sexta-feira, 16 de agosto de 2024

PM esclarece que “crânio” encontrado em Campos é uma réplica

Réplica aparenta ter sido produzida com gesso ou resina, segundo a PM

Por Yan Tavares
Foto: Arquivo J3News

A Polícia Militar (PM) esclareceu no fim da tarde desta quinta-feira (15), que o objeto encontrado na parte da manhã, no Parque Tamandaré, em Campos, trata-se na verdade de uma réplica de crânio e mandíbula humanos.

De acordo com a PM, a réplica aparenta ter sido produzida com gesso ou resina. Agentes foram chamados à rua Visconde de Inhaúma, por volta das 10h, para verificar a situação. O objeto foi encontrado em uma calçada.

Em tempos de combate às fake news, chegou a circular pelas redes sociais a informação de que se trataria de um crânio humano. Porém, o caso foi esclarecido horas depois pela Polícia.
Fonte: J3News

Incêndio na plataforma de Enchova faz 40 anos e exposição relembra tragédia

Na ocasião, morreram 37 trabalhadores e outros 19 ficaram feridos; mostra passa por Macaé e Campos

Imagem Arquivo/Sindipetro
Para marcar a passagem dos 40 anos do acidente na plataforma de Enchova, ocorrido em 16 de agosto de 1984, um dos com maior número de vítimas na indústria do petróleo brasileira, o Sindipetro-NF promove uma exposição na sede de Macaé, que contará a história do acidente, apresentará depoimentos de trabalhadores que vivenciaram o momento, apresentará a importância da unidade no cenário da década de 80, além de fazer uma homenagem às vítimas. Na ocasião, 37 pessoas morreram e 19 ficaram feridas.

A mostra será lançada no dia 19 de agosto, às 17h e ficará aberta aos interessados até o dia 20 de setembro, das 10h às 20h. Qualquer pessoa poderá visitar a exposição. Depois a mostra seguirá para a sede do Sindipetro-NF em Campos dos Goytacazes.

O acidente

“Eram 3h30 da madrugada de quinta-feira, 16 de agosto quando um vazamento de gás, seguido de forte explosão e incêndio, fez estremecer as 22.600 toneladas da estrutura de aço da plataforma central de Enchova. Naquela madrugada fatídica se tornou um verdadeiro pesadelo para os 254 homens que trabalhavam em suas instalações”

Revista Manchete, edição 1689 de 1 de setembro de 1984 .

O acidente de Enchova, ocorrido em 16 de agosto de 1984, é um marco trágico na história da exploração petrolífera no Brasil. O incêndio foi causado por uma explosão que ocorreu durante uma operação de manutenção. A explosão inicial foi seguida por uma série de outras explosões, agravando ainda mais a situação e dificultando as tentativas de controle do fogo.

As chamas intensas e a fumaça densa tornaram o resgate dos trabalhadores extremamente difícil. Muitos deles se viram obrigados a pular no mar para escapar do incêndio, enfrentando grandes riscos de afogamento e queimaduras. Segundo relatos de trabalhadores que estavam a bordo da plataforma, os pessoal da segurança informou que o fogo estava descontrolado e as pessoas foram para o ponto de encontro e de lá para as baleeiras. Enchova tinha cinco baleeiras com capacidade para 51 pessoas em cada. Todos estavam muito assustados, a grande maioria era jovem na faixa dos 20 anos e nunca tinham vivido uma situação parecida.

As pessoas aguardavam o momento de descer em ordem, mas após algum tempo foram orientadas a voltar ao ponto de encontro. Foi ali que souberam que os cabos de uma baleeira na hora da descida ficou engatado, o que fez com que ela quebrasse e trabalhadores despencassem no mar a uma altura de 18 metros. “Na hora em que a baleeira deveria ser solta, de uma só vez nas duas pontas, ela só se desprendeu de um lado. Com o peso, mergulhou de bico no mar, calculo que a uns 6 m de profundidade. Consegui sair do meio das ferragens, mas vi muita gente morta lá dentro,” disse Pedro Paulo de Souza que estava na baleeira que desceu irregularmente.

