domingo, 7 de fevereiro de 2021

Falta de consciência gera impacto ambiental no Itaoca

Destruição da fauna e flora preocupa gestão e especialistas; um dos cenários mais bonitos de Campos sofre com degradação e desrespeito.

POR GIRLANE RODRIGUES


Exploração mineral | Atividade de maior ameaça à biodiversidade dos afloramentos rochosos (Fotos: Carlos Grevi)

Em tempos de pandemia, a busca por práticas esportivas ao ar livre tem despontado em Campos. Os destinos mais procurados são o Morro do Itaoca e a Lagoa Feia, evidenciados pelas postagens e compartilhamentos nas redes sociais. No entanto, a popularização desses espaços naturais gera uma sequência de desrespeito à natureza, seja por falta de conhecimento do usuário ou de informação pública.

Na Área de Proteção Ambiental (APA) Serra do Itaoca, conhecida como Morro do Itaoca ou Morro do Rato, que possui Mata Atlântica preservada, um tatu encontrado morto com perfurações de tiros, domingo (31), ilustra bem esse problema. Em contrapartida, o cenário de beleza natural atrai também olhares mais sensíveis e técnicos, como os de um grupo de cientistas da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) que catalogou e estuda espécies raríssimas no local.



Dayvid Couto | Cientista da UENF

Mas os olhares atentos dos cientistas às riquezas naturais identificaram também ameaças à biodiversidade. “É grande a destruição da vegetação rupestre pela indústria de mineração de rochas, que é muito forte na localidade e é apontada como a maior ameaça global à biodiversidade dos afloramentos rochosos”, disse o biólogo pós-doutorando, Dayvid Couto.

O pesquisador, que é doutor em botânica pelo Museu Nacional do Rio de Janeiro, denuncia, também, a coleta indiscriminada de plantas, principalmente orquídeas, pelos turistas. “Esta prática configura uma das principais ameaças à biodiversidade do mundo. Por isso, é importante as pessoas compreenderem o papel dessas espécies no ambiente natural, pois cumprem suas funções ecológicas e são fundamentais para manter o ambiente em equilíbrio.

Além disso, identifiquei a presença de lixo nas trilhas, principalmente nas proximidades das antenas. O lixo das pessoas não cabe na beleza do Morro do Itaoca. Sejamos conscientes”, alerta Couto.
O turismo religioso também é forte na região. Fieis sobem o morro em busca de se conectarem com suas divindades, mas pelo caminho ficam objetos como fotografias e papeis com nomes de pessoas, alimentos como azeite e frutas para piquenique.Rotina no Itaoca



Igor Pinto | Gestor flagra desrespeitos

O gestor da APA, Igor Pinto, é credenciado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e pontua outras irregularidades flagradas na serra. “Acontece aqui o que eu chamo de ‘egoturismo’, em que as pessoas estão mais interessadas em criar eventos para se enriquecer, mas desmerecem a parte ecológica, que deve vir em primeiro lugar. Observo que o descarte de lixo é feito em qualquer lugar, não há limitação no número de visitantes, animais silvestres são alimentados irregularmente. Muitos são capturados e vendidos ilegalmente. Os funcionários são assediados pelo comércio ilegal de animais silvestres. A área sofre ainda com o impacto ambiental deixado pela emissão de gás carbônico, fruto da circulação indiscriminada de veículos”, relata.


Apaixonado por natureza, o gestor afirma que adverte os frequentadores quanto à consciência ambiental, à observação de placas de sinalização e o cumprimento às diretrizes do parque, mas muitos visitantes não respeitam as regras. “Visitantes costumam usar drogas no local, riscam caules de árvores, aceleram motos liberando partículas poluentes. Falta muita consciência”, lamenta.

Ecoturismo e esporte
A Serra do Itaoca é conhecida nacionalmente por possuir a maior pista de downhill do Brasil. Além desta atividade esportiva, montain bike, trilhas e vôo livre também atraem visitantes ao local. No cume do morro existe uma rampa para vôos. Amantes da fotografia também costumam explorar o cume, registrando imagens marcantes que ganham o mundo inteiro pelas redes sociais da internet.


Espécies catalogadas da fauna e flora



Animais e plantas raros habitam a Serra do Itaoca, entre eles o gato-mourisco, conhecido também como jaguatirica preta, uma espécie endêmica da região. Além disso, foram catalogados lagartos, macaco Bugi, borboletas e pássaros.

