O rico patrimônio histórico sanjoanense merece uma visita
Quem desembarca em São João da Barra se depara com o passado em cada esquina. A cidade, tão conhecida pelas suas praias, reúne um rico patrimônio arquitetônico que ajuda a contar quase quatro séculos de história.
À beira do Rio Paraíba do Sul, o mercado municipal dominava o comércio na área central até a primeira metade do Século XX. A construção, de 400m2, foi transformada no Centro Cultural Narcisa Amália. Trata-se de uma homenagem à jornalista e professora nascida no município em 1852 que lutou em prol de um maior acesso à cultura por parte das mulheres e contra a opressão dos fracos e escravos. O espaço, inaugurado em 1992, conta com diversos ambientes, onde estão guardados objetos históricos, além de um pátio e um palco.
Bem em frente, a elegante Igreja Matriz de São João Batista impressiona em seu estilo barroco brasileiro. Construído originalmente em madeira, no ano de 1630, o prédio passou por diversas reformas. Em 1882, um incêndio destruiu 70% da sua estrutura. A construção atual, com 1.100m2, é caracterizada por sua planta em cruz grega, na qual chamam a atenção três grandes janelas arredondadas. Seu interior guarda uma maquete da última ceia em estilo setecentista.
Às margens da BR-356, está localizada a Estação das Artes Derly Machado, cujo nome homenageia uma professora que se dedicou ao desenvolvimento social do município. O edifício de 1.400m2 tem a arquitetura típica das estações ferroviárias do início do Século XX, época em que os trens partiam dali em direção a Campos. Transformado em centro de referência para o artesanato local, o prédio ainda guarda dois bancos de madeira da mobília original. O pátio externo foi organizado para poder acolher pequenas feiras ao ar livre.
Fonte: Ururau
Foto: Paulo Sérgio Pinheiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário