(Foto:Divulg.)
O técnico também já deixou claro que exige autonomia para formação da sua comissão técnica
O
futuro técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, ainda não
bateu o martelo sobre o seu salário na CBF, mas já tem claro que contará
com uma comissão técnica de velhos conhecidos seus. Felipão, que será
anunciado nesta quinta-feira como novo comandante do Brasil, não manterá
o padrão de supersalário que recebia no Palmeiras.
O
staff do treinador não vê isso como problema. Scolari planeja compensar
a diferença entre o que ganhava no Palmeiras e seu novo salário com
patrocinadores pessoais. Em Portugal, ele engrossava seus vencimentos
atuando como garoto-propaganda de diversas empresas, além de ceder sua
imagem para a divulgação da Eurocopa, que foi disputada no país.
A
CBF não pretende abrir mão da sua política de salários. Mano Menezes,
por exemplo, recebia aproximadamente R$ 350 mil, bem menos que o salário
de Scolari na última passagem pelo Palmeiras (cerca de R$ 700 mil)
Marin
e o Felipão ainda não definiram valores do contrato. O técnico já
deixou claro que exige autonomia para formação da sua comissão técnica.
Nomes como Flávio Murtosa, auxiliar-técnico, Carlos Pracidelli,
preparador de goleiros, são tidos como certos na comissão técnica de
Felipão. O treinador ouviu de Marin que do técnico para baixo todas as
escolhas serão de Scolari.
Para
o cargo de preparador físico, Felipão tem dois nomes: Paulo Paixão e
Darlan Schneider. O primeiro trabalhou com Felipão em clubes como Grêmio
e Palmeiras e está atualmente no tricolor gaucho. Já Schneider é
sobrinho do técnico e esteve com ele nas seleções do Brasil e de
Portugal.
Felipão
teria aceitado uma sugestão de Marin, a do nome de Milton Cruz como
auxiliar-técnico. Porém, o funcionário do São Paulo ainda não recebeu o
convite oficial para o cargo. Desde quando assumiu a CBF, o cartola
avisou ao ex-atacante que o chamaria para a seleção brasileira.
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