Dayvid Couto cita a pequena e raríssima Bromélia encontrada no local, descrita na década de 90. “Até onde sabemos, ela existe apenas no Morro do Itaoca, o que a torna uma espécie é endêmica desta localidade.




Violência | Animais mortos pelo homem

Outro ponto relevante é a ocorrência de espécies ameaçadas de extinção presentes no local, como Hippeastrum striatum, Wunderlichia azulensis e Coleocephalocereus fluminensis, todas classificadas em uma das categorias de maior ameaça de extinção”.



Risco de extinção |Hippeastrum stritum

Segundo Dayvid, a presença de espécies ameaçadas, raras e endêmicas é reconhecida como um indicador prioritário para a criação de áreas protegidas em todo o mundo. “Então, devemos todos – pesquisadores, sociedade civil e poder público – zelar e agir para que este rico patrimônio ambiental não seja perdido para que as futuras gerações possam desfrutar das belezas e dos serviços ambientais prestados por essas espécies”, alerta.

Pesquisa Científica

A pesquisa do programa de pós-graduação em Ecologia e Recursos Naturais da Uenf avalia a composição de espécies em vegetação sobre rochas no Morro do Itaoca. “Encontramos 69 espécies de plantas, de 31 famílias botânicas, notavelmente Fabaceae (família do feijão), Cactos, Orquídeas e Bromélias. Vale destacar que 15 espécies registradas na área só podem ser encontradas sobre afloramentos rochosos na região sudeste do Brasil e três estão ameaçadas de extinção, de acordo com a lista nacional. Esses dados são importantes e servem de base para o poder público tomar decisões mais assertivas em relação as medidas de preservação. Para as populações que residem no entorno do Morro do Itaoca e os visitantes, vale uma reflexão sobre a importância e o privilégio de conviver com uma natureza tão exuberante, rara e ameaçada da Mata Atlântica”.


Origem


Conscientização ambiental | Visitantes são orientados a respeitarem a natureza

O nome Itaoca tem origem tupi e significa Casa de Pedra. A Serra do Itaoca é considerada um dos pontos mais altos de Campos, conhecido como a Planície Goytacá por causa da habitação de índios Goytacazes. A história retrata que durante o período de cheia que tornava a cidade alagadiça, os índios se refugiavam na Serra do Itaoca, que possui 417 metros de altura.

Lagoa Feia
Considerada a segunda maior lagoa de água doce do Brasil, a Lagoa Feia possui, aproximadamente, 22 quilômetros de extensão. Ela nasce na região de Ururaí e vai contornando a Baixada Campista até desaguar no Canal das Flechas.



Preservação | Um dos maiores desafios para quem depende da lagoa

Mas é no trecho distante quase 30 km do Centro de Campos que a lagoa é mais frequentada, principalmente por esportistas que praticam ciclismo. Uma obra do poder público chegou a ser iniciada à margem da lagoa há cerca de 10 anos para construção de quiosques e área de convivência. Mas tamanha irregularidade foi embargada pela Justiça e pelo Ibama.

Nas redes sociais, fotos do nascer da lua atraem a admiração de internautas. A estrutura de um ‘pesque e pague’ no entorno da lagoa, na localidade de Ponta Grossa dos Fidalgos é palco para mais fotografias e parada obrigatória dos ciclistas.

“Nos finais de semana, mais de 200 ciclistas passam por aqui. Eles ficam curtindo a paisagem, fotografando e descansando para voltar pedalando até o Centro de Campos. É onde eles buscam se revigorar”, conta o dono do espaço, Arivaldo da Costa Tavares. Segundo ele, os ciclistas e moradores são conscientes quanto à preservação natural.

Galeria








Fonte Terceira Via

Wladimir consegue através do decreto de calamidade, R$ 76 milhões do Governo do Estado

Repasse em seis parcelas é publicado em diário oficial; valores devem ser utilizados em ações na Saúde do município



Wladimir Garotinho (Foto: Divulgação)

O prefeito de Campos, Wladimir Garotinho, conseguiu junto ao Governo do Estado do Rio de Janeiro uma verba de R$76 milhões que deve ser aplicada na Saúde do município. O recurso foi possível graças a um decreto de calamidade financeira que reconhece a crise fiscal que enfrenta o município.

O valor será repassado em seis parcelas e foi publicado no diário oficial do Estado.

O decreto municipal de calamidade fiscal e financeira foi publicado no dia 7 de janeiro de 2021, com validade de 180 dias. Na ocasião, Wladimir informou que esta era a única forma de salvar as contas do município.

