Após participar, no mês de julho, no Senado, como expositor de uma Audiência Pública sobre terras-raras, o prefeito de São Francisco de Itabapoana, Pedrinho Cherene, está agora em uma reportagem da revista “Em Discussão”, publicação mensal de audiências públicas do Senado Federal. A revista faz um histórico da atuação das Indústrias Nucleares do Brasil (INB) na comunidade de Buena, e destaca a preocupação do chefe do Executivo Sanfrancisco quanto ao possível fechamento da unidade.
Na reportagem, o prefeito argumenta que o encerramento da operação irá desempregar muita gente e diminuir a renda local. “Pedi que técnicos da INB façam um levantamento de áreas com monazita a serem exploradas no município. O trabalho começou em junho e os relatórios serão conhecidos em breve”, destacou o prefeito.
Na reportagem de uma página, intitulada “Pioneirismo e descaso”, é mostrado o pioneirismo do Brasil na fabricação de terras-raras, na segunda metade da década de 1940, com a Usina Santo Amaro, na cidade de São Paulo. A matéria-prima era a Monazita, extraída das areias da Praia de Buena, no litoral de São Francisco de Itabapoana.
Na reportagem de uma página, intitulada “Pioneirismo e descaso”, é mostrado o pioneirismo do Brasil na fabricação de terras-raras, na segunda metade da década de 1940, com a Usina Santo Amaro, na cidade de São Paulo. A matéria-prima era a Monazita, extraída das areias da Praia de Buena, no litoral de São Francisco de Itabapoana.
Ainda de acordo com a reportagem, no ano de 1992 a INB, em conjunto com o Instituto de Energia Nuclear, começou a produzir óxidos individuais de terras-raras com graus de pureza superiores a 99% em Buena, já que as demais atividades em São Paulo, inclusive a exploração do mineral, foram encerradas na mesma época.
No ano de 2012, no entanto, a usina suspendeu a extração de monazita e deverá operar por oito anos no município com 7 mil toneladas de monazita estocadas. As atividades, ainda de acordo com a revista, não envolvem a exploração de terra-raras na monazita local, mas de ilmetina, zirconita e rutilo, que são comercializados e completam o conjunto de quatro minerais pesados da areia da jazida.
Terras-raras – É um composto de 17 elementos químicos associados à indústria de alta tecnologia e que servem como matéria-prima na fabricação de tubos catódicos de televisor em cores, imãs para motores miniaturizados, ressonância magnética nuclear, cristais geradores de laser, entre outros. O mercado mundial de terras-raras é dominado atualmente pela China, responsável por cerca de 95% de toda produção.
O Governo Brasileiro, no entanto, tenta avançar nesse mercado com investimentos em mapeamento de jazidas, estudos de viabilidade da exploração e capacitação de técnicos. Uma subcomissão temporária, para discutir a elaboração do Marco Regulatório da Mineração em Terras-Raras Brasileiras, foi criada pelo Senado Federal, tendo o prefeito Pedrinho Cherene como um dos convidados como expositor.
Ascom SFI-RJ
Terras-raras – É um composto de 17 elementos químicos associados à indústria de alta tecnologia e que servem como matéria-prima na fabricação de tubos catódicos de televisor em cores, imãs para motores miniaturizados, ressonância magnética nuclear, cristais geradores de laser, entre outros. O mercado mundial de terras-raras é dominado atualmente pela China, responsável por cerca de 95% de toda produção.
O Governo Brasileiro, no entanto, tenta avançar nesse mercado com investimentos em mapeamento de jazidas, estudos de viabilidade da exploração e capacitação de técnicos. Uma subcomissão temporária, para discutir a elaboração do Marco Regulatório da Mineração em Terras-Raras Brasileiras, foi criada pelo Senado Federal, tendo o prefeito Pedrinho Cherene como um dos convidados como expositor.
Ascom SFI-RJ
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