Enfim, chegamos ao último post da série "Qual o significado de cada faixa?" que?. Falamos sobre o início de todos na vida da arte suave (faixa branca); da perseverança do faixa azul; do trabalho duro do faixa roxa e da paciência que o marrom aprende a ter.
Por fim, chegamos a ela. A tão sonhada faixa preta. Quando o professor faz o anúncio dos novos black belts, o nervosismo começa a bater, o coração dispara e o ouvido parece entrar em estado de alerta para ouvir chamar o seu nome. O grande momento chega. A faixa que antes estava idealizada nos seus sonhos, finalmente está em contato com o seu corpo.
Quando o professor começa a amarra-la, todo o movimento das mãos dele parecem estar em slow motion (câmera lenta) e na sua mente um milhão de cenas passam rapidamente diante dos seus olhos. A ficha demora a cair. Quantos dias se passaram até aquele momento? Quantas horas de treino? Quantos problemas enfrentados? E mesmo apesar de tudo isso, você chegou lá.
Porém, a realidade que a faixa preta nos traz não é exatamente a de um objetivo alcançado. Nos primeiros dias você ainda vai errar o lugar na fila na hora da reverência ao Mestre. Mas só então, quando você está do outro lado da fila, os primeiros indícios do que é SER um black belt começam a fazer sentido. Antes você estava ali do outro lado. Você era o observador, agora você é observado. Você está em uma posição onde sua conduta dentro e fora do tatame refletirá como exemplo aos menos graduados.
Ser um faixa preta não é simplesmente ter chegado a "última faixa". Já parou para analisar que até ai as cores das outras graduações só escureceram? Pois bem, o preto vem do latim pressus que expressava a noção de uma cor que reunia muitos outros pigmentos. Estudiosos dizem que esta cor significa introspecção ou seja, auto análise do eu interior, e dignidade.
Faz total sentido, né? Só quem ralou muito é digno de tê-la na cintura. Daí para frente, uma nova fase se inicia, assim como na faixa branca. Afinal, como diria o Mestre Carlos Gracie Jr., "Um faixa preta nada mais é do que um faixa branca que nunca parou de treinar".
Gracie Barra
Porém, a realidade que a faixa preta nos traz não é exatamente a de um objetivo alcançado. Nos primeiros dias você ainda vai errar o lugar na fila na hora da reverência ao Mestre. Mas só então, quando você está do outro lado da fila, os primeiros indícios do que é SER um black belt começam a fazer sentido. Antes você estava ali do outro lado. Você era o observador, agora você é observado. Você está em uma posição onde sua conduta dentro e fora do tatame refletirá como exemplo aos menos graduados.Ser um faixa preta não é simplesmente ter chegado a "última faixa". Já parou para analisar que até ai as cores das outras graduações só escureceram? Pois bem, o preto vem do latim pressus que expressava a noção de uma cor que reunia muitos outros pigmentos. Estudiosos dizem que esta cor significa introspecção ou seja, auto análise do eu interior, e dignidade.
Faz total sentido, né? Só quem ralou muito é digno de tê-la na cintura. Daí para frente, uma nova fase se inicia, assim como na faixa branca. Afinal, como diria o Mestre Carlos Gracie Jr., "Um faixa preta nada mais é do que um faixa branca que nunca parou de treinar".
Gracie Barra
Direção: Wagner Barroso
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