Na mesma época, a equipe da secretaria municipal de Fazenda informou ter encontrado apenas R$ 2,9 milhões nos cofres da Prefeitura. Em contrapartida, a dívida da prefeitura era de R$ 1,5 bilhão.
Fonte Terceira Via

Crise no comércio provoca fechamentos e demissões

 Para manter negócios abertos, lojistas de Campos suspendem contratos e reduzem postos de trabalho

POR MARCOS CURVELLO


Campos Shopping | Pelo menos 10 lojas fecharam as portas desde o início da pandemia gerando desemprego e esvaziamento

Em meio a uma nova onda de Covid-19 – marcada pelo aumento do número de internações e mortes – aos impactos da pandemia sobre a economia – com aumento da inflação e corrosão do poder de compra do consumidor – às tradicionais contas de início de ano, como IPVA e IPTU, e o habitual esvaziamento da cidade durante as férias escolares, comerciantes de Campos lutam para manterem seus negócios. Demissões, suspensão temporária de contratos, redução de carga horária de funcionários, mudança de fornecedores e diminuição da frequência de reposição e variedade do estoque são algumas das medidas que podem evitar o fechamento de portas. Importantes corredores comerciais do Centro acumulam pontos fechados e shoppings viram o fim de um número importante dos negócios que hospedavam. A situação é descrita como “calamitosa”.


José Leone Mothé| Equilibra as contas

A avaliação é do comerciante José Leone Mothé, proprietário da loja Kayana Jeans, que funciona há 19 anos no Campos Shopping, no Centro. Ele afirma que o setor de vestuário enfrenta sua pior crise. “Antes, tínhamos cinco ou seis meses de recessão. Agora, enfrentamos uma crise que já dura quatro anos e foi agravada pela pandemia”, avalia José Leone, que completa: “Hoje, trabalho com 20% do faturamento. No dia em que entram cinco ou seis clientes na loja, temos que comemorar”.

Para equilibrar as contas, José Leone precisou cortar despesas. Fechou uma segunda loja que mantinha no mesmo centro comercial, enxugou a equipe e aderiu ao Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, reduzindo a carga horária dos três funcionários que decidiu manter. Contudo, a decisão do Governo Federal de suspender, no final do ano passado, tanto a medida quanto o auxílio emergencial para trabalhadores informais e de baixa renda traz preocupação.

“Piorou para o cliente, que mesmo sem trabalho, tinha alguma coisa para gastar, e para nós, que dependíamos do governo para manter os funcionários”.

Medo de fechar


Kariny Machado| Proprietária de loja infantil lamenta o fim do auxílio emergencial

Proprietária das lojas de roupas infantis Algodão Doce, Kariny Machado, também teme pelos efeitos do fim do auxílio emergencial. Ela afirma que o setor vem sentindo a redução do valor pago aos beneficiários de R$ 600 para R$ 300, em outubro do ano passado, e que a suspensão total do chamado coronavoucher pode representar um novo golpe no caixa das lojas.

“O auxílio emergencial fez o dinheiro circular no comércio e aumentar o consumo, e ajudou a manter a economia girando, apesar da pandemia. Mas, desde dezembro, temos sentido os reflexos da diminuição do benefício. Agora, o fim da medida pode trazer novas dificuldades”, diz Kariny.


Davi Pontes | Fala de lojistas do Campos Shopping endividados

Há quase 16 anos atuando no comércio, ela precisou lançar mão dos mesmos expedientes que José Leone para manter suas duas lojas funcionando. Demitiu cinco de um total de sete funcionários, reduziu a carga horária dos outros dois, trocou fornecedores e reduziu a compra de mercadorias.

“Tive que fazer um levantamento e identificar os produtos que são mais vendidos ou que podem ser mais interessantes para a atual realidade. Sem festas e com o convívio social limitado, decidimos apostar em itens mais funcionais e de uso diário. Preferimos produtos de boa qualidade, mas com menor custo, e reduzimos a margem de lucro para garantir a oferta de bons preços”, explica.

Mesmo assim, durante o lockdown imposto pela Prefeitura no primeiro semestre do ano passado, sentiu que poderia fechar as portas permanentemente. “Quando você se vê diante da situação de não poder trabalhar, você surta. Nada parou. As contas não pararam. Mas você tem que parar. Foi muito difícil. Achei que não conseguiria reabrir nem uma loja, quanto mais as duas”, confessa.

