Vagner
Basilio / Estagiário
“Não estou
preocupado com o Goytacaz, estou é com o Americano e o campeonato, trabalhando
para o clube voltar para primeira divisão, esse é o meu pensamento”. Essas são
as palavras do treinador Acácio, o que poderia soar estranho, as vésperas de um
clássico que a cidade de Campos não vivencia há 10 anos. Mas como essas são as
palavras de um profissional experiente, condição que conquistou vestindo e
consagrando-se com a camisa do Vasco da Gama por quase 10 anos e ainda tendo
chegada a Seleção Brasileira, soam com a sensibilidade de quem enxerga mais do
que os torcedores mais apaixonados, que veem no confronto do dia 02 de março,
um ‘campeonato a parte’.
Acostumado com clássicos e com muitos
tendo sido os maiores que o país já acompanhou, o treinador do Americano afirma
em entrevista concedida ao Site
Ururau, que o momento do clube é de
superação, principalmente por questões financeiras que inclusive o trouxeram de
volta ao clube pela terceira vez como treinador, mas afirma: “O time é jovem,
mas é bom. Estamos trabalhando quietos, mas muito confiantes. Sobre a juventude
do nosso time acho que vai ser um fator importante por que querem mostrar seus
valores”, destaca Acácio que como jogador não participou de um Americano e
Goytacaz.
Se dentro de campo tem um time com a idade media de
23 anos, fora de campo está um senhor treinador, que jovem, aos 54 anos, tem a
capacidade de detectar onde podem estar pontos a serem ajustados dentro de
campo, na condução de um time que apesar de não ter grandes estrelas, terá na
força do grupo e em sua condução, sua principal arma.
Uma palavra que não agrada ao treinador é derrota.
“Não gosto de perder, não jogo nem pelada por isso”.
Como disse o Acácio, quem já enfrentou o Maracanã
como 170 mil pessoas em finais de campeonato, não pode ter medo de outros
desafios. Vascaíno de coração e acostumado com clássicos, Acácio que chegou aos
Vasco aos 21 anos em 82, depois de se destacar pelo Serrano e no Vasco
onde ficou até 91, quando foi defender do Tirsense de Portugal, garante que uma
das grandes alegrias de sua vida foi vencer várias vezes do arquirrival
Flamengo. Numa família de oito irmãos, diz que a maior tristeza foi de seu pai,
vascaíno de coração, não o ter visto com a camisa do Vasco. Acácio disputou a
Copa da Itália, de 1990.
Fora das quatro linhas Acácio hoje trabalha como
treinador, mas já atuou como auxiliar técnico e preparador de goleiro em clubes
como Botafogo e Figueirense.
Como está sendo
essa preparação do novo grupo do Americano?
“O início nosso foi de observação com os jogadores do clube que eu não
conhecia, depois busquei amigos empresários e todos sabendo das dificuldades
financeiras do Americano, e deixei claro que precisa montar o time nessa
realidade. Também fizemos observação nesses atletas que foram indicados e
fizemos uma peneira, hoje temos o grupo formado”.
O time está pronto?
“Pronto ainda não porque está faltando ainda uma pincelada final. A minha forma de trabalhar nos permite ter hoje o time base e que se conhece. Mas faltam algumas coisas. Fizemos o trabalho físico e agora são ajustes colocando meu dedo na parte técnica e na formação tática, a forma de jogar da equipe. Temos pelo menos dois meias para chegar e fechamos o grupo. Posso garantir que o time está praticamente montado”.
“Pronto ainda não porque está faltando ainda uma pincelada final. A minha forma de trabalhar nos permite ter hoje o time base e que se conhece. Mas faltam algumas coisas. Fizemos o trabalho físico e agora são ajustes colocando meu dedo na parte técnica e na formação tática, a forma de jogar da equipe. Temos pelo menos dois meias para chegar e fechamos o grupo. Posso garantir que o time está praticamente montado”.
Sua experiência
fora de campo será a diferença?
“Claro que temos que ter essa participação na montagem do time e esperar a resposta no jogo. Ás vezes você acha que sua equipe está bem montada fazendo tudo aquilo que você imagina e pede, mas durante os 90 minutos que se vê exatamente, porque aí entra a parte que pra mim é a mais importante, que é a psicológica, o emocional do time”.
“Claro que temos que ter essa participação na montagem do time e esperar a resposta no jogo. Ás vezes você acha que sua equipe está bem montada fazendo tudo aquilo que você imagina e pede, mas durante os 90 minutos que se vê exatamente, porque aí entra a parte que pra mim é a mais importante, que é a psicológica, o emocional do time”.
Sobre o clássico
contra o Goytacaz, qual o sentimento?
“Sinceramente não estou preocupado com o Goytacaz, estou pensando mais na competição. É um jogo importante para o torcedor, para a história do futebol de Campos, e entendo isso porque sou campista, é importante por ser o primeiro jogo e é muito bom começar ganhando, ainda mais sendo um clássico. Nosso grupo é jovem, mas temos jogadores experientes e rodados. O que tenho dito a eles é que pela juventude é importante se fazer um grande campeonato para que possam vislumbrar a possibilidade de jogar em grandes clubes do futebol brasileiro. As pessoas podem até pensar que não, mas é uma competição muito vista”.
