segunda-feira, 3 de agosto de 2020

COVID-19: OS ÚLTIMOS RESULTADOS EM SÃO FRANCISCO DE ITABAPOANA RJ



Praças públicas e seus novos visuais em São Francisco de Itabapoana RJ

Reconstruir São Francisco de Itabapoana, não passou apenas pelos grandes investimentos nas áreas de saúde e educação. Ao longo desse tempo, foi investidos também em obras nas comunidades com a construção e reformas de Praças Públicas na intenção de tornar as comunidades mais bonitas. Já são mais de 10 praças reformadas e construídas! Comunidades contempladas: Floresta, Campo Novo, Imburi, Travessão, Máquina, Lagoa Feia, Deserto Feliz, Boa Vista Italiana, lagoa do Salgadinho, Praça do Pescador de Guaxindiba, Praça de São Pedro em Gargaú, Praça Central de Praça João Pessoa entre outras. Cuidar da cidade é a marca desse governo!





Vereador de Bom Jesus do Norte se envolve em confusão com funcionários de construtora em Praia das Neves

O vereador de Bom Jesus do Norte, José Manoel de Medeiros (PDT), se envolveu em uma confusão com funcionários da Construtora Vale dos Milagres, em Praia das Neves, que atua na localidade em uma obra de insfraestrutura de esgoto e calçamento.

Segundo informações, o vereador que tem residência em Praia das Neves, disse a funcionários da empresa que não gostaria que eles passassem na rua de sua casa com máquinas e equipamentos, sujeitos a possíveis agressões físicas caso isso ocorresse. Em sua rua, as obras ainda não foram iniciadas, mas é um trecho que adianta a mobilidade das máquinas e funcionários da construtora em todo o entorno.

Um operador precisou passar com uma retroescavadeira na rua onde o vereador mora, e então José Manoel se sentiu afrontado e o perseguiu para tirar satisfação. O encarregado da obra foi ao local para tentar resolver e amenizar a situação, mas o vereador também se irritou com ele, havendo a necessidade juntar outros funcionários da construtora para apartar a confusão.

O fato ocorreu na tarde desta quinta-feira (30) por volta das 16h.

A Polícia Militar esteve no local para atender a ocorrência.
Fonte Kennedy em dia

Sete cidades do Norte Fluminense tiveram aceleração da pandemia na última semana


Laboratório no Rio de Janeiro / Divulgação

Sete das nove cidades do Norte Fluminense registraram aceleração da pandemia na última semana, entre 26 de julho e o sábado (1º). De acordo com levantamento do Painel Covid-19 Norte e Noroeste Fluminense com base nos dados divulgados pelas próprias prefeituras, Campos, Macaé, São Francisco de Itabapoana, Conceição de Macabu, Quissamã, Carapebus e Cardoso Moreira registraram aumentos significativos no número de infectados, enquanto São João da Barra e São Fidélis mantiveram estabilidade. Nenhum município apresentou desaceleração no mesmo período.
Para este levantamento, o Painel utiliza como critério para aceleração da pandemia os municípios que tiveram mais de dez casos em uma semana. As cidades que registraram uma redução superior dez casos estão classificados em desaceleração, enquanto as que ficaram no meio termo estão em estabilidade.