Este acidente resultou na morte de 37 trabalhadores por conta da queda da baleeira. Além dos mortos, a tragédia deixou 19 feridos.

“Vi um pedaço da baleeira preso no cabo de aço. Muitas pessoas se descontrolaram, ficaram nervosas. Percebi que não tinha como fugir daquele lugar. Só pensava que ia morrer, não conseguia pensar em mais nada. De um lado, um incêndio ameaçava tomar conta da plataforma. Do outro lado havia o mar. Um amigo meu estava morto. Não havia saída para nós” – disse Luís César Nascimento, 63, operador de produção na Petrobrás, em entrevista à Folha de São Paulo em março de 2001.

As mudanças pós acidente

O acidente de Enchova é lembrado até hoje como um dos piores desastres industriais do Brasil e do mundo. Serve como um doloroso lembrete da importância da segurança no trabalho, especialmente em setores de alto risco como a exploração de petróleo.

A tragédia destacou a necessidade urgente de melhorias nas normas de segurança e nos protocolos de emergência nas operações de extração de petróleo, que só aconteceram com muita pressão da categoria petroleira.

Nesses últimos anos, não ocorreram grandes mudanças em relação à gestão de segurança nas empresas de petróleo e principalmente na Petrobrás. Muitas vidas foram ceifadas em acidentes de trabalho, que a categoria se nega a esquecer. O que houve de conquista na área de SMS como o direito de recusa, a participação nas comissões de apuração de acidentes e interdições de unidades, a construção da NR-37 foram arrancadas na luta, através de greves e muitas denúncias. Segundo a diretoria do sindicato, “hoje o trabalhador vive uma realidade difícil nessa área com os desinvestimentos e o baixo efetivo, as denúncias de assédio, problemas de saúde mental e sobrecarga de trabalho só aumentam, inclusive com milhares de demissões de trabalhadores terceirizados. Cabe ao Sindipetro-NF e a categoria resistir, denunciar e se manter unida na busca de avanços que só virão com mobilização e organização”.

Fonte: Ascom

Rio de Janeiro registra 300 prisões por meio de reconhecimento facial

Metade delas foi por não pagamento de pensão alimentícia

Foto: Reprodução Agência Brasil
A Polícia Militar do Rio de Janeiro chegou a 300 prisões feitas com auxílio do sistema de reconhecimento facial. Desse total, metade foi para cumprimento de mandado por falta de pagamento de pensão alimentícia.

Segundo a corporação, há presos por roubo (55), homicídio (12), feminicídio (03), tráfico de drogas (25), violência doméstica (4), furto (15), estupro (4), entre outros tipos de crime.

Como funciona o reconhecimento facial
O sistema está em operação há menos de um ano. Foram instaladas 136 câmeras, com software de reconhecimento, na orla da cidade e em outros pontos estratégicos, como a Rodoviária do Rio.

O sistema repassa alertas para uma central de monitoramento. A partir daí, operadores verificam se há semelhança entre a pessoa identificada pelo sistema e fotos de bancos de dados do Tribunal de Justiça e de foragidos.

Se houver semelhança, policiais são orientados a se dirigir ao local e checar se a pessoa abordada é a mesma do banco de dados. A checagem é feito por meio de documento de identificação. Caso haja confirmação, é levada para delegacia.

“Os nossos policiais seguem um protocolo operacional padrão (POP) muito rígido para evitar situações de constrangimentos. Mas os cidadãos devem compreender que a abordagem, feita de forma padronizada, não é demérito para ninguém. Estamos atuando em defesa da segurança de todos”, disse o secretário da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes, em nota da corporação.

As 300 prisões, conforme a PM, representa 10% a mais de todos os mandados de prisão cumpridos entre janeiro e meados de agosto deste ano no estado.

