Gerson Gonçalo/Mauro de Souza/Arquivo/Carlos Grevi
Réu confesso, o jovem agora está em liberdade condicional
Fernando do Espírito Santo Livino, o Neneco, 19 anos, recebeu o alvará de soltura na noite desta terça-feira (1°/04). A sentença foi dada pela juíza da 1ª Vara Criminal de Campos, Anna Carolinne Licasalio da Costa, após o júri popular ter absolvido o jovem durante o julgamento do mesmo que teve início às 13h se encerrando por volta das 22h30. Ele é réu confesso e estava respondendo por homicídio qualificado contra o empresário Francisco Pessanha da Silva, o Chico do Trio, assassinado a tiros no dia 10 de janeiro de 2013 enquanto trabalhava na construção de um prédio na Rua Ricardo Quitete, no bairro do Jóquei.
Na tarde desta quarta-feira (02/04), familiares do empresário solicitaram a presença da imprensa e clamaram por justiça. De acordo com eles, durante todo o julgamento os parentes do réu teriam agido de forma irônica. Eles ainda contaram que temem por suas vidas, já que tanto o assassino, quanto o comparsa, o jovem Carlos Matheus Souza de Araujo, 25 anos, que na época foi absolvido, estão soltos.
“Esta é a justiça do nosso país. O homem mata e é libertado. Ele recebeu a pena mínima, mas por ter cumprido um ano e dois meses, foi posto em liberdade condicional para poder matar novamente. O Ministério Público, titular da ação penal, vai recorrer da sentença e estamos na espera de uma resposta da justiça”, lamentou o filho da vítima, Francisco Pessanha da Silva Júnior acrescentando que o réu está em liberdade condicional.
Segundo Júnior, a defesa do réu teria alegado que o mesmo matou Chico do Trio, pois estaria recebendo ameaças da vítima. Ainda segundo Júnior, a defesa disse que seu cliente estaria sob forte emoção quando cometeu o crime.
“Ele [Neneco] confessou o crime e ficou só um ano e dois meses na prisão. O que ele disse não tem lógica, já que ele atirou no meu pai pelas costas”, questionou Júnior informando que o réu trabalhava com Chico do Trio como servente de pedreiro.
Também indignada com a situação, Francislane Cristine Pessanha da Silva, filha da vítima, comentou que a família esperava ao menos uma pena maior para o réu. “Não teve justiça alguma ele só esperou o dia do julgamento e saiu. Nós estamos com medo da família dele, ou até mesmo ele, fazer alguma coisa com a gente”, disse assustada.
O CASO
Chico estava em frente à obra segurando um portão enquanto um caminhão de areia era descarregado, quando dois homens em uma moto, de modelo e placa não anotados, efetuaram três tiros contra ele. Ferido na nuca e no ombro, ele caiu e mesmo com a vítima ferida os suspeitos continuaram atirando.
Segundo Júnior, a defesa do réu teria alegado que o mesmo matou Chico do Trio, pois estaria recebendo ameaças da vítima. Ainda segundo Júnior, a defesa disse que seu cliente estaria sob forte emoção quando cometeu o crime.
“Ele [Neneco] confessou o crime e ficou só um ano e dois meses na prisão. O que ele disse não tem lógica, já que ele atirou no meu pai pelas costas”, questionou Júnior informando que o réu trabalhava com Chico do Trio como servente de pedreiro.
Também indignada com a situação, Francislane Cristine Pessanha da Silva, filha da vítima, comentou que a família esperava ao menos uma pena maior para o réu. “Não teve justiça alguma ele só esperou o dia do julgamento e saiu. Nós estamos com medo da família dele, ou até mesmo ele, fazer alguma coisa com a gente”, disse assustada.
O CASO
Chico estava em frente à obra segurando um portão enquanto um caminhão de areia era descarregado, quando dois homens em uma moto, de modelo e placa não anotados, efetuaram três tiros contra ele. Ferido na nuca e no ombro, ele caiu e mesmo com a vítima ferida os suspeitos continuaram atirando.
Após várias investigações, policiais civis conseguiram chegar a autoria e prisão do suspeito. Fernando foi detido em uma casa na praia do Farol de São Thomé, no dia 11 de janeiro e confessou ter matado o empresário.
Seis dias após o homicídio, o segundo suspeito, o jovem Carlos Matheus Souza de Araújo, também foi preso. Ele estava na casa do avô, na RJ-158 Estrada que liga Campos a São Fidélis, próximo a Usina Santa Cruz.
Seis dias após o homicídio, o segundo suspeito, o jovem Carlos Matheus Souza de Araújo, também foi preso. Ele estava na casa do avô, na RJ-158 Estrada que liga Campos a São Fidélis, próximo a Usina Santa Cruz.
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