Janeiro difícil
Kariny conta que a reabertura aconteceu de forma gradual. Primeiro, a unidade localizada na avenida Pelinca, e depois, a instalada no Shopping Avenida 28, quando centros comerciais voltaram a funcionar. Meses depois, porém, a luta para se manter no mercado continua, em um período tradicionalmente ruim para o comércio local, já que o verão e as férias escolares acabam levando parte importante da população para o litoral.

“Nossa cidade tem o ritual das pessoas irem para a praia em janeiro. Mas, este primeiro mês de 2021 foi assustador. Nem durante o lockdown, quando trabalhamos a portas fechadas, apostando principalmente no delivery, vendemos tão pouco”, revela a comerciante.

Janeiro tem sido um mês difícil também para quem depende da educação. Normalmente, a volta às aulas aquece as vendas do setor, o que não aconteceu este ano. Proprietário da livraria Ao Livro Verde, o empresário Ronaldo Sobral afirma que a situação é um “desastre total”.

“Nosso prejuízo foi enorme, como o de outros setores considerados não essenciais — e é absurdo que livrarias não sejam consideradas essenciais durante um período de isolamento social”, opina.
Localizada no Centro de Campos, a livraria é a mais antiga em atividade no Brasil e tem na venda de material didático parte importante de seu faturamento. Porém, Ronaldo relata dificuldade para contatar fornecedores.

“Quando a Prefeitura ordenou o fechamento das lojas, em março do ano passado, havíamos acabado de renovar o estoque para o início de 2020. Então, ainda tinha muito material do ano passado, de forma que temos mantido uma estratégia de compra muito disciplinada, para adquirir somente aquilo que é necessário. Mas, as editoras têm mantido seus funcionários em regime de home office, o que tem dificultado bastante nosso contato. É uma luta surreal”, desabafa.

Lockdown e atividade remota


Ao Livro Verde | Ronaldo Sobral enfrenta crise na livraria mais antiga do país

Ronaldo aposta na sobrevivência da Ao Livro Verde, que completa 177 anos em 2021, mas teme um novo lockdown após o carnaval. “Meu medo é haver um novo surto e ser necessário fechar novamente. Com as portas fechadas, nossas vendas acabam sendo irrisórias, pois o cliente quer ver o material”, garante.

Leonardo Henriques é proprietário da Lupemaq, empresa que atua na venda de máquinas de costura e de malhas e presta serviços de bordado eletrônico. Ele afirma que a adoção do home office e a suspensão do ensino presencial diminuíram a demanda por uniformes de empresas e escolas, o que refletiu diretamente em seus negócios.“Minhas vendas de equipamentos e matéria-prima caíram 35% e a terceirização de bordados, 70%”, conta.

Para manter as contas em dia, abriu negociações com o banco, demitiu quatro funcionários e suspendeu os contratos de trabalho de outros dois. “Mesmo assim, está muito difícil. Sofremos com a situação do comércio na pandemia, sofremos com a Internet. A gente trabalha, trabalha, trabalha e sofre”.

Shoppings relatam fechamento de diversas lojas


Marcelo Coutinho| superintendente não prevê recuperação


Um dos impactos deste quase um ano de pandemia foi o fechamento de lojas em shopping centers, que permaneceram fechados, por determinação da Prefeitura, durante três meses no primeiro semestre de 2020 e novamente por sete dias em janeiro deste ano.

De acordo com Davi Pontes, síndico do Campos Shopping, pelo menos 10 negócios instalados no centro de compras encerraram suas atividades de forma permanente nos últimos meses.

“O longo tempo fechado fez os lojistas contraírem dívidas, que não conseguiram saldar com o movimento tímido que registramos após a reabertura. Eram despesas trabalhistas, dívidas com fornecedores e contas de consumo. O impacto foi muito negativo e complicou a situação do empresário, que continuava a fechar o mês no vermelho e não conseguia quitar esse passivo. Junte isso à diminuição de compra da população e a situação fica realmente difícil”, explica.


Shopping Avenida 28 | Vendas caíram 50% e cinema não voltou a funcionar

Já no shopping Avenida 28, cinco lojas fecharam as portas. Segundo o superintendente Marcelo Coutinho, o movimento — e consequentemente as vendas — caíram em torno de 50% durante a pandemia. O cinema fechado em razão dos protocolos de segurança sanitária também colabora para a redução da circulação de pessoas no centro de compras.

