Ontem a mídia divulgou que a Lei Maria da Penha estava completando 6 anos. Infelizmente nada podemos comemorar. O único salto da lei foi o maior número de denúncias apresentadas contra homens violentos e impiedosos. Homens que não aprenderam a ouvir NÃO. E a impunidade continua a mesma. As mulheres continuam sendo mortas, violentadas e desmerecidas por homens machistas que em nome da honra, se é que têm, marcam com sangue a vida das mulheres. Estamos claramente visualizando isso no seriado "Gabriela", o machismo que imperava e ainda impera!! Ele parte de todos os lados, são homens e mulheres, policiais femininos e masculinos, juízes e juízas que em nome de um machismo repudiante estão discriminando mulheres e deixando-as cada vez mais suscetíveis. Pessoas que deveriam julgar em nome da justiça, são levados por uma conduta machista e desprezível. Exemplo disso, foi o recente caso de uma mulher de 22 anos que na Grande Vitória foi assassinada pelo ...seu ex-companheiro em pleno ônibus. Somente pelo fato de não aceitar mais as injúrias e agressões de seu companheiro. Mas antes, prestem atenção, a vítima e sua mãe foram a DELEGACIA para comunicar que esse ex-companheiro estava com uma arma. E o que a polícia fez? Pediu para aguardar a audiência.
As mulheres ainda são tidas como objeto, subordinadas a uma cultura machista. É lamentável que no século que estamos, não podemos contar com mulheres e homens que venham quebrar paradigmas, romper com uma assolação que invade gerações: O PRECONCEITO CONTRA A MULHER!
Vamos movimentar e clamar por políticas públicas que favoreçam as mulheres, que essas leis não venham ser teóricas e sem efeitos. Cada um tem que fazer a sua parte, seja na educação dos filhos e filhas, seja no âmbito social...não dá mais para compactuar com tantas atrocidades!
Por Marcella Nani - 08/08/2012
Especialista em Gênero e Sexualidade, UERJ
As mulheres ainda são tidas como objeto, subordinadas a uma cultura machista. É lamentável que no século que estamos, não podemos contar com mulheres e homens que venham quebrar paradigmas, romper com uma assolação que invade gerações: O PRECONCEITO CONTRA A MULHER!
Vamos movimentar e clamar por políticas públicas que favoreçam as mulheres, que essas leis não venham ser teóricas e sem efeitos. Cada um tem que fazer a sua parte, seja na educação dos filhos e filhas, seja no âmbito social...não dá mais para compactuar com tantas atrocidades!
Por Marcella Nani - 08/08/2012
Especialista em Gênero e Sexualidade, UERJ
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