Fonte: Agência Brasil

Cães farejadores da PM encontram 26kg de maconha em Campos

Operação aconteceu nos conjuntos habitacionais de casas populares de Novo Horizonte, Parque Aeroporto e Km 7, em Guarus

(Foto: Divulgação/8ºBPM)

Cães farejadores da Polícia Militar localizaram nesta quinta-feira, em Campos, cerca de 26 quilos de maconha. A operação contou com apoio do Batalhão de Ações com Cães (BAC). A droga estava dividida em 10 tabletes. Também foram apreendidas capsulas para embalar cocaína.

Segundo a PM, a operação teve como objetivo “proporcionar sensação de segurança aos transeuntes, coibindo a incidência do indicador de letalidade violenta.”

A operação aconteceu nos conjuntos habitacionais de casas populares de Novo Horizonte, Parque Aeroporto e Km 7, em Guarus.
Fonte: J3News

DESTAQUE SHOW 2024: HOMENAGEADO SAULO ALVES GOMES DA CRUZ

 Nasceu em 28 de Dezembro de 1994 em São Francisco de Itabapoana, onde é criado em praia de Guaxindiba.

Estudou no Colégio Estadual São Francisco de Paula. 

Começou sua carreira em farmácia em 2015 na Drogaria Silveira. Atualmente trabalha na Drogaria Única Farma, desde 2019. Atendendo com muita seriedade, competência e comprometimento com a população de São Francisco. 

Pai da pequena Isabella  e casado com a Gabriella.

Pensamento: 
Ninguém é tão grande a ponto de nunca precisar de ajuda, nem tão pequeno a ponto de não poder ajudar. 



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quarta-feira, 14 de agosto de 2024

Cras Móvel será realizado nesta quinta-feira (15) em Santa Clara


 Santa Clara vai receber o Cras Móvel, projeto da Prefeitura de São Francisco de Itabapoana (SFI), por intermédio da Secretaria Municipal de Trabalho e Desenvolvimento Humano (SMTDH). A ação será realizada nesta quinta-feira (15), a partir das 9h, em frente ao Estratégia Saúde da Família (ESF) da localidade. “Além dos residentes em Santa Clara, vamos atender também os de Sonho, Sossego e Boca da Areia. Através do ‘Cras Móvel’, a gente leva o atendimento itinerante do Centro de Referência de Assistência Social a quem mora longe das unidades. O projeto objetiva facilitar o acesso da população que mais precisa dos programas e serviços da SMTDH”, explicou o secretário da pasta, Fagner Azeredo. Haverá atendimentos de agentes do Cras (Centro de Referência de Assistência Social) e Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), do Cadastro Único (Programa Bolsa Família), emissão de carteira de trabalho digital, além de prestação de informações sobre programas e serviços da SMTDH.
AsCom


Veículo roubado é recuperado com marcas de tiros em Campos

Ingrid Silva 
Veículo com marcas de tiro é recuperado em Campos / Reprodução
Uma caminhonete Fiat Toro foi recuperada com diversas marcas de tiro, na tarde dessa terça-feira (13), por policiais militares da Operação Segurança Presente na avenida São João da Barra, em Campos. Segundo a polícia, o veículo teria sido roubado no Rio de Janeiro no último dia 10. Além das perfurações, também constava características de começo de desmanche.

Ainda de acordo com a polícia, a equipe recebeu a informação de que o veículo estava na região central de Campos após o roubo, mas chegou a sumir a localização. Quando voltou, horas depois, foi possível localiza-lo na avenida São João da Barra, atrás da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf).

No local, ainda foi observado pela equipe que partes do chassi do vidro não estavam de acordo com a placa. O caso foi registrado na 134ª Delegacia de Polícia, no centro de Campos, onde passaria por perícia.
Fonte:Fmanhã

Rodovia no Rio de Janeiro terá nome do político Alberto Dauaire

O projeto denomina Rodovia Alberto Dauaire o trecho da rodovia BR-356 entre São João da Barra e Campos

 
Alberto Dauaire. Foto: Divulgação

A Comissão de Infraestrutura aprovou nesta terça-feira (13) projeto que dá o nome do político fluminense Alberto Dauaire (1926-2016) a um trecho de rodovia federal entre as cidades de São João da Barra e Campos dos Goytacazes, no estado do Rio de Janeiro. O Projeto de Lei (PL) 2.082/2019, da Câmara dos Deputados, ganhou parecer favorável do senador Alan Rick (União-AC) e vai à sanção presidencial. A matéria foi lida na CI pelo senador Jayme Campos (União-MT).

