Ururau/Arquivo
Campos está preparada para o grande ato público
intitulado "Em defesa dos Royalties e da Constituição", que acontece
nesta sexta-feira (15/03) na Praça do Santíssimo Salvador, às 18h. Mais cedo,
antecedendo ao ato, servidores públicos e autoridades públicas e políticas, dentre
elas a prefeita de Campos Rosinha Garotinho, estarão concentrados em frente à
Câmara de Vereadores, às 16h, e de lá, caminharão até ao local da mobilização.
O encontro promete reunir milhares de pessoas, entre prestadores de serviço
contratados e conveniados, sociedade civil organizada, músicos, dançarinos,
estudantes, entre outros cidadãos.
Para mais comodidade durante todo trajeto da
marcha, a Avenida Alberto Torres ficará interditada entre as ruas Barão e
Baronesa da Lagoa Dourada, com o trânsito sendo desviado neste trecho a partir
deste horário. Segundo informou o diretor de engenharia da Empresa Municipal de
Trânsito (Emut), Paulo Dias, ao longo do trecho agentes da Guarda Civil
Municipal (GCM) estarão de prontidão dando o apoio necessário à população.
“Na medida em que a marcha for
evoluindo, o trânsito vai sendo liberado. Os cruzamentos estarão norma de
acordo com a evolução da caminhada. Os mesmos serão interditados e liberados
assim que os participantes passarem”, disse o diretor.
Já as ruas no entorno da Praça São Salvador, como Lacerda Sobrinho e Inácio de Moura, vão ter o trânsito interditado a partir das 17h, com os carros sendo desviados por ruas laterais durante a mobilização.
Já as ruas no entorno da Praça São Salvador, como Lacerda Sobrinho e Inácio de Moura, vão ter o trânsito interditado a partir das 17h, com os carros sendo desviados por ruas laterais durante a mobilização.
SEM
ROYALTIES MUNICÍPIO PERDERÁ RECURSOS E CIRCULAÇÃO MONETÁRIA
Desempregos em massa, obras inacabadas, hospitais sem capacidade de atendimento, escolas sem recursos, ou seja, uma cidade sem capacidade de investimento. É dessa forma que praticamente todos os municípios produtores de petróleo irão ficar sem os recursos provenientes dos royalties.
Desempregos em massa, obras inacabadas, hospitais sem capacidade de atendimento, escolas sem recursos, ou seja, uma cidade sem capacidade de investimento. É dessa forma que praticamente todos os municípios produtores de petróleo irão ficar sem os recursos provenientes dos royalties.
Segundo informou o secretário de
Governo ao Site
Ururau, a cidade de Campos recebe, entre
participação especial e royalties, uma média de R$ 100 milhões/mês. Esse
dinheiro é distribuído pela prefeitura da seguinte forma: obras, R$ 38 milhões
mensais; lixo, R$ 5 milhões; contratualização dos hospitais, R$ 3 milhões;
Cheque Cidadão, R$ 2,5 milhões; Passagem Social, R$ 2,5 milhões; terceirizados,
em torno de R$ 12 milhões; consumo de água nos prédios públicos, R$ 5 milhões,
entre outros gastos.
“Desde o momento que você perde esses recursos há
um impacto imenso, principalmente no setor comercial. Vale lembrar que esse
impacto será de imediato, pois será o dinheiro que irá deixar de circular na
cidade. Menos circulação de dinheiro, menos consumidor. Isso irá afetar os
setores imobiliários e automobilísticos, gerando desempregos e crises”,
lamentou Suledil.
EM
2011, MILHARES DE PESSOAS SE REUNIRAM NA PRAÇA CONTESTANDO A REDISTRIBUIÇÃO DOS
ROYALTIES
Esse não será o primeiro grande ato organizado pela Prefeitura de Campos na luta pela manutenção dos royalties do petróleo. Em 23 de setembro de 2011, a população superlotou a praça e mostrava já sua indignação com a possibilidade da mudança, o que foi confirmado no Congresso na última semana, mesmo ferindo a Constituição Federal.
Esse não será o primeiro grande ato organizado pela Prefeitura de Campos na luta pela manutenção dos royalties do petróleo. Em 23 de setembro de 2011, a população superlotou a praça e mostrava já sua indignação com a possibilidade da mudança, o que foi confirmado no Congresso na última semana, mesmo ferindo a Constituição Federal.
O ato cívico reuniu prefeita, deputados,
secretários, vereadores e até o senador Lindbergh Farias (PT).
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