A cidade da região que apresentou a maior aceleração foi Cardoso Moreira. O município passou de 12 novos casos confirmados na semana anterior, entre 19 e 25 de julho, para 39 pacientes diagnosticados. O crescimento foi de 225% em apenas sete dias.
Na sequência, ainda aparecem Carapebus e Quissamã com altas de 160% e 138,5%, respectivamente. A primeira cidade passou de 10 para 26 novos infectados, enquanto na segunda, o índice de casos confirmados saltou de 13 para 31 no mesmo período.
São Francisco de Itabapoana também registrou um aumento preocupante de novos casos de Covid-19. De 29 pacientes diagnosticados entre os dias 19 e 25 de julho, o município confirmou 44 na última semana, com crescimento de 51,7%.
Em Macaé, que tem realizado testagem em massa da população, o índice de novos infectados pelo coronavírus saltou de 516 para 682 entre 26 de julho e 1º de agosto. O número representa um salto de 32,2%. Depois de atingir a marca de 296 registros entre 12 e 18 de julho, o aumento é de 404,8% na comparação com duas semanas atrás.
Após passar pelo pico da pandemia até o momento, com 58 casos confirmados entre 05 e 11 de julho, os números de Conceição de Macabu vinham em queda, passando para 48 e 42 nos 15 dias seguintes. No entanto, a cidade voltou a registrar um aumento considerável de novos infectados e atingiu a marca de 55 na última semana. A aceleração acumulada foi de 30,9%.
Fechando o grupo dos municípios com aumento na quantidade de pacientes com Covid-19, Campos teve a terceira semana em sequência de alta, com 318 casos confirmados. O aumento foi de 23,7% em relação aos sete dias anteriores. O índice ultrapassou a barreira das três centenas apenas pela terceira vez desde o início da pandemia. As outras aconteceram entre 07 e 13 de junho, com 316 casos, e entre 28 de junho e 04 de julho, com 340.

Estabilidade
São João da Barra e São Fidélis foram as únicas cidades que apresentaram estabilidade nos índices semanais de novos pacientes. Enquanto na Cidade Poema o número se manteve praticamente o mesmo, passando de 87 para 85, os indicadores do município litorâneo não foram animadores.
Isso porque São João ficou na classificação de estabilidade no limite do critério adotado pelo Painel, uma vez que houve uma variação de dez novos casos de Covid-19 entre uma semana e outra. De 76 casos confirmados, a cidade passou para 86 na última semana e bateu seu recorde negativo no período de sete dias.

Fonte: Painel Covid-19 Norte e Noroeste Fluminense

Polícia busca mãe após encontrar crianças de um e dois anos sozinhas em casa, no Jóquei


Caso foi registrado na delegacia do Centro / Divulgação

Uma denúncia de abandono de incapazes foi registrada na manhã deste domingo (2) na 134ª Delegacia de Polícia (DP), em Campos. 
O caso aconteceu no Jóquei Clube, onde um bebê de um ano e uma criança de dois anos e oito meses passaram a noite sozinhas em sua residência. A mãe, que mora com ambas, ainda não foi localizada pela Polícia Militar (PM).
Segundo informações da PM, após vizinhos terem relatado, via 190, que as crianças foram ouvidas chorando durante toda a noite, uma equipe foi até a residência, à rua Aguinaldo Machado. No local, os policiais conseguiram entrar na casa e encontraram as crianças sozinhas.

Ainda de acordo com a PM, foi realizado contato com conselheiras tutelares. Uma tia-avó das crianças esteve no local, e o caso foi encaminhado à delegacia do Centro.
Fonte Fmanhã

Revelado esquema de desvio de armas dentro do Exército


Uma investigação descobriu que centenas de armas de propriedade de colecionadores que seriam destruídas ou incorporadas ao arsenal das Forças Armadas foram desviadas Foto: Fernando Quevedo / Fernando Quevedo
Rafael Soares

Em abril de 2018, parentes de Hélio Baptista Lyra, coronel já falecido, procuraram o Exército para se desfazer de três armas que haviam feito parte do acervo do oficial. Eram duas pistolas — uma delas brasonada, de propriedade das Forças Armadas — e um revólver, que foram entregues no Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados (SFPC) da 1ª Região Militar, no Palácio Duque de Caxias, Centro do Rio. Pela legislação brasileira, a arma brasonada deveria voltar para o arsenal do Exército e as demais seriam destruídas. As três armas, entretanto, alimentaram um esquema de desvio de armamento do Exército.

Uma investigação conjunta do Ministério Público Militar (MPM) e do Exército descobriu que centenas de armas de propriedade de colecionadores — vários já falecidos — que seriam destruídas ou incorporadas ao arsenal das Forças Armadas foram desviadas para clubes de tiro, empresas de segurança e outros colecionadores. As duas pistolas e o revólver do acervo do coronel Lyra, por exemplo, foram "requentados" e revendidos para um tenente-coronel do Exército e dois atiradores esportivos. De acordo com o MPM, armas apreendidas com criminosos cuja destruição pelo Exército havia sido determinada pela Justiça também fazem parte do esquema.


