Leitora conta que desistiu de atendimento por causa da sujeira no local.
Diretor médico explica que a equipe de limpeza estava desfalcada.
Leitora fotografou lixo hospitalar em sala de
medicação de hospital.
(Foto: Thais Maulli /VC no G1)
medicação de hospital.
(Foto: Thais Maulli /VC no G1)
A pedagoga Thais Maulli fotografou uma seringa com sangue jogada no chão da sala de medicação da emergência de um hospital particular em Taquara, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na tarde de quinta-feira (27). A leitora conta que encontrou também outros vestígios de sangue e lixo hospitalar no chão.
Thais deu entrada no Hospital de Clinicas de Jacarepaguá por volta das 15h30 com sintomas de virose. Após o primeiro atendimento, foi encaminhada até a sala de medicação, onde desistiu. “O celular do meu namorado caiu e voltou do chão com um bolo de cabelo, sujeira, mosquito morto e tudo mais. Havia seringas com sangue dentro e uma poça de sangue”, descreve. “Eu falei pro médico: ‘Desculpa, mas eu não vou tomar medicação aqui’. Ele passou apenas uma receita com quatro medicamentos e liberou a gente”, conta a leitora.
Paciente diz que desistiu do atendimento por causa
da sujeira no local. (Foto: Thais Maulli /VC no G1)
da sujeira no local. (Foto: Thais Maulli /VC no G1)
A paciente procurou a ouvidoria do hospital particular para registrar a reclamação. “A moça falou que ‘isso acontece’.” Thais afirma que enviou a queixa também para a Agência Nacional de Saúde.
Nota da Redação: o diretor médico do Hospital de Clinicas de Jacarepaguá, Vitor Luiz Ferreira Gomes, informou ao G1 que a diretoria já estava ciente do caso desde a noite de quinta-feira. “São dois funcionários da limpeza na emergência, e um passou mal. Não conseguimos repor o funcionário, porque acabaria desfalcando outro setor. Mas, no final do plantão da tarde, já havia dois funcionários novamente”, justifica Gomes.
Diretor médico do Hospital de Clinicas de
Jacarepaguá explica que um dos funcionários
da limpeza passou mal e equipe ficou reduzida.
(Foto: Thais Maulli /VC no G1)
Jacarepaguá explica que um dos funcionários
da limpeza passou mal e equipe ficou reduzida.
(Foto: Thais Maulli /VC no G1)
“É um setor de alta rotatividade. No momento em que a pessoa esteve lá, houve essa dificuldade momentânea de limpeza. Mas o número de funcionários está reposto e a paciente pode retornar e ver tudo funcionando direito”, completa.
Sobre a informação de que a paciente se recusou a ser medicada e deixou o hospital apenas com uma receita médica, o diretor médico afirma que a reclamação não foi registrada. “Ela colocou apenas o problema da limpeza.”
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