Reprodução / Ururau Arquivo
A
Secretaria Estadual de Saúde divulgou na tarde desta terça-feira (22/01) o
balanço da 3ª semana epidemiológica de 2013 (de 1º a 19 de janeiro) e o número
de casos notificados aumentou assustadoramente de 652 para 3.038 casos
suspeitos de dengue em todo Estado do Rio de Janeiro. Nesse período, nenhum
óbito foi registrado.
Os dados de casos notificados foram compilados pela Secretaria de Estado de Saúde a partir de informações inseridas no sistema pelos municípios até 12h de 22 de janeiro de 2013.
Os dados de casos notificados foram compilados pela Secretaria de Estado de Saúde a partir de informações inseridas no sistema pelos municípios até 12h de 22 de janeiro de 2013.
No mesmo
período do ano passado foram notificados 5.475 casos suspeitos de dengue no
estado, sem nenhum óbito. Durante todo o ano de 2012 foram notificados 184.123
casos suspeitos de dengue no estado, com 41 óbitos. Na comparação entre 2012 e
2011, apesar do aumento de 9,34% nas notificações por dengue, a quantidade de
óbitos caiu 70% no mesmo período.
DENGUE NOROESTE
Na manhã desta terça prefeitos e representantes da área da saúde de 14 municípios do Noroeste do Estado se reuniram com o secretário Estadual de Saúde Sérgio Côrtes, e com equipes de Vigilância e Atenção a Saúde do Governo.
Na manhã desta terça prefeitos e representantes da área da saúde de 14 municípios do Noroeste do Estado se reuniram com o secretário Estadual de Saúde Sérgio Côrtes, e com equipes de Vigilância e Atenção a Saúde do Governo.
Foram
discutidas formas de aprimorar as ações de combate a dengue na região, que, ao
lado da Baixada Fluminense, é a que mais preocupa neste verão.
“É uma
situação de preocupação nós já temos uma situação próxima de uma epidemia de
dengue, com número de casos extremamente elevado. E, infelizmente, o que nós
vimos aqui não é nada diferente do que nós vimos na Baixada Fluminense:
abandono dessas cidades no recolhimento de lixo, no combate efetivo aos focos
do mosquito da dengue. E, agora, os prefeitos que assumem vivem uma situação
extremamente difícil, porque praticamente não há mais tempo para fazer o
combate. O que se tem que fazer agora é atender adequadamente pacientes com
dengue. E é esse o trabalho que a secretaria está fazendo aqui. A capacitação
de médicos, enfermeiros, fornecendo material, medicamento, soros, cadeiras para
que sejam montados os centros de hidratação. E para que as prefeituras possam
atender da melhor forma possível os pacientes com suspeita de dengue”, disse o
secretário.
No evento
foram apresentados aos prefeitos a situação epidemiológica nestes municípios e
avaliado o trabalho dos centros de hidratação montados em Itaperuna, Miracema,
Aperibé, Italva, Santo Antonio de Pádua e Cambuci. Além de métodos de controle
do vetor pelos agentes de endemia municipais.
“Também é
importante a participação da população por meio da campanha 10 Minutos Contra a
Dengue. Se cada um reservar 10 minutos do seu dia para verificar focos de
dengue em suas casas, a prevenção da doença será bem maior. As ações de
prevenção já estão se refletindo em queda significativa nos números”,
ressaltou.
Nove
centros de hidratação de dengue já foram montados pela Secretaria de Estado de
Saúde nestas primeiras semanas de 2013. Cada unidade tem capacidade para fazer
300 atendimentos por dia, mas a média diária tem sido, ainda, de 75 pessoas.
Por estar
com alto índice de incidência da doença, o Noroeste Fluminense é a região que
mais tem centros, seis, no total. Na Baixada Fluminense, Xerém recebeu um
centro por conta das fortes chuvas que atingiram a região no início do ano, o
que propiciou a proliferação do mosquito Aedes Aegypti.
A partir
da próxima segunda-feira (28/01) Nova Iguaçu e Rio das Ostras também passaram a
contar com os polos de cuidados de dengue.
O
município de Itaperuna tem a maior média diária de atendimentos nos centros de
hidratação (110), seguido de Miracema (100). Em seguida as cidades de Aperibé
(90), Italva e Santo Antônio de Pádua (80 em cada cidade), Xerém (30) e Cambuci
(30).
Para o superintendente de vigilância epidemiológica e ambiental Alexandre Chieppe, Miracema merece uma atenção especial.
Para o superintendente de vigilância epidemiológica e ambiental Alexandre Chieppe, Miracema merece uma atenção especial.
“Mais de
2 mil pessoas procuraram o centro de hidratação com suspeita de dengue”,
completou Chieppe.
Redação / Ascom
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