terça-feira, 28 de abril de 2015

Brasileiro Rodrigo Gularte é executado na Indonésia

Ele foi condenado à morte por tráfico de drogas em 2005.
É o 2º brasileiro executado por pelotão de fuzilamento no país este ano.
Do G1, em São Paulo
O brasileiro Rodrigo Gularte foi preso em 2004 por tráfico de drogas na Indonésia (Foto: AFP)

O brasileiro Rodrigo Gularte, de 42 anos, foi executado na Indonésia na madrugada desta quarta-feira (29) – horário local, tarde de terça-feira (28) no horário de Brasília, segundo a emissora local TV ONE e o diário "Jakarta Post". A informação foi confirmada à rede britânica BBC pelo advogado do paranaense. Ele havia sido condenado à morte por tráfico de drogas, e a pena foi executada por um pelotão de fuzilamento.

De acordo com a emissora 9news, da Austrália, outros sete condenados foram executados. A única mulher condenada, a filipina Mary Jane Veloso, não teria sido executada porque a pessoa que a recrutou para transportar drogas se entregou às autoridades.

O paranaense Gularte foi preso em julho de 2004 depois de tentar ingressar na Indonésia com 6 quilos de cocaína escondidos em pranchas de surfe. Ele foi condenado à morte em 2005.

Ele é o segundo brasileiro executado no país este ano – em janeiro, Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, foi fuzilado. Ele também cumpria pena por tráfico de drogas.


Gularte foi diagnosticado com esquizofrenia por dois relatórios médicos no ano passado. Em março, uma equipe médica reavaliou o brasileiro a pedido da Procuradoria Geral indonésia, mas o resultado deste laudo não foi divulgado.

Familiares e conhecidos relataram que Gularte passava seus dias na prisão conversando com paredes e ouvindo vozes. Dizem que ele se recusava a tirar um boné, que usava virado para trás, alegando ser sua proteção.

Angelita Muxfeldt, prima de Gularte, passou os últimos meses na Indonésia tentando reverter a decisão. Ela esteve com ele pela última vez na tarde de terça, no horário local, horas antes da execução.

Angelita contou que não disse ao primo claramente o iria ocorrer, e que ele não sabia o que iria acontecer, apesar de ter sido informado no sábado (25) da execução iminente. Segundo a brasileira, ele sofre de delírios e não entendeu que seria executado, acreditando que ainda seria solto.

Além do brasileiro, sete outros suspeitos foram executados. Todos foram condenados por tráfico de drogas e tiveram seus pedidos de clemência rejeitados. Eles são os australianso Myuran Sukumaran e Andrew Chan, os nigerianos Martin Anderson, Okwudili Oyatanze, Sylvester Obiekwe Nwolise e Jamiu Owolabi Abashin e o indonésio Zainal Abidin. A filipina Mary Jane Veloso foi poupada.

A Austrália e as Filipinas também tentaram diversos recursos para adiar as execuções, além de realizarem pressão diplomática, mas sem sucesso.
Montagem com fotos de oito dos condenados à morte por tráfico na Indonésia: acima, a partir da esquerda, os australianos Myuran Sukumaran e Andrew Chan, a filipina Mary Jane Veloso e o nigeriano Martin Anderson. Abaixo, os nigerianos Jamiu Owolabi Abashi (Foto: AFP Photo)

Crise diplomática
Em janeiro, o fuzilamento de Marco Archer gerou uma crise diplomática entre o país asiático e o Brasil.

A presidente Dilma Rousseff se disse "consternada e indignada" com o ocorrido e convocou o embaixador brasileiro em Jacarta para consultas.

Em fevereiro, Dilma decidiu adiar o recebimento das credenciais do novo embaixador da Indonésia em Brasília para reavaliar a situação bilateral entre os dois países. Em represália, o Ministério das Relações Exteriores indonésio chamou de volta ao país o embaixador no Brasil, Toto Riyanto, e convocou para uma reunião o então embaixador brasileiro em Jacarta, Paulo Soares, que deixou o comando da chancelaria indonésia em março.

Atualmente, a embaixada do Brasil em Jacarta está sendo chefiada, interinamente, por Leonardo Monteiro, encarregado de negócios da chancelaria indonésia.

A Indonésia reforçou suas penalidades por crimes de tráfico de drogas e voltou a realizar execuções em 2013, depois de uma pausa de cinco anos.
G1/Show Francisco



EM GUAXINDIBA SÃO FRANCISCO DE ITABAPOANA RJ





Morre Antonio Abujamra, aos 82 anos


O ator, diretor de teatro e apresentador foi encontrado morto em casa, em São Paulo

RIO — O ator, diretor de teatro e apresentador Antonio Abujamra morreu na manhã desta terça-feira, aos 82 anos. A morte foi confirmada pela TV Cultura, canal onde ele apresentava o programa "Provocações". Abujamra morreu dormindo e o corpo encontrado por um de seus filhos na casa onde morava morava, em São Paulo. Ainda não há informações sobre a causa da morte, bem como detalhes sobre velório e sepultamento.

