Pesquisa aponta que produção subiu puxada por crescimento populacional
Aterro|Resíduos são destinados conforme determina a lei (Fotos: Silvana Rust)
Um levantamento inédito feito por pesquisadores do Mestrado Profissional em Ciências do Meio de Ambiente, da Universidade Veiga de Almeida (UVA), mostra que, em um intervalo de 12 anos, a geração de resíduos sólidos urbanos no estado do Rio de Janeiro teve um incremento de 363 toneladas diariamente, desses, 58,9 toneladas são produzidos na cidade de Campos, onde a quantidade aumentou 16%, de 368,34 para 427,28 toneladas por dia.
O levantamento destaca que o aumento na geração de resíduos ocorreu por causa do crescimento do contingente populacional em diversos municípios, pois a estimativa apresentada pela pesquisa é baseada no número de habitantes e no índice de geração por pessoa, usando como base o Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Estado do Rio de Janeiro. A população de Campos chegou a 483.551 pessoas, de acordo com o Censo de 2022, o que representa um aumento de 4,2% em comparação com o levantamento de 2010. No estado do Rio, entre 2010 e 2022, a geração diária passou de cerca de 16.970 toneladas para 17.333 toneladas, um crescimento de 2,14%.
Na região Norte Fluminense, outros municípios também tiveram crescimento. A estimativa é que São Francisco de Itabapoana produza 31,54 toneladas/dia, São João da Barra, 27,06 toneladas/dia, e Quissamã,14,56 toneladas/dia.
Um levantamento inédito feito por pesquisadores do Mestrado Profissional em Ciências do Meio de Ambiente, da Universidade Veiga de Almeida (UVA), mostra que, em um intervalo de 12 anos, a geração de resíduos sólidos urbanos no estado do Rio de Janeiro teve um incremento de 363 toneladas diariamente, desses, 58,9 toneladas são produzidos na cidade de Campos, onde a quantidade aumentou 16%, de 368,34 para 427,28 toneladas por dia.
O levantamento destaca que o aumento na geração de resíduos ocorreu por causa do crescimento do contingente populacional em diversos municípios, pois a estimativa apresentada pela pesquisa é baseada no número de habitantes e no índice de geração por pessoa, usando como base o Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Estado do Rio de Janeiro. A população de Campos chegou a 483.551 pessoas, de acordo com o Censo de 2022, o que representa um aumento de 4,2% em comparação com o levantamento de 2010. No estado do Rio, entre 2010 e 2022, a geração diária passou de cerca de 16.970 toneladas para 17.333 toneladas, um crescimento de 2,14%.
Na região Norte Fluminense, outros municípios também tiveram crescimento. A estimativa é que São Francisco de Itabapoana produza 31,54 toneladas/dia, São João da Barra, 27,06 toneladas/dia, e Quissamã,14,56 toneladas/dia.
Resíduo|Em doze anos, geração de lixo passou de 368,34 toneladas/dia para 427,28
Para o pesquisador Carlos Eduardo Canejo, professor do Mestrado Profissional em Ciências do Meio Ambiente da UVA e um dos autores do estudo, trata-se de um valor expressivo que precisa ser encarado em três frentes. “Há impactos do ponto de vista ambiental, em função do descarte inadequado; econômico, devido aos custos com coleta, transporte, destinação final e disposição final dos resíduos; e social, quando percebemos que, apesar dos esforços para redução, reutilização e reciclagem dos resíduos, a sociedade fluminense ainda não conseguiu frear a geração”, explica o especialista.
Uma das preocupações sobre este assunto é a destinação adequada dos resíduos produzidos. A universidade ressalta que todos os municípios mencionados nesta reportagem são assistidos por aterro sanitário. Pela legislação brasileira, todo lixo deve ser direcionado para este tipo de estrutura, que tem como objetivos realizar a prevenção da contaminação do solo, da água e do ar. Essa medida é crucial para evitar danos ao meio ambiente e à saúde humana, uma vez que resíduos inadequadamente descartados podem liberar substâncias tóxicas e contaminantes.
“A destinação correta dos resíduos para aterros sanitários permite um uso mais eficiente do espaço disponível. Os aterros são projetados e operados de forma a maximizar a capacidade de armazenamento e minimizar a necessidade de novos locais de disposição, o que é especialmente importante em áreas urbanas onde o espaço é limitado. Em muitos países, a legislação ambiental estabelece diretrizes rigorosas para o descarte de resíduos”, explicou o engenheiro Paulo Henrique de Souza.
Ele ressalta, ainda, que a destinação adequada dos resíduos para aterros sanitários é muitas vezes um requisito legal e empresas ou indivíduos que não cumprem essas regulamentações podem enfrentar penalidades legais.
Para o pesquisador Carlos Eduardo Canejo, professor do Mestrado Profissional em Ciências do Meio Ambiente da UVA e um dos autores do estudo, trata-se de um valor expressivo que precisa ser encarado em três frentes. “Há impactos do ponto de vista ambiental, em função do descarte inadequado; econômico, devido aos custos com coleta, transporte, destinação final e disposição final dos resíduos; e social, quando percebemos que, apesar dos esforços para redução, reutilização e reciclagem dos resíduos, a sociedade fluminense ainda não conseguiu frear a geração”, explica o especialista.
Uma das preocupações sobre este assunto é a destinação adequada dos resíduos produzidos. A universidade ressalta que todos os municípios mencionados nesta reportagem são assistidos por aterro sanitário. Pela legislação brasileira, todo lixo deve ser direcionado para este tipo de estrutura, que tem como objetivos realizar a prevenção da contaminação do solo, da água e do ar. Essa medida é crucial para evitar danos ao meio ambiente e à saúde humana, uma vez que resíduos inadequadamente descartados podem liberar substâncias tóxicas e contaminantes.
“A destinação correta dos resíduos para aterros sanitários permite um uso mais eficiente do espaço disponível. Os aterros são projetados e operados de forma a maximizar a capacidade de armazenamento e minimizar a necessidade de novos locais de disposição, o que é especialmente importante em áreas urbanas onde o espaço é limitado. Em muitos países, a legislação ambiental estabelece diretrizes rigorosas para o descarte de resíduos”, explicou o engenheiro Paulo Henrique de Souza.
Ele ressalta, ainda, que a destinação adequada dos resíduos para aterros sanitários é muitas vezes um requisito legal e empresas ou indivíduos que não cumprem essas regulamentações podem enfrentar penalidades legais.
AsCom