“Os comerciantes ainda temem um novo fechamento. Durante o lockdown, muitas lojas optaram pela venda on-line, mas essa é uma estratégia que funciona melhor para marcas mais conhecidas. Mas, os negócios locais ainda precisam da vitrine. As lojas reduziram a reposição de seus estoques. Passamos a trabalhar em um turno e meio, ao invés de dois, e temos mantido o shopping fechado aos domingos e feriados para evitar encargos trabalhistas”, revela.
Ambos os centros comerciais vêm investindo para garantir o cumprimento das medidas sanitárias impostas pela Prefeitura e apostaram na redução do condomínio para ajudar a manter a viabilidade dos negócios que abrigam. Tanto o Campos Shopping quanto o Shopping Avenida 28 afirmam que novas lojas foram abertas durante o período, mas a avaliação geral é de que não é possível prever prazo para uma recuperação plena.
Fonte Terceira Via



sábado, 6 de fevereiro de 2021

Gestores escolares tomam posse durante cerimônia na Câmara


Os gestores escolares da rede municipal de ensino de São Francisco de Itabapoana (SFI) tomaram posse, na noite desta sexta-feira (5). A cerimônia, que contou com a presença da prefeita Francimara Barbosa Lemos e do vice-prefeito Raliston Souza, entre outras autoridades, aconteceu na Câmara de Vereadores. Foram empossados, recebendo os respectivos certificados, gestores de 48 escolas e 11 creches escolas. O secretário de Educação e Cultura, Renato Cunha, ressaltou a iniciativa inédita e inovadora na atual gestão, uma idealização da prefeita Francimara. “Temos muito que fazer e podem ter certeza de que, junto com a prefeita, terei muita força de vontade e dedicação para conseguir o meu melhor desempenho. Nosso objetivo é levar a escola além da sala de aula, para que esteja inserida na comunidade, junto com as famílias dos alunos”, disse Cunha. Francimara parabenizou os gestores, declarando estar orgulhosa de empossar os diretores, desejando que todos possam se empenhar para dar continuidade a uma educação de qualidade no município. “Estamos fazendo uma singela homenagem pelo reconhecimento da importância do trabalho de todos os gestores. Agradeço os avanços alcançados na Educação durante o nosso governo nas gestões da ex-secretária Yara Cinthia e do ex-secretário Elbio Barreto. Tenho certeza que o novo secretário Renato Cunha vai dar continuidade a este trabalho que foi desenvolvido, juntamente com os diretores, professores e demais integrantes da SMEC”. Compuseram a mesa, além da Prefeita, do Vice-prefeito e do secretário de Educação, os vereadores Maxsuel Cocóia (Presidente da Câmara), Aroldo Leandro, Mazinho da Banda, Flor de Guaxindiba e Isaac Salvador, e o diretor de Departamento de Ensino, professor Valnes Soares. Entre as autoridades presentes, o ex-prefeito de SFI Frederico Barbosa Lemos, marido da prefeita; chefe de Gabinete, Francilea Azeredo; secretários, subsecretários, assessores, coordenadores e chefes de departamentos municipais.
Ascom SFI RJ

SFI promove 1º Festival Virtual Cantando na Tela


  A Prefeitura de São Francisco de Itabapoana (SFI), através do Departamento de Cultura da Secretaria de Educação, realizará o 1º Festival Virtual Cantando na Tela, que objetiva promover a arte através da música. Haverá premiação em dinheiro para os três primeiros colocados. As inscrições, que são gratuitas e destinadas apenas aos moradores do município, já estão abertas e podem ser realizadas nesta sexta-feira (5) e na próxima segunda (8). Podem participar pessoas acima de 16 anos, sendo que os menores de 18 anos devidamente acompanhados dos pais e/ou responsáveis legais.

O candidato deverá entregar um vídeo cantando três músicas nacionais de sua preferência, gravadas em seu celular, com tempo de 1m30s. Os interessados em concorrer devem comparecer ao Departamento de Cultura/Biblioteca, na Avenida Vereador Edenites Viana, 143, no Centro, das 8h às 17h. É necessário levar documento pessoal, uma foto para divulgação do evento, título de eleitor e comprovante de residência (se for menor de idade, os dois últimos documentos do responsável e qualquer um de identificação do menor). A premiação será a seguinte: primeiro colocado, R$ 900,00; segundo colocado, R$ 400,00; e terceiro colocado, R$ 200,00. 