O projeto denomina Rodovia Alberto Dauaire o trecho da rodovia BR-356 entre São João da Barra e Campos dos Goytacazes.

Alberto Dauaire nasceu em Campos dos Goytacazes, em 1926. Durante as décadas de 1950 e 1960, foi eleito prefeito do município de São João da Barra e vereador por três mandatos. Foi depois deputado estadual por sete mandados consecutivos, entre 1966 e 1995.

Como deputado, desempenhou diversos cargos no Poder Executivo, como secretário estadual de Assistência Social e Trabalho, em 1968, e secretário na antiga pasta da Viação no governo Leonel Brizola, em 1983.

Fonte: Agência Senado

Transplantes tiveram aumento de 25% no Estado do Rio neste primeiro semestre de 2024

Bebê de apenas dez meses ganhou um novo coração e é um dos mais jovens pacientes do programa

Calíope Silva e os pais. Foto: Ascom
A solidariedade fez a diferença na vida de 486 pessoas submetidas a transplantes no Estado do Rio, no primeiro semestre deste ano. O número é 25% maior do que os realizados no mesmo período do ano passado, quando foram feitos 390 procedimentos pelo RJ Transplantes, central da Secretaria de Estado de Saúde. Uma das vidas salvas foi da pequena Calíope Silva. Ao receber um novo coração, com apenas dez meses, a menina foi uma das 19 pessoas a ter a vida transformada com a doação deste órgão.

“Histórias de vidas salvas pelos transplantes comovem muito e nos dão orgulho do trabalho que está sendo desenvolvido pelos profissionais da rede estadual de saúde. Estamos investindo para que eles tenham condições de atuar e o resultado se expressa em conquistas como essas. O RJ Transplante é um programa de excelência”, afirma o governador Cláudio Castro.

Calíope esteve entre a vida e a morte e foi internada aos três meses. Depois de passar por exames, os pais descobriram que a menina tinha uma má-formação genética que provocava dilatação irreversível no coração. Em janeiro deste ano, a família da menina recebeu a notícia de que havia um doador compatível e o novo coração estava a caminho. O transplante, realizado há seis meses, foi um sucesso.

“É um momento difícil de descrever. Hoje, vendo nossa filha cheia de energia, depois de ficar tão vulnerável, é motivo de muita alegria. A Calíope é o amor da minha vida e o transplante deu a oportunidade da minha filha viver novamente”, conta o pai da criança, Eric dos Santos.

Para o coordenador do RJ Transplantes, Alexandre Cauduro, o crescimento no número de procedimentos é resultado de uma maior conscientização sobre a importância desse gesto, aliado ao trabalho realizado nos hospitais da rede estadual pelas Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes. As equipes são formadas por profissionais que realizam a busca ativa para captação dos órgãos.

“A doação de órgãos tem a ver com solidariedade e com informação, por isso, investimos na capacitação contínua dos profissionais que atuam nas Comissões de Doação. O objetivo é que eles disponham de todas as informações possíveis sobre a importância da doação de órgãos e que tenham condições de abordar as famílias de forma técnica, mas humanizada. Quem doa o órgão de um familiar está ajudando a salvar a vida de alguém num momento de perda. Então, esta aproximação precisa respeitar todos os limites necessários”, explica Cauduro.

Comissões de Doação sensibilizam famílias
Além do número de transplantados, a quantidade de doadores também cresceu significativamente no estado. Segundo o RJ Transplantes, no primeiro semestre deste ano, foram efetivadas 217 doações de órgãos, um aumento de 15% em relação ao mesmo período em 2023, quando foram realizadas 188. Os órgãos mais captados foram: rim (266) de doadores falecidos, fígado de doadores falecidos (151), rim de doadores intervivos (27) e coração (19).

