(Foto: Divulgação )
Apesar
do avanço da doença, a posição oficial do Ministério da Saúde é de que
não há epidemia. De acordo com o órgão, em 2012 está havendo uma
circulação maior do vírus da influenza A (H1N1) – gripe suína em
relação ao ano passado. Não existe motivo definido para o fenômeno, mas
a alternância da circulação de subtipos do vírus da gripe seria comum e
haveria pouco risco de uma pandemia como a de 2009, quando ocorreram
2.060 mortes no Brasil.
Desde
que o inverno deste ano começou, todas as regiões do país já
apresentaram casos da doença. A maior parte dos estados registrou a
gripe, as exceções são: Rondônia, Roraima, Maranhão, Piauí, Pernambuco,
Alagoas, Sergipe, Espírito Santo e Distrito Federal. A situação é mais
grave no Sul, onde as secretarias de Saúde estaduais computaram 74
mortes até a tarde de quinta-feira (5). O número do Ministério da Saúde
para a região, menos atualizado, é 51 óbitos.
A
Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde mantém
equipes monitorando os casos de gripe e analisando a situação da
transmissão do vírus. Uma dessas equipes está desde 14 de junho em Santa
Catarina, onde há o maior número de casos. Além disso, de acordo com o
ministério, na última semana foram enviadas para o Sul e para São
Paulo 51.190 caixas de Tamiflu (medicamento utilizado no combate ao Influenza H1N1).
Este
ano, houve campanha nacional de vacinação contra a influenza A (H1N1) –
gripe suína para o inverno de 2012. Os grupos considerados de risco –
idosos, crianças menores de 2 anos, grávidas e povos indígenas – foram
imunizados gratuitamente nos postos de saúde. De acordo com o
Ministério da Saúde, a imunização atingiu 80% do público-alvo. Quem não
se enquadra nos perfis descritos e deseja se vacinar, tem que fazê-lo
por meio do sistema privado de saúde. As vacinas custam em média R$ 60.
Além
da vacina, outras medidas para prevenir o contágio pela gripe são
lavar as mãos com água e sabão ou álcool em gel; evitar levar à mão à
boca na hora de tossir ou espirrar (a higiene deve ser feita com lenços
de papel) e restringir a frequência a locais com grande aglomeração de
pessoas.
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