Exército vai acompanhar incursão de homens do Bope na comunidade.
Do G1 Rio
Conjunto de Favelas da Maré será ocupado neste domingo. Bope já atua na região desde sexta-feira (21). (Foto: Christophe Simon/ AFP)
O Conjunto de Favelas da Maré, na Zona Norte do Rio, será ocupado neste domingo (30), mostrou o RJTV desta sexta-feira (28). A operação será realizada pelas tropas federais, em junção com o Batalhão de Operações Especiais (Bope), Batalhão de Choque (BPChoque) e Batalhão de Ações com Cães (BAC). A Polícia Federal vai ajudar com o serviço de inteligência e a Polícia Rodoviária Federal vai auxiliar no cerco aos acessos, nos mesmos moldes da ocupação do Complexo do Alemão, em 2008.
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Às vésperas da ocupação das forças de segurança, a PM trabalha para enfraquecer as facções criminosas que atuam nas 16 comunidades do Conjunto de Favelas da Maré. A Marinha realizou, nesta manhã, o reconhecimento da região e a polícia fez buscas por criminosos. Nesta sexta-feira, completa uma semana que homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) ocupam duas favelas do conjunto: Nova Holanda e Parque União.
"A Polícia Militar vem realizando operações com revistas em carros e ônibus, operações em determinadas comunidades são justamente para dificultar a movimentaão de criminosos no Complexo da Maré. Foram 16 pistolas apreendidas, 3 fuzis, 100kg de maconha. Nós tivemos ontem [quinta-feira, 27] uma reunião com os moradores da Maré e queremos dizer que a PM vai estar próxima. Buscamos a localização de marginais através do Disque-Denúncia e que eles [moradores] nos ajudem nessa busca", declarou o Relações Públicas da PM, Cláudio Costa.
1,5 mil homens
O secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, anunciou na tarde desta segunda-feira (24), que inicialmente 1,5 mil homens devem compor o efetivo da UPP Maré. Ainda de acordo com ele, a ocupação contará será somente com o Exército. Ele descartou a Marinha e a Aeronáutica.
Segundo Beltrame, havia uma "megalópole" do tráfico atuando no Rio. "Quando os criminosos começaram a perder território, começaram com essa retaliação covarde de até matar policial pelas costas", completou.
Ocupação
A decisão de ocupar o complexo aconteceu após uma série de ataques a UPPs na semana passada. A Maré está localizada em um ponto estratégico da cidade: próximo ao Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, na Ilha do Governador, e às três mais importantes vias expressas da cidade — Linha Vermelha, Linha Amarela e Avenida Brasil.
"Esse é um passo decisivo na nossa política de avanço na segurança. Trata-se de uma área estratégica para o Rio visto que lá passam a Linha Vermelha, a Linha Amarela e a Avenida Brasil, uma área sensível com moradores ansiosos para receber as forças de segurança", disse o governador Sérgio Cabral.
Beltrame, no entanto, falou que a UPP Maré já era prevista e que não tem relação com os ataques ocorridos na quinta-feira (20). "A Maré é um grande território de dominação do tráfico de drogas. A nossa resposta é fazer com o que o tráfico perca cada vez mais território. É mostrar para o tráfico que o estado tem força."
Moradores pedem melhorias
Por conta da expectativa pela ocupação da região pelas tropas federais, o Comando de Operações Militares fez uma reunião com líderes comunitários do Conjunto de Favelas da Maré, nesta quinta. Os moradores pediram um canal de comunicação direta para fazer denúncias de eventuais falhas na conduta da tropa depois que for feita a ocupação.
Moradores do Conjunto de Favelas da Maré, no Subúrbio do Rio, reclamam por melhorias dos serviços públicos na comunidade. As queixas são muitas: há esgoto correndo a céu aberto, pilhas de lixo por todos os lados e precariedade nos serviços de saúde.
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Às vésperas da ocupação das forças de segurança, a PM trabalha para enfraquecer as facções criminosas que atuam nas 16 comunidades do Conjunto de Favelas da Maré. A Marinha realizou, nesta manhã, o reconhecimento da região e a polícia fez buscas por criminosos. Nesta sexta-feira, completa uma semana que homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) ocupam duas favelas do conjunto: Nova Holanda e Parque União.
"A Polícia Militar vem realizando operações com revistas em carros e ônibus, operações em determinadas comunidades são justamente para dificultar a movimentaão de criminosos no Complexo da Maré. Foram 16 pistolas apreendidas, 3 fuzis, 100kg de maconha. Nós tivemos ontem [quinta-feira, 27] uma reunião com os moradores da Maré e queremos dizer que a PM vai estar próxima. Buscamos a localização de marginais através do Disque-Denúncia e que eles [moradores] nos ajudem nessa busca", declarou o Relações Públicas da PM, Cláudio Costa.
1,5 mil homens
O secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, anunciou na tarde desta segunda-feira (24), que inicialmente 1,5 mil homens devem compor o efetivo da UPP Maré. Ainda de acordo com ele, a ocupação contará será somente com o Exército. Ele descartou a Marinha e a Aeronáutica.
Segundo Beltrame, havia uma "megalópole" do tráfico atuando no Rio. "Quando os criminosos começaram a perder território, começaram com essa retaliação covarde de até matar policial pelas costas", completou.
Ocupação
A decisão de ocupar o complexo aconteceu após uma série de ataques a UPPs na semana passada. A Maré está localizada em um ponto estratégico da cidade: próximo ao Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, na Ilha do Governador, e às três mais importantes vias expressas da cidade — Linha Vermelha, Linha Amarela e Avenida Brasil.
"Esse é um passo decisivo na nossa política de avanço na segurança. Trata-se de uma área estratégica para o Rio visto que lá passam a Linha Vermelha, a Linha Amarela e a Avenida Brasil, uma área sensível com moradores ansiosos para receber as forças de segurança", disse o governador Sérgio Cabral.
Beltrame, no entanto, falou que a UPP Maré já era prevista e que não tem relação com os ataques ocorridos na quinta-feira (20). "A Maré é um grande território de dominação do tráfico de drogas. A nossa resposta é fazer com o que o tráfico perca cada vez mais território. É mostrar para o tráfico que o estado tem força."
Moradores pedem melhorias
Por conta da expectativa pela ocupação da região pelas tropas federais, o Comando de Operações Militares fez uma reunião com líderes comunitários do Conjunto de Favelas da Maré, nesta quinta. Os moradores pediram um canal de comunicação direta para fazer denúncias de eventuais falhas na conduta da tropa depois que for feita a ocupação.
Moradores do Conjunto de Favelas da Maré, no Subúrbio do Rio, reclamam por melhorias dos serviços públicos na comunidade. As queixas são muitas: há esgoto correndo a céu aberto, pilhas de lixo por todos os lados e precariedade nos serviços de saúde.
Fonte: G1
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