Estado e município criam estratégias para conter a doença
Médico pediatra Saulo Tavares
Somente neste ano foram confirmados 15 casos de meningite, em Campos dos Goytacazes, sendo quatro deles do tipo mais severo da doença, a meningite meningocócica, registrados no período de um mês na cidade, três deles importados de outros municípios. Uma criança de 1 ano, outra de 3 anos, um adolescente de 17 anos e um jovem de 28 anos, estavam entre os infectados, nenhum deles tinha o esquema vacinal completo. O registro desses casos deixou especialistas e a população em alerta. Após análise da situação epidemiológica, foi descartado um surto da doença no município. Em 2023, o estado registrou 26 casos e 5 óbitos provocados pela meningite meningocócica. A Subsecretaria de Promoção da Saúde Atenção Primária e Vigilância de Saúde reforça que não há motivos para pânico, mas, atenta a população para manter as crianças e adolescentes vacinados. Segundo dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), o estado do Rio não atinge a meta de vacinar 80% dos bebês nascidos vivos anualmente desde 2017.
A meningite é a inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, chamadas de meninges, e pode ser causado por bactérias, fungos, vírus e parasitas. Há diversos tipos de meningite, e a mais frequente no Brasil é a meningite meningocócica, causada pelos meningococos Neisseria meningitidis. Os sintomas envolvem febre alta, dor de cabeça, náusea, vômito, fotofobia, manchas marrom-arroxeadas na pele, rigidez do pescoço e da nuca. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), apesar de ser habitualmente causada por microrganismos, a meningite também pode ter origem em processos inflamatórios, como câncer (metástases para meninges), lúpus, reação a algumas drogas, traumatismo craniano e cirurgias cerebrais. A transmissão ocorre de pessoa para pessoa, por gotículas e secreções do nariz e da garganta.
Somente neste ano foram confirmados 15 casos de meningite, em Campos dos Goytacazes, sendo quatro deles do tipo mais severo da doença, a meningite meningocócica, registrados no período de um mês na cidade, três deles importados de outros municípios. Uma criança de 1 ano, outra de 3 anos, um adolescente de 17 anos e um jovem de 28 anos, estavam entre os infectados, nenhum deles tinha o esquema vacinal completo. O registro desses casos deixou especialistas e a população em alerta. Após análise da situação epidemiológica, foi descartado um surto da doença no município. Em 2023, o estado registrou 26 casos e 5 óbitos provocados pela meningite meningocócica. A Subsecretaria de Promoção da Saúde Atenção Primária e Vigilância de Saúde reforça que não há motivos para pânico, mas, atenta a população para manter as crianças e adolescentes vacinados. Segundo dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), o estado do Rio não atinge a meta de vacinar 80% dos bebês nascidos vivos anualmente desde 2017.
A meningite é a inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, chamadas de meninges, e pode ser causado por bactérias, fungos, vírus e parasitas. Há diversos tipos de meningite, e a mais frequente no Brasil é a meningite meningocócica, causada pelos meningococos Neisseria meningitidis. Os sintomas envolvem febre alta, dor de cabeça, náusea, vômito, fotofobia, manchas marrom-arroxeadas na pele, rigidez do pescoço e da nuca. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), apesar de ser habitualmente causada por microrganismos, a meningite também pode ter origem em processos inflamatórios, como câncer (metástases para meninges), lúpus, reação a algumas drogas, traumatismo craniano e cirurgias cerebrais. A transmissão ocorre de pessoa para pessoa, por gotículas e secreções do nariz e da garganta.
Ilustração/Arquivo
O pediatra Saulo Tavares alerta a população e indica os sintomas em crianças que devem ser monitorados. “Os pais devem ficar atentos principalmente aos sintomas iniciais da doença, que podem variar desde sintomas inespecíficos em crianças pequenas, como prostração, irritabilidade, dificuldade para mamar, vômitos, até sintomas mais específicos em crianças grandes, como febre, dor de cabeça e vômitos. O mais importante, a criança em geral encontra-se prostrada, com queda do estado geral, mesmo quando sem febre”, explica o médico.
A SES-RJ, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde está reforçando a atualização do caderno de vacina contra a doença e iniciou o tratamento precoce das pessoas que tiveram contato próximo com os pacientes infectados. O secretário do SES-RJ, Dr. Luizinho, afirma que “esse é um trabalho de vigilância e, graças ao nosso novo Centro de Inteligência em Saúde, tivemos uma análise rápida da Sala de Situação de Campos em diversos formatos, com gráficos, mapas, documentos técnicos e relatórios estratégicos para contribuir com as autoridades municipais e adotar as medidas necessárias”. A SES-RJ está promovendo ações para o controle da meningite, como a distribuição de mais doses do imunizante para a cidade.
Segundo dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), o Estado do Rio não atinge a meta de vacinar 80% dos bebês nascidos vivos anualmente desde 2017. Em 2022, o percentual de bebês vacinados foi de apenas 60%, maior apenas que a do Amapá, de 56%.
O pediatra Saulo Tavares alerta a população e indica os sintomas em crianças que devem ser monitorados. “Os pais devem ficar atentos principalmente aos sintomas iniciais da doença, que podem variar desde sintomas inespecíficos em crianças pequenas, como prostração, irritabilidade, dificuldade para mamar, vômitos, até sintomas mais específicos em crianças grandes, como febre, dor de cabeça e vômitos. O mais importante, a criança em geral encontra-se prostrada, com queda do estado geral, mesmo quando sem febre”, explica o médico.
A SES-RJ, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde está reforçando a atualização do caderno de vacina contra a doença e iniciou o tratamento precoce das pessoas que tiveram contato próximo com os pacientes infectados. O secretário do SES-RJ, Dr. Luizinho, afirma que “esse é um trabalho de vigilância e, graças ao nosso novo Centro de Inteligência em Saúde, tivemos uma análise rápida da Sala de Situação de Campos em diversos formatos, com gráficos, mapas, documentos técnicos e relatórios estratégicos para contribuir com as autoridades municipais e adotar as medidas necessárias”. A SES-RJ está promovendo ações para o controle da meningite, como a distribuição de mais doses do imunizante para a cidade.
Segundo dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), o Estado do Rio não atinge a meta de vacinar 80% dos bebês nascidos vivos anualmente desde 2017. Em 2022, o percentual de bebês vacinados foi de apenas 60%, maior apenas que a do Amapá, de 56%.
Fonte: J3News
