Crianças alérgicas à proteína do leite precisam do produto que custa cerca de R$ 200 a lata
Prefeitura não fornece Neocate há cerca de três semanas (Foto: Arquivo JTV)
Prefeitura não fornece Neocate há cerca de três semanas (Foto: Arquivo JTV)
Sob alegação de dificuldade com o transporte, a Secretaria Municipal de Saúde está há cerca de três semanas sem fornecer o leite Neocate às crianças que sofrem de alergia à proteína do leite. O problema é que a lata com 400 gramas custa entre R$ 180 e R$ 240 e, para alimentar uma criança diariamente, são necessárias, no mínimo, dez latas a cada duas semanas. Esse custo de cerca de R$ 4 mil mensais não pode ser arcado pela maioria das famílias que precisam do produto para alimentar às crianças sem riscos de terem reações alérgicas.
Para ter direito a esse benefício concedido pela Prefeitura de Campos, é preciso abrir um processo na Secretaria de Saúde com o encaminhamento médico e lauda especificando a alergia e aguardar a autorização. Além disso, a criança precisa ser consultada por pediatras, alergistas, gastroenterologistas e nutricionistas do município que comprovam a necessidade e receitam o Neocate.
Uma mãe, que preferiu não se identificar, passou por todos esses procedimentos para conseguir as dez latas quinzenais, mas ainda assim está contando com doações para alimentar o filho de dois anos que possuiu uma alergia severa à proteína do leite e também a outros tipos de alimentos, como carnes, frutas e grãos. Devido à nutrição extremamente restrita, a criança se alimenta quase que exclusivamente de Neocate, mas quando a mãe foi buscar o produto no Centro de Saúde na segunda quinzena de janeiro, recebeu a informação de que estaria acontecendo um problema no transporte da empresa licitada que fornece o produto e que as latas ainda não chegaram ao município.
“Recentemente meu filho apresentou alergia a feijão, que era um alimento que ele comia sempre. Agora ele está tendo dificuldades para comer e, como sente fome, ele pede o leite. Mas as doações são escassas, já que que o Neocate não é barato”, disse a mãe.
Segundo a mãe, a alergia não é rara e muitas crianças do município sofrem com o mesmo problema. Ela participa de um grupo de mães que trocam experiências e fazem doações. Nesse grupo, algumas mães disseram que médicos da Secretaria de Saúde têm oferecido outro leite hidrolisado, mas na maioria dos casos, a alternativa não funciona.
“Na última vez que fomos ao pediatra, meu filho estava em crise de infecção intestinal e o médico decidiu manter o Neocate, mas eu tenho receio de tentarem introduzir outro leite. As reações alérgicas que meu filho tem são muito graves, ele sofre com diarreia ácida, que causa assadura intensa e também fica com dificuldades respiratórias e digestivas. É importante frisar que ele não tem intolerância à lactose, ele é alérgico à proteína do leite, que é bem mais grave”, explicou.
A mãe e o pai têm feito apelo nas redes sociais para pedir doações. Se alguém puder ajudar, entre em contato com o jornal Terceira Via pelo número (22) 2738-2700.
Sempre respeitando o princípio do contraditório e buscando diferentes versões para o mesmo fato, o Terceira Via entrou em contato com a Assessoria de Imprensa da Secretaria de Saúde, sem obter resposta. Ainda assim, o jornal aguarda e publicará a versão da prefeitura para este fato.
Uma mãe, que preferiu não se identificar, passou por todos esses procedimentos para conseguir as dez latas quinzenais, mas ainda assim está contando com doações para alimentar o filho de dois anos que possuiu uma alergia severa à proteína do leite e também a outros tipos de alimentos, como carnes, frutas e grãos. Devido à nutrição extremamente restrita, a criança se alimenta quase que exclusivamente de Neocate, mas quando a mãe foi buscar o produto no Centro de Saúde na segunda quinzena de janeiro, recebeu a informação de que estaria acontecendo um problema no transporte da empresa licitada que fornece o produto e que as latas ainda não chegaram ao município.
“Recentemente meu filho apresentou alergia a feijão, que era um alimento que ele comia sempre. Agora ele está tendo dificuldades para comer e, como sente fome, ele pede o leite. Mas as doações são escassas, já que que o Neocate não é barato”, disse a mãe.
Segundo a mãe, a alergia não é rara e muitas crianças do município sofrem com o mesmo problema. Ela participa de um grupo de mães que trocam experiências e fazem doações. Nesse grupo, algumas mães disseram que médicos da Secretaria de Saúde têm oferecido outro leite hidrolisado, mas na maioria dos casos, a alternativa não funciona.
“Na última vez que fomos ao pediatra, meu filho estava em crise de infecção intestinal e o médico decidiu manter o Neocate, mas eu tenho receio de tentarem introduzir outro leite. As reações alérgicas que meu filho tem são muito graves, ele sofre com diarreia ácida, que causa assadura intensa e também fica com dificuldades respiratórias e digestivas. É importante frisar que ele não tem intolerância à lactose, ele é alérgico à proteína do leite, que é bem mais grave”, explicou.
A mãe e o pai têm feito apelo nas redes sociais para pedir doações. Se alguém puder ajudar, entre em contato com o jornal Terceira Via pelo número (22) 2738-2700.
Sempre respeitando o princípio do contraditório e buscando diferentes versões para o mesmo fato, o Terceira Via entrou em contato com a Assessoria de Imprensa da Secretaria de Saúde, sem obter resposta. Ainda assim, o jornal aguarda e publicará a versão da prefeitura para este fato.
Fonte: Terceira Via/Show Francisco