sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Para LLX, termo de compromisso com Grupo EIG confirma vantagem competitiva do Superporto do Açu

Desde o início do desenvolvimento do projeto, em 2007, até junho de 2013, o empreendimento recebeu investimentos de R$ 4,1 bilhões

Rio de Janeiro, 15 de agosto de 2013 – O diretor presidente da LLX, Marcus Berto, afirmou durante a conference call realizada nesta quinta-feira, dia 15, com analistas de mercado, que a assinatura do Termo de Compromisso firmado com o Grupo EIG confirma a vantagem competitiva que o Superporto do Açu oferece e a capacidade do empreendimento de atrair investidores globais interessados em projetos de infraestrutura.
De acordo com o Fato Relevante divulgado ontem, o termo de compromisso prevê o investimento de R$ 1,3 bilhão na companhia por meio de participação em operação de aumento de capital privado. A operação está ainda sujeita a condições precedentes, como a celebração dos contratos definitivos, aprovações regulatórias e societárias aplicáveis, além da finalização de due diligence pelo Grupo EIG.
“Desde que divulgamos o Fato Relevante, temos recebidos feedbacks extremamente positivos de clientes e do mercado, num sinal claro de que estamos num momento muito promissor para a LLX e para todos”, ressaltou Marcus Berto.
Quando a operação for concluída, o Grupo EIG se tornará o novo acionista controlador da LLX. O atual acionista controlador deixará de integrar a administração da companhia, mas continuará a ser um acionista relevante e preservará o direito de indicar um membro do conselho de administração da LLX.
Os recursos provenientes deste aumento de capital somados às linhas de crédito existentes deverão prover a LLX com os recursos necessários na execução do plano de investimento da Companhia na Construção do Superporto do Açu, além de reforçar sua estrutura de capital.
Resultados e Destaques do Trimestre

Também na quarta-feira, dia 14, a LLX divulgou os resultados do segundo trimestre de 2013. De abril a junho foram investidos R$ 562,7 milhões no Superporto do Açu, em construção pela LLX em São João da Barra (RJ), sendo R$ 196,7 milhões pela LLX Minas-Rio, responsável pelo projeto do terminal de minério de ferro, e R$ 366 milhões pela LLX Açu, empresa que constrói o terminal onshore (TX2). Desde o início do desenvolvimento do projeto, em 2007, até junho de 2013, o empreendimento recebeu R$ 4,1 bilhões em investimentos.
Eugênio Figueiredo, diretor financeiro da companhia, ressaltou ainda que no período também foi registrado uma redução de 27% nas despesas administrativas, passando de R$ 41,9 milhões no 2º trimestre de 2012 para R$ 30,7 milhões no 2º trimestre deste ano.
Ao longo do segundo trimestre, as obras do Superporto do Açu avançaram significativamente com a construção do quebra-mar no TX1 e TX2, dragagem do canal, linha de transmissão e subestação além da cravação de estacas para o cais dos clientes. Outros destaques do trimestre foram a renovação do prazo de financiamento de R$ 468 milhões com o Bradesco; a obtenção da Licença de Instalação para terminal portuário no TX2; a contratação de assessores financeiros para avaliar eventuais oportunidades de negócios.

“Este ano está se provando ser extremamente desafiador, mas ao mesmo tempo transformador para a história da LLX”, disse Marcus Berto durante a conference call com analistas. Segundo ele, o primeiro trimestre foi iniciado com a perspectiva da entrada em operação dos clientes prevista para o final deste ano, além da assinatura de novos contratos comerciais. “Atualmente, toda a Companhia está focada e determinada a superar todos os obstáculos para concluir a construção do Superporto do Açu e entregar para os clientes e para o Brasil, um porto-indústria eficiente que irá eliminar os gargalos da logística brasileira”, destacou.
De abril a junho de 2013, a LLX apresentou uma receita líquida de R$ 14,3 milhões, referente ao aluguel de aproximadamente 4,4 milhões de metros quadrados de área a seus clientes OSX, MPX, Technip, NOV e Intermoor. A Companhia terminou o segundo trimestre de 2013 com um saldo em caixa e equivalentes de R$ 326 milhões comparados a R$ 274 milhões no primeiro trimestre. Durante o segundo trimestre de 2013, o caixa da Companhia foi impactado pelo recebimento da segunda parcela das debêntures da LLX Açu, no montante de R$ 476,1 milhões, anteriormente classificados na conta de depósitos vinculados. Os financiamentos da LLX no segundo trimestre somaram R$ 2,2 bilhões. O prejuízo líquido do período foi de R$ 73 milhões.
Conheça a LLX

O Superporto do Açu está localizado em São João da Barra, no norte do Estado do Rio de Janeiro. O empreendimento terá capacidade de movimentar até 350 milhões de toneladas de carga por ano, posicionando-se entre os maiores portos do mundo. O Superporto conta com dois terminais (TX1 e TX2) que, juntos, poderão receber até 47 embarcações em seus 17 km de píer.
O TX1, terminal offshore, é formada por ponte de acesso de 3 km, canal de acesso com profundidade que poderá atingir até 26 metros, quebra-mar e até nove berços de atracação. O terminal poderá movimentar até 100 milhões de toneladas de minério de ferro por ano e até 1,2 milhão de barris de petróleo por dia (bpd), e poderá realizar transbordo, tancagem e blending, entre outros. A ponte e dois berços para movimentação de minério de ferro, com profundidade de 21 metros, já estão concluídos.
O TX2, terminal onshore, atenderá às demandas de carga e descarga das diversas indústrias do Complexo Industrial, como apoio offshore, carga de projeto, indústrias flexíveis, ferro-gusa, escória e granito. O canal já está com mais de 6,2 km de extensão, 300 metros de largura e 12,5 metros de profundidade. Para a construção do quebra-mar serão utilizados 42 blocos de concreto construídos pelo Kugira, maior dique flutuante da Europa que está pela primeira vez no Brasil.
O TX2 conta ainda com uma área de 2 milhões de m² para a instalação de indústrias de apoio offshore e está qualificado para se tornar o mais importante polo de apoio à indústria de petróleo e gás e apoio às operações offshore de E&P, sobretudo, em função da localização próxima às bacias de Campos, Santos e Espírito Santo.
Na retroárea do Superporto do Açu, estão em andamento a instalação de um Complexo Industrial com 90 km2 que irá receber indústrias offshore, unidade de armazenamento e tratamento de petróleo, usinas siderúrgicas, polo metalmecânico, estaleiro, termoelétricas, plantas de pelotização e cimenteiras, entre outros. A previsão é que o Complexo Industrial seja responsável pela atração de cerca de U$ 50 bilhões em investimentos para a região.


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