“Sinceramente não estou preocupado com o Goytacaz, estou pensando mais na competição. É um jogo importante para o torcedor, para a história do futebol de Campos, e entendo isso porque sou campista, é importante por ser o primeiro jogo e é muito bom começar ganhando, ainda mais sendo um clássico. Nosso grupo é jovem, mas temos jogadores experientes e rodados. O que tenho dito a eles é que pela juventude é importante se fazer um grande campeonato para que possam vislumbrar a possibilidade de jogar em grandes clubes do futebol brasileiro. As pessoas podem até pensar que não, mas é uma competição muito vista”.
No primeiro ano na
Segunda Divisão, o Americano esse ano não tem os holofotes que tinha por
costume em outros anos. O que muda?
“Estamos muito quietinhos, mas é assim mesmo que gosto de trabalhar, montando o time e trazendo os jogadores sem muito alvoroço. Vamos ver no que vai dar e confio muito nessa equipe que estamos montando”.
“Estamos muito quietinhos, mas é assim mesmo que gosto de trabalhar, montando o time e trazendo os jogadores sem muito alvoroço. Vamos ver no que vai dar e confio muito nessa equipe que estamos montando”.
Essa é sua terceira
experiência como treinador do Americano. Antes para tentar livrar o time, agora
para tentar retornar. Entende ser o maior desafio desses?
“Na primeira vez foi muito complicado mesmo, mas o Americano não estava na zona do rebaixamento, apesar de um ponto na frente de quem estava. Mas tinha um grupo muito bom e tem uns jogadores até em times grandes hoje, mas os adversários naquele momento eram muito difíceis, e assim mesmo conseguimos nos livrar. Na segunda vez, depois de um resultado negativo, que foi empate em casa, aconteceu um fato comigo (confusão depois da partida contra o Olaria) que acabei conversando com a presidência e achei melhor sair porque entendia que ia acabar atrapalhando o clube com minha presença aqui.
“Na primeira vez foi muito complicado mesmo, mas o Americano não estava na zona do rebaixamento, apesar de um ponto na frente de quem estava. Mas tinha um grupo muito bom e tem uns jogadores até em times grandes hoje, mas os adversários naquele momento eram muito difíceis, e assim mesmo conseguimos nos livrar. Na segunda vez, depois de um resultado negativo, que foi empate em casa, aconteceu um fato comigo (confusão depois da partida contra o Olaria) que acabei conversando com a presidência e achei melhor sair porque entendia que ia acabar atrapalhando o clube com minha presença aqui.
E agora?
“Agora esse é o maior desafio de todos pelas condições que o clube está. O Americano deve ser dois três clubes de menor investimento nesse campeonato, mas com jogadores que querem uma oportunidade com senso profissional. É olho no olho todo dia dentro de todo planejamento fazendo as observações. Não sou de conversar muito, acho que tem o momento ideal, e tenho feito isso. Tinha alguns mal acostumados com a questão de horário, por exemplo, mas acertamos e está rigorosamente dentro do que planejamos. O grupo me da perspectiva do resultado positivo.
“Agora esse é o maior desafio de todos pelas condições que o clube está. O Americano deve ser dois três clubes de menor investimento nesse campeonato, mas com jogadores que querem uma oportunidade com senso profissional. É olho no olho todo dia dentro de todo planejamento fazendo as observações. Não sou de conversar muito, acho que tem o momento ideal, e tenho feito isso. Tinha alguns mal acostumados com a questão de horário, por exemplo, mas acertamos e está rigorosamente dentro do que planejamos. O grupo me da perspectiva do resultado positivo.
Como quebrar essa
ansiedade do grupo para o clássico?
“Na verdade o futebol já é por si só uma pressão, uma grande responsabilidade, porque você que está mexendo com o emocional do torcedor. O que coloco é que tem que respeitar o torcedor, principalmente aquele que paga seu ingresso e vem incentivar. Tem que ter responsabilidade e já é uma pressão jogar diante de milhares de pessoas, e nesse caso, a rivalidade de um clássico na abertura de um campeonato aumenta essa pressão, mas não estou colocando nada a mais por conta desse jogo especialmente, e sim, por toda competição. É uma partida importante de início de campeonato. Pode ser um divisor de águas para o Americano por conta das dificuldades”.
“Na verdade o futebol já é por si só uma pressão, uma grande responsabilidade, porque você que está mexendo com o emocional do torcedor. O que coloco é que tem que respeitar o torcedor, principalmente aquele que paga seu ingresso e vem incentivar. Tem que ter responsabilidade e já é uma pressão jogar diante de milhares de pessoas, e nesse caso, a rivalidade de um clássico na abertura de um campeonato aumenta essa pressão, mas não estou colocando nada a mais por conta desse jogo especialmente, e sim, por toda competição. É uma partida importante de início de campeonato. Pode ser um divisor de águas para o Americano por conta das dificuldades”.
URURAU
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