“Estamos valorizando os diferentes ritmos e estilos musicais nacionais. Este tipo de evento desperta o interesse pela arte e principalmente valoriza os talentos do nosso município. Tenho certeza de que será um sucesso o 1º Festival Virtual Cantando na Tela”, destacou a prefeita Francimara Barbosa Lemos. 
Ascom SFI

Prefeitura recebe representantes do deputado federal Luiz Lima


Para estreitar laços entre a Prefeitura de São Francisco de Itabapoana (SFI) e o gabinete do deputado federal Luiz Lima, foi realizada uma reunião nessa quinta-feira (4), na sede do Executivo municipal. Participaram do encontro o vice-prefeito, Raliston Souza, acompanhado de secretários e vereadores, e os assessores do parlamentar, Fred Kropf e o Guilherme Spitz. A prefeita Francimara Barbosa Lemos estava na cidade do Rio de Janeiro cumprindo agenda em secretarias estaduais. O encontro foi organizado pelo secretário municipal de Esporte e Lazer, Domires Júnior de Azevedo (Pachola), que destacou a importância da pauta. “Precisamos realizar discussões como essa para conquistar novas emendas parlamentares que poderão beneficiar o município. O deputado federal Luiz Lima é aberto ao assunto, pois é ex-atleta e, inclusive, campeão olímpico de natação. Por essa razão, entende a importância de projetos esportivos para a sociedade”, disse. Pachola falou ainda a respeito dos espaços já existentes no município para as práticas esportivas. Na oportunidade, os participantes também visitaram o Ginásio Poliesportivo Florecilda Cerqueira Azevedo, na localidade de Volta Redonda. Os representantes do parlamentar elogiaram o espaço, concluído durante a gestão da prefeita Francimara, e informaram que o deputado federal quer, em breve, conhecer SFI. Também participaram da reunião os secretários Júlio Nicolau (Fazenda) e Márcio Calixto (Turismo, Indústria e Comércio), além do presidente da Câmara Municipal, vereador Maxsuel Cerqueira Azevedo (Cocóia) e o vereador Jonimásio Ferreira Higino (Mazinho da Banda). 
Ascom SFI

Novo decreto municipal permite funcionamento do comércio até as 2h da madrugada

A Prefeitura de São Francisco de Itabapoana (SFI) publicou nesta sexta-feira (5) o Decreto Municipal 009/21 atualizando as medidas de prevenção e enfrentamento ao novo coronavírus (Covid-19). As principais mudanças estão relacionadas ao comércio, uma delas, a permissão de abertura até as 2h da madrugada. Nesta manhã, um grupo de comerciantes esteve na sede da prefeitura para obter mais informações sobre as novas medidas. De acordo com a publicação, atividades comerciais que já estavam autorizadas a funcionar podem abrir das 8h às 2h da madrugada, sendo que padarias, confeitarias e similares têm autorização para iniciar as atividades a partir das 6h. Outra mudança é a autorização da utilização de som ambiente no interior de estabelecimentos, desde que por aparelhos eletroeletrônicos, que sejam de propriedade e sob a responsabilidade do comércio. 

O vice-prefeito Raliston Souza, representando a prefeita Francimara Barbosa Lemos, recebeu os comerciantes, junto com a chefe de Gabinete, Francilea Azeredo. Ele explicou as novas medidas, ressaltando que “seguimos abertos para ouvir o comércio”. Já Francilea afirmou que o município precisa da colaboração de todos para combater a Covid-19, esclarecendo ainda que a ampliação do horário de funcionamento do comércio foi permitida através do “trabalho e empenho dos órgãos envolvidos na fiscalização”. 

Sem eventos de Carnaval – O novo decreto reforça que está “proibida a realização de qualquer festa ou evento comemorativo de verão e Carnaval, como por exemplo, blocos carnavalescos e de abadás, desfiles de bonecos, escolas de samba, bandinhas, bem como toda e qualquer aglomeração de pessoas, tanto em ambientes abertos quanto fechados, promovidos por iniciativa pública ou particular, em salões, locais de acesso coletivo, clubes e similares, com ou sem a venda de ingressos”. Acesse a matéria completa: https://bityli.com/6H5Is
Ascom SFI

SJB confirma mais um óbito por coronavírus

Reprodução

Município tem 2.421 testes positivos para a doença, com 2.124 pacientes recuperados e 75 óbitos

Boletim da Secretaria Municipal de Saúde de São João da Barra traz um óbito, que estava sob investigação, e sete novos casos de coronavírus nas últimas 24 horas. A paciente, de 79 anos, era moradora do 6° Distrito. Ela apresentava comorbidades e estava internada em uma unidade de saúde fora do município.