Ao todo, na rede estadual de saúde existem 106 Comissões de Doações distribuídas em unidades próprias nos principais hospitais, entre eles, Alberto Torres, em São Gonçalo; Getúlio Vargas, em Penha; Melchiades Calazans, na Baixada e Roberto Chabo, em Araruama.

Fonte: Ascom

Validade de regras para investigação de acidentes aéreos é julgada pelo STF

Caso será retomado após queda do avião da Voepass

Fachada do palácio do Supremo Tribunal Federal (STF) Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira (14) o julgamento de uma ação da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra regras de sigilo e de restrição ao compartilhamento de investigações sobre acidentes aéreos no país.

O caso chegou ao Supremo em fevereiro de 2017 e será retomado após a queda do voo da Voepass, ocorrido na sexta-feira (9) em Vinhedo (SP). A ação começou a ser julgada em 2021 no plenário virtual.

Na ocasião, o ministro Nunes Marques votou pela constitucionalidade da Lei 12.970/2014, que alterou o Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) e estabeleceu as medidas questionadas. Após o voto do ministro, que é relator do caso, o julgamento foi suspenso por um pedido de vista feito pelo ministro Alexandre de Moraes.

O conflito ocorre porque as investigações realizadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) servem para prevenção de outros acidentes, ou seja, não têm propósito de punir os envolvidos. Por outro lado, o Ministério Público e a Polícia Federal (PF) buscam a responsabilização criminal de eventuais irregularidades cometidas pelos fabricantes das aeronaves, pilotos, mecânicos e companhias aéreas.

Questionamentos
O principal ponto questionado pela PGR trata da finalidade da investigação conduzida pelo Cenipa. Conforme a lei, a investigação realizada pela Aeronáutica não pode ser utilizada para fins probatórios em processos judiciais e administrativos. Além disso, o acesso só pode ocorrer mediante requisição judicial.
Acidente com modelo da Voepass – Foto: Reprodução

Para a PGR, a regra impede o acesso de pessoas envolvidas, o Ministério Público e a polícia criminal às informações da investigação. “Trata-se de dados que dizem respeito a pessoas atingidas por acidentes e incidentes aéreos, a seus familiares e às funções institucionais desses órgãos. A proibição legal de acesso suprime o direito de defesa garantido constitucionalmente”, diz a procuradoria.

Na ação, a PGR também questiona o trecho da lei que prevê a precedência da investigação dos militares em relação a outras apurações em curso.

De acordo com a procuradoria, o Supremo deve garantir que outros órgãos, como o Ministério Público e a Polícia Federal, também tenham acesso simultâneo às apurações.

A PGR argumenta que falhas nos motores de avião, por exemplo, podem gerar responsabilização criminal e cível, e o envio das peças para o fabricante pode impedir a “busca da verdade” .

“Falhas nesses produtos podem gerar responsabilidade civil e até criminal de fabricantes e seus prepostos, e não se pode admitir que partes tendencialmente interessadas em se forrar a tais responsabilidades realizem tais exames sem acompanhamento devido de peritos do sistema de Justiça”, afirma o órgão.

A PGR também defende que deve ser obrigatória a comunicação de indícios de crimes durante a investigação conduzida pela Aeronáutica e que a polícia pode reter vestígios para preservar provas.

A sessão do Supremo está prevista para começar às 14h. Novo pedido de vista não está descartado.

Fonte: Agência Brasil

CCZ segue em alerta sobre índice de mosquito da dengue em Campos

O recente Levantamento Rápido de Índice para Aedes Aegypti (LIRAa) apontou resultado de 1,7% e é considerado o melhor do ano

Agente do CCZ em atividade / Foto: Cássio Peixoto / Divulgação

‌O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) concluiu mais um Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (LIRAa) deste ano. A pesquisa de campo começou no dia 29 de julho e terminou já em agosto, no dia 2. Já a estratificação dos dados foi finalizada na última sexta-feira (9). O resultado de 1,7% é o melhor do ano, e se aproxima do índice preconizado pelo Ministério da Saúde (MS).

