De acordo com a secretária executiva do Procon/Campos, Rosangela Tavares, não existe lei específica que proteja o consumidor quanto ao não pagamento de juros durante o decorrer da greve. No entanto, em todos os anos onde houve paralisações de bancários no município, o órgão conseguiu, junto ao juiz, para que a população pudesse efetuar seus pagamentos sem juros, no primeiro dia útil pós-greve.
“Minha orientação é sempre para que o consumidor que esteja em débito, efetuar seus pagamentos antes da paralisação. Com isso evita que aquela conta já vencida, não vire uma bola de neve. Pois, durante o período de greve, os juros da conta vencida vão continuar correndo, e esses valores nós não conseguimos abater”, recomendou Rosângela.
Segundo Rafanele, a categoria reivindica reajuste salarial de 10.25%, mais 5% de ganho real, aumento do piso salarial de R$ 1.400,00 para R$ 2.416,00, contratação de concursados, mais segurança, entre outros benefícios.
“A greve está mantida. Agora estamos acertando tudo para a próxima assembleia a ser realizada na segunda-feira (17/09), onde discutiremos como iremos organizar a greve. Praticamente tudo está pronto, e a população já está ciente da nossa paralisação”, comentou o presidente, finalizando:
“Fizemos um documento onde estaremos entregando ao Procon, para que o órgão público comunique as agências bancárias quanto ao não pagamento com juros. O ofício será entregue nesta sexta-feira (14/09)”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário