Duas lojas ficaram destruídas, diz presidente da Saara.
Lojas na área interditada deixaram de lucrar R$ 150 mil neste sábado.
Muita fumaça sai do prédio que pegou fogo na Saara
(Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)
Bombeiros de três quartéis debelaram o fogo que destruiu duas lojas e atingiu parcialmente outras três na Saara, no Centro do Rio, na manhã deste sábado (15). As labaredas já foram controladas, e há pouca fumaça no local. Segundo o presidente da Saara, Enio Bittencourt, a loja de moda infantil onde o foco começou ficou destruída, assim como uma loja ao lado, de bijuterias. Não há informações de feridos, dizem os bombeiros.
Segundo Enio, o incêndio causou grande prejuízo aos lojistas. Para a atuação dos bombeiros, o quarteirão formado pelas ruas Senhor dos Passos, Tomé de Souza, Alfândega e Campo de Santana foi interditado. Com isso, entre 30 e 40 lojas não puderam funcionar, além das atingidas pelo incêndio. Segundo Enio, na época de Natal cada loja fatura em torno de R$ 150 mil por dia. É o que as lojas no quarteirão interditado estão deixando de ganhar este sábado.
Os carros dos bombeiros na rua onde o fogo começou
(Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)
Ainda de acordo com Enio, houve demora na chegada dos bombeiros.
"Os lojistas viram fumaça por volta 9h30 e começaram a ligar para os bombeiros, que chegaram depois das 10h. Também houve problema na conexão das mangueiras", disse. No local, os bombeiros não deram informações sobre a suposta demora no atendimento.
Já o locutor de uma loja, Carlos Augusto de Melo, disse que os bombeiros chegaram rapidamente, mas como as lojas já estavam abertas, havia muita gente circulando nas ruas e os carros dos bombeiros tiveram dificuldades para chegar ao local. Ele disse ainda que quando o fogo começou houve pânico e correria entre os fregueses das lojas.
Todo o contingente do Quartel Central participa da ação, com apoio dos quartéis do Caju, na Zona Portuária, e de Vila Isabel, na Zona Norte. Não há informação de feridos.
Segundo os bombeiros o fogo começou na Rua da Alfândega 343. O presidente da Saara confirmou que o fogo começou na loja Bibinha, de moda infantil, no segundo andar, onde fica o estoque de produtos.
Com a interdição, o tráfego é lento na Avenida Presidente Vargas, sentido Candelária, altura da Central do Brasil, segundo o Centro de Operações da Prefeitura. Há retenção, também, na Avenida Passos, a partir da Presidente Vargas. Agentes da CET-Rio orientam os motoristas.
Fogo atinge lojas na Saara (Foto: Reprodução/TV Globo)
A Saara é a região que engloba as ruas dos Andradas, Buenos Aires, Alfândega e a Praça da
República, no Centro do Rio, um polo de lojas de roupas, brinquedos, acessórios para carnaval e artigos de festas a preços acessíveis. A região também abriga tradicionais restaurantes árabes. Saara significa Sociedade de Amigos das Adjacências da Rua da Alfândega, uma associação formada em 1962 pelos comerciantes da área. Com o tempo, a própria região passou a ser chamada de Saara. São 1.200 lojas em 11 ruas que têm no Natal seu período de maior circulação de consumidores, chegando a um milhão de pessoas por dia, segundo o presidente da associação, Enio Bittencourt.
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