(Foto: Campos 24 Horas )
Acusado, de 45 anos, teve prisão decretada. Ele foi preso próximo a sua casa nesta terça
Um
professor de identificado como Enilson, de 45 anos, foi preso próximo a
sua casa, na Rua Vereador Evan Garcez, no Parque Prazeres, em Guarus,
no final da tarde desta terça-feira(12/03), como suspeito de ter abusado
de seis menores(cinco meninas e um menino), com idade entre 7 e 12
anos. As suspostas vítimas já passaram por exames no Instituto Médico
Legal(IML). O médico-legista que as atendeu adiantou que duas delas
estão infectadas pelo vírus HPV(Doença Sexualmente Transmissível).
Segundo o delegado Carlos Augusto Guimarães, da 146ª Delegacia Legal de
Guarus, as denuncias foram apresentadas, inicialmente, pelas mães das
vítimas ao Ministério Público(MP). A partir de então, uma investigação
foi desencadeada. Ao ser preso, o professor negou ter cometido os
abusos. Ele é casado e pai de quatro filhos. Duas das vítimas seriam
sobrinhas de sua mulher.
Segundo
a mãe de uma das vítimas, o professor pedia para que que as crianças
ficassem sem roupa para fazer a “brincadeira do lençol”.
De
acordo com as investigações, o professor atraía as crianças para sua
casa através da oferta de jogos de vídeo games e filmes, já que era
proprietário de uma lan house. No momento da prisão nesta terça-feira,
uma garrucha também foi encontrada na casa do acusado, assim como um
computador e alguns filmes eróticos. Ele alega que a garrucha é de seu
pai.
E.J.V.S. fechou
a lan house há quatro meses. Ainda não foi confirmado, mas a orientação
para fechar o estabelecimento teria partido de um advogado. Ele teve
prisão provisória decretada por 30 dias, até que o resultados dos exames
sejam conhecidos.
Professor alega inocência e acusa familiares de sua mulher
Segundo
a Polícia, o professor alega inocência e atribuí as falsas denuncias a
parentes de sua mulher. Sobre o fato dele mostar filmes pornográficos à
crianças que frequentavam sua casa, inclusive a duas sobrinhas de sua
mulher, o acusado disse que tudo começou quando pediu para que fosse
colocado um cadeado no portão de sua casa.
O
professor apresenta a seguinte versão: teria pedido para que o marido
de sua cunhada colocasse um cadeado no portão, e quando esta chegou,
começou a gritar, já que uma de suas filhas estava na casa do professor.
A partir desse dia, segundo ainda o acusado, a sua cunhada passou a
fazer contato com as mães de crianças do bairro, as induzindo a fazer
com que estas falassem sobre possíveis atos sexuais.
“Sou
inocente. Uma menina ficava se esfregando em mim. Aí, eu chamei minha
mulher e falei com ela o que havia ocorrido. A partir de então, passamos
a proibir a entrada das crianças em nossa casa”, disse o professor.
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