Somente no 1º
tri de 2012 foram aplicados quase R$ 200 milhões
A LLX, empresa de logística do
Grupo EBX, divulgou hoje (10) o resultado do 1º trimestre de 2012. No período
foram investidos quase R$ 200 milhões no Superporto do Açu, maior investimento
em infraestrutura portuária das Américas, em construção pela companhia em São
João da Barra (RJ). Entre 2007 e março de 2012 foram investidos R$ 2,6 bilhões
no empreendimento.
O montante foi aplicado
principalmente na dragagem do canal onshore e construção do quebra-mar (TX2),
implantação da linha de transmissão e aquisição de terrenos. No mesmo período
também foram realizados investimentos na montagem da correia transportadora,
empilhadeira e recuperadora que serão utilizadas para movimentação de minério de
ferro no terminal offshore (TX1).
No período também foram
registrados importantes marcos para o desenvolvimento do Superporto do Açu, como
a obtenção de Licença de Instalação para construção de linha de transmissão de
345 KV, que irá conectar o empreendimento ao Sistema Interligado Nacional, e a
assinatura de memorando de entendimentos com a Ferrovia Centro Atlântica (FCA)
para continuidade dos estudos de viabilidade e estudos para a obtenção das
licenças ambientais necessárias à construção do trecho ferroviário até o
Superporto do Açu.
“Este será um ano de extrema
importância para o desenvolvimento do Superporto do Açu. Até o final de 2012
deveremos atingir grandes marcos, como o término da primeira etapa de dragagem
do canal do TX2 e a conclusão das obras do quebra-mar também no TX2. Nos
primeiros meses deste ano, passos importantes já foram dados”, destacou Otávio
Lazcano, diretor-presidente da LLX.
O Superporto do Açu também
recebeu, no dia 26 de abril, a visita da presidenta Dilma Rousseff. A presidenta
e sua comitiva conheceram as obras do empreendimento, que terá capacidade para
movimentar até 350 milhões de toneladas por ano. Na ocasião, Dilma cumprimentou
trabalhadores que participam da construção do Superporto e do maior estaleiro
das Américas, a Unidade de Construção Naval (UCN Açu), da OSX, empresa do Grupo
que atua na indústria naval offshore. Participaram da visita Eike Batista,
presidente do Grupo EBX; os ministros Edison Lobão (Minas e Energia) e Leônidas
Cristino (Secretaria de Portos); o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral;
e o ex-ministro e conselheiro do Grupo EBX Eliezer Batista, dentre outros
empresários e autoridades.
Resultado
Mesmo em fase pré-operacional,
o Superporto do Açu apresentou neste trimestre receita líquida proveniente da
assinatura de contratos para locação de área no valor de R$ 17,1 milhões, um
crescimento de R$ 16,4 milhões em relação ao mesmo período de 2011.
A LLX encerrou o ano com R$
297 milhões em caixa. Já o ativo imobilizado mais investimentos cresceu de R$
1,25 bilhão no final de 2011 para R$ 1,41 bilhão para o 1º trimestre de 2012.
Este resultado reflete a execução das obras de dragagem do canal e quebra-mar do
TX2, obras civis no Complexo Industrial do Superporto do Açu, aquisição de
terrenos e ações de sustentabilidade.
No 1º trimestre de 2012, a LLX
registrou prejuízo de R$ 9 milhões. Este resultado, característico de qualquer
empresa pré-operacional, está associado principalmente às despesas gerais e
administrativas de R$ 38,1 milhões.
Superporto do Açu
A LLX desenvolve o Superporto
do Açu, um Complexo Portuário Privativo de Uso Misto, com dois terminais, em
construção em São João da Barra, no norte fluminense. Com construção iniciada em
outubro de 2007 e início de operação previsto para 2013, o Superporto do Açu
contará com 17 km de píeres, que poderão receber até 47 embarcações, incluindo
de grande porte. Ele poderá movimentar até 350 milhões de toneladas por ano, o
que o coloca entre os três maiores portos do mundo.
O Superporto do Açu contará
com 2 terminais: o TX1, um terminal offshore com uma ponte de acesso com
3 quilômetros de extensão, píer de rebocadores, píer de minério de ferro, canal
de acesso e bacia de evolução – todos já concluídos. O TX1 contará com 9 berços,
incluindo 4 para movimentação de minério de ferro. O terminal terá profundidade
inicial de 21 metros (com expansão para 26 metros), e poderá movimentar até 100
milhões de toneladas de minério de ferro por ano.
O outro terminal, o TX2, será
instalado no entorno de um canal para navegação, com 6,5 km de extensão e 300
metros de largura. O TX2 contará com mais de 13 quilômetros de cais, onde serão
movimentados produtos siderúrgicos, petróleo, carvão, ferro gusa, escória e
granito, além de granéis líquidos e sólidos.
Projetado com base no moderno
conceito porto-indústria, o Superporto do Açu contará com um Distrito Industrial
em área contígua, onde serão instaladas siderúrgicas, cimenteiras, base de
estocagem para granéis líquidos, polo metalmecânico, Unidade de Construção
Naval, complexo termelétrico, plantas de pelotização de minério de ferro,
Unidade para Tratamento de Petróleo, indústrias offshore, indústrias de
tecnologia da informação que constituirão o futuro vale do silício brasileiro e
pátio logístico, entre outros.
A LLX possui mais de 70
memorandos de entendimento em negociação com empresas que querem se instalar ou
movimentar cargas no Superporto do Açu. Entre eles está o acordo de cooperação
assinado com a Wisco (Wuhan Iron and Steel Co.), terceira maior siderúrgica da
China, e contrato com a Ternium para a instalação de parque siderúrgico no
Superporto do Açu, com capacidade inicial de produção de 8,4 milhões de
toneladas de aço bruto por ano. Além disso, a LLX também possui protocolos de
intenção assinados com a General Electric Energy do Brasil (GE) para produção de
equipamentos para os segmentos de energia e óleo e gás.
Em 2011, a companhia também
assinou contratos com a NKT Flexibles (NKTF) e com a Technip Brasil para a
instalação de unidades para produção de tubos flexíveis para apoio a indústria
offshore no Superporto do Açu. Somente estas duas unidades irão gerar cerca de
mil empregos diretos. A InterMoor também assinou contrato com a LLX para a
instalação de uma unidade que oferecerá apoio logístico e serviços
especializados à indústria de óleo e gás no Superporto do Açu.
A previsão é que o Complexo
Industrial que será instalado na retroárea do empreendimento seja responsável
pela atração de cerca de US$ 40 bilhões em investimentos para a região.
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