São João da Barra tem 2.421 testes positivos para a doença desde o início da pandemia, com 2.124 recuperados e 75 óbitos.

São sete pessoas estão internadas em decorrência do coronavírus, quatro em UTI, e 103 casos suspeitos, aguardando resultado de exames laboratoriais. 3.798 casos foram descartados.

A Prefeitura segue com as medidas de distanciamento social e proteção pessoal previstas em decretos e portarias publicados no Diário Oficial do Município
Fonte: Ascom

Escola Firjan SESI abre inscrições para Torneio de Robótica

A competição propõe que estudantes criem robôs feitos com peças de Lego; participam alunos de 9 a 16 anos da região Sudeste



Torneio de Robótica do SESI – Etapa Regional RJ (Foto: Divulgação)

O que fazer para tornar as pessoas mais ativas na região onde vivem, seja no campo, na cidade ou em qualquer outro lugar? Esse é o tema da temporada Replay de 2020/2021 do Torneio de Robótica First Lego League (FLL). As inscrições acontecem de 8 de fevereiro a 12 de março. Realizado pela Escola Firjan SESI, a FLL é aberta para estudantes de 9 a 16 anos, de escolas públicas, privadas, ONGs ou de uma equipe de garagem – formada por um grupo de amigos sem vínculo escolar –, que queiram se candidatar na etapa regional.

A competição, que propõe que estudantes criem robôs feitos com peças de Lego, receberá inscrições do Rio de Janeiro e de outros estados da Região Sudeste.

“O Torneio de Robótica First Lego League é um programa internacional de exploração científica, projetado para fazer com que crianças e jovens se entusiasmem com ciência e tecnologia e adquiram habilidades valiosas de trabalho e de vida”, explica Simone Caires, Analista de Educação Básica da Firjan SESI, destacando ainda que, este ano, o torneio será realizado remotamente por causa da pandemia.

Reunidos em times de dois a dez integrantes e liderados por dois técnicos adultos, os jovens têm como objetivo usar a imaginação e a criatividade para investigar problemas do dia a dia da sociedade moderna e buscar soluções inovadoras que contribuam para um mundo melhor. Os temas são diferentes a cada temporada: em 2018, a questão era trazer soluções físicas ou psicológicas para as pessoas que estão no espaço; em 2019, a proposta era para cidades inteligentes: pensar numa solução para amenizar problemas das grandes cidades, ambientais econômicos ou sociais. Este ano, o tema trata de movimento e qualidade de vida, e todas as missões têm que estar relacionadas em como motivar as pessoas a se movimentarem no seu dia a dia. Os mais bem colocados serão selecionados para a etapa nacional.

O Torneio Internacional de Robótica envolve quatro categorias de avaliação: Core Values, Design do Robô, Desafio Robô (arena) e Projeto de Inovação.

O Projeto de Inovação é o momento da pesquisa científica, de trazer uma solução para o desafio da temporada. O grupo identifica um problema para resolver; cria uma solução para o problema da sua comunidade; compartilha suas ideias, aprende com outras pessoas e melhora a solução proposta a ser apresentada em um evento.


Torneio de Robótica do SESI – Etapa Regional RJ – (Divulgação/Arquivo)

O Core Values usa o trabalho em equipe e a descoberta para conhecer melhor o desafio, através de ideias originais para o robô, mostrando como a equipe e suas soluções terão impacto e inclusão.

O Design do Robô compreende o tipo de montagem que a equipe fez, a mecânica do robô e a programação realizada para resolver as missões do Desafio do Robô. É preciso também explicar o que o robô vai fazer com base no código escrito.

Desafio Robô (arena): onde a equipe vai colocar o robô em funcionamento para realizar as missões, além de projetar todos os acessórios que o robô utiliza nessas missões.

O Torneio Regional da FLL Replay está marcado para os dias 7 e 8 de maio e a etapa nacional está prevista para acontecer entre 28 e 30 de maio. Exclusivamente para a temporada deste ano, os integrantes da equipe precisam ter feito 16 anos até 01/01/2021. As inscrições dos grupos para o torneio remoto de robótica são gratuitas e podem ser realizadas por técnicos ou professores que tenham mais de 18 anos.

