domingo, 10 de março de 2013

Campos realiza ato público 'Em defesa dos Royalties e da Constituição'


Vagner Basilio / Estagiário
Evento será realizado na sexta, dia 15, na Praça do Santíssimo Salvador
A prefeita de Campos Rosinha Garotinho reuniu na manhã deste sábado (09/03) no auditório da Prefeitura de forma extraordinária todos seus secretários para a tratativa de diretrizes na defesa pela manutenção dos royalties do petróleo, decisão que caberá em última instância ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ao município cabe agora mobilizações que continuarão sendo realizadas.
Um grande ato público intitulado "Em defesa dos Royalties e da Constituição", foi agendado para a próxima sexta-feira (15/03) na Praça do Santíssimo Salvador, às 18h, e para mais este encontro estarão sendo convocada toda a população, partindo dos servidores públicos, prestadores de serviço contratados e conveniados, a sociedade civil, lideranças políticas, entre outros.
Participaram da reunião todos os vereadores que formam a base aliada ao governo, além dos deputados federais Anthony Garotinho (PR) e Paulo Feijó (PR); e estaduais Geraldo Pudim (PR) e 
Clarissa Garotinho (PR). Compuseram a mesa ainda o secretário de governo Suledil Bernardino e o presidente da Câmara Municipal, doutor Édson Batista.
A agenda programa para a próxima terça-feira (12/03) uma primeira reunião no Teatro Trianon, às 18h, onde estarão sendo apresentadas as ideias para a realização do grande ato na sexta, e para este encontro estão sendo convocados secretários, vereadores, representantes das empresas prestadoras de serviço a Prefeitura e lideranças políticas.
Já na sexta-feira a concentração se dará à partir das 16h30, em frente a Câmara Municipal, de onde todos marcharam a caminho da Praça do Santíssimo Salvador para o início do evento.
Rosinha destacou que se o município perder parte do dinheiro dos royalties projetos municipais ficarão comprometidos como a passagem social, cheque cidadão, bolsas de estudos, convênios com hospitais e obras que estão programadas para Campos. “A cidade vai parar”, observou.
EM 2011, MILHARES DE PESSOAS NA PRAÇA
Esse não será o primeiro grande ato organizado pela Prefeitura de Campos na luta pela manutenção dos royalties do petróleo.
 Em 23 de setembro de 2011, a população superlotou a praça e mostrava já sua indignação com a possibilidade da mudança, o que foi confirmado no Congresso na última semana, mesmo ferindo a Constituição Federal.
O ato cívico que contestava a redistribuição dos royalties do petróleo entre estados e municípios produtores e não produtores reuniu prefeita, deputados, secretários, vereadores e até o senador Lindbergh Farias.
Diante de milhares de pessoas, cada líder político expôs à população as irregularidades e inconstitucionalidades presentes na Emenda Ibsen, que naquele estágio era a que estava em discussão.
A prefeita Rosinha Garotinho encerrou a solenidade naquela ocasião convocando o povo campista para acompanhá-la na luta. “Aqui hoje, é pra aquecer as turbinas, por que essa luta não vai acabar aqui. Se tiver que parar a BR de novo, nós vamos! Se tiver que parar a ponte Rio-Niterói, nós vamos! Se tiver que ir pro Rio, nós vamos! Se tiver que ir pra Brasília, nós vamos e se tiver que parar o bombeamento de petróleo, nós vamos também. Se isso passar no Supremo que é a última instância da Justiça e guardião da Constituição brasileira. Se o supremo não fizer justiça com a gente, não precisa ter Lei neste país, por que estão rasgando a Constituição Brasileira contra nós”.
 














URURAU

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