terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Campos figura novamente no ranking nacional dos investidores

(Foto: Campos 24 Horas)

Município liderou em investimento per capta, na frente das três principais capitais brasileiras
Foto aérea Campos nova 
Na mais nova publicação do Anuário MultiCidades, divulgada, recentemente, e que tem a chancela da Frente Nacional dos Prefeitos, o município de Campos aparece pelo segundo ano consecutivo com destaque, estando na liderança do ranking per capita no Estado do Rio de Janeiro, com R$ 875 por pessoa, à frente da capital fluminense com R$ 540, em uma diferença de 62%. Se comparada à cidade de São Paulo, epicentro da economia nacional, em termos per capita, Campos está 224% acima da capital paulista, com R$ 270. No ranking de 2010, em investimento per capta Campos figurou também na frente das três principais capitais brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte) e do município paulista de Guarulhos, com indicativo de R$1.033,00 por habitante.
Foto aérea Beira Valão 
No quesito investimentos, em termos absolutos, no ano de 2010 Campos figurou em 5° lugar, ficando atrás apenas de cidades de grande porte como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Guarulhos. Já no ano de 2011, cujos estudos foram publicados no final de 2012, Campos figura no sétimo lugar nos investimentos em termos absolutos e mantém o primeiro lugar no investimento per capta. Em termos absolutos, no decorrer de 2011, os investimentos da Prefeitura posicionaram Campos de igual para igual com cidades de economias consolidadas, ficando atrás apenas da cidades (pela ordem) do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, São Bernardo do Campo (SP), Manaus (AM) e Barueri (SP).

Na comparação com investimentos com outras importantes capitais, Campos está à frente por exemplo de Curitiba (PR), considerada a capital do Sul do Brasil; de Fortaleza (CE) e Recife capital do Nordeste, e Porto Alegre (RS), capital do Rio Grande do Sul, que figura no 14° lugar do ranking. Em termos de investimentos absolutos em projetos estruturantes, Campos, no sétimo lugar, investiu mais R$ 7 milhões que a capital gaúcha.

Na avaliação do Gerente Executivo do Cidac (Centro de Informações de Dados de Campos), o economista Ranulfo Vidigal, o posicionamento positivo de Campos no ranking nacional dos municípios com maior investimento em projetos estruturantes é importante para os munícipes, porque atrai a atenção de grandes empresas que visam cidades de médio porte em expansão, dotada de qualidade em infraestrutura e PIB elevado, como é o caso de Campos, que tem PIB superior a R$ 65 bilhões, superior até mesmo a várias capitais brasileiras.

- Todo gasto da administração como investimento gera um impacto positivo na economia. Essa é a função do gasto autônomo em investimento de uma administração. Quando a gente investe em média 25% do Orçamento fiscal e como a prefeitura local representa 30% da geração de renda, isso significa dizer que só o poder público municipal, com a taxa de investimentos, empurrou a economia da região a uma taxa final de investimento na média de 8% tanto em 2010 como em 2011 – destaca o economista.

Ranulfo esclarece que não é só o setor público municipal que investe, o setor privado também. “O investimento público vem sobre a forma de infraestrutura, econômica e social e, por trás, segue o investimento privado. Os investimentos dos municípios fluminenses com educação cresceram, em média, 7,5% no decorrer de 2010, em relação ao ano anterior, alcançando R$ 6,29 bilhões. A capital do estado, cidade do Rio de Janeiro, manteve gastos estáveis com educação, em torno de R$ 2,25 bilhões, enquanto nas demais cidades, a variação média ficou em 12,7%.

Dentre as 92 cidades do estado do Rio, Campos foi a terceira em investimentos na Educação em 2010, com investimentos de R$ 238 milhões, atrás apenas da capital e de Duque de Caxias (R$ 380,3 milhões). A cidade de Campos apresentou a segunda maior despesa com saúde: R$ 438,3 milhões. A Capital do estado apresentou crescimento real dos gastos com saúde em 9,2%. Foram aplicados R$ 2,32 bilhões e a cidade do Rio de Janeiro colocou R$ 195,4 milhões de recursos adicionais em saúde, de 2009 para 2010.

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