Fonte: Ascom/Sesi

Orquestrando a Vida apresentará concertos em plataforma digital

Espetáculos fazem parte dos editais com recursos da Lei Aldir Blanc promovidos pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa



Ensaios para apresentação já começaram (Fotos Divulgação)

Celebrando 25 anos de ensino gratuito da música, a ONG Orquestrando a Vida apresentará nos dias 13 e 27 de março em seu canal “Orquestrando a Vida Oficial”, no YouTube, concertos com a Camerata Mariuccia Iacovino. Os ensaios presenciais já ocorrem com protocolos de segurança. Os espetáculos fazem parte dos editais com recursos da Lei Aldir Blanc, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio (Sececrj).

“Com um repertório clássico e popular, vamos levar o bonito trabalho dos nossos jovens até os lares campistas, através dessas lives. Estamos muito satisfeitos com a oportunidade de participar dos editais com recursos da Lei Aldir Blanc, através da Sececrj, pois este tipo de iniciativa nos ajudará a manter o projeto funcionando”, observa o presidente da Orquestrando a Vida, maestro Jony William.


Maestro venezuelano Brian Fleming orienta os integrantes da orquestra (Divulgação)

Na sede do projeto social, na área central de Campos, os músicos da Camerata Mariuccia Iacovino ensaiam sob a regência do maestro venezuelano Brian Fleming. O trabalho de preparação começou nos primeiros dias de janeiro, com oficinas e ensaios virtuais, que apresentaram ótimos resultados.

Em seguida, ainda em janeiro, foram iniciadas as oficinas presenciais, respeitando todas as regras de distanciamento, uso de máscara, álcool gel e aferição de temperatura dos professores e alunos, na recepção da sede do projeto.

Oficinas Orquestra de Vidas – Dentro do plano de atividades da Lei Aldir Blanc, a Orquestrando a Vida realizará, em sua sede, nos dias 11 e 25 deste mês e no dia 5 de março, as Oficinas Orquestra de Vidas, com 20 alunos do projeto, em dinâmicas com uma hora de duração.

Fonte Ascom

Cabeleireiro é agredido por casal durante assalto em área central

Geraldo da Silva Maciel sofreu fraturas no tornozelo e foi encaminhado para cirurgia no Hospital Ferreira Machado



Caso foi registrado na Delegacia do Centro (Foto: Arquivo/Carlos Grevi)

A 134ª Delegacia de Polícia Civil em Campos investiga a denúncia do cabeleireiro Geraldo da Silva Maciel. Ele contou que foi agredido por um casal durante um suposto assalto na manhã desta sexta-feira (5), no Centro de Campos. Por causa dos ferimentos, ele precisou ser submetido a uma cirurgia no Hospital Ferreira Machado, onde encontra-se internado.

Segundo a Polícia Militar, a vítima disse que foi abordada por um casal na Rua Ipiranga. Ele se dirigia para o salão onde trabalha na Rua 13 de Maio. No cruzamento com a Rua Carlos de Lacerda, o cabeleireiro teria sido imobilizado pelo homem, enquanto a mulher cometeu vários chutes na perna da vítima, o que causou fratura no tornozelo. Foram levados documentos, cartões de banco e dinheiro que estavam na carteira roubada.

A reportagem entrou em contato com o Hospital Ferreira Machado sobre o estado de saúde da vítima agredida, mas ainda não obteve informações.
Fonte Terceira Via

Com 113 novos casos nesta sexta, Campos chega a 19.710 infectados pelo no coronavírus

Mortes causadas pela Covid-19 no município já somam 685 desde o início da pandemia



(Foto: Washington Alves/Reuters)

O município de Campos divulgou nesta sexta-feira (5) mais 113 novos casos confirmados da Covid-19 nos últimos dias e mais seis mortes. Deste total, três mortes ocorreram em janeiro. Outras duas em dezembro e uma em outubro de 2020. As mortes confirmadas são de quatro homens e duas homens com idade entre 56 e 84 anos, sendo cinco com algum tipo de comorbidade.

Desde o início da pandemia, o município registrou 19.710 casos confirmados de Covid-19 e 685 óbitos.

O município está na Fase Amarela, ou seja, nível 3 do Plano de Retomada das Atividades Econômicas e Sociais.

A orientação da Subsecretaria de Atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde é que a população deve seguir as recomendações de distanciamento social, evitando ambientes com aglomerações, manter os cuidados de prevenção, como lavar bem as mãos, usar máscara e álcool 70%.

Boletim Coronavírus – 05/02/2021
Confirmados: 19710
Recuperados: 17492
Óbitos confirmados: 685
Síndrome Gripal (SG): 48858
Número de internações com Síndrome respiratória aguda grave (SRAG): 2761

Fonte Terceira Via