terça-feira, 28 de agosto de 2012

Agentes da Polícia Rodoviária Federal tendem a recusar proposta

A informação é da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais, que tem até está terça-feira para aceitar ou não proposta do governo
A informação é da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais, que tem até está terça-feira para aceitar ou não proposta do governo  

Os agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) "estão propensos" a não fechar acordo com o governo, informou nesta segunda-feira (27/08) o presidente da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais, Pedro Cavalcanti. “Estamos mais  dispostos a recusar. Esse reajuste oferecido não atende às necessidades da categoria”, disse ele.

Mesmo com a mesa de negociações encerrada, os representantes da entidade tentaram uma contraproposta do governo, além do reajuste de 15,8%, fatiado em três anos, até 2015. “Queríamos uma proposta diferenciada, com a definição da carreira como nível superior, em vez de ser tratada como de nível intermediário”, explicou.

A categoria foi recebida pelo secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça. O percentual de aumento oferecido aos policiais rodoviários foi igual ao proposto às demais categorias de servidores.
Com o prazo de assinatura de acordo se esgotando, os líderes da PRF reúnem-se ainda hoje com a base para decidir se aceitam a proposta do governo. “Não gostamos da determinação de não negociação pelos próximos três anos. Se a economia crescer, gostaríamos de retomar as negociações”, disse Cavalcanti. Os sindicatos têm até esta terça-feira (28/08) para comunicar ao governo a decisão das bases. Os que não assinarem o acordo não terão aumento no ano que vem.

Pedro Cavalcanti ressaltou que, se a categoria votar pela rejeição do acordo, a paralisação dos servidores, que atinge pelo menos 12 estados e 70% dos trabalhadores, deve acabar. “Se o prazo se encerra no dia 31 (sexta-feira próxima), entendo que a greve não caberia após essa data.”

Os policiais rodoviários federais reivindicam reajuste salarial, exigência de nível superior para exercer o cargo, adicional noturno e de insalubridade e reestruturação da carreira. Segundo o sindicato, 9 mil policiais rodoviários federais trabalham no país, efetivo que é considerado insuficiente para atender à demanda da segurança nacional.
 

ABr


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