terça-feira, 27 de outubro de 2015

Moradores de Santo Eduardo vivem em um "mar de esgoto"


Sem saneamento básico, a comunidade improvisou o serviço que já não está atendendo à demanda

Os moradores de Santo Eduardo afirmam que estão vivendo em um “mar de esgoto”. Sem saneamento básico, a comunidade improvisou o serviço. Ainda assim, a água sem tratamento acumula nas vias públicas, provocando muitos transtornos. Cansados de esperar as providências da prefeitura, a comunidade interditou uma das ruas.

De acordo com o representante comercial, Valter Werneck, as ruas do distrito estão repletas de uma água fedorenta e prejudicial à saúde da comunidade. A falta de coleta e tratamento de esgoto obriga os moradores a conviver com seus próprios dejetos e lançá-los ao ar livre - ou diretamente em um valão. Essa prática acontece há mais de vinte anos no distrito. Mas, de acordo com Valter, o “sistema improvisado” já não estaria funcionando.

Quem mora na rua Taurino Manoel Sales cansou de lavar a calçada ou mesmo o quintal para se livrar da água fedorenta que os carros jogavam ao trafegar pela via. “Os motoristas até passavam devagar. Mas é tanta água acumulada que formava uma onda para dentro das residências”, destaca Valter.

“As crianças já não podem brincar na rua. As mães temem que o contato com o esgoto agrave o risco de inúmeras doenças. Além do dano à saúde, queremos saber para onde está indo o dinheiro do IPTU, por exemplo. Nossos impostos não são revertidos em benfeitorias à comunidade e isso que nos causa indignação”, ressalta Valter.

Ainda de acordo com o representante comercial, vários pedidos já foram feitos à Prefeitura de Campos para que instale uma rede coletora de esgoto no distrito. “Não recebemos nenhuma resposta às solicitações enviadas. Enquanto isso, vamos vivendo em um mar de esgoto”, finaliza Valter.

Sempre respeitando o princípio do contraditório e buscando as diferentes versões para um mesmo fato, o jornal Terceira Via tentou contato com a assessoria de comunicação da prefeitura, sem obter respostas. Ainda assim, o jornal aguarda e publicará as versões para este fato.












Terceira Via/Show Francisco



Traficante tenta fugir da prisão disfarçado de velhinha


Segundo o delegado, a máscara usada por Clodoaldo custa entre R$ 4 mil e R$ 5 mil

O traficante Clodoaldo Antônio Felipe, de 44 anos, tentou escapar da Penitenciária Coronel Odenir Guimarães (POG), no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, em Goiás, no último domingo (25), disfarçado de mulher. Ele usava um vestido longo estampado, uma peruca grisalha e uma máscara de silicone que tinha até expressões faciais como rugas. Um agente penitenciário desconfiou da senhora após reparar que ela não tinha entrado no presídio com as outras visitas.

Segundo o delegado de Aparecida de Goiânia, André Veloso, a máscara usada por Clodoaldo - também conhecido como "Gasolina" - custa mais de R$ 4 mil. “O guarda não reconheceu a idosa, por isso a abordou, mas não imaginava que podia ser um preso tentando escapar. Pesquisamos o preço da máscara na internet e ela custa entre R$ 4 mil e R$ 5 mil”, explica o delegado.

Clodoaldo está preso desde 2009 e foi condenado a 36 anos de prisão por tráfico de drogas. Ele fazia parte da quadrilha do traficante Leonardo Dias Mendonça, que tinha envolvimento com Fernandinho Beira-Mar. Ainda de acordo com o delegado, o preso não recebeu visitas neste domingo.

“Ninguém o visitou. Ainda não sabemos como esse material foi parar nas mãos dele. Abrimos uma sindicância para averiguar esse caso. Também vamos analisar punições internas para o preso”, destaca o delegado André.
Terceira Via/Show Francisco



Bancários conquistam reajuste e voltam ao trabalho hoje

Além do reajuste de 10% os trabalhadores receberão 14% de reajuste nos vales alimentação e refeição

Durante assembleia, na noite desta segunda-feira, no Sindicato dos Bancários, trabalhadores de Campos e região decidiram pelo fim da greve. Os bancários aceitaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que ofereceu um reajuste de 10% sobre salários, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e piso, e 14% para vales refeição e alimentação.

O presidente do Sindicato dos Bancários do Norte e Noroeste Fluminense, Hugo Diniz, disse que a crise econômica brasileira dificultou as negociações durante os 21 dias de greve. “Apesar das dificuldades, a categoria se manteve firme e unida. Pelo décimo segundo ano consecutivo conseguimos um reajuste real com acumulado de 20%”.

Deflagrada no dia 6 desse mês, a greve tinha como reivindicações reajuste de 16%, com aumento real de 5,6%, piso salarial de R$ 3.229,66, PLR de três salários-base, parcela adicional fixa de R$ 7.246,82, vale-refeição e vale-alimentação no valor de R$ 788, além de melhores condições de trabalho e fim das metas.
Show Francisco



Projetos logísticos podem gerar ganhos de R$ 9 bi ao Sudeste Economia viria de investimentos em 86 obras até 2020, diz CNI

RIO - Levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com a consultoria Macrologística identificou 86 projetos prioritários de infraestrutura no Sudeste que totalizam R$ 63,2 bilhões de investimentos. Se concluídos até 2020, esses projetos proporcionarão economia de R$ 8,9 bilhões por ano com a redução de custos logísticos para o setor produtivo, ampliando a competitividade da região e do país. O estudo, o último de uma série que abordou as prioridades da malha de transportes de cada região brasileira, será lançado hoje, em evento em Belo Horizonte, Minas Gerais.

