve ser o verão: além do calor, praias cheias, nenhum distanciamento nas areias, banhistas sem máscara e ausência de fiscalização.

No início do mês, a prefeitura voltou a proibir estacionamento na orla nos fins de semana e feriados. Mas a medida não evitou que a orla de Copacabana e Leme tivesse carros parados.

O epidemiologista da UFRJ Roberto Medronho, destaca que é a primeira vez em que o Rio irá encarar a Covid-19 no verão, época em que, com o calor, cariocas não costumam ficar em casa. Ele e outros cientistas sugeriram nova proibição à permanência nas praias.

— Num período de festas de fim de ano, onde se fala tanto em fraternidade e solidariedade, a melhor forma de mostrarmos esses valores é ficando em casa. Tenho visto com muita preocupação famílias promovendo festas, pacotes de réveillon sendo vendidos em clubes — diz.

O verão deve ter temperaturas máximas entre 33 e 34 graus, mas valores superiores podem ocorrer. Com os termômetros nas alturas, um dos desafios será manter a máscara no rosto. Para o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alberto Chebabo, o Brasil não pode desconsiderar as lições aprendidas com a experiência de outros países durante o calor. Em Israel, um novo surto foi causado pela combinação de volta às aulas e uso de ar-condicionado.

— O uso da máscara no verão vai se tornar mais incômodo, mas é extremamente necessário — diz o médico, que aposta em uma estação mais desconfortável do que o habitual: — Vamos ter que trocar a refrigeração por janelas abertas nos locais de trabalho e no transporte público.

Chebabo recomenda aumentar a frequência com que a máscara é trocada, já que a eficiência da barreira é prejudicada pela umidade. Se o suor começar a escorrer, é hora da troca.

Como na Europa

O epidemiologista Roberto Medronho compara o momento atual ao enfrentado na Europa durante o verão do hemisfério Norte, quando surgiu a segunda onda por lá. O epidemiologista diz ver semelhanças entre os cenários.

— Estamos iniciando o verão, e infelizmente o que nós prevíamos está acontecendo: as pessoas estão se juntando nas praias, nos bares, restaurantes e festas. Foi exatamente assim que a segunda onda chegou à Europa.

Na capital, onde a situação é mais delicada em relação à pressão por internações, a ocupação de leitos exclusivos para Covid-19 representa com clareza a proporção do avanço da doença: na rede SUS, que inclui leitos municipais, estaduais e federais, 92% das vagas de UTI estavam cheias até ontem. Neste cenário, 273 pessoas infectadas aguardavam na fila por transferência, sendo 175 delas, casos mais graves, para terapia intensiva.

Alta da média de casos

Ontem, o Estado do Rio chegou a 24.473 vidas perdidas e 406.820 casos confirmados de coronavírus, e em que a média móvel, com alta de 34%, indicou aumento no contágio pelo sexto dia seguido, as areias da Zona Sul ficaram cheias. Equipes do EXTRA percorreram toda a orla e não encontraram fiscais da prefeitura ou policiais militares tentando coibir aglomerações ou conscientizando banhistas da importância das regras de prevenção à Covid-19.

No Arpoador, onde a faixa de areia é estreita, o distanciamento entre os banhistas ontem ficou difícil, com barracas quase coladas umas nas outras. Apenas alguns poucos banhistas conseguiam escapar da aglomeração, tomando sol na pedra. Duas viaturas do Batalhão de Rondas Especiais e Controle de Multidão, da Polícia Militar, estavam estacionadas no calçadão, mas os agentes não atuavam nas areias.


A grande maioria dos banhistas não usava máscara nem mantinha o distanciamento social em Ipanema Foto: Márcia Foletto / Extra

Em Copacabana, Ipanema e Leblon, o cenário era parecido, assim como no Leme, onde a aposentada Dorinha Silva, de 60 anos, deu um passeio, após três meses sem ir à praia. Receosa, a moradora de Copacabana preferiu manter distância da aglomeração: escolheu um espaço vazio na mureta e não tirou a máscara.

— As pessoas não temem a doença. Eu prefiro ficar distante. Não tem mais fiscalização nenhuma, mas, se tivesse, faria diferença — diz.

No calçadão, o movimento era mais tímido que em outros fins de semana, mas ainda assim, com um número considerável de frequentadores pedalando ou caminhando — muitos sem máscara.
Fonte Extra

Açu passa a ser o 3º porto do país

Com investimentos de quase R$ 5 bi esse ano, terá início a 2ª termoelétrica gerando mais 4 mil empregos


Vinicius Patel é diretor da Administração Portuária do Porto do Açu, em São João da Barra, concedeu uma entrevista exclusiva ao Terceira Via falando do avanço do empreendimento e do esforço que foi feito para deter a pandemia do COVID/19 entre os mais de 2.300 operários que trabalham neste que é o maior empreendimento privado em curso no país. Ele está na função desde 2019 e já foi CEO da Dome, também do Grupo Prumo, e anteriormente passou pela GranlHC e pela Petroquímica Braskem, sendo graduado em Administração de Empresas com MBA em finanças e Gestão de Negócios.

