Setor de grande complexidade devido às características de São Francisco de Itabapoana, que possui uma grande extensão territorial e com população dispersa por dezenas de núcleos populacionais, o transporte público está na pauta de prioridades do Executivo Municipal. O desafio é criar um sistema capaz de atender, de forma igualitária e com padrão de qualidade, todas as regiões do município.
Responsável pela gestão do setor, a Empresa Municipal de Transito (Emtransfi) vê na ampliação da frota de veículos médios (vans), com a inclusão de novos concessionários expansão de linhas, uma forma de atendimento adequado a algumas comunidades mais afastadas da sede do município e onde a necessidade de transporte acaba se transformando em uma das principais reivindicações da população.
– Nos parece sensato pensarmos em uma frota de veículos enores: mais baratos (chegando mesmo a 1/3 do custo de um ônibus), mais econômicos, mais ágeis e com custo operacional mais baixo, o que pode permitir uma frequência horária de até 3 vezes superior ao ônibus e com véiculos novos, de melhor qualidade e até mesmo climatizados, que é o caso de algumas VANS existentes em nosso município. O que precisamos é disciplinarmos melhor esse seguimento, cumprindo-se os aspectos legais dessas concessões pelo critério de Licitação, já que o sistema que hoje se encontra funciona por Portarias provisórias – destacou José Amilon Barreto da Silva, presidente da Emtransfi.
Algumas localidades como Deserto Feliz, Santa Luzia, Santo Amaro , São Paulinho , Coréia, Nova Belém, entre outras, por serem consideradas de baixa densidade demográfica e, por consequência de baixa demanda, ainda de acordo com José Amilton, não têm sido atendidas pela empresa de ônibus concessionária que atua em parte do município. “Nos demais roteiros atendidos, o horário máximo e até as 19h ou 20h. Mas vale destacar o esforço da Emtransfi em tentar melhorar tal situação” destacou.
Em termos da tarifa paga atualmente pelos usuários em São Francisco, o presidente da Emtransfi faz um comparativo com a tarifa do transporte urbano cobrada em algumas cidades brasileiras que mostra um valor praticamente igual, algo em torno de R$ 2,50 a R$ 3,00.
- Vários são os fatores que interferem nos cálculos desta tarifa, tais como: quilômetros percorridos, consumo de diesel pneus, desgastes do veículo, manutenção, salários de motoristas, cobradores e seus encargos sociais, carga tributária, gratuidades, condições das estradas e, o mais importante, a média de usuários por viagem; chegando mesmo à necessidade de apoio de um órgão federal chamado GEIPOT para a elaboração dessa planilha de custos – explica.
Algumas localidades como Deserto Feliz, Santa Luzia, Santo Amaro , São Paulinho , Coréia, Nova Belém, entre outras, por serem consideradas de baixa densidade demográfica e, por consequência de baixa demanda, ainda de acordo com José Amilton, não têm sido atendidas pela empresa de ônibus concessionária que atua em parte do município. “Nos demais roteiros atendidos, o horário máximo e até as 19h ou 20h. Mas vale destacar o esforço da Emtransfi em tentar melhorar tal situação” destacou.
Em termos da tarifa paga atualmente pelos usuários em São Francisco, o presidente da Emtransfi faz um comparativo com a tarifa do transporte urbano cobrada em algumas cidades brasileiras que mostra um valor praticamente igual, algo em torno de R$ 2,50 a R$ 3,00.
- Vários são os fatores que interferem nos cálculos desta tarifa, tais como: quilômetros percorridos, consumo de diesel pneus, desgastes do veículo, manutenção, salários de motoristas, cobradores e seus encargos sociais, carga tributária, gratuidades, condições das estradas e, o mais importante, a média de usuários por viagem; chegando mesmo à necessidade de apoio de um órgão federal chamado GEIPOT para a elaboração dessa planilha de custos – explica.
As propostas da Emtransfi, baseadas na grande extensão territorial, baixa densidade demográfica, e a população distribuída quase que igualitariamente por 6 polos distantes um do outro e da própria sede, no entanto, deverão ser compartilhadas com a população. “A ideia é ouvir os segmentos da sociedade, criando-se uma Comissão de estudos e, o mais importante, o Conselho Municipal de Transporte, cuja proposta de implantação encontra-se em fase de estudos”, destacou José Amilton.
Ascom SFI-RJ
Um comentário:
O Transporte Público é ineficiente e não atende a demanda,além disso a tarifa cobrada é um absurdo.Agora faço uma pergunta para o senhor PRESIDENTE EMTRANSFI:A tarifa cobrada é equivalente das cidades,mas o senhor já se perguntou se quem apenas tem um salário para sobreviver dá para custear as despesas e custear transporte a 3 reais?
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