Bolsas caem no dia seguinte à vitória do socialista Hollande.
Na Grécia, índice da bolsa de valores tinha queda acima de 6%.
Saguão da bolsa grega, nesta segunda-feira (7)
(Foto: Reuters)
(Foto: Reuters)
Após caírem ao nível mais baixo em quatro meses e meio nesta segunda-feira (7), as bolsas europeias operavam em torno da estabilidade com os resultados das eleições na Grécia e na França refletindo a fúria da população com as medidas de austeridade, lançando dúvidas sobre a capacidade da zona do euro de resolver sua crise da dívida.
Os únicos dois partidos grandes da Grécia que apoiaram o programa de ajuda da União Europeia e do FMI para resgatar o país não venceram votos suficientes para formar uma coalizão.
Investidores e estrategistas técnicos afirmaram que os principais índices europeus poderiam cair mais durante a semana, à medida que as incertezas sobre a já convalescente economia europeia crescem.
Na França, o socialista François Hollande derrotou o presidente da ala direita Nicolas Sarkozy, mas investidores expressaram maior preocupação com a Grécia.
O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações europeias, tinha ligeira alta de 0,34%. O índice Euro STOXX 50 de blue chips da zona do euro, tinha leve expansão de 0,72%, mas chergou a cair até 1,9% para 2.203 -o nível mais baixo desde o final de dezembro de 2011.
O volume era relativamente menor, porém, já que a bolsa de valores de Londres -a maior da Europa- estava fechada por causa de um feriado.
O chefe de investimentos da banco suíço privado Reyl, François Savary, afirmou que não aconselharia seus clientes a comprarem ações europeias após as quedas de segunda-feira, mas acrescentou que uma queda no índice Stoxx 50 para 2.150 pontos pode representar uma boa oportunidade para investidores buscarem barganhas nos setores de produtos de consumo ou tecnologia.
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