O LIRAa constitui um método simplificado que proporciona uma rápida obtenção de indicadores entomológicos, permitindo uma compreensão abrangente da distribuição do vetor Aedes aegypti. O resultado de agosto é o que mais se aproxima do orientado pelo MS, que é de 1%, no entanto, a orientação é continuar em estado de alerta e a manutenção das medidas preventivas.

“Esse resultado de 1,7% é, sim, um motivo para comemorar. Mas o trabalho não pode parar. Tivemos o apoio do Exército nesse período, o que nos ajudou bastante, além de todos os mutirões em bairros que foram escolhidos de forma estratégica. Conseguimos baixar esse índice, mas os dados seguem apontando que 80% dos focos encontrados estão dentro da casa dos moradores. Contamos com a ajuda da população para baixar ainda mais esse índice”, explicou o coordenador do Programa Municipal de Controle de Vetores (PMCV), Claudemir Barcelos.

O LIRAa desempenha um papel crucial ao facilitar as análises entomológicas, fornecendo informações detalhadas sobre índices prediais e o tipo predominante de recipiente positivo. Esses dados visam otimizar e direcionar estrategicamente as ações de controle do vetor, proporcionando uma delimitação eficaz das áreas de risco entomológico.

Barcelos destacou as ações dos mutirões como fundamentais para que o índice chegasse a quase 1%. “Foram, no total, 27 bairros trabalhados até aqui, 42.154 imóveis visitados e 1.034 focos encontrados. Foram recolhidos 1.476 pneus e 94 caixas d’água tratadas e teladas”, destacou.
Com o resultado, o CCZ já destaca a organização de serviços que acontecerão a partir desta semana, nos bairros que apresentaram os maiores índices nessa amostragem. Um novo cronograma de serviços, que, em breve, será apresentado, inclui, além das atividades diárias, mutirões e ações educativas.

Fonte: Secom/PMCG

HFM realiza mais duas captações de órgãos em menos de uma semana

Em oito meses, já foram realizadas 12 captações de órgãos na unidade, igualando o número de captações realizadas em todo o ano de 2023

Foto: Ascom/Prefeitura de Campos

No domingo (11) e na última sexta-feira (9), as equipes do NF-Transplante (Comissão de Doação de Órgãos do HFM) e da Central Estadual de Transplante RJ (CET) realizaram mais duas captações de órgãos no Hospital Ferreira Machado (HFM). Em oito meses, já foram realizadas 12 captações de órgãos na unidade, igualando o número de captações realizadas em todo o ano de 2023.


No dia 9 de agosto, um homem de 47 anos, residente em Campos, teve morte encefálica após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico. Com a autorização da família, foram captados os rins e córneas, beneficiando quatro pessoas que estavam na lista nacional de transplantes.


A médica responsável pela Comissão de Doação de Órgãos do HFM, Patrícia Rangel, comentou sobre o trabalho da equipe. “Todo o processo, do diagnóstico da morte encefálica até a autorização da doação de órgãos e tecidos, é como uma engrenagem, em que cada funcionário e seu trabalho contribuem para que tudo se conclua perfeitamente. Para isso, o trabalho em equipe faz toda a diferença. Por fim, agradecemos o nobre gesto de amor ao próximo que a família teve ao autorizar a doação”, esclareceu.


Já no dia 11 de agosto, as equipes realizaram no HFM mais uma captação de órgãos, desta vez envolvendo uma mulher de 46 anos, moradora da localidade de Goitacazes, que também sofreu um AVC hemorrágico e teve morte encefálica. O fígado da paciente foi captado para transplante após autorização da família.

“Quando nos deparamos com perdas, principalmente súbitas, é compreensível que haja uma grande comoção pelos familiares e amigos do paciente. Autorizar a doação de órgãos e tecidos, após a devida constatação da morte encefálica, é o gesto de maior caridade que podemos exercer, mesmo no momento da dor. Para isso, nós acolhemos, escutamos, orientamos e respeitamos as decisões”, complementou a médica Patrícia Rangel.

Fonte: Ascom