O cineasta Samir Abujamra, sobrinho de Antonio, lamentou a morte em mensagem publicada no Facebook. "Morreu meu ídolo, meu segundo pai, o homem que me fez ser artisa. Tio Tó, Antonio Abujamra".

Desde 2000, o Abujamra apresentava o programa de entrevistas "Provocações", na TV Cultura. O último episódio foi ao ar na última terça-feira, com o humorista Eduardo Sterblitch como entrevistado.

Nascido em Ourinhos, no interior de São Paulo, em 1932, ano em que a Revolução Constitucionalista tomou o estado, Abujamra era um artista de muitas facetas, se desdobrando em autor, iluminador, tradutor, ator, diretor teatral e apresentador. Era reconhecido por ser pioneiro a introduzir no Brasil os métodos teatrais de mestres como Bertolt Brecht e Roger Planchon, com quem estudou.

Formado em filosofia e jornalismo, começou a carreira na plateia, como crítica teatral. Mas, ainda na faculdade, experimentou os ofícios da atuação e da direção. Já no começo, montou "O marinheiro", de Fernando Pessoa, "O caso das petúnias", de Tennessee Williams e "A cantora careca" e "A lição", de Eugène Ionesco, entre outros.

Mais conhecido como Abu, destacou-se no início dos anos 1960, inserido no panorama teatral paulistano. Na época, estava voltando ao Brasil após passar um período estudando teatro na Europa - passou por Madri, Paris e Berlim -, cheio de projetos. Sua estreia como diretor profissional foi com "Raízes", de Arnold Wesker, no Teatro Cacilda Becker.


O Globo/Show Francisco



Familiares chegam ao local de execuções na Indonésia

Nove pessoas podem ser executadas a qualquer momento.
Entre os condenados está o brasileiro Rodrigo Gularte.

Angelita Muxfeldt, prima de Rodrigo Gularte, fala à imprensa nesta terça-feira sobre execução de primo na Indonésia (Foto: AP Photo/Tatan Syuflana)

Os parentes dos prisioneiros que estão no corredor da morte na Indonésia estão no presídio onde as execuções podem acontecer a qualquer momento. Os familiares chegaram na manhã desta terça-feira (28) à cadeia de Nusakambangan. Entre os condenados está o brasileiro Rodrigo Gularte, e sua família também foi chamada ao complexo.

O prazo de 72 horas dado pela justiça indonésia após o anúncio para os prisioneiros de que eles serão executados terminou. Os nove condenados – oito deles estrangeiros – podem ser mortos por fuzilamento a partir desta terça.

O porta-voz da promotoria, Tony Spontana, disse que os preparativos para as execuções foram 100% completados e que o pelotão de fuzilamento está a postos em Nusakambangan desde sábado. Também segundo ele, Gularte e os outros oito condenados não têm mais possibilidades de recorrer das sentenças.

Porém, o governo da Indonésia informou que não irá anunciar a data e horário das execuções. Segundo o jornal "Jakarta Post", há especulações de que elas ocorrerão nas primeiras horas de quarta-feira (29), na hora local – tarde desta terça no horário de Brasília.

As famílias foram orientadas a se despedir dos prisioneiros nesta terça, outra indicação de que a pena será executada nesta quarta.

Além disso, a mãe de um dos australianos no corredor da morte disse que a execução será às 17 GMT – 14h de Brasília.

Um repórter da AFP na ilha de Nusakambangan, onde estão os presos, disse que ambulâncias carregando caixões vazios já chegaram ao local. 



Rodrigo Gularte. (Foto: Reprodução / RPC)

Gularte, de 42 anos, soube no sábado (25) que será executado por fuzilamento. Ele recebeu visita da prima, Angelita Muxfeldt, na prisão. O encontro foi “difícil”. Ele se negou a fazer os três últimos pedidos a que tem direito, disse o advogado Ricky Gunawan. “Ele rejeitou, rindo. E disse: ‘Isso é alguma coisa como Aladdin? Não preciso disso’”. O defensor assumiu o caso em março.

Nesta terça, Angelita disse que seu primo não sabe que poderá ser executado a qualquer momento. Ele está calmo e acredita que será solto, relatou a brasileira.

11 anos de prisão
Gularte foi diagnosticado com esquizofrenia por dois relatórios no ano passado. Em março, uma equipe médica reavaliou o brasileiro a pedido da Procuradoria Geral indonésia, mas o resultado deste laudo não foi divulgado.

