terça-feira, 26 de junho de 2012

Cirurgias param em Campos por falta de sangue


A falta de doadores de sangue no Hemocentro Regional de Campos agora impacta diretamente sobre as cirurgias eletivas (de menor urgência). Os procedimentos agendados dos pacientes estão sendo adiados por falta de sangue. A situação se agravou na última semana com uma redução drástica no número de doações, que chegou à média de 20 doadores por dia, quando são necessários pelo menos 70.
Atualmente o Hemocentro atende além de toda rede hospitalar do município, tanto pública quanto privada, a de outros 16 municípios do Norte e Noroeste Fluminense, e nem todos encaminham doadores e doações à unidade. Os números são alarmantes e só as cirurgias de emergência estão contando com a liberação de bolsas. “Se as pessoas não comparecerem ao Hemocentro para doar, não poderemos atender aos pedidos recebidos pelos hospitais e infelizmente os pacientes que têm cirurgias agendadas vão precisar esperar”, relata a assistente social do Hemocentro Maria Gonçalves.

Órgão aberto todos os dias
Entre as cidades que são beneficiadas, somente o município de Pádua contribui efetivamente de acordo com a assistente social. “Semanalmente recebemos uma média de 15 doadores de Pádua e esta atitude deveria servir de exemplo para os demais municípios da região, que são assistidos pelo Hemocentro Regional de Campos”, disse. É importante lembrar que o Hemocentro possui uma unidade móvel que pode ser solicitada a estar nas cidades que dependem do banco de sangue, mas enquanto essas cidades não tomam a iniciativa, fica o pedido para que a população ajude indo até a unidade que funciona junto ao Hospital Ferreira Machado (HFM), das 7h às 18h, todos os dias.
Para doar é preciso levar um documento original de identidade com foto, ter peso superior a 50 quilos, idade entre 16 e 67 anos, não estar em jejum e não ter ingerido alimentos gordurosos nas últimas três horas.

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