sexta-feira, 15 de março de 2013

Campos preparada para a mobilização na Praça do Santíssimo Salvador


Ururau/Arquivo
'Em defesa dos Royalties e da Constituição' promete reunir milhares de pessoas
Campos está preparada para o grande ato público intitulado "Em defesa dos Royalties e da Constituição", que acontece nesta sexta-feira (15/03) na Praça do Santíssimo Salvador, às 18h. Mais cedo, antecedendo ao ato, servidores públicos e autoridades públicas e políticas, dentre elas a prefeita de Campos Rosinha Garotinho, estarão concentrados em frente à Câmara de Vereadores, às 16h, e de lá, caminharão até ao local da mobilização. O encontro promete reunir milhares de pessoas, entre prestadores de serviço contratados e conveniados, sociedade civil organizada, músicos, dançarinos, estudantes, entre outros cidadãos.
Para mais comodidade durante todo trajeto da marcha, a Avenida Alberto Torres ficará interditada entre as ruas Barão e Baronesa da Lagoa Dourada, com o trânsito sendo desviado neste trecho a partir deste horário. Segundo informou o diretor de engenharia da Empresa Municipal de Trânsito (Emut), Paulo Dias, ao longo do trecho agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) estarão de prontidão dando o apoio necessário à população.
“Na medida em que a marcha for evoluindo, o trânsito vai sendo liberado. Os cruzamentos estarão norma de acordo com a evolução da caminhada. Os mesmos serão interditados e liberados assim que os participantes passarem”, disse o diretor.
Já as ruas no entorno da Praça São Salvador, como Lacerda Sobrinho e Inácio de Moura, vão ter o trânsito interditado a partir das 17h, com os carros sendo desviados por ruas laterais durante a mobilização.
SEM ROYALTIES MUNICÍPIO PERDERÁ RECURSOS E CIRCULAÇÃO MONETÁRIA
Desempregos em massa, obras inacabadas, hospitais sem capacidade de atendimento, escolas sem recursos, ou seja, uma cidade sem capacidade de investimento. É dessa forma que praticamente todos os municípios produtores de petróleo irão ficar sem os recursos provenientes dos royalties.
Segundo informou o secretário de Governo ao Site Ururau, a cidade de Campos recebe, entre participação especial e royalties, uma média de R$ 100 milhões/mês. Esse dinheiro é distribuído pela prefeitura da seguinte forma: obras, R$ 38 milhões mensais; lixo, R$ 5 milhões; contratualização dos hospitais, R$ 3 milhões; Cheque Cidadão, R$ 2,5 milhões; Passagem Social, R$ 2,5 milhões; terceirizados, em torno de R$ 12 milhões; consumo de água nos prédios públicos, R$ 5 milhões, entre outros gastos.
“Desde o momento que você perde esses recursos há um impacto imenso, principalmente no setor comercial. Vale lembrar que esse impacto será de imediato, pois será o dinheiro que irá deixar de circular na cidade. Menos circulação de dinheiro, menos consumidor. Isso irá afetar os setores imobiliários e automobilísticos, gerando desempregos e crises”, lamentou Suledil.
 
EM 2011, MILHARES DE PESSOAS SE REUNIRAM NA PRAÇA CONTESTANDO A REDISTRIBUIÇÃO DOS ROYALTIES
Esse não será o primeiro grande ato organizado pela Prefeitura de Campos na luta pela manutenção dos royalties do petróleo.
 Em 23 de setembro de 2011, a população superlotou a praça e mostrava já sua indignação com a possibilidade da mudança, o que foi confirmado no Congresso na última semana, mesmo ferindo a Constituição Federal.
O ato cívico reuniu prefeita, deputados, secretários, vereadores e até o senador Lindbergh Farias (PT).
 URURAU

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