Familiares e conhecidos relataram que Gularte passa seus dias na prisão conversando com paredes e ouvindo vozes. Dizem que ele se recusa a tirar um boné, que usa virado para trás, alegando ser sua proteção.

O brasileiro passou 11 anos em prisões da Indonésia. Ele foi preso em julho de 2004 após tentar entrar no país com 6kg de cocaína escondidos em pranchas de surfe e foi condenado à morte em 2005.

Gularte poderá ser o segundo brasileiro a ser executado na Indonésia. Em janeiro, o carioca Marco Archer Cardoso Moreira foi fuzilado após ser condenado à morte por tráfico de drogas. 


Montagem com fotos de oito dos condenados à morte por tráfico na Indonésia: acima, a partir da esquerda, os australianos Myuran Sukumaran e Andrew Chan, a filipina Mary Jane Veloso e o nigeriano Martin Anderson. Abaixo, os nigerianos Jamiu Owolabi Abashi e Sylvester Obiekwe Nwolise e o brasileiro Rodrigo Gularte. À direita, o francês Serge Atlaoui (Foto: AFP Photo)

Outros condenados
Além do brasileiro Rodrigo Gularte, sete outros estrangeiros e um indonésio podem ser executados nas próximas horas na Indonésia. Todos foram condenados por tráfico de drogas e tiveram seus pedidos de clemência rejeitados. Dois australianos, quatro nigerianos e uma filipina estão na lista. Já o francês Serge Atlaoui teve sua execução adiada por recurso.


Os australianos Myuran Sukumaran e Andrew Chan são considerados integrantes de uma quadrilha de traficantes conhecida como “Os Nove de Bali”. Chan, de 31 anos, foi preso no aeroporto de Bali em abril de 2005, acusado de tentar contrabandear 8 kg de heroína. Sukuraman, um cidadão australiano nascido em Londres, de 34 anos, é acusado de ser o líder dos "Nove de Bali" e foi condenado em 2006.

A ministra das Relações Exteriores da Austrália, Julie Bishop, afirmou ter recebido uma carta do chanceler indonésio na noite desta segunda avisando sobre a execução iminente dos dois traficantes, sem oferecer nenhuma esperança de indulto.

"Eles não deram nenhuma indicação de que o presidente [indonésio, Joko] Widodo mudaria de ideia e concederia a clemência que temos tentado", disse Bishop à "Nine Network" na terça-feira (horário local).

Bishop disse que não foi dada uma data ou hora para as execuções de Myuran Sukumaran e Andrew Chan. O governo australiano pediu à Indonésia para adiar as execuções até que as alegações de que o julgamento dos dois teria sido marcado por corrupção sejam investigadas. Uma apelação no Tribunal Constitucional também deve ser julgada até 12 de maio.

A única mulher do grupo tem 30 anos e foi presa no aeroporto de Jacarta em 2010 com 2,5 kg de heroína. Ela afirma que foi enganada por uma mulher que havia prometido um emprego como doméstica e escondeu drogas em sua bagagem. Seu mais recente pedido de revisão de julgamento foi rejeitado na segunda.

O nigeriano Martin Anderson, de 50 anos, foi inicialmente identificado como ganês porque usava um passaporte falso ao ser preso, em 2003, com cerca de 30 gramas de heroína. Acusado de ser integrante de uma quadrilha em Jacarta, foi sentenciado à morte em 2004.

Outro nigeriano do grupo é Okwudili Oyatanze, de 41 anos. Ele foi preso em 2001 quando tentava entrar no país, vindo do Paquistão, com 2,5 kg de heroína em cápsulas em seu estômago. Condenado à morte no ano seguinte, compôs mais de 70 músicas e gravou discos de música gospel dentro da prisão.

Sylvester Obiekwe Nwolise, de 47 anos, é outro nigeriano que foi preso ao tentar entrar no país com cápsulas de heroína em seu estômago, no caso, pouco mais de 1 kg. Atraído ao Paquistão por uma promessa de emprego, diz que concordou em levar a droga por achar que se tratava de pó de chifre de cabra, contrabandeado apenas para evitar o pagamento de impostos. Ele foi preso e condenado em 2001.

O estrangeiro que há mais tempo aguarda execução é o nigeriano Jamiu Owolabi Abashin, de 50 anos. Sua versão é a de que um amigo, que o acolheu quando ele vivia nas ruas de Bangkok, na Tailândia, pediu para que ele levasse um pacote com roupas usadas para uma mulher que venderia as peças em Surabaya, na Indonésia. Abashin diz que só ao chegar ao aeroporto e ser preso, por usar um falso passaporte espanhol com o nome de Raheem Agbaje Salami, descobriu que carregava mais de 5 kg de heroína em sua bagagem. Ele foi condenado inicialmente à prisão perpétua, em 1999, e teve sua pena reduzida para 20 anos após uma apelação. Mas, em 2006, a Corte Suprema da Indonésia alterou novamente sua pena, condenando-o à morte.

