quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Felipão terá salário de R$ 700 mil na seleção brasileira

 (Foto:Divulg.)

O técnico também já deixou claro que exige autonomia para formação da sua comissão técnica
O futuro técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, ainda não bateu o martelo sobre o seu salário na CBF, mas já tem claro que contará com uma comissão técnica de velhos conhecidos seus. Felipão, que será anunciado nesta quinta-feira como novo comandante do Brasil, não manterá o padrão de supersalário que recebia no Palmeiras.
O staff do treinador não vê isso como problema. Scolari planeja compensar a diferença entre o que ganhava no Palmeiras e seu novo salário  com patrocinadores pessoais.  Em Portugal,  ele  engrossava seus vencimentos atuando como garoto-propaganda de diversas empresas, além de ceder sua imagem para a divulgação da Eurocopa, que foi disputada no país.
A CBF não pretende abrir mão da sua política de salários. Mano Menezes, por exemplo, recebia aproximadamente R$ 350 mil, bem menos que o salário de Scolari na última passagem pelo Palmeiras (cerca de R$ 700 mil)
Marin e o Felipão ainda não definiram valores do contrato. O técnico já deixou claro que exige autonomia para formação da sua comissão técnica. Nomes como Flávio Murtosa, auxiliar-técnico, Carlos Pracidelli, preparador de goleiros, são tidos como certos na comissão técnica de Felipão. O treinador ouviu de Marin que do técnico para baixo todas as escolhas  serão de Scolari.
Para o cargo de preparador físico, Felipão  tem dois nomes: Paulo Paixão e Darlan Schneider. O primeiro trabalhou com Felipão em clubes como Grêmio e Palmeiras e está atualmente no tricolor gaucho. Já Schneider é sobrinho do técnico e esteve com ele nas seleções do Brasil e de Portugal.
Felipão teria aceitado uma sugestão de Marin, a do nome de Milton Cruz como auxiliar-técnico. Porém, o funcionário do São Paulo ainda não recebeu o convite oficial para o cargo. Desde quando assumiu a CBF, o cartola avisou ao ex-atacante que o chamaria para a seleção brasileira. 

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