Patel disse que foi feito um esforço imenso para evitar o contágio do COVID um trabalho que definiu como sucesso, já que poucos colaboradores foram vítima do contágio. Reafirmou a informação de que o Porto vai receber mais de R$ 4 bilhões de investimentos para a 2ª Termoelétrica.

Revelou que a construção da primeira termelétrica e do Terminal de GNL da GNA gerou 5,5 mil empregos no pico da obra. Com a construção da 2ª termoelétrica a previsão é de que sejam gerados no pico das obras cerca de 4 mil empregos. Outra novidade revelada foi a entrada definitiva do Porto do Açu no que se refere ao agronegócio, com a importação de fertilizantes destinados a Minas Gerais e Espirito Santo. Nos últimos dois anos o Porto do Açu passou a ser o terceiro em movimento de cargas, ficando atrás somente do Porto de Santos (SP) e do Porto do Paraná.

Para 2021, a expectativa é ampliar as importações para outros estados, principalmente no Sudeste e Centro-oeste. Com a expansão do Terminal Multicargas e com o novo armazém coberto instalado no T-MULT, o Porto poderá na entressafra movimentar também grãos. Essa é outra aposta para os próximos anos, com a estreia do Açu na exportação de soja. Disse ainda que o heliporto já é uma realidade e está com as obras civis praticamente concluídas. A operação começa ano que vem e tem foco na indústria offshore, suprindo todas as empresas da cadeia de óleo e gás que atuam no Norte Fluminense. O Aeródromo do Açu será um heliporto com 20 posições para aeronaves e capacidade para transportar até 30 mil passageiros por mês.

O Porto do Açu inicia o ano de 2021 com a expectativa de um investimento de R$ 4,5 bi para sua segunda termelétrica. Quantos empregos esse empreendimento vai gerar no curso da obra?
A construção da primeira termelétrica e do Terminal de GNL da GNA gerou 5,5 mil empregos no pico da obra. Com a UTE GNA II, a previsão é de aproximadamente 4 mil empregos no pico dos trabalhos. A construção das térmicas trouxe bons exemplos de diversidade, capacitação e inclusão, proporcionando a oportunidade de formação da primeira turma de soldadoras formada somente por mulheres, reforçando a expressão de nossos valores. Desde o início da obra, já são 20 milhões de horas trabalhadas sem acidentes com afastamento, um benchmark na indústria. Mais de 11 mil trabalhadores passaram pelas obras da GNA, sendo a maioria mão de obra local.
Quando em operação, este será o maior parque termelétrico na América Latina. São mais de R$ 9 bilhões de investimentos para o país, alocados entre UTE GNA I (1.3MW), UTE GNA II (1.7MW) e o Terminal GNL (21MMm3/dia de capacidade de regaseificação).

Em 2019 foi o terceiro porto do país em movimento de cargas, ficando atrás de Santos (SP) e do porto do Paranaguá. A tendência é de um aumento maior no volume de cargas em 2021?
O Porto do Açu é um empreendimento portuário muito jovem, mas que já demonstra sua alta capacidade. Com apenas seis anos de operação, já ocupa a terceira posição em movimentação entre os portos organizados. O Açu é moderno, sustentável e com porte internacional. Por ser o único totalmente privado do país, consegue ser a melhor opção para os clientes, pois todas as movimentações podem ser feitas de forma customizada – o que o torna muito mais competitivo. O Terminal Multicargas (T-MULT), por exemplo, registrou uma média anual de movimentação de 64% desde que foi inaugurado, com aumento expressivo também de cargas e clientes, 12 e 36 respectivamente. A expectativa é ampliar este volume em 2021, principalmente por agregar ao portfólio o serviço de comboios oceânicos entre os portos do Rio e Açu e também pela entrada do Porto no agronegócio, com a consolidação da movimentação de fertilizantes.

A questão das importações de fertilizantes, que neste primeiro momento atende demandas de Minas Gerais, tente a aumentar com importações feitas por outros estados?
O Brasil importa cerca de 80% dos fertilizantes que utiliza e o Porto do Açu inseriu o estado do Rio neste mercado em 2020 – até então, era o único da costa nacional do Rio Grande do Sul até a Bahia que ainda não realizava este tipo de movimentação em navios granel. Já atendemos Minas Gerais e Espírito Santo. Para 2021, a expectativa é ampliar as importações para outros estados, principalmente no Sudeste e Centro-Oeste. Com a expansão do Terminal Multicargas e com o novo armazém coberto instalado no T-MULT, podemos na entressafra movimentar também grãos. Essa é outra aposta para os próximos anos, com a estreia do Açu na exportação de soja.

Parece mesmo que o ano de 2021 será histórico para o Porto do Açu. Além das termelétricas vocês vão construir um heliporto com capacidade para 20 helicópteros. Quando essa obra deve ser concluída?
O heliporto já é uma realidade e está com as obras civis praticamente concluídas. A operação começa ano que vem e tem foco na indústria offshore, suprindo todas as empresas da cadeia de óleo e gás que atuam no Norte Fluminense. O Aeródromo do Açu será um heliporto com 20 posições para aeronaves e capacidade para transportar até 30 mil passageiros por mês.


Hoje trabalham no porto cerca de 7.000 pessoas e em um ano de pandemia, vocês conseguiram lidar bem com esse problema, registrando poucos casos. Como conseguiram isso?
A pandemia foi um grande desafio, mas oportunidade de colaboração e também de grande reconhecimento para o Porto do Açu. Desde os primeiros casos da Covid-19 no Brasil, implementamos todos os protocolos recomendados pelo Ministério da Saúde para garantir a segurança das pessoas e a continuidade das nossas operações. Somos atividade essencial e não podíamos parar. Agradecemos muito o empenho e a confiança dos nossos colaboradores. Sem a contribuição deles não seria possível manter o Açu operando e ainda batendo recordes, como tivemos em minério de ferro e petróleo este ano.
Os esforços foram reconhecidos inclusive internacionalmente: o Porto do Açu liderou a força-tarefa de combate ao vírus entre portos mundiais pela Associação Internacional de Portos (IAPH). O intuito era a troca de boas práticas para mitigar os efeitos da pandemia e, assim, viramos referência entre portos como Los Angeles e Antuérpia.
Outro fator positivo foi que reforçamos a nossa atuação na comunidade. Doamos R$ 2,5 milhões para o Instituto IDor em parceria com outras empresas, 7 toneladas de alimentos adquiridos de produtores locais para instituições de caridade e mais de 100 mil equipamentos de proteção individual para os que atuam na linha de frente da pandemia, no Norte Fluminense.

O foco para operações voltadas para a indústria do petróleo continua. A refinaria Landulpho Alves, da Petrobras, na Bahia, está praticamente vendida para a Mubadala. Isso tem reflexos no Porto do Açu?
O Mubadala é um dos acionistas do Porto do Açu e investe em diversas oportunidades no Brasil, considerado estratégico para o fundo de investimentos. Por enquanto, ainda não há nada definido, mas temos total interesse em atuar em sinergia no futuro.

Quantos navios atracaram no porto do Açu em 2020 e qual a previsão em 2021?
Já são mais de 12 mil acessos no Porto do Açu desde 2014. Para 2021, os prognósticos são de superar os acessos deste ano, que até novembro foram contabilizados em 2.914.

O ano de 2020 foi marcado no Açu com a primeira empresa sediada em Campos exportando, porém mandando mercadorias para o porto do Rio e depois seguir seu destino. Isso pode acontecer com outras empresas locais?
Com certeza. O contrato de cabotagem feeder com a Companhia de Navegação Norsul possui saídas quinzenais e é uma alternativa para as empresas locais exportarem ou importarem seus produtos. É uma opção mais segura, econômica e sustentável do que o transporte de cargas via rodovia.

Empresa chinesas estariam voltando a fretar com o Porto do Açu, e já haveria inclusive negociações bem adiantadas. Isso é realmente fato ou apenas uma expectativa?
A parceria firmada com a SPIC, conglomerado chinês de energia, na GNA é um excelente exemplo dos frutos possíveis desse relacionamento de longo prazo do Açu com a Ásia.

Diria que até o final desta década o Porto do Açu em percentuais estará operando com que capacidade?
A satisfação de estar no Açu e fazer parte desse desenvolvimento é a construção de oportunidades para as pessoas e para a região, atuando de forma responsável e sustentável em uma velocidade de novidades e conquistas que se reflete em raríssimos lugares no Brasil e no mundo. Com isso, posso falar que a expectativa e sonhos são enormes e que chegaremos lá com muita dedicação e respeito às pessoas e ao meio ambiente.

Isso seria suficiente para mudar o perfil socioeconômico da região, mais precisamente de São João da Barra e Campos?
Sim, acreditamos que esta é a região mais promissora do país nos próximos anos. O Porto do Açu já é o principal empregador do Norte Fluminense e vetor de crescimento no estado do Rio. Com o pré-sal, a nova legislação do gás, a plena operação das térmicas em construção e a instalação do parque industrial, este será um empreendimento imbatível no país. O Açu reúne em um só local infraestrutura moderna e localização geográfica privilegiada, com imensa retroárea para a instalação de novas empresas. Com o crescimento do Açu, toda a região do entorno também cresce. Teremos mais oportunidades de emprego, geração de renda e aquecimento do comércio local.

Existe a expectativa de que a operação das duas termelétricas atraia indústrias para se instalarem na região?
O plano para os próximos cinco anos, com a chegada do gás mais competitivo e as duas usinas em operação, é que a atração de empresas que precisam do gás como matéria-prima seja imediata. Assim, teremos cumprido marcos importantes do desenvolvimento do Porto e aberto a fase da industrialização, que se iniciará por indústrias de fertilizantes e petroquímicas e acreditamos que se diversificará para os principais segmentos industriais.
Fonte Terceira Via