Na última sexta-feira, a investigação avançou: por ordem da Justiça Militar, 182 armas foram apreendidas em endereços relacionados a 13 pessoas — entre colecionadores, militares e civis — no Rio, no Espírito Santo e no Paraná. Desse total, 101 foram desviadas no esquema; as 81 restantes estavam em situação irregular.

Os alvos dos mandados de busca e apreensão são os receptadores das armas "requentadas" pelo esquema — entre elas, as pistolas e o revólver do coronel Hélio Lyra.

Na sede da Guardian Segurança Vigilância, na Zona Oeste do Rio, que pertence ao major da reserva da PM Álvaro Fernandes Sabino, onde foram apreendidas 83 armas. Já na Confederação de Tiro e Caça do Brasil, no Centro do Rio, foram apreendidas peças de fuzis.

A operação foi um desdobramento da prisão, em abril do ano passado, do ex-chefe do SFPC, tenente-coronel Alexandre de Almeida. O militar, identificado como principal o responsável pelo esquema, era a mais importante autoridade do setor no controle de armas que circulam no Rio de Janeiro e Espírito Santo. Foi Almeida quem recebeu as armas da família do coronel Lyra, dias antes de ser preso. Segundo o inquérito, o oficial registrava as armas no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (Sigma), o cadastro das armas registradas no Exército, em nome de seus novos donos ilegalmente. Um mês após a prisão, a Justiça Militar determinou sua soltura. A investigação segue em andamento.
Fonte Extra

Covid-19: Campos registra duas mortes e 12 novos casos nas últimas 24 horas

Número de óbitos no município desde o início da pandemia chega a 213

(Foto: Divulgação)

Foram registrados em Campos, neste domingo (2), 12 novos casos de covid-19. De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde do Município, houve dois óbitos. As vítimas são um homem de 61 anos e uma mulher de 95, ambos sem comorbidades.

Ao todo, Campos contabiliza 3.091 casos do novo coronavírus, incluindo 213 mortes confirmadas. Do total de pacientes, 2.323 já se recuperaram.

Ainda segundo dados do Departamento, 2.694 casos foram descartados. Entre os casos investigados, 8.470 tratam-se de Síndrome Gripal (SG) e 165 de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

As pessoas que apresentarem sintomas do novo coronavírus — tosse, febre, cansaço e dificuldade para respirar (em casos graves) — devem buscar orientação junto à Central 192.

BOLETIM CORONAVÍRUS (02/08/2020)

Confirmados: 3.091
Recuperados: 2.323
Descartados: 2.694
Óbitos: 213 (213 confirmados + 0 investigados)
Síndrome Gripal (SG): 8.470
Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG): 165

Fonte: Prefeitura de Campos dos Goytacazes

Polícia Militar acaba com festa em Rio Preto

Denúncia levou os militares a um local de aglomeração de pessoas, na madrugada deste domingo

(Foto: Reprodução)

A Polícia Militar acabou com uma festa, que acontecia na localidade de Rio Preto, no distrito Morangaba, na madrugada deste domingo, em Campos dos Goytacazes.

A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informou que agentes do 8ºBPM foram acionados para verificar ocorrência na localidade, onde teria uma aglomeração de pessoas. A equipe policial foi deslocada ao local, orientou os presentes quanto ao distanciamento social devido à atual pandemia e houve dispersão.

Um vídeo que circula pelas redes sociais mostra algumas as pessoas que participavam da aglomeração xingando os militares após a viatura deixar o local.
Fonte Terceira Via

A ‘ginástica’ para reabrir academias

Profissionais avaliam propostas de flexibilização para atividades físicas no curso da pandemia da Covid-19


De braços cruzados | Diogo Martins é proprietário de academia e pretende adequar o espaço para reabrir (Carlos Grevi)

Desde março, academias de ginástica e musculação deixaram de funcionar em Campos dos Goytacazes. Por causa da pandemia, governos estadual e municipal determinaram por meio de decretos medidas para conter o contágio pelo novo coronavírus. Iniciativas para flexibilização e reabertura desses espaços ainda geram dúvidas e sensação de insegurança. Empresários e profissionais do setor avaliam os prejuízos e arriscam sobre o futuro das atividades físicas.

A empresária e educadora física Marilza Boynard administra uma academia em Donana há nove anos.


Marilza Boynard (Foto: Divulgação)

Os prejuízos têm sido grandes com despesas gerais. Ela não demitiu funcionários, mas reduziu os vencimentos, conforme proposta do governo federal. Para ela, pandemia causou um cenário desolador. Oferecia 15 modalidades, além da musculação.

“É complicado para os alunos e professores. Alguns buscam a atividade física por estética, mas outros focam na prática pela qualidade de vida, para amenizar dores de alguma patologia apontada por um médico que tenha indicado a musculação, a hidroginástica ou o pilates. Nosso maior quantitativo recebe por percentual sobre cada aluno matriculado na respectiva modalidade. Justamente estes, estão sem seus ganhos. Eu e minha sócia seguimos uma planilha para não deixar de pagar contas e, principalmente, funcionários”, diz Marilza.

O empresário Sandro Moura é crítico ao fechamento das academias que, segundo ele, prejudicou a parte financeira. “Nos dois primeiros meses, com a suspensão de contrato, a ajuda do governo federal pagou 100% da folha de funcionários. Mas R$15 mil saiu do meu bolso para pagar encargos trabalhistas, água e luz. Sem atividades, mais de 1500 alunos deixaram de frequentar as duas unidades que administro”, comenta.


Sandro Moura | Ele tem duas academias e fala sobre os prejuízos (Foto: Arquivo/Silvana Rust)

Com 30 anos de experiência no segmento fitness, Sandro Moura se organiza para não demitir ninguém. Ele defende o retorno do funcionamento das academias na cidade com os protocolos determinados por autoridades sanitárias.

“A academia tem 1500 metros quadrados. São protocolos rígidos passados com distanciamento mínimo de aparelhos. Acho muito seguro reabrir porque temos janelas. Nesta época o uso do ar-condicionado é dispensável. Acho um absurdo não poder abrir as academias. Há gente praticando esporte em praças. Os critérios como ter álcool gel, distanciamento, número de pessoas reduzido, cada um usar sua toalha. Isso é possível. O retorno será complicado, pois nem todos vão querer. A receita tende a cair muito”, observa.

O fisioterapeuta Diogo Martins é autônomo e mantém uma academia há nove anos. Teve rendimento zero por prestar atendimento presencial. Considera difícil calcular o prejuízo. “Tinha rendimento ou lucro de até R$ 12 mil por mês, mas há impostos, encargos, pagamento de aluguel. Sem o lucro, o prejuízo é grande. Deixei de atender a 400 alunos. Nunca parei um dia de abrir a academia”.

Diogo considera o protocolo do Conselho Regional de Educação Física muito seguro para flexibilizar e garantir o retorno das academias. “O risco de contágio é menor que um banco, um supermercado, um comércio. O aluno poderá vir tranquilo, com risco mínimo de contágio. Creio que funcionará. No retorno, deve haver perda de receita pela redução de alunos. A limitação será por metro quadrado. Vai dar para sobreviver. Não dá para sobreviver com academia fechada, só amargando prejuízo”, afirma.
Aulas on-line

Sandro Moura não promoveu aulas on-line. Ele considera atividades presenciais indispensáveis. “Alguns professores recomendaram alguns exercícios para fazerem em casa, mas para mim o on-line não dá certo como em uma academia. Atividade física na pandemia aumenta a autoestima. Quem teve Covid-19 precisa de reforço muscular, caminhada na esteira. Acho que o psicológico da pessoa é auxiliado com o ambiente diferente e animado contra depressão. A academia é recomendável com segurança e acompanhamento”, diz

Marilza Boynard tem usado as redes sociais como forma de manter contato com os alunos. “Aulas normalmente são cobradas. Nós não cobramos. Mantivemos um cronograma de postagem de treinos pela rede social, elaborados por nós. Os alunos seguem respeitando suas limitações. Esse contato estreitou muito a relação. Estaremos sempre prontos a ajudar a alcançar objetivo que o aluno busca”, comenta.

Futuro das atividades

Marilza Boynard acredita que “as academias já deveriam ter retornado há muito tempo”. Porém, reconhece o desafio de reabertura. “O retorno será diferente, desde as portas de entrada com aferição da temperatura, exigência no uso de máscara, higienização das mãos, uso de tapetes sanitizantes. Cada um levará sua garrafa d’água e toalhinha, além da flexibilização com o distanciamento de pelo menos dois metros; não revezar aparelhos — que deverão estar higienizados a todo instante e separados com fitas para demarcação do piso. O tempo de permanência será reduzido. Muitos não voltarão, pelo menos não de imediato. É indiscutível que afetará as receitas, como ocorreu e ocorre com outras atividades”.

Diogo Martins se preocupa ainda com a manutenção de empregos. Ele tem dez funcionários registrados. “Como profissional da área de saúde, afirmo que há pessoas que não podem deixar de fazer atividades físicas. É um local onde tem aparelho e profissional especializado para acompanhar quem tem problemas de saúde. Sem exercícios preventivos, vejo pessoas correrem risco. Algumas doenças podem se agravar sem o acompanhamento profissional. A parte econômica é importante, mas o benefício da saúde é muito maior”, afirma.

A prefeitura de Campos foi questionada sobre a liberação das academias para funcionamento, mas não deu detalhes nem prazo para colocar em prática a flexibilização. Por nota, informou que “a Vigilância em Saúde, em conjunto com o Gabinete de Crise, vem mantendo a avaliação dos seus indicadores e, desta forma, analisando as possibilidades de abertura de cada setor com responsabilidade, de acordo com os dados técnicos apresentados. Com relação às academias, o município mantém diálogo com o segmento e, inclusive, já se reuniu com representantes do Conselho Regional de Educação Física”.
Fonte Terceira Via

Campos: Educação descontinuada

Aulas estão suspensas há quase cinco meses e alguns alunos ainda não receberam qualquer atividade pedagógica


Escolas | Prefeitura já começou a elaborar protocolos de segurança para a volta às aulas, que ainda não tem data (Foto: Supcom)

Manter o processo de aprendizagem dos alunos — interrompido de forma abrupta por causa da pandemia do novo coronavírus — é um desafio e tanto não só para Campos. Principalmente quando se trata de escolas públicas, onde a maioria dos estudantes não tem acesso a meios de tecnologia que facilitam o ensino remoto. A Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte (Smece) elaborou cadernos de atividades pedagógicas que foram enviados às escolas que, por sua vez, repassaram aos estudantes. No entanto, na avaliação do Sindicato dos Profissionais da Educação (Sepe-Campos) e de pais ouvidos pela reportagem, a iniciativa é insuficiente para assegurar a aprendizagem dos jovens e ocorreu de forma tardia, mais de dois meses após o início da pandemia. Embora ainda sem uma data definida para o retorno das aulas presenciais, o município já elabora protocolos para receber de volta os alunos e professores.

A secretaria de Educação elaborou o material pedagógico, mas, até a última sexta-feira (31/07), não havia sido distribuído para todos os alunos. Segundo o próprio município, as apostilas para os estudantes do Ensino Fundamental II (6º ao 9º) ainda estão em fase de impressão. Ou seja, as aulas foram suspensas em 16 de março, por decreto municipal, e até agora este grupo de jovens não recebeu qualquer material didático.

Mãe de duas meninas de 5 e 7 anos, que estão na fase de alfabetização, Remilda Machado Neves lembra que as filhas ficaram dois meses sem desenvolver qualquer atividade pedagógica. Até que a primeira e única apostila enviada pela Smece chegou à sua casa. As crianças estão matriculadas no Pré-III e no 1º ano da Escola Municipal Mário Barroso, em Ururaí, e, segundo a mãe, as folhas de apostilas enviadas pela secretaria não são o bastante para garantir a aprendizagem das meninas.

“Este período tem sido difícil. Estou dando meu jeito em casa, tentando ensinar como posso. As meninas receberam as apostilas, mas não são suficientes. Têm apenas sete folhas. A professora de uma das minhas filhas, por conta própria, fez um grupo no WhatsApp para nos ajudar”, destacou Remilda.

O coordenador geral do Sepe-Campos, Edson Braga, não poupou críticas à postura assumida pela secretaria municipal de Educação durante a crise mundial de saúde provocada pelo novo coronavírus. “Antes mesmo da pandemia, a situação já era caótica”, disparou.

Ainda segundo Braga, “no início, não houve nem planejamento para trabalho remoto nas escolas. Prova disso é que queriam obrigar os profissionais a entrarem de licencia prêmio ou férias não remuneradas também obrigatórias. Quando perceberam o grande erro, entre outros, recuaram e permitiram a fantasia do trabalho home office, que passou a existir daquele momento em diante. Uma bela maquiagem, mas só depois de meses de pandemia”, afirmou o coordenador do Sepe.

A Smece disse que estuda a forma de reposição de aulas, considerando a realidade dos estudantes da rede municipal, que, em sua maioria, não possuem computadores ou internet domiciliar. Em relação à questão da tentativa de afastamento dos professores, o órgão disse que “nos primeiros 15 dias em que foi decretada a pandemia, a Prefeitura antecipou o recesso escolar dos profissionais da Educação. As férias e licenças passaram a ser concedidas a partir de julho. A questão da licença foi apreciada pela Procuradoria Geral do Município, que indicou a legalidade do procedimento”.


Com atraso| Apostilas da Smece ainda não chegaram a todos os alunos (Foto: Supcom)

Material elaborado pela Secretaria de Educação

A Smece elaborou para os estudantes cadernos de atividades pedagógicas, com textos e exercícios a serem resolvidos durante o período de suspensão das aulas provocado pela pandemia do novo coronavírus. Segundo o órgão, são três modelos de cadernos, divididos por segmentos: Educação Infantil, Ensino Fundamental I (1º ao 5º ano) e Ensino Fundamental II (6º ao 9º). Os dois primeiros já começaram a ser distribuídos pelas escolas. O último está em fase de impressão. O material é composto por 10, 20 e 37 páginas, respectivamente, de acordo com o segmento.
“A Smece deu às unidades autonomia de trabalhar ou não com o material ofertado. Algumas optaram por elaborar e fornecer o próprio conteúdo. As atividades contidas nos cadernos serão corrigidas pelos professores no retorno das aulas, ainda sem data para acontecer. Muitas escolas distribuíram os cadernos junto ao segundo lote do Kit Alimentação. Dois lotes do kit já foram entregues aos alunos, pela Secretaria de Educação, Cultura e Esporte”, disse o órgão em nota.
Sem previsão para retorno das aulas

Segundo a Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte (Smece), o retorno das aulas está condicionado ao plano de retomada econômica da Prefeitura de Campos. A partir dele, as atividades presenciais em unidades de ensino voltam a acontecer na chamada “Fase Branca”, o nível 1 do plano, que indica situação de atenção. A Smece informou, em nota, que está elaborando um protocolo de retorno, com medidas sanitárias e de distanciamento, levando em consideração a quantidade de alunos, servidores e tamanho das unidades escolares.
“A secretaria também trabalha com a realidade dos profissionais da rede, alguns dentro do grupo de risco da doença pela idade ou existência de comorbidades. O planejamento do calendário de retorno está sendo elaborado considerando diferentes cenários, assim como as normativas legais estabelecidas até o momento”, destacou.
“Somos contra o retorno das aulas, uma vez que nenhuma instituição científica e autorizada como Fiocruz, UFRJ, OMS, deu nenhum sinal de segurança e protocolos ainda seguros para o retorno. E, se for dado algum sinal de retorno por parte do governo municipal, entraremos em greve pela vida e pela saúde. Porque nesse momento a vida é mais importante do que tudo”, alegou o coordenador geral do Sepe-Campos, Edson Braga.

Professores substitutos afastados


Ainda sob a justificativa da pandemia, a Prefeitura de Campos dispensou estagiários remunerados e professores substitutos. A medida foi oficializada por dois decretos do Gabinete do Prefeito, Rafael Diniz, publicadas no Diário Oficial de 6 de maio. Desde então, os profissionais da Educação dispensados vivem uma situação delicada.
“A Prefeitura não demitiu, mas suspendeu os professores contratados, que não têm salário e não podem aderir ao seguro desemprego ou ao auxílio emergencial (benefício oferecido pelo Governo Federal). A única ajuda que tiveram foi a distribuição de 328 sacolões oferecidos pelo Sepe, o que ainda e pouco, mas foi o possível”, destacou Edson Braga, do Sepe.