Único não estrangeiro no grupo que deve ser executado esta semana, Zainal Abidin, de 50 anos, foi condenado depois que a polícia encontrou cerca de 60 kg de maconha em sua casa, em Palembang, em dezembro de 2000. Ele diz que a droga pertencia a dois amigos que estavam hospedados no local e que ele sequer sabia o conteúdo dos pacotes. Em 2001, ele foi condenado a 15 anos de prisão, mas no mesmo ano sua sentença foi convertida à pena de morte.


Do G1, em São Paulo/Show Francisco



CAMPO NOVO EM SÃO FRANCISCO DE ITABAPOANA, FORMA DIRETORIA PARA SE TER UMA ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

Realizado nesse sábado (25), uma importante reunião para a localidade de Campo Novo de Cacimbas, São Francisco de Itabapoana, para a formação de uma Associação de moradores. 

Reuniram as lideranças locais para expor a necessidade de organização em uma sociedade civil para que todos possam lutar pelas necessidades do local. Carente de muitos serviços públicos e praticamente esquecida, a localidade de Campo Novo tem muito a ganhar com uma associação de moradores. Poderemos cobrar do poder público municipal com muito mais força com uma estrutura organizada. É hora de Campo Novo cobrar os serviços que a muito tempo carece.

Foi marcada nova reunião para o próximo sábado, dia 02/05, para formação da diretoria e formalização da associação. Na reunião do dia 25, contamos com a importante e determinante presença do presidente a associação de moradores de Macuco, Carlos júnior, que fez uma excelente exposição dos benéficos que uma organização dos moradores traz a comunidade. Expôs sua experiência no assunto e alertou sobre a necessidade de participação de todos do local.

Convidamos a todos de Campo Novo, Cacimbas e Muritiba a comparecer no próximo sábado, 02/05 na escola municipal local.
Participaram Edmundo Siqueira, Elias Souza, Bebeto Pontes, João Gomes diretor do comitê de bacias do Paraíba do Sul, Carlos Júnior, presidente da associação de moradores de Macuco.


Edmundo Siqueira/Show Francisco



OPERAÇÃO DO MPF EM SÃO FRANCISCO DE ITABAPOANA RJ

O Ministério Público Federal realizou na tarde desta segunda-feira (27) uma inspeção no Hospital Manoel Carola, em São Francisco de Itabapoana. A operação está sendo realizada em vários municípios da região com o objetivo de verificar possíveis irregularidades no gerenciamento da estrutura dos hospitais públicos vistoriados. No município de São Francisco do Itabapoana foi encontrada uma assinatura antecipada de um médico plantonista. Cientes do ocorrido, a prefeitura, por intermédio da procuradoria geral do município, já está investigando o caso e tomará as devidas providências acerca do fato. É importante ressaltar que a prefeitura deste munícípio não concorda com atividades e procedimentos irregulares e/ou ilícitos de funcionários e gestores dentro e fora de suas sedes; uma vez que preza pelo bom funcionamento de suas unidades e excelência no atendimento aos seus munícipes. O caso será devidamente investigado tanto pela direção do Hospital quanto pelo MPF.
Assessoria de Comunicação SFI RJ



segunda-feira, 27 de abril de 2015

Idoso morre após carro bater em caminhão e capotar na BR-101; veja fotos

Acidente ocorreu na tarde desta segunda-feira, na altura do Parque Aeroporto
Um homem, identificado como Geraldo Peixoto Trovão, de 64 anos, morreu após seu carro colidir com um caminhão Scania e capotar na tarde desta segunda-feira (27) por volta das 17h, no km 56 da BR-101, na altura do Parque Aeroporto, em Guarus, Campos.

De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Geraldo seguia com seu carro ASX Mitsubishi, de cor branca, placa de Campos, sentido Espírito Santo quando ultrapassou um caminhão Scania Bitrem Mercedes Benz, de cor vermelha com placa Cariacica/ES. No momento do acidente, o caminhão estava carregado de paletes.

O motorista do caminhão disse ao Campos 24 Horas que após ultrapassar, o carro colidiu na lateral da Scania, atravessou a pista contrária, capotou e parou às margens da rodovia. O motorista do caminhão não sofreu ferimentos.

“Ele tentou ultrapassar. Não deu tempo de parar e acabou acontecendo essa tragédia”, disse o motorista da Scania, que preferiu não se identificar.

O corpo de Geraldo foi removido pelo rabecão do Corpo de Bombeiros e encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). O acidente foi registrado na 146ª DP/
Foto: Filipe Lemos/Campos 24 Horas/Show Francisco