Os projetos estão distribuídos em oito eixos logísticos, rotas que integram o Sudeste com outros estados e que seriam capazes de assegurar movimentação ágil e eficiente de insumos e mercadorias. Três desses eixos beneficiam diretamente a economia do Estado do Rio. Os investimentos em território fluminense vão desde obras na Via Dutra (BR-116) até construção de ferrovias, como a EF 118 (Ferrovia Rio-Vitória), passando pela ampliação do Porto do Açu, em São João da Barra, no Norte Fluminense.

Segundo o estudo, batizado de “Sudeste Competitivo”, apenas 16 das 86 obras prioritárias estão em execução. Em valores, 70% estão na fase de planejamento ou na categoria idealizadas. Mais da metade não têm fonte de financiamento clara. Os recursos privados são 30% do total.

— O importante é termos planejamento para quando o país voltar a crescer — diz Wagner Cardoso, gerente de Infraestrutura da CNI, reconhecendo que dificilmente as obras estarão prontas até 2020.

O levantamento será entregue ao governo com o objetivo de contribuir para a definição de prioridades das políticas públicas de transportes. O Sudeste representa mais da metade do PIB brasileiro e abriga o mais denso parque industrial do país. Em 2012, a produção industrial da região somou R$ 1,08 trilhão.

Duas ferrovias-chave para o aumento da competitividade da região, a EF 118, que liga o Porto do Rio ao Porto de Vitória, e a EF 354, Anápolis (GO) ao Porto do Açu, passando por Ipatinga (MG), são exemplos de projetos que não saíram do papel. A EF 118 foi incluída na segunda versão do Programa de Investimento em Logística (PIL), junto com a MRS, ferrovia em operação. Os investimentos previstos neste eixo montam R$ 5 bilhões.

Segundo a Secretaria Estadual de Transportes fluminense, os governos de Rio e Espírito Santo estão elaborando modelo econômico-financeiro e de concessão para a ferrovia, sem data para a licitação.

— É uma ferrovia essencial para o desenvolvimento da região. Ligará o Porto do Rio a outros 17 terminais — avalia Rodrigo Villaça, presidente da sessão ferroviária da Confederação Nacional do Transporte.

Já a EF 354 sequer foi incluída no programa de concessões. Seu traçado compreende a parte inicial da ferrovia transcontinental, que conectará o Atlântico ao Pacífico. No PIL 2, foi incorporado o trecho de Campinorte (GO) a Rio Branco (AC), deixando a ligação de Anápolis a Porto do Açu de fora. De acordo com o Ministério dos Transportes, há estudos para a inclusão desse trecho numa fase posterior.

Os investimentos nesse eixo, que compreendem a ferrovia e obras no Açu, somam R$ 26,4 bilhões. Ao contrário do que ocorre com a ferrovia, muitas obras no porto estão em andamento e todas devem terminar até 2020, segundo a Prumo, empresa que comprou o controle do complexo portuário do empresário Eike Batista.

Ferrovias: 48% dos recursos

Dos 86 projetos, 32 são do modal ferroviário. Em valores, as ferrovias concentram 48% do total (R$ 30,6 bilhões), seguidas de portos (R$ 16,6 bilhões em 22 projetos) e rodovias (R$ 14,7 bilhões para 41 projetos). O modal dutoviário (dutos) tem apenas um projeto, orçado em R$ 1,2 bilhão.


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— É preciso ter uma visão sistêmica, integrando a malha de transportes e identificando onde é possível obter os melhores benefícios com os menores custos — afirma Olivier Girard, diretor do projeto e sócio da Macrologística.

Entre as rodovias, a maior parte das intervenções é na malha existente, para superar gargalos. No Rio, o trecho da BR 116 (Barra Mansa-Volta Redonda), por exemplo, recebe 43% mais carga do que a rodovia comporta em horários de pico.

Segundo a CCR, concessionária responsável pela Via Dutra, há projeto executivo para a construção de uma pista de descida na Serra de Araras, em negociação com o governo. A questão é o retorno do investimento, já que a receita com pedágio não prevê gastos com esses projetos.
POR DANIELLE NOGUEIRA/O globo/Show Francisco




segunda-feira, 26 de outubro de 2015

PARABÉNS, FELICIDADES, MUITAS GLÓRIAS E VITÓRIAS!!

GABI

Numa linda tarde de sábado 24/10, aconteceu na localidade de BOM JARDIM, em São Francisco de Itabapoana, a comemoração de mais um aniversário do amigo GABI, um camarada do bem.

Familiares e amigos mais chegados se reuniram para saborearem um churrasco delicioso regado da boa gelada com direito ainda de ouvir uma boa música ao vivo, ao final todos cantaram 'parabéns pra você' e o bolo foi cortado e distribuídos em fatias.

Honramos o convite recebido e registramos a festa bonita, onde o aniversariante recebeu abraços e beijos dos amigos presentes.


Fotos: Júlio César