sábado, 4 de agosto de 2012

TIM liberada pela Anatel para vendas no estado do Rio de Janeiro

Em Campos, várias reclamações foram registradas pelos fiscais do Procon

 Após 12 dias de suspensão da venda de chips e serviços de internet, as lojas da operadora TIM retomaram nesta sexta-feira (03/08) a comercialização dos produtos no Rio de Janeiro. Em Campos, várias reclamações foram registradas pelos fiscais do Procon. A autorização foi concedida ontem (02/08) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A TIM era a única operadora proibida de vender chips no estado.
Mesmo com a liberação, a Anatel não descarta novas suspensões se a empresa não cumprir as ações de melhoria na qualidade dos serviços que foram prometidas. O órgão vai monitorar o cumprimento das ações em todos estados em que a Tim ficou proibida de operar a cada três meses.

“Vamos ficar antenados no trabalho da empresa. Esse plano de melhoria é o primeiro passo. É evidente que vamos acompanhar a evolução na melhoria dos serviços e dos indicadores, para não permitir que a situação volte ao que estava antes”, disse o presidente da Anatel, João Rezende.

A Anatel considerou o plano de investimentos da operadora, avaliado em R$ 8,2 bilhões, suficiente para que em seis meses ocorram melhorias. A TIM estava proibida de comercializar e ativar novas linhas telefônicas e internet em 19 estados do país.


De acordo com a secretária executiva do Procon de Campos, Rosangela Tavares, as principais reclamações com relação a operadora foram: cobrança indevida, falta de cobertura e má prestação de serviço.

“Recebemos algumas reclamações sim com relação a operadora Tim. Acredito que essa revisão foi de extrema importância para os consumidores. Esperamos que com isso, não só a Tim, mas, as outras operadoras tenham reforçado suas estruturas para abrirem espaço para clientes de outras cidades também”, ressaltou a secretária.


O Procon orienta o cliente que continuar a se sentir prejudicado a registrar queixa no próprio Procon ou na Anatel. Entende que operadoras não podem usar os investimentos como argumento para contornar a insatisfação dos usuários.

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