Expectativa é apresentar oportunidades na produção do pescado na América Latina
Durante três dias, o Rio de Janeiro vai discutir os investimentos na cadeia produtiva de uma das três espécies de peixe mais cultivadas no planeta. A 4ª Conferência Mundial da Tilápia, iniciada na manhã desta segunda-feira (16) na Escola de Guerra Naval, na Urca, é a primeira edição realizada fora da Ásia. Cerca de 500 pessoas de 15 países participam do evento.
A escolha da América Latina para sediar a conferência, mais precisamente o Brasil, foi motivada pela evolução da produção da tilápia no país. Segundo Roland Wiefels, diretor-geral da INFOPESCA (entidade intergovenamental latino-americana para promoção da pesca e aquicultura) organizadora do evento, a tilápia constitui hoje a espécie de maior produção da aquicultura brasileira, tendo alcançado um total de 155.450 toneladas em 2010. O número representa 40% da aquicultura continental nacional e seu valor de mercado é estimado em R$ 1,3 bilhões ao ano.
O recente lançamento do Plano Safra pelo governo federal amplia a expectativa da produção do pescado no país para a ordem de 700.000 toneladas nos próximos dois anos, o que reforça o papel central da tilápia no setor aquícola brasileiro.
- O Brasil está tomando medidas para se tornar um dos maiores produtores de tilápia do mundo. Nós que possuímos a maior reserva de agua doce do planeta, se utilizarmos 0,5% das aguas da união para a piscicultura, poderemos produzir 20 milhões de toneladas do peixe por ano – avaliou o ministro da Pesca e Aquicultura Marcelo Crivella durante a cerimônia de abertura no evento.
- A tilapia é a cultura que mais cresce na piscicultura moderna. Este modelo de criação de pescado já representa 50% dos produtos de pesca no consumo doméstico. A atividade traz benefícios não apenas econômicos, mas também nutricionais, uma vez que a produção orientada garante a segurança alimentar – afirmou Audun Lem, chefe de Marketing do departamento de Pesca e Aquicultura da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), entidade coorganizadora da 4ª Conferência Mundial da Tilápia.
De acordo com dados da FAO, o mercado mundial da tilápia registrou 3.497.391 toneladas, em 2010, totalizando US$ 14 bilhões ao ano. E vem apresentando um crescimento médio de 10,4% ao ano no decorrer desta última década. Com maior tradição na Ásia, a criação do pescado atualmente está em expansão na América Latina e na África.
Representando o Governo do Estado do Rio de Janeiro, o secretário de Estado de Desenvolvimento Regional, Felipe Peixoto, destacou que o Rio encontra-se numa acelerada modernização e expansão de sua piscicultura. O boletim estatístico do MPA de 2010 indica uma produção de 7.257 toneladas de pescado continental no estado, um aumento de 82% em comparação a 2008.
- Nos últimos dois anos, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional abriu sete escritórios regionais para atendimento a pescadores e a piscicultores do Estado, recuperou as instalações das duas estações de produção de matrizes de tilápia e uma estação de pesquisa, negociou liberação de crédito aos produtores familiares junto ao Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal e conquistou a simplificação do licenciamento ambiental numa parceria com o Inea. Este é um bom momento para investir na criação da tilápia no Rio Janeiro – garantiu Peixoto.
A expectativa da organização é encerrar a edição apresentando um panorama da estratégia global da produção da tilápia com oportunidades de investimento na América Latina e identificar os desafios logísticos e de tecnologia para o desenvolvimento da atividade na região. O evento encerra-se nesta quarta-feira, dia 18.
Serviço:
Evento: 4ª Conferência Mundial da Tilápia
Data: 16 a 18 de setembro
Hora: 9h
Local: Auditório da Escola de Guerra Naval, Praia Vermelha, Urca - Rio de Janeiro.
Durante três dias, o Rio de Janeiro vai discutir os investimentos na cadeia produtiva de uma das três espécies de peixe mais cultivadas no planeta. A 4ª Conferência Mundial da Tilápia, iniciada na manhã desta segunda-feira (16) na Escola de Guerra Naval, na Urca, é a primeira edição realizada fora da Ásia. Cerca de 500 pessoas de 15 países participam do evento.
A escolha da América Latina para sediar a conferência, mais precisamente o Brasil, foi motivada pela evolução da produção da tilápia no país. Segundo Roland Wiefels, diretor-geral da INFOPESCA (entidade intergovenamental latino-americana para promoção da pesca e aquicultura) organizadora do evento, a tilápia constitui hoje a espécie de maior produção da aquicultura brasileira, tendo alcançado um total de 155.450 toneladas em 2010. O número representa 40% da aquicultura continental nacional e seu valor de mercado é estimado em R$ 1,3 bilhões ao ano.
O recente lançamento do Plano Safra pelo governo federal amplia a expectativa da produção do pescado no país para a ordem de 700.000 toneladas nos próximos dois anos, o que reforça o papel central da tilápia no setor aquícola brasileiro.
- O Brasil está tomando medidas para se tornar um dos maiores produtores de tilápia do mundo. Nós que possuímos a maior reserva de agua doce do planeta, se utilizarmos 0,5% das aguas da união para a piscicultura, poderemos produzir 20 milhões de toneladas do peixe por ano – avaliou o ministro da Pesca e Aquicultura Marcelo Crivella durante a cerimônia de abertura no evento.
- A tilapia é a cultura que mais cresce na piscicultura moderna. Este modelo de criação de pescado já representa 50% dos produtos de pesca no consumo doméstico. A atividade traz benefícios não apenas econômicos, mas também nutricionais, uma vez que a produção orientada garante a segurança alimentar – afirmou Audun Lem, chefe de Marketing do departamento de Pesca e Aquicultura da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), entidade coorganizadora da 4ª Conferência Mundial da Tilápia.
De acordo com dados da FAO, o mercado mundial da tilápia registrou 3.497.391 toneladas, em 2010, totalizando US$ 14 bilhões ao ano. E vem apresentando um crescimento médio de 10,4% ao ano no decorrer desta última década. Com maior tradição na Ásia, a criação do pescado atualmente está em expansão na América Latina e na África.
Representando o Governo do Estado do Rio de Janeiro, o secretário de Estado de Desenvolvimento Regional, Felipe Peixoto, destacou que o Rio encontra-se numa acelerada modernização e expansão de sua piscicultura. O boletim estatístico do MPA de 2010 indica uma produção de 7.257 toneladas de pescado continental no estado, um aumento de 82% em comparação a 2008.
- Nos últimos dois anos, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional abriu sete escritórios regionais para atendimento a pescadores e a piscicultores do Estado, recuperou as instalações das duas estações de produção de matrizes de tilápia e uma estação de pesquisa, negociou liberação de crédito aos produtores familiares junto ao Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal e conquistou a simplificação do licenciamento ambiental numa parceria com o Inea. Este é um bom momento para investir na criação da tilápia no Rio Janeiro – garantiu Peixoto.
A expectativa da organização é encerrar a edição apresentando um panorama da estratégia global da produção da tilápia com oportunidades de investimento na América Latina e identificar os desafios logísticos e de tecnologia para o desenvolvimento da atividade na região. O evento encerra-se nesta quarta-feira, dia 18.
Serviço:
Evento: 4ª Conferência Mundial da Tilápia
Data: 16 a 18 de setembro
Hora: 9h
Local: Auditório da Escola de Guerra Naval, Praia Vermelha, Urca - Rio de Janeiro.
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