Em nota enviada ao Jornal Terceira Via, a Secretaria de Educação informou que, “ao contrário de municípios que cancelaram em definitivo contratos, a Prefeitura de Campos optou por suspender, neste momento em que as aulas estão paradas em virtude da pandemia, contratos temporários de profissionais da Educação e de estagiários que atuam junto à administração pública, em secretarias que estão momentaneamente com as atividades suspensas em função do isolamento social. Ao suspender o contrato e, não cancelar, o objetivo da Prefeitura de Campos foi manter estes postos de trabalho após o período de isolamento”.
Fonte Terceira Via

domingo, 2 de agosto de 2020

SFI-RJ, PRIMEIRO MUNICÍPIO DO INTERIOR A IMPLANTAR UM NÚCLEO DE ONCOLOGIA, O NUPRAPAC ( Núcleo de Prevenção e Apoio ao Paciente com Câncer e seus Familiares ) JÁ ALCANÇOU MAIS DE 3 MIL PESSOAS ASSISTIDAS



  O Município de São Francisco do Itabapoana - Rj foi o primeiro Município do interior a implantar com recurso próprio um Núcleo de Oncologia, o NUPRAPAC, um projeto que partiu do coração da Prefeita Francimara, que oferece prevenção e apoio aos pacientes oncológicos e seus familiares antes, durante e após o tratamento, um projeto que já alcançou o número de 3 mil pessoas assistidas desde a sua implantação em 2017.

Um Núcleo composto por uma Equipe de Excelência especilaizada em Oncologia como por exemplo, a Oncologista e Paliativista Dra Elizabeth Uhl, o Urologista Oncológico Dr Gustavo Araújo, a Enf. Oncológica Virgínia Corrêa dentre outros nomes consagrados na Oncologia do Estado do RJ.

Quem tem ou teve contato com a Oncologia em algum momento da vida sabe a importância deste projeto.

Parabéns Prefeita Francimara e todos os envolvidos neste Núcleo tão importante para a População de SFI.









Cadastro para preenchimento de vagas de trabalho em SJB

Disponibilidade é para 14 áreas em empresas que atuam no Porto do Açu
Divulgação
Em função da Pandemia, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, que também abriga a Casa do Empreendedor, está com o atendimento apenas on-line

A Superintendência de Trabalho e Renda, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico de São João da Barra, volta a disponibilizar em seu Sistema Automatizado de Gestão da Empregabilidade (Sage) vagas no mercado de trabalho. A oferta é para 14 áreas, através do Balcão de Oportunidades e os candidatos podem se cadastrar pelo link (aqui) ou pelo WhatsApp (22) 27418122 e preencher os dados, além de anexar o currículo contendo o CPF.

Essas oportunidades resultam das conversas reiniciadas nesta semana com empresas do Porto do Açu, que começam a divulgar as vagas depois de meses de redução de suas atividades, em função da pandemia da Covid-19. A pandemia ainda não chegou ao fim, mas já acontece a retomada gradativa do setor econômico", disse o Superintendente de Trabalho e Renda, Filipe Estefan.

Em função da Pandemia, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, que também abriga a Casa do Empreendedor, está com o atendimento apenas on-line, de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, pelos canais digitais através do e-mail: saladoempreendedor@sjb.rj.gov.br ou trabalhoerendasjb@hotmail.com e também pelos telefones (22) 27418122 ou 99754-4534.

Vagas disponíveis

- Ajudante de eletricista

- Caldeireiro

- Instrumentista

- Pintor industrial

- Ajudante de manutenção

- Eletricista de força e controle

- Mecânico montador

- Porteiro

- Ajudante de produção

- Eletricista montador

- Mecânico ajustador

- Ajudante geral

- Encanador industrial

- Montador de andaime
Fonte: Ascom