Vagner
Basilio / Estagiário
A prefeita de Campos Rosinha Garotinho reuniu na
manhã deste sábado (09/03) no auditório da Prefeitura de forma extraordinária
todos seus secretários para a tratativa de diretrizes na defesa pela manutenção
dos royalties do petróleo, decisão que caberá em última instância ao Supremo
Tribunal Federal (STF). Ao município cabe agora mobilizações que continuarão
sendo realizadas.
Um grande ato público intitulado "Em defesa
dos Royalties e da Constituição", foi agendado para a próxima sexta-feira
(15/03) na Praça do Santíssimo Salvador, às 18h, e para mais este encontro
estarão sendo convocada toda a população, partindo dos servidores públicos,
prestadores de serviço contratados e conveniados, a sociedade civil, lideranças
políticas, entre outros.
Participaram da reunião todos os vereadores que
formam a base aliada ao governo, além dos deputados federais Anthony Garotinho
(PR) e Paulo Feijó (PR); e estaduais Geraldo Pudim (PR) e
Clarissa Garotinho
(PR). Compuseram a mesa ainda o secretário de governo
Suledil Bernardino e o presidente da Câmara Municipal, doutor Édson Batista.
A agenda programa para a próxima terça-feira
(12/03) uma primeira reunião no Teatro Trianon, às 18h, onde estarão sendo
apresentadas as ideias para a realização do grande ato na sexta, e para este
encontro estão sendo convocados secretários, vereadores, representantes das
empresas prestadoras de serviço a Prefeitura e lideranças políticas.
Já na sexta-feira a concentração se dará à partir
das 16h30, em frente a Câmara Municipal, de onde todos marcharam a caminho da
Praça do Santíssimo Salvador para o início do evento.
Rosinha destacou que se o município perder parte do
dinheiro dos royalties projetos municipais ficarão comprometidos como a
passagem social, cheque cidadão, bolsas de estudos, convênios com hospitais e
obras que estão programadas para Campos. “A cidade vai parar”, observou.
EM 2011, MILHARES
DE PESSOAS NA PRAÇA
Esse não será o primeiro grande ato organizado pela Prefeitura de Campos na luta pela manutenção dos royalties do petróleo. Em 23 de setembro de 2011, a população superlotou a praça e mostrava já sua indignação com a possibilidade da mudança, o que foi confirmado no Congresso na última semana, mesmo ferindo a Constituição Federal.
Esse não será o primeiro grande ato organizado pela Prefeitura de Campos na luta pela manutenção dos royalties do petróleo. Em 23 de setembro de 2011, a população superlotou a praça e mostrava já sua indignação com a possibilidade da mudança, o que foi confirmado no Congresso na última semana, mesmo ferindo a Constituição Federal.
O ato cívico que contestava a redistribuição dos
royalties do petróleo entre estados e municípios produtores e não produtores
reuniu prefeita, deputados, secretários, vereadores e até o senador Lindbergh
Farias.
Diante de milhares de pessoas, cada líder político
expôs à população as irregularidades e inconstitucionalidades presentes na
Emenda Ibsen, que naquele estágio era a que estava em discussão.
A prefeita Rosinha Garotinho encerrou a solenidade
naquela ocasião convocando o povo campista para acompanhá-la na luta. “Aqui
hoje, é pra aquecer as turbinas, por que essa luta não vai acabar aqui. Se
tiver que parar a BR de novo, nós vamos! Se tiver que parar a ponte
Rio-Niterói, nós vamos! Se tiver que ir pro Rio, nós vamos! Se tiver que ir pra
Brasília, nós vamos e se tiver que parar o bombeamento de petróleo, nós vamos
também. Se isso passar no Supremo que é a última instância da Justiça e
guardião da Constituição brasileira. Se o supremo não fizer justiça com a
gente, não precisa ter Lei neste país, por que estão rasgando a Constituição
Brasileira contra nós”.
URURAU
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